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Os casos de dengue aumentaram 234,2% em relação ao mesmo período do ano passado (Foto: Thinkstock)

Ministério da Saúde quer reforçar o combate ao Aedes aegypi (Foto: Thinkstock)

Basta a temperatura subir para vermos muito mais mosquitos ao nosso redor. E isso acontece porque o calor favorece a reprodução dos indesejáveis pernilongos e muriçocas, aí incluído o temido Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Para reforçar a importância de combater os possíveis criadouros do mosquito, o Ministério da Saúde nomeou todas as sextas-feiras como Dia Nacional de Combate ao Aedes aegypti. Em todo o país, o Governo Federal, em parceria com os estados e os municípios, realiza uma série de ações, que inclui material educativo, visitas domiciliares e mutirões de limpeza. Mas todos nós podemos fazer a nossa parte com medidas simples, que podem ser colocadas em prática em casa, local de trabalho, escola... Pedir ajuda à criança, inclusive, é uma forma de aproveitar esse momento juntos e ainda incorporar na rotina dela a prevenção.

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Listamos aqui os cuidados diários que irão manter o mosquito bem longe de sua família:
- Se a sua casa tiver caixa d´água externa, ela precisa estar bem tampada. O ideal é usar uma tela e depois a tampa. Uma frestinha já permite a passagem do mosquito;
- Tanques de lavar roupas, principalmente aqueles que não são muito usados, não podem estar entupidos, para não acumular água;
- Deixe os baldes virados com a boca para baixo;
- Limpe as calhas da sua casa com frequência, para evitar que galhos e folhas impeçam o escoamento da água;
- Seu filho brincou no quintal ou na sacada do apartamento? Peça para que ele recolha os brinquedos. Carrinhos e baldinhos, por exemplo, podem acumular água;
- Garrafas pet, assim como as tampas, são recipientes propícios para o mosquito. Aproveite esse material e recicle. Você pode ainda ajudar seu filho a fazer um brinquedo;
- As piscinas merecem atenção. Nas que recebem cloro, é mais difícil o mosquito depositar os ovos, mas é preciso lavar as bordas com esponja. As menores devem ser esvaziadas e lavadas com água, esponja e sabão duas vezes por semana. Se não estiverem em uso, guarde-as;
- Criança adora mexer com plantas. Mas ensine ao seu filho que colocar água em excesso pode apodrecer a raiz. Deixar água no pratinho não é legal.
- Se as plantas ficam no lado de fora da casa, não precisam de suporte. No caso daquelas penduradas, como samambaias, uma opção é deixar o prato ao contrário, só para apoiar a planta, ou bem grudado a ela. Outra dica é colocar no prato areia grossa, até a borda. As plantas aquáticas e vasos de rosas merecem atenção. Lave-os com escova e sabão e troque a água duas vezes por semana;
- Pneu: se ele virou um balanço para o seu filho, faça três furos na parte inferior, para não acumular água. Se você usa para jardinagem, preencha-o com terra ou areia;
- Os bebedouros do seu animal de estimação também são alvo da dengue. Lave-os, com esponja e sabão e coloque água fresca, de preferência, diariamente. Se for viajar com o pet, é melhor guardar o recipiente.

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Dengue (Foto: ThinkStock)

Dengue (Foto: ThinkStock)

Redobre os cuidados com as crianças
A Sociedade Brasileira de Pediatria tem uma série de recomendações quanto às formas de evitar mosquitos e ao uso de repelentes. Entenda:
- Coloque telas nas janelas do quarto do bebê e, se possível, nas outras da casa. Os modelos de náilon são os mais indicados, pois permitem que o ar circule livremente, mantendo os mosquitos lá fora.
- Faça dedetizações periódicas. Elas não garantem 100% de ambiente imune a mosquitos, mas controlam bastante.
- Hoje em dia, as fórmulas dos inseticidas estão menos agressivas. Por isso, se o pediatra do seu filho liberar, eles podem ser aplicados no quarto, de três a quatro horas antes de a família se deitar. Convém, entretanto, arejar o local uma hora antes.
- Repelentes de tomada devem ser colocados, de preferência, na parede oposta à cama da criança. Se o seu filho possui algum tipo de alergia respiratória, como asma ou rinite, consulte o pediatra antes.
- Ao ar livre, o melhor é usar repelentes infantis (em crianças a partir de 6 meses) e roupas de algodão que cubram a maior parte da pele. O indicado é que o repelente seja passado apenas nas áreas que ficam expostas. Nunca aplique o produto próximo da boca, nariz, olhos ou sobre machucados na pele nem o coloque na mão da criança para que ela mesma espalhe no corpo. Ela pode esfregar os olhos ou levar a mão à boca.

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selo app crescer (Foto: Crescer)