“Cientes de que a Educação do Campo tem por base o engajamento dos seus sujeitos, combinando a pedagogia do diálogo com a ação mobilizadora, estaremos unidos na luta pela concretização dos nossos desafios trabalhando para que estes sujeitos se articulem, se organizem e assumam a condição de sujeitos históricos a que tem direito.” (Carta Compromisso, Território Norte Pioneiro, 2010).
Politicas Públicas Educação do Campo MEC-SECADI_13elaine azevedo
O documento discute as políticas públicas para educação do campo no Brasil. Apresenta os princípios e projetos implementados, mas aponta que problemas persistem, como turmas unidocentes, currículos desconectados da realidade do campo e descontinuidade de programas. Conclui que a educação do campo só será efetiva quando transformar as condições de desumanização dos povos rurais.
PPP - SLIDES DE APRESENTAÇÃO PARA A COMUNIDADEQUEDMA SILVA
Este documento descreve o projeto político-pedagógico de uma escola localizada em Taguatinga, no Distrito Federal. A escola tem como objetivos promover a aprendizagem integral dos estudantes e formar cidadãos conscientes e participativos. O documento detalha a caracterização da escola, os principais projetos pedagógicos, as instâncias de gestão e a abordagem de avaliação das aprendizagens.
Ficha de acompanhamento bimestral do aluno por nívelAlekson Morais
Este documento fornece um modelo de ficha para acompanhamento bimestral dos alunos por nível. A ficha contém cinco campos para avaliar a leitura, compreensão, escrita e produção textual dos alunos. Os campos incluem níveis como pré-silábico, silábico e alfabético para avaliar o desenvolvimento da escrita dos alunos.
Este documento apresenta um mapa de competências para professores do Programa Ensino Integral nos anos finais do ensino fundamental e médio. O documento descreve sete competências principais - protagonismo, domínio do conhecimento e contextualização, disposição ao autodesenvolvimento contínuo, comprometimento com o processo e resultado, relacionamento e corresponsabilidade, solução e criatividade, e difusão e multiplicação. Para cada competência, são fornecidos indicadores gerais e específicos para diferentes funções docentes.
O documento discute a educação de jovens e adultos no Brasil, com foco na alfabetização e capacitação ao longo da vida para o desenvolvimento individual, profissional e social. Apresenta os principais programas de educação de jovens e adultos ao longo da história e conclui que a alfabetização atual visa a formação cidadã.
Este documento apresenta a Declaração 2002 do Seminário Nacional Por Uma Educação do Campo, que reafirma a necessidade de políticas públicas e projetos educacionais específicos para as populações rurais. A declaração descreve a trajetória do movimento Por Uma Educação do Campo desde a Conferência Nacional de 1998 e destaca conquistas como as Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo, aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação. O documento também denuncia problemas históricos da educação
Plano de aula de ética e educação infantilandrefrois
Este plano de aula propõe trabalhar o respeito mútuo entre alunos do 2o ano do ensino fundamental em três etapas: na primeira, os alunos discutem e definem atitudes certas e erradas e constroem regras de convivência; na segunda, essas regras são reforçadas com vídeos e exemplos; na terceira, os alunos analisam cenas de um vídeo sobre boas maneiras. A avaliação é feita por observação do comportamento dos alunos ao longo do ano letivo.
Formação para os professores Premissa Protagonismo JuvenilSandraRombi
O documento discute os princípios e premissas do Plano Individual de Aperfeiçoamento Formativo (PIAF) de uma escola. O objetivo do plano é fortalecer a equipe escolar no entendimento dos princípios do Programa de Ensino Integral (PEI), como educação interdimensional, pedagogia da presença e protagonismo juvenil. A premissa do protagonismo é explicada com seus indicadores de respeito à individualidade e promoção do protagonismo juvenil e sênior.
Este plano de aula propõe o uso do jogo Sudoku para desenvolver habilidades cognitivas em alunos com Transtorno do Espectro Autista. O jogo ajudará a treinar coordenação motora, raciocínio lógico-matemático, atenção, memória de trabalho e pensamento espacial por meio de explicações dinâmicas e da exploração do material impresso sem instruções verbais. A avaliação será contínua por observação da participação do aluno na atividade.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Arivaldom
Este documento apresenta um projeto de estágio supervisionado para estudantes de pedagogia em creches e pré-escolas. Ele discute a importância da observação, co-participação e regência para a formação do estudante, além de objetivos como possibilitar o acesso ao processo de ensino-aprendizagem e incentivar o aprimoramento pessoal e profissional. Também apresenta um cronograma com atividades propostas para cada etapa do estágio.
1. O documento apresenta o Projeto Político Pedagógico das Escolas Municipais Antonio Firmino da Silva e São Raimundo no município de Sampaio, Tocantins.
2. Inclui breve histórico das escolas, caracterização das mesmas e da comunidade, diagnóstico escolar, visão estratégica, plano de suporte e avaliação.
3. Tem como objetivo nortear o processo de ensino-aprendizagem nas escolas com foco na melhoria da qualidade educacional.
Considerando a necessidade de fazer uma interação entre as disciplinas, seus professores e os alunos; de incentivar o hábito da leitura; de trabalhar numa proposta interdisciplinar; de explorar questões culturais e temas transversais, envolvendo os setores e os segmentos da comunidade escolar, justifica-se a elaboração deste projeto.
O documento discute o conceito e importância da sequência didática na educação infantil. Uma sequência didática é um conjunto de atividades planejadas de forma sistemática para ensinar um conteúdo de maneira gradual. Ela permite organizar as intenções pedagógicas do professor e garantir a transversalidade dos conteúdos. A elaboração de sequências didáticas é benéfica pois amplia os horizontes e o repertório do professor, além de fornecer segurança sobre suas intenções pedagógicas.
