O documento discute a sustentabilidade no transporte coletivo de pessoas. Aponta que o setor de transportes consome muita energia e emite gases de efeito estufa. Destaca o sistema BRT como um modal de transporte coletivo mais eficiente em relação a outros modais e ao transporte individual. Argumenta que investimentos em sistemas BRT podem promover o desenvolvimento sustentável.
Projeto de HidroTrem como Transporte PúblicoHilton Menezes
O documento descreve as três fases de um projeto de transporte fluvial urbano desenvolvido por um grupo de estudantes: 1) Conceituação - Escolha do tema transporte fluvial urbano, análise do cenário de transporte em São Paulo e identificação das necessidades dos usuários; 2) Estruturação - Desenvolvimento dos primeiros esboços e aprimoramento do projeto; 3) Conclusão - Detalhamento funcional e desenho final do projeto.
O documento discute os tipos de transporte e como eles afetam o meio ambiente. Ele explora os principais meios de transporte usados e como o carro é o maior poluidor do ar. O documento também fornece soluções para reduzir a poluição dos transportes, como usar carros híbridos e transporte público mais frequentemente.
O documento introduz os principais modos de transporte - aéreo, hidroviário, ferroviário e rodoviário - e discute como o transporte é essencial para apoiar o desenvolvimento econômico e a mobilidade de pessoas e bens na sociedade. Também aborda como a engenharia de transportes planeja, projeta, constrói e mantém a infraestrutura de transportes de uma nação.
O documento descreve um estudo de viabilidade técnica e financeira sobre o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) em Macaé. O VLT é um veículo leve de transporte de pessoas que circula sobre trilhos e pode ser movido a diesel ou eletricidade. Macaé comprou dois modelos MOBILE2 movidos a diesel por R$4,5 milhões cada em 2018. A próxima postagem abordará a capacidade operacional da linha férrea e do VLT de Macaé.
O desenvolvimento sustentável e os transportes.Tânia Pinho
O documento discute os impactos ambientais dos transportes, incluindo emissões, ruído, uso de solo e riscos de acidentes. Ele argumenta que políticas sustentáveis de transporte devem preservar os aspectos sociais, econômicos e ambientais no futuro. Além disso, destaca que os transportes públicos estão perdendo importância para veículos particulares, especialmente em centros urbanos, onde a poluição aumentou.
Relatorio Ciclo de Debates: Inovações em Mobilidade UrbanaAnthony Ling
Este relatório resume um ciclo de debates sobre inovações em mobilidade urbana realizado em Porto Alegre entre novembro de 2015. O ciclo teve como objetivos discutir novas soluções de transporte, identificar regulamentações e recomendar contrapartidas para empresas. Os debates contaram com a participação de representantes do poder público, iniciativa privada e sociedade civil e concluíram que novas opções de transporte compartilhado e sob demanda podem melhorar a mobilidade de forma sustentável, desde que adequadamente reguladas.
O documento discute o potencial das hidrovias para o transporte de cargas e passageiros na cidade de São Paulo e no Brasil. O projeto prevê a construção de um anel hidroviário de 170km em São Paulo até 2040 para melhorar a mobilidade urbana. Atualmente, apenas 4% das cargas no Brasil são transportadas por rios, apesar do potencial das 63 mil km de hidrovias no país.
O documento discute os problemas de mobilidade urbana no Brasil, com o aumento excessivo do número de veículos e a falta de investimento em transporte público. Isso causa congestionamentos diários e prejuízos econômicos elevados nas grandes cidades. São necessárias soluções como melhorar o transporte coletivo, investir em metrôs e implementar corredores de ônibus para desafogar o trânsito.
O documento discute o potencial das hidrovias no Brasil e em São Paulo especificamente. Atualmente, apenas 4% das cargas no Brasil são transportadas por rios, apesar de haver potencial para ampliar essa malha hidroviária. O texto também descreve planos para criar um anel hidroviário de 170km em São Paulo até 2040 para melhorar o transporte de cargas e passageiros.
O documento discute o potencial das hidrovias no Brasil e em São Paulo. Apesar de o Brasil ter mais de 13 mil km de hidrovias economicamente viáveis, apenas 4% das cargas são transportadas por rios atualmente. O documento propõe a criação de um anel hidroviário de 170km em São Paulo até 2040 para melhorar o transporte de cargas e passageiros.
