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Hans Sachs

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Hans Sachs
Hans Sachs
Hans Sachs, retrato en xilografía (1545) tradicionalmente atribuido a Hans Brosamer y que ahora se asigna a Michael Ostendorfer y al círculo de Lucas Cranach el Viejo.
Nascimento 5 de novembro de 1494
Nuremberga
Morte 19 de janeiro de 1576 (81 anos)
Nuremberga
Sepultamento Johannisfriedhof
Cidadania Sacro Império Romano-Germânico
Alma mater
  • Latin school
Ocupação poeta, escritor, cantor, dramaturga, ator, compositor
Instrumento voz
Religião luteranismo

Hans Sachs (Nuremberga, 5 de novembro de 1494 - Nuremberga, 19 de janeiro de 1576) foi um poeta alemão.

Foi sapateiro de profissão, percorreu Alemanha em qualidade de mestre cantor. Foi amigo de Albrecht Dürer e de Willibald Pirckheimer (1470-1530). É autor a mais de seis mil poemas, escritos no estilo popular burgués do Meistersang (poesia que une canto religioso e poesia, cantada nas escolas gremiais do século XV). São notáveis também suas Farsas de Carnaval (1517-1563) e seu hino O rouxinol de Wittenberg (1523), dedicado a Lutero. Goethe engrandeceu-o e Richard Wagner fê-lo protagonista da ópera Die Meistersinger von Nürnberg (Os mestres cantores de Nuremberga). A famosa "Silberweise" (Hino áureo) foi transformada por Philipp Nicolai no hino religioso "Wachet auf, ruft uns die Stimme" e continua até hoje em muitos hinários, em português sob o título "Acordai, os guardas chamam". Também existem várias cantatas sobre esse hino, a mais famosa Wachet auf, ruft uns die Stimme de Johann Sebastian Bach.[1] Lhe foi erguido um monumento, uma estátua de corpo inteiro, em Nuremberga.

Sämtliche Fabeln und Schwänke. 1 (1893)

Ele escreveu mais de 6000 peças de vários tipos. Os números exatos variam muito na literatura secundária, principalmente porque nem sempre é claro se uma peça é uma obra independente ou parte de uma obra maior. Além disso, certas obras podem ser colocadas em diferentes categorias por diferentes autores. Sua produtividade é especialmente notável porque ele continuou trabalhando como sapateiro ao longo de sua vida. (Até onde se sabe, os Mastersingers não costumavam escrever ou cantar por dinheiro.) Suas obras incluem

  • Mastersongs (alemão: Meisterlieder) propriamente dito (cerca de 4200)
  • outros poemas e canções
  • peças de carnaval
  • Tragédias
  • Comédias
  • Diálogos em prosa
  • Fábulas
  • Folhetos religiosos, incluindo “Uma maravilhosa profecia do papado sobre como as coisas irão até o fim do mundo” (em alemão: Eyn wunderliche Weyssagung von dem Babsttumb, wie es ihm biz an das endt der welt gehen sol) em colaboração com Andreas Osiander (1527).[2]

Referências

  1. Biografia de Hans Sachs no blogue sobre a Cantata 140 "Acordai, os guardas chamam" de Bach, subpâgina do blogue do "Coral Esperança Cariacica" (veja Discussão:Hans Sachs)
  2. The New Schaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge, S.M. Jackson et al., eds., Funk and Wagnalls: New York, 1911, v. 10, p. 139.

Ligações externas

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