Plano de Ampliação e Recomposição da AprendizagemGoisBemnoEnem
O documento descreve o plano da Superintendência de Ensino Médio para 2022, que terá como foco apoiar a rede estadual de ensino de Goiás no processo de recomposição das aprendizagens dos estudantes. O plano inclui atividades de diagnóstico, nivelamento, ampliação da aprendizagem e imersão curricular com foco nos conhecimentos essenciais e no novo ensino médio.
Projeto interdisciplinar: Traçando saberes entre Português e Matemática.Mary Alvarenga
O projeto oferece atividades na área da Matemática que visam desenvolver o raciocínio lógico acerca da resolução de problemas matemáticos, instigando o aluno a pensar de modo diferente, analisando e percebendo novas possibilidades de raciocínio. Na área de Língua Portuguesa propõe atividades diferenciadas que tendem a prática de leitura e produção de textos, favorecendo o desenvolvimento dos alunos no que se refere ao domínio da linguagem oral e escrita.
Este documento descreve um projeto de um campeonato de soletração realizado na Escola Municipal Manoel Cosme Alves para incentivar o desenvolvimento ortográfico dos alunos de forma lúdica e competitiva. O projeto inclui objetivos, metodologia, avaliação e regulamento para a competição de soletração entre alunos do 6o ao 9o ano.
O documento discute o histórico e os desdobramentos do Plano Nacional de Educação no Brasil. Apresenta as 20 metas do atual PNE para 2011-2020, focadas em universalizar o acesso e melhorar a qualidade da educação brasileira em todos os níveis.
O documento apresenta o plano de ensino de Educação Física para alunos do 1o ano do Ensino Fundamental. O plano descreve vários conteúdos e atividades como brincadeiras, jogos, corridas e danças com o objetivo de desenvolver a coordenação motora das crianças e promover a socialização entre os alunos. As atividades serão avaliadas com base na interatividade e participação das crianças.
Apresentação escolas tempo integral escola de formaçãoangelagjsilva
O documento discute a evolução histórica da educação integral no Brasil desde as primeiras experiências na França e Espanha no século XIX, passando pelas ideias de John Dewey e principalmente por Anísio Teixeira. Destaca a criação dos CIEPs no Rio de Janeiro por Darcy Ribeiro e a implementação progressiva do turno único de 7 horas na rede municipal carioca a partir da década de 2010.
Trilhas campesinas integrando vidas e saberes finalKetheley Freire
Este documento descreve uma proposta de formação continuada à distância para educadores de escolas do campo no estado de Mato Grosso. O objetivo é promover o desenvolvimento de um currículo integrado que respeite a identidade camponesa e incorpore temas como agricultura familiar, agroecologia e socioeconomia solidária. A formação ocorrerá ao longo de um ano letivo e utilizará atividades postadas em um blog para promover discussões e troca de experiências entre os participantes.
TRILHAS CAMPESINAS: Integrando vidas e saberes 2014arlete buchardt
Este documento descreve uma proposta de formação continuada para educadores que atuam em escolas do campo. O curso visa promover o crescimento pessoal e profissional dos educadores, além de permitir o compartilhamento de experiências para melhorar o trabalho pedagógico contextualizado com a realidade campesina.
Fichamento educação no campo pibid - queziapibidsociais
O documento discute a educação no campo no Brasil e o papel das escolas do campo. Ele resume que historicamente a educação no campo não recebeu prioridade e não contemplou as necessidades dos povos rurais. Avanços como a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação trouxeram mudanças positivas. O texto defende que as escolas do campo devem estar vinculadas à realidade rural e ensinar conteúdos relevantes como a questão fundiária e o trabalho no campo.
O documento discute os modelos de campo do agronegócio e da agricultura familiar, abordando as demandas da educação do campo no NRE de Toledo. Apresenta também a trajetória e concepção da educação do campo segundo as diretrizes curriculares da rede pública do Paraná.
O documento discute os modelos de campo do agronegócio e da agricultura familiar, abordando as demandas da educação do campo no NRE de Toledo. Apresenta também a trajetória e concepção da educação do campo segundo as diretrizes curriculares do Paraná.
Texto afinal do que é educação contextualizada (2)Maria Vieira
O documento discute a educação contextualizada no semiárido brasileiro, que valoriza os saberes locais e aproxima a escola da realidade vivida pelos estudantes. A educação contextualizada contribui para a autoestima dos alunos e formação humanizada, preparando-os para conviver de forma sustentável com a região. Também aborda a importância da educação do campo para as populações rurais.
1) O documento discute a educação no campo no Brasil e como vem sendo desenvolvida na cidade de São João do Sóter através da Casa Familiar Rural "Vivendo a Esperança".
2) A educação no campo passou por diferentes períodos históricos no Brasil e as políticas para o setor só foram desenvolvidas a partir de 2002.
3) A pedagogia da alternância usada na Casa Familiar Rural envolve períodos na escola e estágios nas propriedades rurais, integrando ensino, trabalho e
O documento discute os desafios da educação no campo no Brasil, propondo uma abordagem que valorize os saberes locais e as experiências dos trabalhadores rurais. Defende que a escola deve estar vinculada à realidade social e cultural do campo e questionar o modelo atual de desenvolvimento. Também ressalta a importância de incluir temas como sexualidade no currículo e formar professores com entendimento das especificidades dessa área.
1) O documento apresenta as conclusões da II Conferência Nacional Por Uma Educação do Campo realizada em Luziânia, GO.
2) Ele defende uma política pública de educação do campo que garanta o acesso universal à educação básica e superior de qualidade para a população do campo.
3) O documento propõe ações como a construção de escolas no campo, formação de educadores, cursos técnicos e superiores voltados para as necessidades do campo.
Este documento discute a identidade, cultura e pertencimento na Educação do Campo. Analisa como esses conceitos se inter-relacionam e como a escola e o educador do campo podem desenvolver essas características. Também apresenta os princípios pedagógicos da Educação do Campo e desafios em construir políticas públicas que reconheçam a identidade do campo.
O documento discute a Educação do Campo no Brasil e no estado do Paraná. Aborda a história da Educação Rural, o surgimento da Educação do Campo, os principais marcos legais e as diretrizes para a organização dos saberes escolares de forma interdisciplinar e investigativa, levando em conta a realidade do campo.
Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas escolas do campoJoel Soares
O documento discute as diretrizes para educação básica em escolas rurais no Brasil. Ele analisa como a educação no campo pode fortalecer o ensino e aprendizagem de estudantes rurais e define a identidade das escolas rurais com base em sua realidade local e saberes tradicionais. O documento também examina os desafios da educação rural e a importância de envolver a comunidade local.
Este documento fornece um panorama histórico da educação no campo no Brasil, desde o período colonial até os dias atuais. Aborda conceitos como campo, educação do campo e as diretrizes operacionais para a educação básica nas escolas do campo. Também destaca a luta dos movimentos sociais pela construção de políticas públicas que garantam o acesso à educação de qualidade para as populações rurais.
Este documento fornece um panorama histórico da educação no campo no Brasil, desde o período colonial até os dias atuais. Aborda conceitos como campo, educação do campo e as diretrizes operacionais para a educação básica nas escolas do campo. Também destaca a luta dos movimentos sociais para que as políticas educacionais levem em conta a realidade dos povos do campo.
Este documento fornece um panorama histórico da educação no campo no Brasil, discutindo como ela foi negligenciada e descontextualizada da realidade rural. Também define conceitos-chave como "campo" e "educação do campo", argumentando que esta deve levar em conta as culturas, modos de vida e saberes dos povos rurais. Por fim, destaca a importância das Diretrizes Operacionais de 2001 para começar a direcionar a educação às necessidades reais do meio rural.
Práticas educativas em alternância de denize monteiro de limapastoraldaterra.ro
Denize Monteiro de Lima é agricultora, moradora de Cerejeiras do Oeste, apresenta o seu trabalho (TCC) realizado no Curso de Especialização em Educação e Diversidade Camponesa "PRÁCTICAS EDUCATIVAS EM ALTERNÂNCIA", "Valorização ou não do modo de vida camponês". O Curso foi organizado pela Comissão Pastoral da Terra junto com a Universidade Federal de Goiás - Faculdade de Educação. Programa de Post Graduação em Educação.
TEATRO POLÍTICO, FORMAÇÃO E ORGANIZAÇÃO SOCIALAdriana Gomes
Este documento discute a experiência do teatro político no Brasil, especialmente no contexto da luta agrária, entre os anos 1960 e atualmente. Apresenta a história e metodologia do Teatro do Oprimido de Augusto Boal e discute como o teatro foi usado como ferramenta política no período da ditadura militar e nos movimentos sociais. Também reflete sobre os desafios atuais de retomar o teatro político e sua importância para a formação e organização social.
TEATRO POLÍTICO, FORMAÇÃO E ORGANIZAÇÃO SOCIALAdriana Gomes
Este documento discute a experiência do teatro político no Brasil, desde os anos 1960 até os dias atuais. Aborda o histórico do Teatro do Oprimido e do Agitprop, além de analisar o papel do CPC da UNE na formação teatral e sua repressão durante a ditadura militar. Também reflete sobre como o teatro pode contribuir para a formação da consciência coletiva e apresenta experiências contemporâneas de teatro político no campo.
Este documento apresenta os Parâmetros Curriculares Nacionais para o ensino de Ciências Naturais no terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental (5a a 8a séries). Ele define os objetivos gerais da disciplina, os conteúdos que devem ser abordados organizados em eixos temáticos, e as diretrizes para a aprendizagem e avaliação. O documento visa orientar as escolas e professores sobre o ensino de Ciências Naturais nestas séries visando a formação cidadã e o desenvolvimento de competências
I. O governador do Paraná decreta novos valores para os pisos salariais do estado, válidos a partir de 1o de maio de 2023.
II. Os pisos são agrupados em 4 grupos e variam de R$1.749,02 a R$2.017,02 dependendo da categoria profissional.
III. Caso o salário mínimo nacional seja alterado ainda em 2023, o Conselho Estadual do Trabalho deliberará sobre novos valores dos pisos salariais do Paraná.
O documento descreve a estrutura e as principais atividades do Movimento Sindical dos Trabalhadores e das Trabalhadoras Rurais no Brasil. Apresenta a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG) e as 27 Federações de Trabalhadores (FETAGs) que a compõem, assim como os mais de 4 mil Sindicatos dos Trabalhadores Rurais espalhados pelo país. Resume também algumas das principais lutas e conquistas da categoria, como o fornecimento de produtos da agricultura familiar a
O documento apresenta informações sobre o Movimento Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais no Brasil, incluindo sua estrutura organizacional, principais lutas e conquistas. É destacado o PRONAF como um importante programa de crédito para a agricultura familiar.
Este relatório sintetiza as principais atividades da FETAEP em 2022, incluindo a organização institucional, eventos, capacitações, participação em reuniões e encontros, além das atividades das secretarias gerais e departamentos como comunicação, jurídico e agrícola.
1) O documento apresenta histórias de mulheres rurais que transformaram suas vidas por meio de políticas públicas e da luta sindical.
2) Ao longo das décadas, mulheres como Margarida Alves lutaram para conquistar direitos básicos para as trabalhadoras rurais.
3) Atualmente, a Marcha das Margaridas reúne dezenas de milhares de mulheres anualmente para defender a igualdade de gênero e os direitos das mulheres do campo.
Jornal da FETAEP edição 183 - Fevereiro de 2023FETAEP
O documento descreve a participação da FETAEP no Show Rural Coopavel de 2023, um dos maiores eventos de tecnologia e inovação do setor agropecuário no Brasil. A FETAEP espera levar mais de seis mil agricultores familiares ao evento para terem acesso a informações sobre produção, equipamentos e tecnologias. O Show Rural é uma oportunidade para os produtores rurais conhecerem novas formas de produzir e gerar renda.
