Gastronomia

Por Redação Casa e Jardim

A designer Eleonora Ortolani criou o que parece ser a primeira comida feita com resíduos plásticos. Aluna do mestrado em Materiais do Futuro da escola de design Central Saint Martins (CSM), em Londres, ela trabalhou com cientistas para pegar uma pequena quantidade de plástico, quebrá-lo em laboratório e transformá-lo em vanilina, a molécula do sabor da baunilha. Ela então usou a vanilina para preparar o alimento que ela mais associava ao sabor: sorvete.

A ideia do trabalho, intitulado Guilty Flavours, surgiu da frustração de Eleonora ao ver como os designers usam plástico reciclado atualmente: em produtos que não podiam ser mais reciclados, porque o material havia sido derretido com resina ou outros elementos contaminantes.

Ao mesmo tempo, ela descobriu recentemente que alguns seres vivos são capazes de digerir plásticos. Os vermes da cera, por exemplo, podem comer sacolas plásticas e acredita-se que a bactéria ideonella sakaiensis, descoberta fora de uma fábrica de reciclagem de garrafas no Japão, tenha evoluído para metabolizar o plástico PET.

Ninguém foi autorizado a provar o sorvete ainda, pois eles ainda não sabem se é seguro — Foto: Instagram / @eleonoraortolanix / Reprodução
Ninguém foi autorizado a provar o sorvete ainda, pois eles ainda não sabem se é seguro — Foto: Instagram / @eleonoraortolanix / Reprodução

Indagando se existiria alguma maneira dos humanos comerem plástico e eliminá-lo para sempre, ela procurou cientistas que pudessem transformar a ideia em um protótipo. O projeto contou com a ajuda do líder do curso de ciência alimentar da London Metropolitan University, Hamid Ghoddusi, e com a pesquisadora Joanna Sadler, cuja equipe na Universidade de Edimburgo usou bactérias geneticamente modificadas para sintetizar a vanilina do plástico.

A vanilina sintética já é comumente vendida e consumida em supermercados como uma alternativa mais barata à baunilha natural. Ela é geralmente produzida a partir de petróleo bruto, compartilhando a mesma origem do plástico.

O sorvete foi mostrado em uma geladeira expositora — Foto: Instagram / @eleonoraortolanix / Reprodução
O sorvete foi mostrado em uma geladeira expositora — Foto: Instagram / @eleonoraortolanix / Reprodução

Embora a molécula possa ser quimicamente idêntica à vanilina sintética existente, ela é considerada um ingrediente completamente novo pelos órgãos de segurança alimentar, e os cientistas não permitirão a degustação até que ela tenha passado por todos os testes para ser declarada segura para ingestão.

Em vez de comê-lo, Eleonora apresentou o sorvete em uma geladeira trancada na exposição de pós-graduação do CSM e espera que seu projeto inicie uma conversa sobre o que vemos como natural versus sintético e como essas percepções podem estar atrasando o progresso em segurança alimentar em uma era de mudanças climáticas.

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