O documento discute o potencial inexplorado das hidrovias brasileiras para o transporte de cargas. Atualmente, apenas 4% da carga é transportada por rios, apesar de o Brasil ter 13 mil km de hidrovias potenciais. O documento também apresenta exemplos de redes hidroviárias em outros países, como a China e o Reino Unido, e defende que investir em hidrovias traria benefícios econômicos e ambientais para o Brasil.
Taxa de congestionamento: experiências internacionais e os desafios para a re...Diego Mateus da Silva
1) O documento discute a taxa de congestionamento como uma política para gerenciar a demanda por transporte em cidades brasileiras.
2) Analisa experiências internacionais em Londres, Cingapura e Estocolmo que implementaram taxas de congestionamento com sucesso.
3) Conclui que a taxa se mostrou eficiente para transferir usuários de automóveis para o transporte público e reduzir congestionamentos.
O documento discute a importância dos meios de transporte para o desenvolvimento econômico de uma nação e analisa os principais modais de transporte no Brasil, incluindo rodoviário, ferroviário, hidroviário, aéreo e marítimo. Ele também destaca os pontos positivos e negativos de cada modal e discute os desafios enfrentados pelo setor de transportes no país.
O documento discute a mobilidade sustentável e como reduzir o impacto ambiental dos transportes. Ele descreve como a mobilidade atual depende de combustíveis fósseis e contribui para as mudanças climáticas, e propõe alternativas como andar a pé, bicicleta e transporte público para promover o equilíbrio ambiental, econômico e social.
Seminário Alerj - Cidades Inteligentes e SIT - Apresentacao - Lia Lombardi - ...Amar Jardim Oceânico
O documento descreve as diretrizes de sustentabilidade para os megaeventos no Rio de Janeiro em 2016, como incentivar o transporte público e reduzir o tráfego de veículos, além de comparar iniciativas em outros eventos e as emissões de CO2 no Rio, Londres e outras cidades. Também discute oportunidades para deixar um legado sustentável após 2016.
Procura de Eficiência Energética e ambiental , distribuição de correio no mei...Luis Neto
1) O documento analisa a eficiência energética e ambiental da distribuição de correio no meio urbano, focando-se na empresa CTT Correios de Portugal. 2) Estuda como melhorar a rede logística da empresa através da otimização dos transportes e adoção de veículos elétricos para reduzir emissões. 3) Tem como objetivo propor soluções para aumentar a sustentabilidade da distribuição postal e a competitividade da empresa.
Este documento discute os impactos negativos das rodovias urbanas e apresenta estudos de caso de cidades que removeram tais rodovias. As rodovias urbanas prejudicam o tecido urbano, degradam bairros, concentram poluição e ameaçam locais históricos. Cinco cidades - Portland, São Francisco, Milwaukee, Seul e Bogotá - servem de exemplo ao reverterem essa situação e revitalizarem áreas por meio da remoção de rodovias. As soluções adotadas melhoraram a qualidade de vida urbana e
Transporte coletivo x transporte individualAzemar de Sá
O documento descreve a evolução dos meios de transporte ao longo da história, desde o transporte individual puxado por animais até o desenvolvimento dos transportes ferroviário, aquático, aéreo e automotivo. Também aborda a história dos transportes públicos na cidade de Campinas, desde os bondes até a atualidade.
O documento discute a sustentabilidade no Grande Porto, cobrindo tópicos como densidade populacional, expansão urbana, níveis de sustentabilidade e mobilidade. Argumenta-se que fatores como densidade, transportes públicos, economia local e projeto urbano são cruciais para tornar as cidades mais sustentáveis, e que as cidades podem ser lugares agradáveis de se viver se desenhadas de forma amigável ao meio ambiente.
O documento discute a mobilidade sustentável, focando no transporte público e no uso do espaço público de forma a reduzir emissões e ruído. A mobilidade sustentável inclui a mobilidade suave e ativa que não utiliza motores. As consequências da não sustentabilidade incluem mais poluição, enquanto soluções como veículos elétricos e biocombustíveis podem reduzir as emissões.