Jornal da FETAEP edição 182 - Setembro de 2022FETAEP
O documento discute a implementação do Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF), que substituirá definitivamente a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) em outubro. O CAF irá fornecer um retrato mais completo da agricultura familiar no Brasil, e os sindicatos estão preparados para auxiliar os agricultores no novo processo de cadastramento.
O documento apresenta as principais informações sobre o novo Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF), que substitui a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP). O CAF visa fazer um mapeamento mais completo da agricultura familiar no Brasil e é requisito para acesso a políticas públicas de apoio. São destacados os procedimentos para realizar a inscrição no CAF, os requisitos para enquadramento e os diferentes status que o cadastro pode ter.
O documento descreve as principais atividades realizadas pela FETAEP em 2021, incluindo reuniões, assembleias, eventos, capacitações, campanhas de sindicalização e manutenção de plataforma de educação a distância. A organização se adaptou ao contexto da pandemia, realizando muitas atividades online, e seguiu representando e defendendo os interesses dos trabalhadores rurais do Paraná.
O documento resume as atividades recentes da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores Familiares do Estado do Paraná (Fetaep), incluindo uma homenagem a um líder sindical de longa data, a inauguração de um curso sobre produção de alho, e a participação de representantes da Fetaep em um seminário nacional sobre direitos humanos.
Jornal da FETAEP edição 180 - Fevereiro de 2022FETAEP
O documento é um jornal da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores Familiares do Estado do Paraná (FETAEP) que discute a grave estiagem que atinge o estado, causando perdas em diversas culturas, e cobra medidas emergenciais de apoio aos agricultores familiares impactados. A FETAEP também participou da 34a edição do Show Rural Coopavel, apresentando novidades tecnológicas, e realizou com sucesso a feira AgriFamiliar 2021.
Jornal da FETAEP edição 179 - Outubro de 2021FETAEP
O documento é um jornal da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores Familiares do Estado do Paraná (Fetaep) que discute o Programa Nacional de Crédito Fundiário e a importância de dar aos agricultores a oportunidade de permanecer no campo. O jornal também destaca eventos realizados pela Fetaep, como uma feira de produtos da agricultura familiar e um seminário sobre meliponicultura.
Jornal da FETAEP edição 178 - Agosto de 2021FETAEP
O documento é um jornal da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores Familiares do Estado do Paraná (Fetaep) que contém as seguintes informações essenciais: (1) Anúncio sobre as inscrições abertas para a Olimpíada Rural 2021, competição para jovens dos programas da Fetaep; (2) Comemoração de 58 anos da Fetaep e seu trabalho em defesa da agricultura familiar; (3) Lançamento do aplicativo Rastrear AgriFamiliar para ajudar produtores na rastre
Cartilha de Orientação do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar - PRONAF.
Referente ao Plano Safra da Agricultura Familiar 2021/2022.
Desenvolvido pela FETAEP.
O documento é uma edição de junho de 2021 do Jornal da Fetaep, Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores Familiares do Estado do Paraná. O jornal destaca como acessar recursos do Banco do Agricultor Paranaense e a atualização obrigatória do rebanho até 30 de junho. Também apresenta uma entrevista com a jovem agricultora Sandra Bonetti, nova secretária de Meio Ambiente da Contag.
Este relatório resume as principais atividades da FETAEP em 2020, um ano desafiador devido à pandemia. A federação continuou representando e defendendo os interesses dos agricultores familiares paranaenses por meio de reuniões, eventos e capacitações online. Fortaleceu parcerias e buscou novas alianças para apoiar a agricultura familiar durante a crise.
Jornal da FETAEP edição 176 - Fevereiro de 2021FETAEP
O documento apresenta um resumo de três matérias: 1) O SENAR-PR lançou novos cursos EAD para professores paranaenses. 2) A Fetaep recebeu o deputado federal Sergio Souza para discutir pautas relacionadas à agricultura familiar. 3) Representantes regionais debateram a sustentabilidade do sistema representativo dos sindicatos da agricultura familiar no Paraná.
Decreto n.º 6.928 - 222 de fevereiro de 2021 (Salário mínimo no Paraná)FETAEP
O decreto fixa os novos valores dos grupos dos Pisos Salariais do Estado do Paraná para 2021, variando de R$ 1.467,40 para categorias do Grande Grupo 6 da CBO até R$ 1.696,20 para categorias do Grande Grupo 3 da CBO. O decreto também estabelece que eventuais reajustes no Salário Mínimo Nacional serão aplicados proporcionalmente aos pisos salariais estaduais.
Atividade Dias dos Pais - Meu Pai, Razão da Minha História.Mary Alvarenga
No Brasil o Dia dos Pais é celebrado sempre no segundo domingo de agosto. Em muitas partes do mundo, a celebração ocorre em datas diferentes, variando de acordo com a cultura e as tradições locais.
Nesta data, os filhos homenageiam e agradecem aos papais toda a companhia, suporte e carinho recebido ao longo de suas vidas.
A música 'Meu Pai, Razão da Minha História', interpretada pelo Colégio Adventista de Cachoeirinha, é uma homenagem tocante à figura paterna, destacando a importância do pai na vida e na formação dos filhos. A letra começa com uma cena cotidiana e íntima: a chegada do pai em casa, que é recebida com alegria e carinho pelo filho. Esse momento simples, mas significativo, simboliza a segurança e o amor que a presença paterna proporciona.
oficia de construção de recursos para aluno DI.pdfmarcos oliveira
Aprenda a diferença entre Alfabetizar e Letrar, e como estimular a Leitura e a Matemática para intervir em crianças que apresentam Dificuldades de Aprendizagem na fase da Alfabetização
Slide | Eurodeputados Portugueses (2024-2029) - Parlamento Europeu (atualiz. ...Centro Jacques Delors
Na sequência das Eleições Europeias realizadas em 09 de junho de 2024, Portugal voltou a eleger 21 eurodeputados ao Parlamento Europeu para um mandato de cinco ano (2024-2029).
Para saber mais, consulte o portal Eurocid em:
- https://eurocid.mne.gov.pt/eleicoes-europeias-2024-2029
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=56528&img=11604
Data: julho 2024.
