Decoração

Por Por Aline Melo e Stéphanie Durante


Trilhos eletrificados com spot para iluminar ambientes escuros (Foto: Marco Antonio/Editora Globo) — Foto: Casa e Jardim
Trilhos eletrificados com spot para iluminar ambientes escuros (Foto: Marco Antonio/Editora Globo) — Foto: Casa e Jardim

Queridinho dos projetos de iluminação, o trilho eletrificado é uma peça prática, que consiste em uma haste metálica responsável por abrigar a fiação elétrica e sustentar spots ou plafons de diversos tipos, ângulos e aberturas. Aliás, flexibilidade é a palavra que melhor define a estrutura. Nela é possível modificar a posição, foco e quantidade de spots de modo a adaptar a iluminação a possíveis mudanças no espaço.

“Os trilhos costumam ser mais explorados em salas de estar e quartos, onde podem enfocar de maneira criativa e inusitada desde móveis a quadros e acabamentos, mas servem bem a qualquer tipo de espaço, com exceção daqueles sujeitos a intempéries ou vapor d’água, como áreas externas e banheiros”, alerta Gabriela Tiemi, analista de design e tendências da Yamamura.

Por ser uma peça técnica que não sai de moda e possui instalação fácil e simples, é a favorita daqueles que querem ousar na iluminação sem passar pelo quebra-quebra das reformas. “Apesar do seu design neutro, ele pode ganhar protagonismo na decoração mesmo em suas versões de fábrica - no branco, preto e prata - ao combinar, por exemplo, um trilho preto ao teto branco ou prata ao cimento queimado, em uma pegada industrial”, sugere Nicole Gomes de Azevedo, arquiteta e superintendente da Labluz.

O uso do trilho deve ser proporcional aos pontos focais a serem trabalhados e à dimensão do espaço. “Em termos gerais, se um ambiente tiver 3 x3 m, por exemplo, o tamanho ideal de trilho a ser utilizado é de 2 m, para que exista uma sobra de 50 cm de cada lado do trilho até a parede”, explica Gabriela. “A quantidade e tipos de spots ou plafons varia de acordo com o gosto pessoal do indivíduo, de ter um ambiente mais aconchegante ou um local mais iluminado e funcional”.

Como os spots trazem uma luz mais direcionada, há de se considerar a necessidade de um segundo circuito dependendo do ambiente. “Em escritórios, a gente opta por ter também uma luminária mais próxima à mesa de trabalho. Já uma área para maquiagem, por exemplo, pede por uma luz difusa para tirar toda a sombra do rosto”, afirma Nicole.

Para se inspirar, confira a seguir 12 projetos que usam trilhos eletrificados com spots direcionáveis na iluminação. Para ler mais, é só clicar na foto correspondente.

1. O recorte no forro de gesso é o que secciona o estar deste apê, assinado pelo escritório SuperLimão Studio. Os spots direcionáveis encaixados no trilho retangular tornam a decoração mais descolada, dando ares de sala de jogos ou até pista de dança.

2. Junto à retirada do forro do teto, que expôs a laje nervurada, a escolha do escritório AR Arquitetos pelo trilho com spots cênicos moderniza o piso de tacos com paginação de espinha de peixe. Voltados para o teto, os spots criam uma iluminação dinâmica, assim como o desenho dos fios na parede de entrada.

3. O décor deste apartamento transita entre a rusticidade acolhedora da madeira e a brutalidade do concreto exposto no teto. A reforma assinada por Renata Gaia e o escritório Vapor Arquitetura, de Fabrizio Lenci, deixou a laje descoberta para ampliar o pé-direito. Enquanto o trilho com spots cênicos e os canos aparentes valorizam a pegada industrial, uma trepadeira os envolve para dar charme.

4. O trilho com luminárias deixa a casa da arquiteta Renata Cáfaro com cara de museu. Sobre a mesma superfície, ficam instaladas memórias das viagens da moradora, incluindo fotos e até cardápios de restaurantes.

5. Nesta sala de estar de 40 m², a arquiteta Valeria Bartholi, da Duo Interiores e Design, usou um trilho de alumínio com pintura eletrostática branca, distante 20 cm do teto e suspenso por duas hastes metálicas. O trilho possui oito luminárias em posições alternadas, com focos de luz para baixo e para cima.

Nesta sala de estar de 40 m², a arquiteta Valeria Bartholi, da Duo Interiores e Design, usou um trilho de alumínio com pintura eletrostática branca, distante 20 cm do teto e suspenso por duas hastes metálicas. O trilho possui oito luminárias em posições contrárias (Foto: Luis Gomes/Editora Globo) — Foto: Casa e Jardim
Nesta sala de estar de 40 m², a arquiteta Valeria Bartholi, da Duo Interiores e Design, usou um trilho de alumínio com pintura eletrostática branca, distante 20 cm do teto e suspenso por duas hastes metálicas. O trilho possui oito luminárias em posições contrárias (Foto: Luis Gomes/Editora Globo) — Foto: Casa e Jardim



6. Comprado como investimento, este apartamento de 30 m² em um prédio novo da avenida Cardeal Arcoverde, em São Paulo, passou por uma reforma econômica visando um aluguel imediato. O trilho com spots já na entrada garante uma luz cenográfica ao ambiente integrado. Projeto do escritório Manore Arquitetura e Urbanismo.

7. Neste apartamento de 75 m² no bairro da Aclimação, em São Paulo, a designer de interiores Helena Kallas e o arquiteto Bruno Reis, sócios do escritório Mandril Arquitetura, aproveitaram o paredão que começa na porta de entrada e se estende pela sala para colocar quadros mais alegres. O trilho foi colocado no teto para os spots iluminarem os quadros, criando uma espécie de galeria.

8. As arquitetas Clara Reynaldo e Cecília Reichstul, do escritório CR2 Arquitetura, assinam a reforma deste living de 46 m². Na decoração, a estante modular é o grande destaque. Com cores vivas e a alternância de nichos cheios e vazios, enche o apartamento de personalidade, iluminado por um trilho com spots direcionáveis.

9. Na sala deste apartamento de 160 m² na Barra da Tijuca, além do painel da TV, que foge ao tradicional com desenho assimétrico, os trilhos de iluminação propositalmente posicionados diagonais criam um ambiente moderno. Quebrando a monotonia, eles ainda permitem direcionar os spots para valorizar o mobiliário.

10. Os raios de sol banham de luz natural todos os ambientes nos três pavimentos da casa de 207 m², geminada dos dois lados, no bairro Alto de Pinheiros, em São Paulo. Pensando nisso, as arquitetas Cecilia Reichstul e Clara Reynaldo, do escritório CR2 Arquitetura, investiram na iluminação indireta em vários pontos da casa, como na sala de tv, escadas e cozinha.

11. “Jovem e descolado.” É assim que os arquitetos Vinicius Marques, Marcelo Nogueira, Ariel Bery e Felipe Rezende, do escritório MNBR Arquitetos, definem este apartamento. O destaque fica para o projeto de iluminação: uma sanca preta com trilhos de baixo custo percorre todo o apartamento e traz sensação de continuidade e amplitude aos ambientes.

12. Na cozinha da casa de 1950, completamente reformada pela moradora e designer de interiores Natasha Frota. O balcão desenhado pela profissional integra o ambiente à sala de jantar, enquanto um trilho com spots permite iluminar a bancada de preparações e os armários.

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