O documento discute cidades sustentáveis e apresenta exemplos de abordagens diferentes, como a cidade de Masdar planejada do zero para ser neutra em carbono e ter transporte apenas elétrico, e cidades compactas com alta densidade e transporte público como Copenhague, que incentiva o uso de bicicletas. Também destaca a importância de coordenar planejamento de transporte, uso do solo e espaços verdes para ter cidades compactas e ao mesmo tempo com áreas para adaptação às mudanças climáticas.
A EY lançou junto a Mobilize, durante evento da 4ª Virada da Mobilidade, o Guia de Mobilidade Corporativa, que traduz para as corporações como gerir a mobilidade de seus indivíduos e de suas comunidades. Trata-se de uma ferramenta essencial para estimular as empresas a pensarem a mobilidade de uma forma diferente, tornando mais eficiente o uso dos diferentes modais de transporte.
A mobilidade urbana baseada no transporte individual motorizado gera altos consumos de energia e recursos naturais, além de problemas como poluição atmosférica, que afetam a saúde pública, e uso ineficiente do espaço público nas cidades. Empresas podem adotar medidas de mobilidade corporativa para racionalizar deslocamentos dos funcionários de forma sustentável.
O documento discute o Dia Mundial Sem Carro, que incentiva o uso de meios de transporte alternativos e menos poluentes. A mobilização começou na França em 1988 e agora envolve mais de 280 organizações em cidades como São Paulo, que promovem debates e eventos sobre mobilidade urbana sustentável.
1. O documento resume as principais ideias e sugestões discutidas durante uma sessão pública sobre mobilidade e transportes no âmbito do Compromisso para o Crescimento Verde em Portugal. 2. Foram debatidos temas como processos de participação, instituições e governança, mobilidade elétrica, transportes coletivos, ferrovia, bicicleta e outros modos suaves, urbanismo e gestão da via pública. 3. A sessão contou com contribuições de várias pessoas e entidades para enriquecer o debate técnico sobre o tema e prom
Este documento fornece uma visão para a mobilidade na Área Metropolitana de Lisboa nas próximas décadas. Defende investimentos em transportes públicos como o metro, comboio e BRT, complementados por soluções de mobilidade suave e veículos autónomos, de forma integrada em rede. A mobilidade deve ser descentralizada e as alternativas ao transporte privado devem ser atrativas para melhorar a qualidade de vida na região.
O documento discute o aumento do uso de automóveis nas cidades e suas consequências, como a poluição e trânsito caótico. Também aborda a mudança nas preferências das novas gerações, que não veem mais o carro como símbolo de sucesso, e o crescimento de alternativas de transporte público e modos ativos como bicicleta. Por fim, apresenta iniciativas para o Dia Mundial Sem Carro, incentivando reflexões sobre a mobilidade urbana sustentável.
O documento discute a necessidade de se elaborar planos municipais de mobilidade urbana até 2015 para que as cidades possam receber recursos para o setor. Apesar de anunciar novos investimentos, o governo federal não mencionou a urgência da aprovação destes planos. Especialistas defendem que os planos devem priorizar o transporte coletivo e não motorizado, integrar políticas de mobilidade e mudanças climáticas, e contar com participação popular. Apenas 9 capitais desenvolveram seus planos até agora.
O documento discute a mobilidade urbana e as alternativas sustentáveis de transporte para melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores e reduzir os engarrafamentos. Ele destaca a necessidade de investir em transportes coletivos integrados, não poluentes e em modos de transporte alternativos como ciclovias. Além disso, defende incentivar a população a utilizar mais o transporte público em vez do carro individual.
Este capítulo descreve as tendências da mobilidade elétrica na América Latina, apresentando as ações em curso no Brasil. Aborda o contexto da transição para veículos elétricos motivada pelas metas de redução de emissões e pela melhoria da qualidade do ar nas cidades. Aponta os desafios de infraestrutura e custos para a adoção em larga escala na região.
O artigo discute as ideias do arquiteto Jaime Lerner sobre cidades sustentáveis, que ele define como aquelas que resolvem mobilidade, sustentabilidade e diversidade social. O autor concorda com Lerner que lideranças devem ter visão estratégica e envolver a comunidade para tornar a sustentabilidade clara e necessária para os cidadãos. Ele também elogia programas em Uberlândia mas aponta falta de inovação e coleta seletiva de lixo exemplar.