Conheça também outros recursos sobre as Eleições Europeias 2024-2029 desenvolvidos pelo CIEJD:
Infografias (resultados e geral)
- https://pt.slideshare.net/slideshow/infografia-resultados-das-eleicoes-europeias-2024-2029-ce70/269941324
- https://pt.slideshare.net/slideshow/infografia-eleies-europeias-20242029/266850232
Quiz
- https://pt.slideshare.net/slideshows/quiz-eleies-europeias-20242029-parlamento-europeu/266850605
Sopa de letras
- https://pt.slideshare.net/slideshows/sopa-de-letras-eleies-europeias-20242029/266849887
Apresentação
- https://pt.slideshare.net/slideshow/apresentao-eleies-europeias-20242029/267335015
Slides Lição 2, Betel, A Igreja e a relevância, para a adoração verdadeira no...LuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 2, Betel, A Igreja e a relevância, para a adoração verdadeira no culto, para edificação doutrinária da Igreja, 3Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, 3° TRIMESTRE DE 2024, ADULTOS, EDITORA BETEL, TEMA, A RELEVÂNCIA DA IGREJA, SUA ESSÊNCIA E MISSÃO, Reafirmando os fundamentos, a importância do compromisso, com a Palavra de Deus, a Adoração sincera e, o serviço autêntico, segundo os preceitos, de Jesus Cristo, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Comentários, Pr. Josué Rodrigues de Gouveia, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
EBOOK_HORA DO CONTO_O SONHO DO EVARISTO_RITA E CLÁUDIA_22_23
Plano de Educação no Campo
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PLANO DE EDUCAÇÃO DO CAMPO E NO CAMPO PARA O ESTADO DO PARANÁ
“Cientes de que a Educação do Campo tem por base o
engajamento dos seus sujeitos, combinando a pedagogia do diálogo com a
ação mobilizadora, estaremos unidos na luta pela concretização dos
nossos desafios trabalhando para que estes sujeitos se articulem, se
organizem e assumam a condição de sujeitos históricos a que tem
direito.” (Carta Compromisso, Território Norte Pioneiro, 2010).
Nos dias 20 e 21 de julho de 2010, no município de Curitiba, estado do Paraná, na sede da Fetaep,
reuniram-se representantes dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (STTRs), Federação
dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Paraná (FETAEP), Núcleo Regional de Educação (NRE),
representantes da Secretaria de Estado da Educação (SEED), representantes de Territórios (Norte
Pioneiro, Ilha Grande e Oeste/Vale do Iguaçu), Universidade Sem Fronteiras (UENP/SETI),
representantes do legislativo e executivo, secretários/as municipais de Educação e professores/as da rede
estadual e municipal de educação.
Reflexão:
Queremos tornar pública a nossa posição e anseio, ao assumir coletivamente um conjunto de
compromissos e desafios no sentido de efetivar a luta pela educação do campo. Queremos reafirmar, para
isso, as seguintes proposições:
A Educação do e no Campo, como um instrumento de luta da classe trabalhadora rural, é um
processo em construção que tem como protagonistas os próprios sujeitos do campo1, suas lutas e
organizações, com suas experiências educativas, firmando a educação como formação humana, feita por
quem no campo trabalha e vive.
A construção do projeto de campo que requer diálogo constante com a leitura da realidade,
compreendendo que existem projetos contraditórios em andamento (agronegócio X agricultura). Desta
forma, é preciso diagnosticar, além da concentração da terra, os impactos do modelo hegemônico de
desenvolvimento exercido no campo e suas conseqüências para agricultura familiar, contrapondo-o
propositivamente com uma nova inserção e papel do campo no desenvolvimento e uma nova proposta de
desenvolvimento para o próprio campo.
A permanente reflexão sobre a nossa prática educativa e de luta e a leitura de outras práticas
educativas e da teoria pedagógica, voltadas para a emancipação humana e para o fortalecimento de um
projeto de País, de campo, a partir das necessidades dos sujeitos do campo que resistem por assim manter-
se.
A autonomia dos povos do campo, sujeitos de direitos, entre eles o direito à Educação do Campo,
construtores da sua história e coletividade, em que a educação é espaço privilegiado para vivência de
novos valores, de relações humanizadoras que cultivem a cooperação, a solidariedade, o sentido de justiça
e cuidado consigo mesmo, com o outro e com a natureza.
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Os sujeitos do campo compreendem: trabalhadores e trabalhadoras rurais, meeiros, parceiros,
arrendatários/as, agricultores/as familiares, assalariados e assalariadas rurais, quilombolas, indígenas,
atingidos por barragens, atingidos por decretos, ilhéus, ribeirinhos e quilombolas.
FETAEP
FETAEP - MAIS DE 40 ANOS DE LUTA PELOS TRABALHADORES/AS RURAIS
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A escola que tem compromisso com a vida, com a luta, com o movimento social, e que ao assumir
a caminhada de suas comunidades, ajuda interpretar, refletir e sistematizar os processos educativos que
acontecem no seu entorno, produzindo uma proposta que aprofunde e respeite a cultura e a identidade
camponesa, ressignifique valores, resgate a história, e a partir dos saberes locais e da prática social,
estabeleça concepções com os estudos dos conhecimentos científicos acumulados pela humanidade.
Se a educação no campo não é necessariamente a escola, a escola é o espaço de sistematização do
conhecimento produzido em toda parte, fazendo a ponte com o conhecimento universalmente acumulado.
Nesse sentido, a Escola do Campo precisa sair da escola, colocar-se a serviço dos seus sujeitos, buscar
colaborações externas, a família, a comunidade, as forças sociais e políticas, inclusive para problematizar
ou questionar os rumos dados ao projeto de desenvolvimento.
