O documento discute as perspectivas para o setor de petróleo e gás em uma economia de baixo carbono. Aborda como as mudanças climáticas e o pico do petróleo levarão a indústria a adotar um novo modelo de negócio baseado em eficiência e fontes renováveis. Também apresenta alternativas como biocombustíveis, mobilidade urbana sustentável e captura de carbono para reduzir emissões sem prejudicar o desenvolvimento econômico.
Manual boas práticas em Eficiência EnergéticaFlavio Casemiro
Este documento discute a importância da eficiência energética e do desenvolvimento sustentável nas empresas. Apresenta o conceito de sustentabilidade e como as empresas podem melhorar a eficiência energética através de estratégias como a utilização eficiente de energia elétrica e térmica, a produção descentralizada de eletricidade e calor, e a sustentabilidade nos transportes. O objetivo é ajudar as empresas a reduzir custos e impactos ambientais por meio da adoção de medidas de eficiência energética.
Instituto ethos - Carta Mudanças ClimáticasFabricio
O documento discute a necessidade de ações para combater as mudanças climáticas. Líderes empresariais lançaram uma "Carta Aberta ao Brasil sobre Mudanças Climáticas" e debateram compromissos e propostas do país para a Conferência de Copenhague. Representantes do governo e empresas defenderam maior engajamento na redução de emissões e na economia de baixo carbono.
O documento discute o etanol combustível no Brasil. Ele descreve como o etanol surgiu no Brasil para reduzir a dependência de petróleo importado e amortecer crises no setor de cana-de-açúcar. O Programa Nacional do Álcool foi lançado em 1975 para reduzir a dependência de petróleo, que na época correspondia a 50% da balança comercial brasileira. Atualmente, o Brasil possui um setor sucroenergético forte e competitivo, e o etanol tornou-se altamente competit
Políticas Públicas para Conservação de EnergiaHabitante Verde
Este documento discute políticas públicas brasileiras para a conservação de energia, incluindo programas como o Procel, que promove a eficiência energética, e o CONPET, que incentiva o uso eficiente de derivados de petróleo e gás natural. O documento também analisa fontes renováveis versus não renováveis e a importância da eficiência energética no Brasil e no mundo.
O documento discute o mecanismo REDD+ como instrumento de compensação de emissões de gases de efeito estufa, analisando seu histórico, potencial de redução de emissões através da preservação de florestas, e os pontos técnicos em discussão, como níveis de referência e monitoramento. Apesar de avanços na COP15, ainda existem desafios a serem superados para o desenvolvimento completo do REDD+.
Evento organizado pelo IEA polo Ribeirão Preto.
Tema: Modelagem econômica para o estudo de políticas climáticas, biocombustíveis e mudanças no uso da terra.
Palestra do Prof. Ângelo Costa Gurgel
Realizada em 29/04/11
1) O relatório descreve o estado do ambiente em Portugal em 2013, analisando indicadores relacionados com energia, transportes, ar, água, solo, biodiversidade, resíduos, riscos e gestão ambiental.
2) Portugal atingiu altos níveis de qualidade da água para consumo humano e das águas balneares, mas depende fortemente de energia importada e tem um elevado consumo energético nos transportes.
3) Foram reduzidas as emissões de gases com efeito de estufa e de poluentes,
O documento discute as estratégias de gestão energética sustentável no Brasil, com foco nas energias renováveis. Apresenta a atual matriz energética brasileira e cenários para 2030, mostrando pequena mudança na participação de fontes renováveis. Também mostra que as emissões de CO2 continuarão elevadas, indicando que o plano energético nacional contribui pouco para mitigar as mudanças climáticas.
1) O documento discute a situação atual da oferta de energia no Brasil, com a queda da geração hidrelétrica e aumento das térmicas, fazendo subir as tarifas.
2) Também aborda a queda nos preços globais do petróleo e o aumento das fontes renováveis, indicando uma mudança no perfil energético mundial.
3) Por fim, destaca a necessidade de diversificar a matriz elétrica brasileira com mais gás natural e fontes renováveis, além de reformas regulatóri
Grupo 3 bimestre 2 - projeto integrador univespIvan_UNIVESP
RESUMO
O 5º Relatório do IPCC, aponta que a influência humana sobre o sistema climático é evidente. Foi observado que a vulnerabilidade às mudanças climáticas, as emissões de gases de efeito estufa, e a capacidade de adaptação e mitigação são fortemente influenciadas por condições de vida, estilos de vida, comportamentos e culturas das sociedades. O Brasil é o país que mais avança na diminuição do desmatamento e nas emissões de gases de efeito estufa por meio de atividades de mitigação florestal, por outro lado, na cidade de São Paulo, cerca de 90% da poluição é provocada pelos carros. Na hipótese da frota de veículos no Brasil continuar crescendo nos níveis atuais, as dificuldades na área da mobilidade e qualidade do ar tendem a se agravar. O estado hoje não oferece infraestrutura compatível com a demanda para a utilização de outros meios de transporte, obrigando assim o cidadão a utilizar o seu carro particular. Foi possível constatar as vantagens atribuídas ao Pneu Verde em função da autonomia de vida útil de 10% a 20% pelo menor atrito e da facilidade do rolamento do pneu, da economia de combustível de 5% em média e igual redução das emissões veiculares poluentes na atmosfera, e que com o avanço das tecnologias de produção o pneu verde tende a ter o mesmo preço do pneu convencional à base de Black Carbono, fato constatado por meio de pesquisa de mercado realizada na cidade de São Paulo. Assim pode-se entender o pneu verde como uma alternativa factível e viável para contribuir com redução da poluição atmosférica.
Palavras chave: pneu verde, emissões veiculares.
