Proprietários da antiga casa de Marilyn Monroe processam prefeitura para conseguir demolir o imóvel

O casal mora ao lado e comprou a extensa casa colonial espanhola para demolir para poder ampliar o tamanho de sua residência. Eles receberam inicialmente uma licença de demolição, mas seus planos foram interrompidos quando os líderes da cidade tomaram conhecimento.

O conselho municipal interrompeu temporariamente a demolição da última casa da falecida estrela em uma audiência em setembro, argumentando que a residência deveria ser designada como monumento cultural.

Desde então, a Comissão do Património Cultural e o Comité de Planeamento e Gestão do Uso do Solo da Câmara Municipal ganharam apoio no pedido de tornar o local um patrimônio histórico, de acordo com as notícias locais.

O pedido ainda precisa da aprovação total do conselho municipal antes de se tornar oficial, o que deve acontecer até meados de junho. Milstein e Bank, porém, estão tentando garantir que isso não aconteça.

Eles acusaram a cidade de “conduta ilegal e inconstitucional” e de usar “maquinações secretas” em sua luta para salvar a casa, que Marilyn Monroe comprou por US$ 75 mil (R$ 387 mil) em 1962.

O casal também disse que a conexão da atriz com a casa foi exagerada, e ainda afirmaram que: “a casa onde Marilyn Monroe viveu ocasionalmente por apenas seis meses antes de cometer suicídio tragicamente, 61 anos atrás”, informou a KCAL-TV.

Eles também argumentaram que não atende aos critérios de referência da cidade. “Todas essas maquinações de bastidores foram em nome da preservação de uma casa que de forma alguma atende a nenhum dos critérios para ser um 'Monumento Histórico Cultural'”, afirma o processo, segundo a emissora.

"Isso é reforçado pelo fato, entre outros, de que durante 60 anos, através de 14 proprietários e numerosas reformas e licenças de construção emitidas pela cidade, a cidade não tomou nenhuma ação relativamente ao alegado estatuto 'histórico' ou 'cultural' da cidade.”, diz o processo.

O casal está buscando uma ordem judicial para bloquear o processo de designação de marcos.