• Maria Clara Vieira
Atualizado em
preconeito_amizade_negro_branco_mãos_criança_discriminação (Foto: thinkstock)


Todos os seres humanos são diferentes e iguais ao mesmo tempo. Temos todos os mesmos direitos e devemos ser igualmente respeitados. Parecem ideias básicas, mas, infelizmente, muitos ainda sofrem com a discriminação racial no Brasil e no mundo. A seguir, veja 5 maneiras de contribuir com a formação de crianças que respeitam as diferenças:

1 – Quando a noção de igualdade e respeito está clara para o adulto, isso é passado naturalmente para a criança: ela absorve e incorpora os exemplos que vêm de casa. Se o que ela observa é o respeito para com todo ser humano, irá reproduzir isso.

2 – Não tem idade certa e nem um dia específico para falar com o seu filho sobre discriminação – isso deve acontecer naturalmente, conforme ele fizer perguntas sobre o assunto.

3 – Caso surjam questionamentos sobre diferenças étnicas, explique que as pessoas são  diferentes na aparência, mas devem ser respeitadas igualmente. Mostre que todos os seres humanos têm alturas diferentes, assim como peso, cor de pele, de olho e de cabelo. Da mesma forma, há diversas línguas e costumes pelo mundo – até os brinquedos das crianças mudam de um lugar para o outro! 

4 – A escola é um excelente meio de convivência com a diversidade. Mas, se alguma criança dá apelido à outra, por exemplo, ou trata o colega de forma discriminatória naquele ambiente, é função da escola conversar. A professora deve chamar a criança que ofendeu o outro e explicar que ela também é diferente dos colegas, que ninguém é igual, e que ela não iria gostar de ser apontada pelos amigos, seja qual for o motivo. A criança deve entender que todos têm semelhanças e diferenças. A conversa deve continuar em casa, com os pais.

5 – Caso o seu filho tenha sido discriminado, apoie-o, explique que os direitos são iguais para todos, independentemente de raça, cor ou religião. Casos de discriminação contra a criança devem ser denunciados no conselho tutelar, nas ouvidorias dos serviços públicos, na OAB e nas delegacias de proteção à infância e adolescência. Há diversas leis que protegem contra a discriminação e preveem punições para o agressor.

Fontes consultadas: Carmen Adriana, coordenadora pedagógica do Colégio Itatiaia (SP); e relatório “O Impacto do Racismo sobre a Infância”, UNICEF, 2010.

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