Biocombustíveis: energia do século XXIRafael Nunan
1. O Brasil é reconhecido como uma das principais referências mundiais em biocombustíveis e energia renovável, graças ao seu pioneirismo na produção de etanol a partir da cana-de-açúcar.
2. O programa nacional de biocombustíveis do Brasil começou em 1975 para reduzir a dependência de petróleo importado, e hoje o etanol representa 40% dos combustíveis usados nos veículos leves no país.
3. O Brasil estabeleceu novos recordes na produção de etanol em 2007
METODOLOGIA DA APLICAÇÃO DA AVALIAÇÃO DO CICLO DE VIDA (ACV) NO ETANOL COMBUS...Marcelo Weihmayr
Este trabalho busca apresentar pequenas respostas frente a produção do biocombunstível Etanol. Qual é o impacto ambiental gerado na produção do etanol utilizando a cana-de-açúcar como matéria prima.
This paper seeks to present small responses to ethanol production biocombunstível. What is the environmental impact in the production of ethanol using sugar cane as raw material.
Mudanças Climáticas: Impactos da Mudanças Climáticas no Nordeste BrasileiroIsabella Aragão Araújo
O documento discute os impactos das mudanças climáticas no Nordeste Brasileiro, especificamente o aumento na frequência de secas e redução na disponibilidade de recursos hídricos devido ao aumento de temperatura. Também aborda as políticas climáticas internacionais, nacionais, estaduais e municipais, bem como os aspectos socioeconômicos relacionados aos custos das mudanças climáticas na região.
"Projetos de Seqüestro de Carbono: Avanços e Expectativas para os próximos anos"Petrobras
O documento discute as responsabilidades das empresas em relação às questões ambientais e as ações da Petrobras para lidar com a mudança climática. A Petrobras reconhece que a produção de energia influencia as mudanças climáticas e planeja estratégias para reduzir emissões, trabalhando com a comunidade científica. A empresa também investe em novas tecnologias como captura e armazenamento de carbono, eficiência energética e energias renováveis.
O documento discute os desafios e perspectivas do etanol químico e da alcoolquímica como alternativa para expansão da produção química brasileira, à luz da experiência internacional, das novas tecnologias e do conceito de biorrefinaria. O documento descreve a importância crescente do etanol no mundo devido a pressões de preços e preocupações ambientais, com foco nas políticas dos EUA e UE. Também discute as novas tecnologias de produção de etanol a partir da biomassa e o conceito de bior
1) Os suprimentos de petróleo estão sendo consumidos rapidamente e a demanda de energia está aumentando devido ao crescimento populacional e industrialização.
2) Fontes renováveis como energia solar, eólica e hidrelétrica precisam ser consideradas para enfrentar a crise energética global.
3) A geração de energia é o principal fator de degradação ambiental, sendo responsável por emissões que contribuem para o efeito estufa.
O documento apresenta o Balanço Energético Nacional de 2013 com dados de 2012, mostrando que:
1) O consumo final de energia no Brasil cresceu 3,4%, menos que o aumento de 4,1% na oferta energética total, devido principalmente ao crescimento das perdas na transformação de energia;
2) O setor de transportes, especialmente combustíveis como gasolina e óleo diesel, liderou o crescimento da demanda energética;
3) Apesar do aumento da geração térmica, principalmente a
O Protocolo de Quioto é um tratado internacional que estabelece metas de redução obrigatórias para gases de efeito estufa para países desenvolvidos até 2012, a União Europeia concordou em reduzir as emissões em 8%, e Portugal limitará o aumento das emissões em 27%; o protocolo estimula a cooperação entre países para reformar setores de energia e transporte e promover fontes renováveis para alcançar essas metas.
O documento discute as energias de baixo carbono, com foco na energia nuclear. Apresenta dados sobre a capacidade nuclear instalada globalmente e exemplos de países que investem significativamente na energia nuclear, como França, Estados Unidos e China. Também resume brevemente a história do desenvolvimento da energia nuclear e como os reatores funcionam.
O documento discute as soluções para os problemas atuais de aumento do custo dos alimentos, petróleo e mudanças climáticas. Argumenta que os biocombustíveis podem substituir parcialmente os combustíveis fósseis de forma competitiva e sustentável, ao mesmo tempo em que aumentam a produção agrícola e reduzem a pobreza nos países em desenvolvimento, que possuem grande quantidade de terras aráveis disponíveis.
O documento discute as propriedades, origens e usos do manganês. Resume os principais tipos de minerais de manganês encontrados no Brasil e no mundo, como são extraídos e beneficiados, e as principais reservas e produtores mundiais.
O documento lista minérios e seus países de origem para pesquisa, como estanho do Brasil e níquel fora do Brasil. Também fornece instruções sobre seminários sobre métodos de extração, distribuição e impactos de minérios como ouro, cobre e prata do Brasil. Por fim, discute a importância do minério de ferro no Brasil, especialmente na região do Quadrilátero Ferrífero em Minas Gerais.
Este documento descreve as características e cálculos de engrenagens, incluindo circunferências, dentes, módulos, materiais e métodos de fabricação. Explica como calcular dimensões como o passo, diâmetro e altura dos dentes usando o módulo e número de dentes, e descreve processos como fresagem de dentes por prato divisor ou sistema evolvente.
O documento descreve o processo de refino do petróleo em refinarias, incluindo (1) a separação de componentes como gasolina e diesel através de destilação fracionada em torres, (2) o uso adicional de destilação a vácuo para separar frações mais pesadas, e (3) processos como craqueamento e reforma catalítica para quebrar moléculas em subprodutos úteis.
O documento descreve os principais processos de destilação e separação utilizados no refino de petróleo, incluindo destilação atmosférica, destilação a vácuo e outros processos como desasfaltação a propano e extração de aromáticos. A destilação fracionada é o principal processo de separação e permite obter diferentes frações do petróleo com graus variados de pureza.