O artigo discute as ideias do arquiteto Jaime Lerner sobre cidades sustentáveis, que ele define como aquelas que resolvem mobilidade, sustentabilidade e diversidade social. O autor concorda com Lerner que lideranças devem ter visão estratégica e envolver a comunidade para tornar a sustentabilidade clara e necessária para os cidadãos. Ele também elogia programas em Uberlândia mas aponta falta de inovação e coleta seletiva de lixo exemplar.
Af wri cities_saferbydesign_portugues_pgsimples (3)CARLOS FELIX
Este documento fornece diretrizes e exemplos para promover a segurança viária através do desenho urbano, abordando tópicos como:
- Melhorias no desenho urbano para ampliar espaços para pedestres e reduzir a velocidade dos veículos;
- Promoção de infraestrutura para pedestres e ciclistas, como calçadas seguras e ciclovias;
- Melhoria do acesso ao transporte público em estações e paradas de ônibus.
O guia apresenta exemplos de cidades ao red
O documento discute a mobilidade urbana sustentável no Brasil e em outros países, abordando tópicos como: 1) os desafios das redes de transporte público nas cidades; 2) a importância das políticas governamentais para incentivar modos de transporte não-motorizados e coletivos; 3) exemplos de iniciativas em cidades como Curitiba para promover a sustentabilidade no setor.
Oportunidades para qualificar e inovar o transporte por ônibus nas cidades br...Diego Mateus da Silva
O documento discute oportunidades para qualificar e inovar o transporte por ônibus nas cidades brasileiras. Apresenta o estado da prática de sistemas de transporte coletivo por BHLS (Bus with High Level of Service) na Europa e os compara com os BRT, identificando pontos em comum e aspectos que os diferenciam. Os resultados mostram que o foco do BHLS é oferecer confiabilidade e conforto aos passageiros, ao contrário do BRT, que visa atender demandas elevadas. O estudo apresenta tendências e inova
O documento discute os impactos ambientais negativos causados pelo uso excessivo de automóveis particulares nas cidades. Aponta que os automóveis são responsáveis por grande parte da poluição atmosférica urbana e que é preciso incentivar modos de transporte mais sustentáveis como transporte público, caminhada e ciclismo. Também argumenta que as políticas atuais de cidades brasileiras são insuficientes para lidar com os problemas causados pelo "predomínio do automóvel".
1) O documento discute os desafios da mobilidade urbana e o papel do Banco Mundial em apoiar soluções sustentáveis.
2) O Banco Mundial financia projetos de transporte público e não-motorizado, além de prestar assistência técnica em gestão e planejamento de transportes.
3) Os projetos apoiam o acesso igualitário à mobilidade e objetivos de desenvolvimento como saúde, emprego e sustentabilidade ambiental.
O documento apresenta as sugestões de jovens para a construção de um mundo mais sustentável na Conferência Rio+20. Eles propõem: 1) incluir disciplinas sobre sustentabilidade no currículo escolar; 2) investir em transporte público não poluente e educação no trânsito; 3) incentivar consumo local e hortas comunitárias. Transparência governamental e redução da pobreza são fundamentais para implementar essas ideias.
Este documento resume as principais políticas e orientações para a mobilidade ciclável em Portugal, incluindo: 1) A promoção dos modos suaves como alternativa ao automóvel em documentos da UE; 2) O estabelecimento de um Plano Nacional para a promoção da bicicleta; 3) Estudos em curso pelo IMTT para melhorar as práticas de mobilidade sustentável.