É preciso demonstrar a todos que a educação está em toda a parte e sendo produzida
constantemente, o que significa enxergar as várias formas de realidade, compreender que fazer pontes
com a realidade é produzir conhecimento, que é necessário conhecer o real, o concreto que determina
nossa condição de existência e é necessário buscar as várias possibilidades de conhecer. Assim, a
experiência cotidiana deve ser priorizada para ocorrer transformações do senso comum, sem romper com
ele, mas potencializá-lo.
O aprofundamento de uma pedagogia do campo que assuma o desafio de produção, troca, elaboração
de instrumentais metodológicos que dêem conta de um currículo que se coloque a serviço da emancipação
dos sujeitos do campo assumindo o desafio pedagógico de elaboração de propostas pedagógicas que
incluam e promovam os saberes locais, a identidade, a memória, a história dos povos do campo.
O fortalecimento do papel da Articulação recentemente constituída que se materializará na medida
em que as organizações governamentais e não governamentais dedicam-se, através da sua participação, à
reflexão sobre os desafios sociais e as necessidades das políticas públicas, estabelecendo diretrizes,
pautando e coordenando as ações nos diversos espaços.
Objetivo geral:
Contribuir para o fortalecimento de uma efetiva Política Pública de Educação do e no Campo no
Estado do Paraná, tendo os Territórios como espaços constituídos de debate e tendo as Diretrizes de
Educação do Campo como referência.
Objetivos específicos:
Conhecer a origem e a concepção que identifica a Educação do Campo para fortalecer o debate em
torno de propostas político-pedagógicas das escolas do campo, visualizando formas de articulação
com as demais políticas que possibilitem desenvolver esta concepção de Educação.
Problematizar a relação Campo, Política Pública e Educação do Campo de forma a ampliar o debate
do direito à escolarização dos Sujeitos do Campo, expressa nas Diretrizes Nacionais e Estaduais da
Educação do Campo, assegurando formas de implementação.
Fortalecer a Educação do Campo, através de processos articulados, envolvendo as organizações
sindicais de trabalhadores e trabalhadoras rurais, os movimentos sociais do campo, os sistemas de
ensino público, municipais e estadual, as universidades públicas, comunitárias e privadas, entre outros
atores, com vistas à construção de processos de desenvolvimento sustentáveis, multidimensionais e a
partir dos sujeitos locais.
FETAEP
FETAEP - MAIS DE 40 ANOS DE LUTA PELOS TRABALHADORES/AS RURAIS
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A partir desse diálogo e reflexão, e levando em conta as propostas discutidas em diversos Territórios,
surgiram as seguintes proposições:
IDENTIDADE DA ESCOLA DO/NO CAMPO
Que a terra seja um elemento chave, que a cultura, as lutas, a história do
campo, seja o ponto de partida para o trabalho em sala de aula. Então, não é
qualquer escola, que fique apenas limitada ao mundo das primeiras letras, ou com
conteúdos que não contribuam para a criança e o jovem do campo resgatar sua auto-
estima de ser agricultor ou agricultora. Precisa estar plantada no solo do campo e
produzindo conhecimentos sobre a realidade que ajude as pessoas que nela vivem, a
transformá-la. Os temas a serem trabalhados na escola devem ser ligados ao mundo
do trabalho, ao desenvolvimento do campo.
O como ensinar (metodologia) também deve ser adequado à realidade do
campo, resgatando os materiais disponíveis no meio ambiente, conhecimentos que os
pais, os estudantes, os técnicos, as lideranças das comunidades possuem sobre as
diferentes temáticas a serem trabalhadas.
A Escola do Campo requer ainda:
Envolvimento e parcerias entre APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários), Conselho
Escolar, sindicatos de trabalhadores e trabalhadoras rurais, associações rurais e secretarias municipais
e estaduais.
Valorização da história da trajetória das entidades sindicais que defendam e lutam pela permanência
do das famílias no campo;
Valorização da cultura do campo;
Ressignificação da dignidade dos sujeitos do campo.
Valorização das diversas manifestações culturais dos sujeitos do campo.
POLÍTICAS PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO DO CAMPO NO ESTADO:
• Implantar e assegurar as Casas Familiares Rurais (CFRs) e Escolas do Campo, contemplando a
Educação Infantil, Ensino Fundamental, Médio e Educação Profissional na modalidade integrado
e subseqüente, Educação de Jovens e Adultos - EJA/PROEJA Campo (alfabetização, ensino
fundamental, médio e profissional) conforme previsto na legislação. A criação da escola do e no
campo advém da necessidade da comunidade local, que por meio de assembléia decide pela
criação de Escola do Campo.
• Lutar por políticas públicas, necessárias aos sujeitos do campo, e sua sobrevivência do trabalho na
terra, tais como políticas agrícolas, dentre elas, de produção de alimentos, de comercialização da
produção, de políticas de saúde, transporte, lazer, comunicação, informatização, entre outras.
• Formação e criação de novos territórios que contemplem a educação do campo,
independentemente do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano).
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• Viabilizar a permanência dos alunos do campo em seu espaço de origem.
• Comprometimento das lideranças políticas nas decisões voltadas para a Educação do Campo.
• Implementação da lei de aquisição de no mínimo 30% dos produtos oriundos da agricultura
familiar, garantindo a permanência da família no meio rural, através de subsídios agrícolas e
capacitação continuada.
• Divulgar a qualidade e a importância dos produtos rurais cultivadas pela agricultura familiar
através da mídia (divulgação pública).
• Criação de Colégios Agrícolas e extensão de Campus Universitários nos territórios, com
orientação pedagógica na concepção da educação do e no campo.
• Rever os planos de carreira dos municípios no sentido de contemplar as especificidades dos
educadores/as que trabalham nas escolas do campo.
• Contratação de profissionais e técnicos para atender às demandas das escolas do campo
específicas de cada região.
• Assegurar a permanência do professor e técnicos na Escola do Campo (Casas Familiares Rurais,
qualificação social e profissional para o trabalho), através de plano de carreira que considere as
especificidades do campo.
• Lutar pela alteração das leis no que diz respeito aos critérios para liberação de recursos de
financiamento para construção e ampliação de escolas do campo.