O documento discute a origem, composição e aplicações do petróleo e gás natural. Explica que o petróleo provavelmente se formou a partir de restos orgânicos enterrados que sofreram transformações químicas ao longo de milhões de anos, enquanto o gás natural se formou da degradação anaeróbica de matéria orgânica. Ambos são combustíveis fósseis compostos principalmente de hidrocarbonetos e usados em diversas aplicações como combustível e matéria-prima para produtos quí
O documento apresenta um trabalho sobre tecnologia dos materiais com foco no alumínio. Apresenta os integrantes do grupo, o plano de trabalho abordando o metal e sua importância econômica, aplicações e impactos ambientais. Resgata a história da descoberta do alumínio e suas propriedades físicas e químicas que explicam suas muitas aplicações.
O documento resume os principais tipos de materiais, incluindo suas classificações, propriedades e usos. Ele descreve metais ferrosos e não ferrosos, materiais plásticos e tratamentos térmicos aplicados aos metais. O documento também discute o impacto ambiental dos materiais e da geração de energia.
O documento fornece um resumo abrangente sobre petróleo, incluindo sua origem, tipos, produção, comércio e impactos geopolíticos. Descreve petróleo como um recurso natural formado a partir de matéria orgânica que é extraído em todo o mundo, especialmente na região do Oriente Médio, e é a principal fonte de energia global.
Este documento é uma prova de avaliação de Geografia para alunos do 7o ano. A prova contém questões sobre conceitos geográficos como latitude, longitude, altitude e hemisférios. As questões pedem para associar estes conceitos a definições, identificar valores e coordenadas em mapas e indicar países.
Um compromisso global objetivando limitar o aumento do aquecimento global a 2ºC deverá ser firmado em dezembro deste ano, na Conferência do Clima de Paris, a COP 21. Os estudos do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) da ONU recomendam a redução de emissões de gases do efeito estufa responsáveis pelo aquecimento global da ordem de 60% a 70% até meados deste século. Em outras palavras, as emissões per capita devem convergir para não mais do que duas toneladas de CO equivalente (COe) em 2050. Para alcançar este objetivo terá que haver em todos os países do mundo um gigantesco esforço no sentido de diminuir drasticamente as emissões de gases do efeito estufa. Até outubro, os países apresentaram propostas de corte de emissões, conhecidas como INDCs (da sigla em inglês Contribuições Pretendidas Nacionalmente Determinadas).
1) O documento discute as mudanças climáticas e a necessidade de uma economia de baixo carbono;
2) Aponta que o Brasil já possui vantagens nessa área com sua matriz energética renovável e produção de etanol;
3) Argumenta que o Brasil está bem posicionado para liderar a transição para uma economia de baixo carbono global.
O aproveitamento de calor residual nos estádios da copa 2014Marcos
Este trabalho discute as perspectivas de aplicação de gás natural e de cogeração em sistemas de geração de energia brasileiros de maneira distribuída, em resposta às dificuldades já enfrentadas pelo País no que se refere à de ampliação da exploração do potencial hidrelétrico nacional e aos riscos de falhas decorrentes do consumo de energia elétrica em horário de pico. Para a discussão, toma-se como exemplo um dos estádios envolvidos com a Copa 2014, mais especificamente o Mineirão - Belo Horizonte – MG – Brasil.
O documento discute os benefícios da transição para uma economia verde sustentável no Brasil, incluindo a redução de impactos ambientais, aumento da competitividade e atração de investimentos. Aborda também as oportunidades das energias renováveis, eficiência energética, indústria verde e gestão de resíduos.
O documento discute como empresas portuguesas, principalmente refinarias e cimenteiras, lucraram 446 milhões de euros através do Comércio Europeu de Licenças de Emissão (CELE) de dióxido de carbono entre 2008-2014. A Petrogal lucrou 113 milhões de euros e a Cimpor lucrou 129 milhões de euros através do CELE. O relatório indica que a indústria europeia obteve 24 mil milhões de euros de ganhos extraordinários através do CELE durante este período.
SEMINARIO MANEJO E GESTÃO AMBIENTAL_CREDITO_CARBONO.pptxLUCASSOUZARECH
O documento discute o mercado de carbono, abordando os seguintes tópicos: 1) o aquecimento global e suas causas, como a emissão de gases do efeito estufa; 2) os principais gases causadores do efeito estufa, como dióxido de carbono e metano; 3) o Protocolo de Kyoto e o crédito de carbono, mecanismos para redução de emissões.
O documento resume:
1) A história da MDL desde 2000 e seus principais projetos de redução de emissões.
2) O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) permite que países em desenvolvimento implementem projetos de redução de gases de efeito estufa e ganhem créditos de carbono.
3) O processo do MDL inclui validação, aprovação governamental, registro e verificação para emissão dos créditos de carbono.
09h10 marcelo simas 23 09 pedra da gaveaslides-mci
O documento discute a geopolítica do petróleo e a transição energética. Ele resume o papel do Brasil como um grande produtor de petróleo e a possível queda na demanda por petróleo nas próximas décadas devido às mudanças climáticas e novas tecnologias. Empresas de petróleo precisarão adotar novas estratégias para esta transição para uma economia de baixo carbono.
Novas fontes de energia e eficiência energética para evitar a catastrófica mu...Fernando Alcoforado
Independentemente das várias soluções que venham a ser adotadas para eliminar ou mitigar as causas do efeito estufa e da consequente mudança climática catastrófica global, a mais importante é sem dúvidas a adoção de medidas que contribuam para a eliminação ou redução do consumo de combustíveis fósseis na produção de energia, bem como para seu uso mais eficiente nos transportes, na indústria, na agropecuária e nas cidades (residências e comércio), haja vista o uso e a produção de energia serem responsáveis por 57% dos gases de estufa emitidos pela atividade humana. Neste sentido, é imprescindível a implantação de um sistema mundial de energia sustentável.
