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recém-nascido; mãe; vacina (Foto: Thinkstock)

Ausência da cicatriz vacinal indica que a criança não está protegida contra a tuberculose? (Foto: Thinkstock)

Normalmente, a vacina contra a tuberculose deixa uma cicatriz aparente no braço das crianças. Mas o fato de alguns bebês não ficarem com a marquinha, já levou muitas mães até os postos de saúde para revacinar seus filhos. Até então, essa era a orientação. No entanto, segundo o Ministério da Saúde, isso não é mais necessário.

Vacinação infantil tem menor índice de imunizados dos últimos 16 anos

"Crianças que não apresentarem cicatriz vacinal após receberem dose da vacina contra tuberculose (BCG) não precisam ser revacinadas", afirma a nota na página do órgão. A nova recomendação está alinhada com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e com o Comitê Técnico Assessor de Imunizações (CTAI). 

Segundo o Governo, foram realizados diversos estudos que comprovaram a eficácia da dose em crianças que não ficaram com a marca da vacina. “A ausência da cicatriz vacinal não significa que a criança não está protegida contra a doença”, esclarece a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Carla Domingues. 

A vacina BGC é a principal maneira de prevenir a tuberculose em crianças. A dose única está disponível de graça nos postos de saúde e deve ser aplicada nas crianças logo após o nascimento.

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