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Classe Riachuelo

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Classe Riachuelo
Classe Riachuelo
Visão geral
Operador(es) Marinha do Brasil
Construtor(es) Itaguaí Construções Navais S.A.
Predecessora Classe Tikuna
Lançamento 2018 - 2025 (Planejado)
Unidade inicial S Riachuelo (S-40)
Unidade final S Angostura (S-43)
Planejados 4
Construídos 3
Ativos 2
Características gerais
Tipo Submarino Diesel-Elétrico
Deslocamento 2 000 toneladas (2 200 tonelada curtas) / 2 200 toneladas (2 400 tonelada curtas) (submerso).
Tonelagem 1.870 t
Comprimento 71,6 metros
Boca 6,2 metros
Calado 5,5 metros
Propulsão Motor a Diesel - 4 x Motor Diesel MTU 12V 396 SE84 (2990cv/hp), 1 x Motor Eléctrico Jeumont Schneider EPM Magtronic (2.915MW)
Velocidade >21 nós (39 km/h) imerso
Autonomia 13 000 milhas
Profundidade >300 metros (980 pé)
Armamento 6 tubos de torpedos de 533 mm com capacidade de 18 torpedos F-21

8x Mísseis SM 39 Exocet ou MANSUP

Sensores 1 sonar Thales TSM 2233 Eledone

1 sonar TSM 2253 flank array passivo

1 sonar Thales Safare ou S-Cube

1 ESM Thales DR-3000[1]

Equipamentos especializados Sistema de Comando Tático Naval Group SUBTICS

Sistema de Auto Defesa DCNS Contralto-V [1]

Tripulação 35 militares[2][3]

A Classe Riachuelo é uma família de submarinos de propulsão diesel-elétrica, derivados dos submarinos franceses Classe Scorpène, que estão em processo de construção, no âmbito do programa PROSUB, da Marinha do Brasil.[4]

O S Riachuelo (S-40), primeiro da série, foi incorporado à armada em setembro de 2022.[5]

Em 2009, a Marinha do Brasil lançou o PROSUB, dentro da Estratégia Nacional de Defesa, tendo em vista o desejo de dominar a produção de submarinos convencionais e nucleares. O início se deu com uma parceria com a empresa francesa DCNS, atualmente Naval Group, fabricante dos submersíveis da Classe Scorpène.

A armada brasileira construiu um moderno estaleiro em Itaguaí, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, com o propósito inicial de construir cinco submarinos, sendo quatro convencionais e um nuclear, os quais substituirão a atual frota das classes Tupi e Tikuna. Além disso, o complexo tem a capacidade de manter e reparar embarcações, incluindo de outros tipos e nações.

O escopo da Marinha é a proteção da chamada "Amazônia Azul", território marítimo brasileiro que compõe uma área de 4,5 milhões de quilômetros quadrados.

Ainda há a previsão de se adquirir uma embarcação especializada em operações de busca e salvamento de submarinos.[6][7]

Características

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Deslocamento 1.870 toneladas e 2.200 toneladas submerso
Comprimento 71,6 metros
Diâmetro 6,2 metros
Calado 5,5 metros
Boca 6,2 metros
Propulsão 4 x Motores Diesel MTU 16V 396 SE84 (2990cv/hp), 1 x Motor elétrico Jeumont Schneider (2.8MW)
Velocidade 20 nós (máxima)
Autonomia 70 dias no mar, 13.000 milhas a 8 nós; pode navegar 400 milhas a 4 nós sem usar o snorkel
Profundidade 300 metros (máxima)
Armamento 18 torpedos de 533 mm; 6 tubos lançadores; 8 mísseis Exocet SM 39
Tripulação 35

Ao todo serão quatro embarcações.[8]

Classe Álvaro Alberto

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Encontra-se em construção o primeiro submarino brasileiro com propulsão nuclear, o SN Alváro Alberto (SN-10), com o lançamento previsto para 2028 e comissionamento para 2032.[12]

Referências

  1. a b Marinha do Brasil. «SOAMARCE INFORMA 060-2019» (PDF). Consultado em 1 de fevereiro de 2022 
  2. Defesa Aerea&Naval. «SBr-Submarino'Richuelo'(s40)». Consultado em 23 de agosto de 2018 
  3. Marinha do Brasil. «PROSUB» (PDF). Consultado em 23 de agosto de 2018 
  4. Marinha do Brasil. «Finalidade dos Submarino Convencionai». Consultado em 23 de agosto de 2018 
  5. Tecnologia, Redação; Defesa (1 de setembro de 2022). «Submarino Riachuelo é incorporado à Marinha». Tecnodefesa. Consultado em 27 de novembro de 2023 
  6. «A nova geração de submarinos brasileiros». ISTOÉ Independente. 23 de novembro de 2018. Consultado em 21 de maio de 2021 
  7. «O PROSUB | PROSUB». www.marinha.mil.br. Consultado em 21 de maio de 2021 
  8. «Marinha lança novo submarino Riachuelo». noticias.uol.com.br. Consultado em 14 de dezembro de 2018 
  9. «Temer e Bolsonaro participam de lançamento de submarino em Itaguaí (RJ)». G1. Consultado em 14 de dezembro de 2018 
  10. «INCORPORAÇÃO DO SUBMARINO HUMAITÁ». O GLOBO. Consultado em 12 de janeiro de 2024 
  11. a b «Lançamento do Tonelero s42». Poder Naval - Navios de Guerra, Marinhas de Guerra, Aviação Naval, Indústria Naval e Estratégia Marítima. 21 de março de 2024. Consultado em 27 de março de 2024 
  12. «Marinha avança no projeto de construção do submarino nuclear brasileiro». Poder Naval - A informação naval comentada e discutida. 10 de maio de 2021. Consultado em 21 de maio de 2021