1) O documento discute o Protocolo de Quioto e os compromissos de Portugal e outros países para reduzir as emissões de gases do efeito estufa.
2) A UE concordou em reduzir coletivamente as emissões em 8% abaixo dos níveis de 1990.
3) O Protocolo estabeleceu metas vinculativas para limitar as emissões, mecanismos de comércio de emissões e um fundo para ajudar países em desenvolvimento.
1. O documento discute o 4o Fórum sobre Mudanças Climáticas no Brasil e como o país está lidando com os impactos das mudanças climáticas em setores estratégicos.
2. O Brasil estabeleceu metas voluntárias de redução de emissões entre 36,1-38,9% até 2020 por meio de planos setoriais para energia, agricultura, Amazônia/Cerrado, saúde e mineração.
3. Esses planos incluem aumentar fontes renováveis de energia, bioc
1) A COP26 é a 26a Conferência das Partes sobre Mudanças Climáticas da ONU, que ocorrerá em Glasgow em novembro de 2021 para discutir ações contra as mudanças climáticas.
2) Na COP21 de Paris em 2015, países concordaram em limitar o aquecimento global abaixo de 2°C, mas as metas voluntárias de cada país foram insuficientes e a temperatura global já subiu 1,2°C.
3) A COP26 deve corrigir as falhas da COP21 e adotar políticas para reformar set
O documento discute o conceito de sustentabilidade, que se refere a atividades humanas que supram as necessidades atuais sem comprometer o futuro. A sustentabilidade promove o desenvolvimento econômico sem agredir o meio ambiente, usando recursos de forma inteligente para que se mantenham no futuro.
Seminário stab 2013 comum - 01. a cana de açúcar e o meio ambiente - alfred...STAB Setentrional
O documento discute a cana-de-açúcar e a economia sustentável. Apresenta os benefícios ambientais e econômicos da produção de etanol a partir da cana, incluindo a redução de emissões de gases do efeito estufa e poluentes atmosféricos. Também descreve os avanços do Protocolo Agroambiental paulista na adoção de práticas sustentáveis na produção de cana, como a redução do uso do fogo e a proteção de recursos naturais.
slides de leitura do capítulo 8 do livro de DIAS, Reinaldo. A mudança climática e o Protocolo de Kyoto. In: _____. Gestão Ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade. São Paulo : Atlas, 2009. cap. 8. pp. 117-125.
Ventos a favor da transição energética. Se, por um lado, o mundo está demandando mais energia, por outro, as mudanças climáticas exigem emissões mais baixas e soluções para a transição energética. Na nossa visão, esse cenário tem o potencial de impulsionar mais investimentos em energia limpa, diminuindo progressivamente o uso de combustíveis fósseis. Assim, vemos o crescimento de tecnologias de baixo carbono, como baterias para veículos elétricos e renováveis, aumentando a demanda pel
Palestrante: Aurélio Souza
Sócio-Fundador da USINAZUL Energia sustentável e Serviços Ambientais;
Pesquisador do Laboratório de Sistemas Fotovoltaicos (LSF) do Instituto de Energia e Meio Ambiente da USP;
Representante da Sociedade Civil dos Países em Desenvolvimento no Grupo Consultivo para o Setor Privado (PSAG) do Fundo Climático Verde (GCF) da Nações Unidas (UNFCCC);
Chefe de Edição da Revista Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica;
Membro da Diretoria da Associação Brasileira de Energia Solar (ABENS / Academia);
Ex-Diretor e gestor da organização não-governamental Winrock Internacional Brasil (Fundação Rockfeller).
Ex-Representante para América Latina e Caribe das organizações não-governamentais para a ONG Austríaca REEEP (Renewable Energy and Energy Efficiency Partnership).
Objetivo:
Estimular uma reflexão sobre o papel do Administrador no contexto de uma economia futura sustentável de baixo carbono governada por fontes de energias renováveis como a Energia Solar. Apresentar dados atuais do setor e tendências de crescimento da Energia Solar na matriz energética brasileira. Enfatizar os desafios a serem superados no que tange a geração e armazenamento da Energia Solar. As decisões empresariais de investimento em favor de tecnologias de baixo carbono estão nas mãos dos gestores e provocarão um deslocamento na matriz energética das empresas, de carbono intensivas para energias limpas e renováveis. A área de sustentabilidade e inovação raramente consegue aprovar tais projetos estratégicos por conta do “famoso” custo de investimento. Contudo, novos modelos de investimento permitem soluções financeiras que mitigam estas barreiras internas. O Administrador do futuro, no presente, precisa aprender a lidar com as tecnologias de geração e armazenamento de energia solar, pois passarão a ser gestores da geração e consumo de energia.
O documento discute o potencial do mercado brasileiro de créditos de carbono. Aponta que o Brasil pode ganhar até 300 milhões de dólares anualmente com projetos de MDL e que já existem 50 projetos desse tipo no país. Também destaca oportunidades de negócios com investidores estrangeiros interessados nesse mercado emergente.
O documento discute o aquecimento global, suas causas e consequências, e as tentativas da comunidade internacional para lidar com o problema através do Protocolo de Kyoto e seus mecanismos de flexibilização, como o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo.
Semelhante a Perspectivas para o setor de petróleo e gás numa economia de baixo carbono (20)
Novas economias, sustentabilidade, inovação e TISustentaí
Muitos produtos eletrônicos são projetados para se tornarem obsoletos rapidamente, gerando grandes quantidades de lixo eletrônico tóxico. Reciclagem inadequada destes resíduos pode poluir o meio ambiente e causar danos à saúde.