• Estabelecer parcerias com as secretarias de saúde municipais de forma a garantir a
assistência/atendimento de profissionais como psicólogos, dentistas, fonoaudiólogos aos
educandos da Escola do Campo.
• Promover o estreitamento da parceria dos sindicatos dos trabalhadores rurais com as escolas do
campo, com o objetivo de familiarizar os alunos sobre seus direitos e deveres em políticas
previdenciárias, ambientais (produção agroecológica), agrárias, sobre associativismo,
cooperativismo, entre outros.
• Avançar na elaboração de legislações e regulamentações na Educação do Campo para garantir o
trabalho docente e de demais profissionais da Educação em Escolas do Campo.
• Repensar o programa Escola Ativa do MEC (Escolas Multisseriadas) na perspectiva da Educação
do Campo e uma política de normatização nos sistemas estaduais e municipais de educação, o
que, na perspectiva política, significa manter e qualificar as escolas no e do campo e no aspecto
pedagógico superar a seriação e caminhar para os Ciclos de Formação.
• Participação da comunidade, através do Comitê Estadual da Educação do Campo, na construção
de critérios para a contratação de professores e distribuição de aulas das Escolas do Campo.
• Abrir demandas em Escolas do Campo para profissionais licenciados em ciências agrárias e afins,
no intuito de desenvolver práticas, a exemplo de hortas, pomares, mata ciliar, recuperação de
fontes, semeaduras, matrizes de leite, formação de celeiros de agricultura, entre outras.
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• Lutar pela categorização das escolas como Escolas do Campo no sistema estadual e nos sistemas
municipais, regulamentando essa categorização junto ao CEE (Conselho Estadual de Educação) e
CME (Conselho Municipal de Educação).
GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO
• Contemplar a Educação do Campo no Plano Diretor do Município e no Plano Municipal da
Educação.
• Participação do Comitê/Grupo Articulador da Educação do Campo nos diversos territórios,
integrados à Articulação Estadual, propondo políticas públicas que atendam às demandas da
Educação do Campo.
• Traçar estratégias para garantir a participação da comunidade na Escola, através de mutirões,
projetos, entre outros.
• Instigar a constituição do movimento docente na Educação do Campo na perspectiva da conquista
do direito às condições de trabalho em Escolas do Campo, buscando maior clareza e
conhecimento da realidade do campo e uma pauta permanente de luta.
• Acompanhar o processo de aprovação da Deliberação e das Diretrizes Complementares da
Educação do Campo junto ao CEE (Conselho Estadual de Educação) e sua implementação junto
às Secretarias de Estado e Municipais de Educação e às escolas a elas vinculadas.
• Manter a Coordenação Estadual da Educação do Campo na SEED e nos 32 Núcleos Regionais de
Educação, cabendo ao Comitê Estadual o acompanhamento para a garantia de profissionais que
tenham identidade com a educação do campo e suas demandas, bem como condições de trabalho.
• Criar mecanismos de gestão que possibilitem a aproximação entre Escolas do Campo,
movimentos sociais e universidades, garantindo a perspectiva da gestão democrática,
explicitando-os no PPP, com a participação ativa da comunidade.
• Ampliar a participação e conscientização das instâncias colegiadas (APMFs, Conselho Escolar,
Grêmio Estudantil, Conselho da Alimentação Escolar, Conselho Municipal de Educação e
Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural e Sustentável) e dos colegiados/grupos gestores
dos territórios, por meio de grupos de estudo, onde se discutam a concepção de Educação do
Campo, os direitos da comunidade e a legislação que regulamenta a Educação do Campo.
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO
• A gestão da Escola do Campo requer diretores, professores, pedagogos, além de recursos
humanos nas áreas de informática, administrativa, serviços gerais, técnicos agrícolas,
bibliotecários.
• Promover alteração de critérios para obtenção de recursos para construção de Escolas do Campo
levando em conta as necessidades da comunidade local.
• Ampliação da oferta de ensino médio e profissional na perspectiva da Pedagogia da Alternância e
da Educação do Campo.
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• Construção de unidades novas e/ou implantação de Casas Familiares Rurais, aproveitando
instalações já existentes no local.
• Através dos MSTTR (Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais),
movimentos sociais, lideranças políticas, reivindicar e articular junto às esferas municipais,
estaduais e federais, a criação de um adendo à Lei 4.476/97 e afins, que definem espaço urbano e
rural, possibilitando que em escolas que já possuam a maior parte de alunos de origem do campo,
a comunidade possa fazer opção por uma Escola do Campo.
• Priorizar, em todos os níveis de ensino, a implantação do ensino de tempo integral/regime de
alternância nas Escolas do Campo, com adequação na estrutura física.
• Rever/retomar a discussão da LDB sobre os 200 dias letivos para a realidade das Escolas do
Campo, propondo a elaboração de calendários escolares adequados à realidade vivida pela
comunidade escolar, considerando os períodos de safras, colheitas, plantios, respeitando às 800
horas, porém revendo a forma de trabalhar os dias letivos (200), aproveitando as experiências da
alternância, tempo escola, tempo comunidade e tempos educativos entre outros. Isso possibilitaria
caminhar para a implementação da escola integral/alternância na perspectiva da Educação do
Campo;
• Reativar o funcionamento das escolas nas comunidades rurais e garantir a construção e ampliação
de novas escolas levando em conta não a quantidade de alunos, mas as demandas apresentadas e
as especificidades das comunidades.
• Lutar pela melhoria nas condições do transporte escolar, preferencialmente intra campo, tanto
para educandos/as como para os trabalhadores/as da educação, buscando financiamento específico
e regulamentação para viabilizar a transparência e o papel de cada esfera pública de poder. Em
caso de omissão, articular as comunidades, o Conselho Escolar e os Conselhos municipais de
educação e Ministério Público para a garantia dos direitos.