Semelhante a Sustentabilidade e Transportes Coletivos Urbanos (20)
A ADEQUAÇÃO À LGPD DA UNIVERSIDADE UNIVAZADA: UM ESTUDO DE CASO FICTÍCIO DE U...Paulo Emerson Pereira
A ADEQUAÇÃO À LGPD DA UNIVERSIDADE UNIVAZADA: UM ESTUDO DE CASO FICTÍCIO DE Estudo de caso apresenta ao Projeto Integrado Multidisciplinar, Pós-Graduação em Data Protection Officer (LGPD/GDPR) como requisito parcial para obtenção do título de Pós-Graduado(a) em Data Protection Officer (LGPD/GDPR)
Orientador: Professor Dr. Davis Souza Alves
Veronica Daniel Dantas Opportunity Recebe 5 Premios Ademi.pdfVeronica Dantas
A Opportunity, liderada por Veronica Valente Dantas, recebeu cinco prêmios Ademi, destacando-se no setor imobiliário. A premiação reconheceu a excelência em inovação, sustentabilidade e qualidade dos projetos desenvolvidos pela empresa. Veronica Valente Dantas, com sua visão estratégica e liderança, foi fundamental para alcançar esses resultados. A cerimônia de premiação celebrou o compromisso da Opportunity em entregar projetos de alto padrão, contribuindo para o desenvolvimento urbano e a valorização do mercado imobiliário. Esses prêmios reforçam a posição da Opportunity como uma referência no setor, impulsionada pela dedicação e expertise de Veronica Valente Dantas e sua equipe. https://www.absoluterio.com.br/post/opportunity-recebe-5-premios-ademi
Estudo de caso apresenta ao Projeto Integrado Multidisciplinar - TCCPaulo Emerson Pereira
Estudo de caso apresenta ao Projeto Integrado Multidisciplinar, Pós-Graduação em Data Protection Officer (LGPD/GDPR) como requisito parcial para obtenção do título de Pós-Graduado(a) em Data Protection Officer (LGPD/GDPR)
Orientador: Professor Dr. Davis Souza Alves
Introduction to EFFECTUATION concepts and applications
Sustentabilidade e Transportes Coletivos Urbanos
1. Sustentabilidade no Transporte Coletivo de Pessoas
Recentemente tive a oportunidade de assistir a palestra de um renomado professor
do MIT- Sloan School of Management, Prof. John Sterman, especialista em
engenharia de sistemas urbanos & comportamento humano, onde mencionou que
“... á partir de1950 até o ano de 1997, com todo o desenvolvimento obtido o e
emprego de novas tecnologias, a população global passou a crescer em uma nova e
astronômica taxa de 1,76% (antes de 1950 era de 0,86%) ao ano. Numero que fez
com que a população mundial dobrasse em apenas 40 anos ... hoje o mundo cresce
uma Alemanha, 77 milhões de pessoas, a cada ano.”
Em decorrência disso, setores como o de Transportes, por exemplo, ganharam
expressiva relevância e são cada vez mais discutidos porque trazem consigo,
inerentemente, uma pesada carga de externalidades, tanto negativas, quanto
positivas.
Negativas: trata-se é um setor intensivo no consumo de energia. Para atender as
demandas da população responde por 14% das emissões globais de gases efeito
estufa além de inúmeros outros gases poluentes (fonte: WWF-2008).
Positivas: sem eles talvez nossa idade média ainda fosse 45 anos, como na
primeira metade do século passado. Portanto sua contribuição para o progresso da
humanidade é inquestionável.
PIB mundial
Nos últimos 60 anos o PIB mundial cresceu também, ao ritmo de 3,5 % ao ano. E
quanto mais dinheiro, maior demanda por bens e serviços. Isto intensificou a
produção, comercio e transporte de bens e pessoas resultando num contínuo e
complexo fluxo logístico “entre” e “intra” as nações, diversificando e incrementando
os modais de transporte. Entretanto a eficiência energética de alguns destes
modais tornou-se uma preocupação nos últimos anos.
Dados do Setor
“Em 2004, o setor de transportes concentrava 26% de toda a energia utilizada no
mundo, sendo que o consumo global do setor deve aumentar 2% ao ano.
Veículos automotivos respondem por 23% dos gases que provocam o efeito estufa
e 70% da poluição das cidades. ”(fonte: ONU)
“No Brasil, por exemplo, o setor de transportes é responsável por 52% da energia
fóssil consumida, sendo que este é o setor que apresenta a menor porcentagem de
energia renovável (apenas 12% do seu total).
Comparando os diversos modos de transporte, o setor rodoviário absorve 92% da
energia utilizada, sendo irrisória a participação dos setores ferroviário, hidroviário e
aéreo.
Do consumo de energia pelo transporte rodoviário, 54% correspondiam ao diesel,
23% à gasolina e 23% ao álcool no ano de 1989. Em 2005 esta divisão havia
mudado para 54%, 29% e 13%, respectivamente, e 4% relativo ao gás natural.