O papel do setor de petróleo e gás na economia de baixo carbonoSustentaí
O documento discute a evolução da energia ao longo da história e como a indústria de petróleo e gás pode ter um papel na economia de baixo carbono. Também aborda os desafios das empresas se adaptarem a uma sociedade em transição para fontes renováveis de energia e economia sustentável.
O documento discute o conceito de sustentabilidade corporativa, desde o greenwashing até a incorporação dos princípios de sustentabilidade no DNA das empresas. A sustentabilidade não é apenas ações como plantar árvores ou coleta seletiva, mas sim uma mudança nos valores e na forma de trabalhar das empresas e pessoas. A Agência de Sustentabilidade ajuda companhias a integrar a sustentabilidade nos processos de negócio.
Paper sobre o papel da sustentabilidade no setor esportivo não somente dos grandes eventos, mas também na gestão de clubes e projetos sociais esportivos.
Stakeholders e seu impacto para a sustentabilidade nas empresasSustentaí
O documento discute a importância do mapeamento e gestão de stakeholders para a sustentabilidade das empresas. Ele descreve como a falta de mapeamento de stakeholders pode prejudicar as empresas, usando como exemplo o caso da Minas Talco que faliu após ser acusada de trabalho infantil. Também apresenta a metodologia AA1000 para mapeamento de stakeholders e como a Agência de Sustentabilidade criou sua própria metodologia baseada nela.
1) As grandes empresas enfrentaram escândalos na década de 1990 devido à globalização e ao trabalho precário em suas cadeias de fornecedores.
2) Muitas empresas passaram a monitorar e capacitar seus fornecedores em sustentabilidade para mitigar riscos e melhorar a reputação.
3) A gestão da sustentabilidade na cadeia de fornecedores requer indicadores, monitoramento, treinamento e gestão da mudança para assegurar o comprometimento dos fornecedores.
Apresentação institucional AS Estratégia - Conceito de sustentabilidade 4.0Sustentaí
Apresentação institucional da AS Estratégia e Gestão Sustentável, consultoria que atua no desenvolvimento de soluções de sustentabilidade para as empresas com base nos conceitos de sustentabilidade 3.0 e 4.0.
Apresentação institucional AS Estratégia - Conceito de sustentabilidade 4.0
Perspectivas para o setor de petróleo e gás numa economia de baixo carbono
1. Copyright 2014, Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis - IBP
Este Trabalho Técnico foi preparado para apresentação na Rio Oil & Gas Expo and Conference 2014, realizado no período de 15 a
18 de setembro de 2014, no Rio de Janeiro. Este Trabalho Técnico foi selecionado para apresentação pelo Comitê Técnico do evento,
seguindo as informações contidas no trabalho completo submetido pelo(s) autor(es). Os organizadores não irão traduzir ou corrigir
os textos recebidos. O material conforme, apresentado, não necessariamente reflete as opiniões do Instituto Brasileiro de Petróleo,
Gás e Biocombustíveis, Sócios e Representantes. É de conhecimento e aprovação do(s) autor(es) que este Trabalho Técnico seja
publicado nos Anais da Rio Oil & Gas Expo and Conference 2014.
______________________________
1 MBA em Sustentabilidade (UFRJ), Jornalista – Sócia-diretora da AS Estratégia.
2 Doutoranda em Engenharia Ambiental (UFSC), MBA em Gestão Ambiental (UFPR), Bióloga
3 Mestre em Química Ambiental, Engenheiro Químico Pleno pela Núcleo Eng. Consultiva
IBP2010_14
PERSPECTIVAS PARA O SETOR DE PETRÓLEO E GÁS
NUMA ECONOMIA DE BAIXO CARBONO
Julianna A. de C. A. Paula1, Isabela da C. Bonatto2,
Luiz C. F. N. de Assumpção3
Resumo
As mudanças climáticas e as emissões de gases do efeito estufa são temas que sempre se relacionaram com questões socioeconômicas e ambientais. No âmbito industrial, diversas são as atividades que contribuem para o aquecimento global, principalmente as relacionadas à indústria do petróleo e gás. Assim, considerando as premissas do desenvolvimento sustentável, estudos e projeções sobre a possível chegada do pico do petróleo, regulamentações governamentais e de mercado e inovações tecnológicas levarão nas próximas décadas essa indústria a adotar um novo modelo de negócio. Este artigo busca discutir e relatar as perspectivas para o setor de petróleo e gás numa economia de baixo carbono. Dentre as alternativas existentes atualmente para políticas de baixo carbono, existem legislações específicas, além de incentivos e financiamentos no setor de biocombustíveis e mobilidade urbana. Outras fontes de produção de etanol, otimização de equipamentos, a ampliação do uso de fontes renováveis de energia, conservação ou uso de forma mais eficiente dos recursos energéticos também são considerados caminhos importantes para redução das emissões de gases de efeito estufa (GEEs) no setor energético sem sacrificar o desenvolvimento econômico. Todavia, este é apenas o início de um processo que deverá prosseguir ao longo das próximas décadas, visando estimular o debate em busca de um consenso global para a construção coletiva de propostas de políticas públicas consistentes juntamente com pesquisas, para o reposicionamento da economia mundial frente aos desafios das mudanças climáticas. Essa tarefa deve ser compartilhada entre esforços públicos e privados, com ações responsáveis, participativas e inovadoras.
Abstract
Climate change and emissions of greenhouse gases are issues that currently relate to socioeconomic and environmental debates. In the industry sector, there are different activities contribute to the global warming, especially the activities related to the oil & gas industry. Considering the premises of sustainable development, forecasts and studies on the possible oil peak, governmental and market regulations and technology innovation will lead this industry to a new business model. This article seeks to discuss and report on the outlook for the oil and gas in a low carbon economy. Among the currently available alternatives for low-carbon policies, there are already certain laws and policies, and incentives and financing in the biofuels industry and the urban mobility. Other sources of ethanol production, equipment optimization, the expanded use of renewable energy sources, conservation or more efficient use of energy resources are also considered important ways to reduce GHG emissions in the energy sector without sacrificing economic development. However, this is only the beginning of a process that will continue over the coming decades, aiming to stimulate debate for a global consensus for the collective construction of proposed public policies consistent with research for the repositioning of the world economy face the challenges of climate change. This task must be shared between public and private efforts to responsible, participatory and innovative actions.