FORMAÇÃO CONTINUADA E VALORIZAÇÃO DOS EDUCADORES/AS
• Garantir na proposta curricular e na formação continuada para professores/as e profissionais da
educação o desenvolvimento rural sustentável e solidário, abordando temas como reutilização,
recuperação do meio ambiente e agroecologia, visando à valorização da família do campo e da
atividade rural.
• Promover seminários municipais e estaduais, envolvendo autoridades do município, professores
da rede municipal e estadual, sindicatos e famílias rurais.
• Oferecer formação para secretários municipais de educação, representantes do NRE, diretores,
pedagogos, professores/as, educandos/as e agricultores/as familiares, SEED, FETAEP, SENAR e
CONTAG, entre outros.
• Promover cursos integrados de formação continuada para os professores, com profissionais
específicos, para que diversifiquem suas aulas, possibilitando-lhes trabalhar com os eixos
expressos nas diretrizes curriculares estaduais da Educação do Campo.
• Criar processo de estudo e conhecimento das ações dos movimentos sociais, na tentativa de
romper o preconceito, para que os professores se reconheçam enquanto classe trabalhadora.
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ASPECTOS PEDAGÓGICOS
• Promover intercâmbio entre Escola do Campo e escola urbana (troca de experiência da relação
campo-cidade).
• Garantir no Projeto Político Pedagógico (PPP) e regimento escolar a Educação do Campo em
todas as escolas estaduais e municipais.
• Garantir o padrão/lotação do professor da Escola do Campo, independente do número de aulas por
disciplina para que possam pesquisar, reunir e produzir material pedagógico de acordo com a
perspectiva da Educação do Campo.
• Produção de material pedagógico que contemple a Educação do Campo em todas as áreas do
conhecimento. Exemplo: produção de livros escolares para educação infantil, ensino fundamental
e médio.
• Estimular a postura investigativa do educador/a a produzir material pedagógico que atenda às
especificidades dos sujeitos do campo – Folhas, OAC (organização de atividades colaborativas),
artigos, vídeos e outros.
• Lutar pela implementação das leis de inclusão nas Escolas do Campo.
• Integrar as experiências socioculturais dos educandos/as ao currículo, ao Projeto Político-
Pedagógico e às práticas educativas nas Escolas do Campo.
• Rever a concepção de educação presente nos colégios agrícolas, cursos técnicos e universidades,
pautando-se na linha da agroecologia, do desenvolvimento do campo e dos trabalhadores/as do
campo, na perspectiva da questão agrária, em contraposição ao agronegócio.
• Construir propostas que ressignifique e fortaleçam a identidade cultural dos jovens do campo,
abrindo espaços de debate e intensificando a formação na perspectiva de possibilitar uma nova
leitura de mundo, tendo como ponto de partida a realidade de seus sujeitos, contemplando as
dimensões humanas e técnicas.
FINANCIAMENTO
• Assegurar, através do governo federal (MEC, MDA, MDS, MMA, MAA), governo estadual
(SEED, SEAB, SEMA/IAP, SETP, SESA, Ministério da Integração Nacional) e governo
municipal, financiamento para uma política pública de Educação do Campo, independentemente
dos critérios estabelecidos, como, por exemplo, IDHM.
• Garantir orçamento para a formação de secretários municipais de educação, representantes do
NRE, diretores, pedagogos, professores/as, educandos/as e sujeitos do campo, mantida pelo MEC,
SEED, MDA, MDS, Ministério da Integração Nacional e prefeituras municipais.
• Ampliar e assegurar recursos financeiros destinados aos territórios, contemplando a Educação do
Campo.
• Garantir financiamento com vistas a ampliar a diversificação da produção em contraposição à
monocultura de forma a promover a transição para a agroecologia e para a soberania alimentar,
diminuindo a dependência externa, estimulando o uso de energias renováveis para o equilíbrio
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energético.
• Construir infraestrutura de armazenamento público para estoque da produção de alimentos
oriundos da agricultura familiar, visando garantir a soberania alimentar do País.
PESQUISA
• Estimular a postura investigativa do professor a produzir material pedagógico que atenda às
especificidades dos sujeitos do campo.
• Estimular as universidades e institutos de pesquisa a repensar suas licenciaturas e especialização,
contemplando os debates e as elaborações teóricas sobre a Educação do Campo, bem como a
criação de linhas de pesquisa (mestrado e doutorado) e extensão, incentivando reflexões sobre
sujeitos, contexto, escola e conhecimentos do campo.
• Instigar os entes federados e organizações para a produção de material didático, junto com as
Escolas do Campo.
• Diagnosticar e produzir estudos nos Territórios sobre o modelo de desenvolvimento adotado,
sistematizando e construindo proposições alternativas para um desenvolvimento territorial que
atenda às especificidades dos sujeitos do campo.
• Criar e fortalecer articulações entre universidades, Escolas do Campo e sujeitos do campo por
meio de pesquisas, projetos e oficinas, promovendo o desenvolvimento rural sustentável e
solidário.
• Reunir e sistematizar as experiências sobre desenvolvimento sustentável e educação do campo
produzidas na região, organizá-las, socializá-las e potencializá-las. Exemplo da semente crioula,
certificação orgânica, dentre outras.
PARCERIAS
• Estabelecer relações entre escolas, universidades, educadores/as, movimentos sindicais de
trabalhadores e trabalhadoras rurais, movimentos sociais, poderes legislativos e executivos,
organizações vinculadas à Educação do Campo, com o objetivo de institucionalizar a política
pública da Educação do/no Campo.
“Assim as bases da luta por uma “Educação do Campo” é
fruto de uma mobilidade social e histórica de lutas e reivindicações que
vêm acontecendo desde a década de 60, a partir da proposta de
pedagogia libertadora de Paulo Freire e ampliada pelo protagonismo dos
movimentos sindicais do campo, movimentos e organizações sociais, de
educação, pelas pastorais, ONG’s, Escolas de formação política, entre
tantas outras, vivenciadas em diversos cantos deste país”... (Caderno
Pedagógico da Educação do Campo - CONTAG, 2009).
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