Paisagismo

Por Aline Melo

A rara coloração azul esverdeada, com toques prateados, chama atenção na natureza, especialmente em regiões semiáridas. O Pilosocereus pachycladus é uma planta nativa do nordeste brasileiro, conhecida popularmente como cacto azul ou mandacaru azul.

Apesar de ter um crescimento acelerado, podendo alcançar de 2 a 6 m de altura, nos últimos anos, é mais comum encontrá-la em pequenas mudas.

Em seu habitat natural, o cacto cresce ereto com hastes que possuem de 5 a 10 costelas. “Na natureza, é comum encontrá-lo em locais de sol pleno, mas consegue se adaptar a ambientes internos”, afirma Alice Barra, do Terrários & Suculentas. Contudo, a luz solar direta é fundamental para destacar a coloração azul.

A coloração azul fica mais intensa quando o Pilosocereus pachycladus é cultivado sob sol pleno — Foto: Joyce-Tex-Buckner / Pexels / Creative Commons
A coloração azul fica mais intensa quando o Pilosocereus pachycladus é cultivado sob sol pleno — Foto: Joyce-Tex-Buckner / Pexels / Creative Commons

Para cultivá-lo em vasos, é necessário que o substrato tenha boa drenagem e a frequência das regas seja respeitada. “Podemos regar o cacto azul até a água escorrer pelo fundo do vaso. Como ele precisa de um bom intervalo entre as regas, a próxima será apenas quando a terra já estiver seca”, ensina Alice. Se observar que as raízes começaram a sair pelo fundo do vaso, é necessário transplantá-lo para um recipiente maior.

A fertilização pode ser benéfica nos períodos de crescimento, como primavera e verão. No caso de mudas, a especialista indica usar um adubo específico para cactos. “Os problemas mais comuns no cultivo em vasos são as cochonilhas, um pequeno bicho sugador branco com aparência de algodão, e o excesso de água, que causa o apodrecimento do cacto. Se a base começar a ficar escurecida e com aspecto molenga, pode ser um sinal de apodrecimento das raízes”, orienta.

O Pilosocereus pachycladus, conhecido popularmente como mandacaru azul, traz uma tonalidade diferente a jardins semiáridos — Foto: Joyce-Tex-Buckner / Pexels / Creative Commons
O Pilosocereus pachycladus, conhecido popularmente como mandacaru azul, traz uma tonalidade diferente a jardins semiáridos — Foto: Joyce-Tex-Buckner / Pexels / Creative Commons

Embora seja conhecido popularmente como mandacaru azul, o Pilosocereus pachycladus sequer pertence ao mesmo gênero do Cereus jamacaru. Contudo, as espécies apresentam estruturas semelhantes e compartilham um mesmo fato curioso quanto à floração. “Suas flores são brancas e noturnas, e não costumam durar mais do que uma noite”, conta Alice. Mas atenção: a floração só acontece quando o cacto azul é cultivado sob sol pleno.

Na medicina popular, a espécie é utilizada para tratar inflamação da próstata e infecção urinária. Além disso, várias partes do mandacaru azul podem ser aproveitadas na culinária. Os frutos podem ser consumidos in natura ou em sucos, enquanto as raízes rendem infusões poderosas para aliviar dores e problemas estomacais.

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