2. Rio Oil & Gas Expo and Conference 2014
2
1. Introdução
Quando se fala em fazer a transição de uma economia baseada em combustíveis fósseis para uma economia de baixo carbono, duas questões-chave vêm à tona: segurança energética (pico do petróleo) e mudanças climáticas. São duas premissas polêmicas e relativamente incertas, mas que impactarão as empresas do setor de petróleo e gás em médio e longo prazo.
O conceito de economia de baixo carbono surgiu com o desenrolar das conferências de meio ambiente promovidas pela ONU entre as décadas de 80 e 90 e se fundamenta numa economia onde os setores produtivos minimizam as emissões de gases do efeito estufa (GEE), principalmente o gás carbônico, através de eficiência e inovação de processos e na utilização de recursos energéticos de matriz renovável.
A economia de baixo carbono parte do princípio de integrar a manufatura, as atividades primárias, o transporte, dentre outras atividades, a diferentes tecnologias que permitem a produção de energia e materiais com pouca emissão de GEE. Somado a isso, a economia de baixo carbono também procura fortalecer ações voltadas para reutilização e reciclagem de materiais e resíduos.
De acordo com a IEA (International Energy Agency), em 2011, 35% das emissões de CO2 tinham como fonte o petróleo e 20% o gás natural. Assim, fica claro que a indústria de petróleo e gás possui grande responsabilidade no que se refere ao aquecimento global. Em paralelo, também há os impactos que o setor sofrerá ao longo das próximas décadas, na medida em que os países adotarem a economia de baixo carbono como modelo econômico.
Este artigo tem por objetivo apontar tendências que já vêm sendo notadas nas economias dos países a respeito de atividades de baixo impacto nas emissões de carbono, bem como as perspectivas para o setor de petróleo e gás diante deste cenário.
2. Panorama das mudanças climáticas e emissões de CO2
As mudanças climáticas sempre foram discutidas em um contexto global em fóruns, congressos e conferências, mas ganhou força a partir da COP-3, no Japão, em 1997, com a assinatura do Protocolo de Kyoto pela maioria dos países desenvolvidos. No Protocolo de Kyoto o consenso foi de que os países industrializados se comprometeriam a reduzir suas emissões de gases do efeito estufa em pelo menos 5% em relação os níveis de emissão de 1990 até o período de 2012.
Em 2012, na COP-18, no Qatar, o Protocolo de Kyoto foi prorrogado para 2020. Apesar de algum retrocesso, (os EUA, a Rússia, o Canadá e a Nova Zelândia se recusaram a ratificar o documento), a União Europeia inteira assinou o protocolo, tendo, inclusive, firmado o compromisso de reduzir as emissões em 20% em relação aos níveis de 1990. Na mesma COP ficou decidido que após 2020, quando o atual protocolo perder a validade, o novo acordo estabelecerá metas para todas as nações, incluindo países em desenvolvimento.
Desde 1990 o IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change) vem publicando relatórios gerais e específicos sobre mudanças climáticas. Segundo o órgão, cientistas climáticos projetaram diversos cenários que apontam que as temperaturas globais subirão entre 1,1ºC e 6,4ºC até 2100, esperando uma elevação em torno de 4ºC.
Em 2014 a organização divulgou o segundo capítulo do quinto relatório sobre o clima, apontando que é altamente provável a ocorrência de danos ligados a eventos naturais extremos em diferentes partes do planeta já na segunda metade deste século. Esses danos devem ocorrer mesmo que haja corte substancial de emissões de gases do efeito estufa nos próximos anos.
O IPCC aponta que 70% das emissões são oriundas de 10 países, sendo os Estados Unidos e China responsáveis por 55% desse total. O órgão recomenda que as principais economias fixem um imposto sobre a emissão do dióxido de carbono, elevando o custo dos combustíveis fósseis de forma que impulsione o mercado de fontes de energias limpas, como a eólica e a solar, por exemplo.
Ainda de acordo com o IPCC, os aumentos globais de emissão CO2 se devem principalmente pelo uso de combustíveis fósseis, que continuará respondendo por quase 80% da energia global até 2040. Dados da US EIA (Energy Information Administration), apontam que as emissões de CO2 passarão de 31.2 bilhões de toneladas para 36.4 bilhões em 2020 e 45.5 bilhões em 2040. Isso de deve tanto a um forte crescimento econômico dos países em desenvolvimento, quanto à dependência dos combustíveis fósseis.
Em 2011, a IEA (International Energy Agency) informou que 35% das emissões de CO2 tinham como fonte o petróleo e 20% o gás natural. De acordo com o Dr. Fatih Birol, economista-chefe da IEA, se as ações coordenadas para limitar o aumento da temperatura global a 2°C derem certo, a demanda mundial por petróleo em 2030 será de 89 milhões de barris diários. Caso nenhuma medida seja tomada, a demanda será de 105 milhões de barris por dia.
3. Rio Oil & Gas Expo and Conference 2014
3
3. O pico do petróleo e seu impacto na economia global
Ainda que o preço do barril do petróleo tenha saído de 31 dólares em 2001 para pouco mais de 100 dólares em 2014, é consenso de que ele ainda seja uma energia barata. Em alguns casos, como nos EUA, a energia oriunda do petróleo é, artificialmente, ainda mais barata que em outras regiões do mundo. Isso se deve a enorme quantidade de subsídios que o setor recebe. Em 2006, por exemplo, os subsídios para o petróleo e gás totalizaram cerca de US$ 39 bilhões, fazendo com que déficits orçamentários do país fossem financiados por empréstimos no exterior (LOVINS, 2013a).