Entretanto, neste último ano o consumo de álcool tem se equiparado ao de
gasolina puramente devido aos veículos flexfuel.
(fonte: Estudo NTU).
2. Automóveis
Duramente criticado o setor de transporte de pessoas tem sido penalizado pelo uso
inadequado do automóvel e de sua baixa eficiência energética. Queima muito
combustível e é subutilizado, quando comparado ao seu potencial de
aproveitamento.
Estudos mostram que mais de ¾ da frota mundial de automóveis transportam
apenas um ou no máximo dois indivíduos por viagem, representando um enorme
desperdício de capacidade.
“Em 2050 serão 7,6 bilhões de veículos nas estradas e ruas. Estima-se que neste
ritmo o setor de transportes, em nível global, venha a consumir 440 milhões de
barris de petróleo/dia. Hoje a produção mundial é de 82 milhões barris/dia e este
número pode diminuir.
Também crescerão as emissões de CO2 globais, hoje de 28 bilhões de
toneladas/ano passarão á pesados 62 bilhões de toneladas, tornando o atual
modelo mais insustentável ainda”, ressalta o professor John Sterman.
O petróleo está para atingir o seu pico de produção entre 2010 e 2020 (pico de
Hubert) devendo então decair, tornando-se muito mais escasso e caro, sendo
dedicado a outros fins que não o de combustão em automóveis.
Já é anunciado um possível grande gargalo quando se menciona a energia
proveniente do petróleo. O segmento de transportes será fortemente impactado,
caso não reveja sua forte dependência do combustível fóssil.
No caso do município São Paulo, a frota de ônibus é de apenas 14.824 veículos
(dados SP Trans) e transporta 246 milhões de passageiros/mês. A frota total de
veículos é de 6,5 milhões, sendo que os automóveis são pouco mais de 4,8
milhões.
A velocidade média é de 25 km/hora pela manhã e á tarde cai para 15. Para se
percorrer a marginal do Tietê, que possui 25 km de extensão, são necessários
longos 90 minutos.
Deslocar-se de automóvel nas vias da cidade tornou-se um árduo sacrifício.
A lentidão dos congestionamentos leva o veículo a consumir mais combustível e
outros insumos com pneu, óleo, desgastes adicionais resultando em custos para o
proprietário.
Além disso, pesquisas realizadas indicam que nas grandes cidades boa parte da
população perde entre 2 e 3 horas/dia em deslocamentos entre casa-trabalho-casa.
Um período de tempo improdutivo e oneroso.
Acessibilidade
A adoção de modelos inovadores e mais eficazes para transportar pessoas nos
grandes centros urbanos tornou-se imperativo.
E isto nos leva a reavaliar o que e como desejamos.
Buscamos, sobretudo, facilitar ao máximo o modo como acessamos aquilo que
desejamos.
E neste esforço de conseguir o “objeto” desejado, o nosso anseio original se
materializa na busca pela melhor acessibilidade possível.
Resta-nos então a tarefa de tentar otimizar da melhor forma possível o período e o
modo de deslocamento de um ponto ao outro.
3. Esta é a questão-chave. Como podemos acessar o que desejamos com o menor
esforço e com menor custo econômico e socioambiental?
Sistema BRT
Conhecido por BRT – Bus Rapid Transit – o sistema de Ônibus de Transito Rápido
tem ocupado com freqüência cada vez maior espaço diferenciado na mídia, sendo
citado como o modelo de transporte coletivo mais eficaz para cidades com
população á partir de 500 mil habitantes.
Criado em Curitiba sob a gestão de Jaime Lerner em 1974, o sistema veio se
aprimorando e tem sido replicado como modelo de referencia em transporte por
diversas cidades do mundo, como Los Angeles, Nova Iorque, Cleveland, Bogotá,
Quito, São Paulo e brevemente no Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
O sistema funciona em corredores segregados, com paradas pré-determinadas ou
até mesmo sem paradas intermediárias operando como um ônibus expresso.
Livre dos automóveis permite velocidade média de 20 a 25 kms/hora, o que torna
mais eficaz para o usuário a experiência de deslocar-se de um ponto ao outro.
Além disso, o BRT apresenta elevada eficiência energética, quando comparado ao
transporte realizado por automóvel ou moto. Transporta mais passageiros
utilizando menos combustível (energia).