Mesmo com a crise econômica que assola o mundo desde 2008, e com a consequente estagnação das atividades industriais de muitos países, a demanda por petróleo vem crescendo ano a ano. Segundo a IEA, a projeção de consumo global para 2014 é de pouco mais de 92 milhões de barris de petróleo por dia. Em janeiro de 2008, meses antes de estourar a crise mundial, a IEA havia projetado um consumo de 87.8 milhões de barris por dia.
Quando se fala no constante aumento de consumo de petróleo, a expressão “pico do petróleo” imediatamente vem à tona. O tema é controverso, principalmente por conta de não se saber ao certo quando acontecerá. Na década de 50, o geólogo M. King Hubbert criou a teoria do pico de petróleo (Hubbert peak theory), que através da curva de Hubbert, postulava que a produção mundial de petróleo chegaria ao pico no início do século XXI, quando então entraria em queda e a extração nos novos campos não superaria o declínio dos campos mais antigos. Outros especialistas, no entanto, afirmam que o pico do petróleo global acontecerá entre 2020 e 2030.
Apesar da divergência sobre quando acontecerá o pico do petróleo, é consenso de que, mais do que escassez do recurso, o principal problema a ser enfrentado é de que, logo, os países/empresas produtores de petróleo perderão a capacidade de extraí-lo de forma suficientemente barata para atender às demandas exponenciais de crescimento. Em médio prazo, o impacto no preço pode colocar o sistema econômico mundial e as economias orientadas para o mercado em colapso.
Os EUA, por exemplo, alcançaram o pico do petróleo na década de 70. De acordo com o relatório da US EIA (Energy Information Administration) de novembro de 2013, a produção do mês anterior alcançou uma média de 7.8 milhões de barris/dia, enquanto as importações alcançaram a média de 7.5 milhões de barris/dia, fato que não ocorria desde 1995.
Mais de 70% do petróleo tem como produto final o combustível que serve para alimentar frotas de transporte formadas, basicamente, por veículos movidos à gasolina, diesel e querosene. Nos EUA, por exemplo, são consumidos diariamente 13 milhões de barris de petróleo apenas para fins de transporte. Apesar de “apenas” 25% do petróleo ir para matérias-primas, produtos petroquímicos e materiais especializados, a possibilidade de proximidade do pico do petróleo acende o alerta vermelho para a indústria, uma vez que, direta ou indiretamente, o petróleo é usado em 95% dos produtos industriais.
4. Alternativas para o uso intensivo do petróleo
Quando se fala em soluções para redução das emissões de CO2, no setor de petróleo e gás, antes de se pensar em fontes alternativas, é fundamental pensarmos na questão da eficiência. No caso brasileiro, cerca de 40% das oportunidades de redução das emissões resulta de iniciativas de melhoria da eficiência no uso de energia, como o aperfeiçoamento nos processos de manutenção (garantindo o uso otimizado dos equipamentos).
Em relatório publicado pela consultoria McKinsey sobre economia de baixo carbono no Brasil, devido às economias geradas, o custo típico dessas oportunidades é negativo: -54/ tCO2e. A outra parte das oportunidades é baseada em investimentos em captura e armazenamento de carbono, que têm um alto custo (45/ tCO2e). As oportunidades de abatimento das emissões somam 20 MtCO2e, representando 35% das emissões estimadas no caso base em 2030, e 1% do total de abatimento possível no país (figura).
4. Rio Oil & Gas Expo and Conference 2014
4
Figura 1: Curva de custos de redução de gases do efeito estufa no setor de petróleo e gás para 2030
Ainda no campo da eficiência, há uma grande discussão em relação ao automóvel e o consumo de combustível. É inegável a importância da indústria automobilística para a economia mundial, porém, ao longo das últimas décadas, o processo de design fez com que os veículos ficassem mais pesados, mais complexos e mais caros. E em consequência, eles passaram a consumir ainda mais combustível.
No entanto, em contraponto às inovações que tornaram os automóveis menos eficientes, centros de pesquisa e desenvolvimento trabalham há mais de 15 anos com protótipos de carros mais leves feitos, principalmente, de fibra de carbono. Esses carros possuem performance de combustível bastante superior aos carros de aço e utilizam, muitas vezes, combustíveis ambientalmente favoráveis, como energia elétrica e células de hidrogênio.
4.1. O potencial do mercado de biocombustíveis
Somado à questão da eficiência na performance dos automóveis, especialistas afirmam ser fundamental o fortalecimento do mercado de biocombustíveis. Em 2009 a produção de biocombustível de primeira geração ultrapassou 100 bilhões de litros. Isso significou a substituição diária de 1,15 milhão de barris de petróleo, além da eliminação de 215 milhões de toneladas de emissões de gases do efeito estufa. Em termos percentuais, essa substituição é equivalente a quase 2% do petróleo destinado aos combustíveis. Para 2022, de acordo com a FAO, estima-se que a produção alcance 168 bilhões de litros de etanol e 41 bilhões de litros de biodiesel.
Do ponto de vista tecnológico, os recentes avanços permitem que o etanol, o biodiesel e outros biocombustíveis possam fazer o mesmo que o petróleo. Do ponto de vista econômico, o mercado de biocombustível é altamente promissor. No caso dos biocombustíveis de primeira e geração, Estados Unidos (milho) e Brasil (cana-de-açúcar) são, respectivamente, os principais produtores de etanol. Em 2010, segundo a Renewable Fuels Assossiation, os produtores americanos fabricaram 49 bilhões de litros de etanol de milho, o equivalente energético a 0,6 milhão de barris de petróleo por dia.