Outra grande vantagem, os equipamentos mais modernos podem usar combustível
renovável como etanol, energia elétrica – o trólebus, biodiesel (b100 em fase de
testes) ou de forma simultânea conjugando eletricidade e etanol nos modelos
híbridos. E ainda em fase de testes há o ônibus movido á hidrogênio.
Todos com baixíssima emissão de gases efeito estufa e de poluentes.
Eficácia do Sistema
Quando comparados aos modais VLT – Veículo Leve sobre Trilho e Metrô,
demonstra melhores resultados, seja quanto à resposta ao investimento
realizado,quanto ao tempo de deslocamento para o usuário ou ainda à eficiência
energética proporcionada.
Veja o estudo preparado por Jaime Lerner Arquitetos Associados. O cenário das
projeções é a cidade de Curitiba.
O quadro abaixo apresenta o tempo necessário para se percorrer uma distancia de
10 km, pelos modais METRÔ, BRT, VLT e o sistema de ônibus convencional.
4. No quadro a seguir são apresentados os custos e prazos de implantação por km
entre os diferentes modais.
Em seguida, uma analise comparativa referente à eficiência energética entre os 3
modais: ônibus, moto e automóvel.
“... Observa-se que:
- Motocicletas poluem 32 vezes mais e consomem 5 vezes mais energia por
pessoa transportada do que os ônibus.
- “Automóveis poluem 17 vezes mais e consomem 13 vezes mais energia por
pessoa transportada do que os ônibus” relata ainda o estudo.
Sustentabilidade como premissa
Tendo em vista os eventos Copa de 2014 e Olimpíadas, o governo tem dedicado
muita atenção à questão da mobilidade urbana e ao transporte de pessoas
destinando através da CEF e BNDES recursos na ordem de 6,5 bilhões de reais,
dinheiro com baixo custo, para a construção de sistemas BRT nas principais
capitais. Também o BID e o Banco Mundial oferecem linhas de crédito com custos
similares.
Algumas cidades-sede já estão se capacitando para acessar estes recursos. É o
caso do Rio de Janeiro e Belo Horizonte, Manaus, Recife, Salvador, entre outras.
Projetos que contemplem o desenvolvimento sustentável nas áreas impactadas pela
implantação serão, sem duvida alguma, uma das principais exigências nas
licitações.
Entretanto, sem um amplo e bem estruturado programa de gestão que dê forma às
políticas de sustentabilidade exigidas nos editais, será inviável a captação destes
recursos por parte das prefeituras, empresas ou consórcios interessados.
5. por Laércio Bruno Filho
Professor Convidado do MBA PECEGE da ESALQ/USP para a disciplina
Agronegócios/Sustentabilidade; Coordenador e Relator do Subgrupo que prepara a proposta
de normalização de Projetos de Carbono em Florestas no âmbito do Mercado Voluntario pela
FIESP/ABNT, membro do Grupo de Estudos sobre Gestão da Sustentabilidade, Tele trabalho
e Mobilidade Urbana do CETEL/Business School São Paulo. Membro do Grupo de Estudos
sobre Ética e Sustentabilidade do CRA-SP. Diretor de Novos Negócios Socioambientais e
Coordenador da Gestão Técnica de Programas de Sustentabilidade Empresarial e de
Desenvolvimento Sustentável para Comunidades pela empresa eSense Consultoria em
Competitividade e Sustentabilidade Empresarial.
6. por Laércio Bruno Filho
Professor Convidado do MBA PECEGE da ESALQ/USP para a disciplina
Agronegócios/Sustentabilidade; Coordenador e Relator do Subgrupo que prepara a proposta
de normalização de Projetos de Carbono em Florestas no âmbito do Mercado Voluntario pela
FIESP/ABNT, membro do Grupo de Estudos sobre Gestão da Sustentabilidade, Tele trabalho
e Mobilidade Urbana do CETEL/Business School São Paulo. Membro do Grupo de Estudos
sobre Ética e Sustentabilidade do CRA-SP. Diretor de Novos Negócios Socioambientais e
Coordenador da Gestão Técnica de Programas de Sustentabilidade Empresarial e de
Desenvolvimento Sustentável para Comunidades pela empresa eSense Consultoria em
Competitividade e Sustentabilidade Empresarial.