Apesar dos cenários econômicos positivos para os biocombustíveis de primeira geração, os impactos ambientais e sociais são bastante altos. Críticos alertam que a produção baseada em monocultura compromete o uso do solo em longo prazo e que o uso de práticas agrícolas não sustentáveis torna a produção do etanol uma ameaça à biodiversidade e à integridade de ecossistemas essenciais à proteção do clima. Críticos também ressaltam que a produção do etanol de milho e de cana-de-açúcar requer vastas extensões de terra que poderiam ser utilizadas para a produção de alimentos.
Somado aos problemas ambientais, os biocombustíveis de primeira geração deixam um rastro de problemas sociais, principalmente no Brasil. Para que a cana-de-açúcar seja considerada uma alternativa sustentável, é preciso, fundamentalmente, que as condições de trabalho nos campos mudem. Em muitos casos o trabalho é degradante e, não raro, as fazendas são acusadas de trabalho análogo ao escravo.
No entanto, com os avanços tecnológicos, estão entrando no mercado os biocombustíveis de segunda geração. Estes combustíveis são caracterizados por etanol produzido de fontes diversas de biomassa não usadas na alimentação humana. No caso brasileiro, há pesquisa voltada para a produção do etanol a partir do bagaço de cana-de-açúcar. O fato de ser utilizado um resíduo na produção de combustível faz com que não seja necessário aumento de área plantada, aumentando a produtividade por hectare.
Além do bagaço de cana-de-açúcar, há pesquisas para transformar diversas outras fontes de biomassa em combustível, como algas (a mais promissora devido a sua produtividade), resíduos de colheitas, troncos, cascas e sabugos, dentre outros.
5. Rio Oil & Gas Expo and Conference 2014
5
4.2. Novos mercados: a alternativa para mobilidade urbana
A necessidade de uma transição para a economia de baixo carbono não se restringe apenas a uma revolução nos combustíveis. Hoje um dos principais problemas das grandes cidades e grande emissor de CO2 diz respeito à (falta de) mobilidade urbana. Segundo estudo da Victoria Transport Policy Institute, o custo estimado do congestionamento nas cidades dos Estados Unidos, por exemplo, chega a U$121 bilhões por ano, superando, até, os custos gerados pelas as externalidades dos combustíveis.
Oferecer novas formas de locomoção não economiza apenas petróleo, mas também cria novas oportunidades de negócios. O mercado global de compartilhamento de carros movimentou em 2013 US$ 937 milhões. Apesar de ainda estar em fase de consolidação, as tendências para este mercado apontam forte crescimento nos próximos anos, com projeção de faturamento de US$ 6,2 bilhões em 2020, de acordo com estudo Carsharing Programs, da empresa Navigant Research.
Os impactos positivos do compartilhamento de automóveis vão desde uma melhor mobilidade urbana, passando pela redução na emissão de CO2, resvalando na indústria automobilística. No caso do Brasil, por exemplo, mesmo com uma pequena base de clientes, a operação do compartilhamento de carros já aponta uma tendência, onde, depois da oferta do serviço, 25% dos usuários optaram por vender seus automóveis. Nos Estados Unidos, que em janeiro de 2013 alcançou uma base de quase 900 mil clientes (crescimento de 24,1% em relação aos 12 meses anteriores), pesquisas apontam que o compartilhamento de carros pode evitar a compra de 1,2 milhões de carros até 2020.
5. Tendências e exemplos atuais de economias de baixo carbono
Por conta tanto dos impactos ambientais, quanto da insegurança econômica gerada pela escassez do petróleo, o mundo passou a olhar com mais interesse para a economia de baixo carbono. Mesmo que se tenha alguns anos até a chegada do pico do petróleo, e algumas décadas de uso, a possibilidade cada vez mais realista da sua escassez está fazendo com que mercados e economias que dependam do petróleo busquem outras alternativas viáveis.
Em relação às mudanças climáticas, além da pressão de diversos países e de regulamentações governamentais cada vez mais restritivas, ONGs como WWF e Greenpeace e uma forte cobertura da mídia têm levado o tema para pessoas comuns que, aos poucos, vão se engajando e cobrando governos por políticas mais sustentáveis e empresas por produtos menos impactante do ponto de vista social e ambiental.
Assim, somando fatores ambientais a fatores econômicos e sociais, o mundo aponta para a tendência de uma economia baseada na baixa emissão de carbono para as próximas décadas. Em 2010, um relatório divulgado pela Força- Tarefa da Indústria Britânica Sobre o Pico do Petróleo e Segurança da Energia recomendava a aceleração imediata da “revolução do transporte verde”, a introdução da tecnologia de baixo carbono e testes com biocombustíveis sustentáveis para veículos particulares e também para a rede pública de transporte.
Quando se fala em regiões referência em economia de baixo carbono, a Europa, principalmente a Comunidade Europeia, larga na frente. Além de regulamentações governamentais mais restritivas, a própria população é mais consciente em relação às questões de sustentabilidade. Em 2007 a União Europeia estabeleceu um acordo onde os países envolvidos se comprometem a ter uma matriz com, no mínimo, 20% de energia de fontes renováveis até 2020 e que 10% dos combustíveis consumidos pelos automóveis sejam de origem biológica.
A Holanda, com 16 milhões de habitantes, possui 18 milhões de bicicletas. No país, a bicicleta é um veículo sujeito às leis de trânsito e movimenta um mercado de 1,4 bilhões de dólares por ano. Já o governo alemão estabeleceu a meta de encerrar a geração de energia nuclear e reduzir a geração de energia termoelétrica. O plano oficial é que em 2050, 80% da matriz seja oriunda de matriz renovável, principalmente eólica, solar e biomassa.
Masdar City, nos Emirados Árabes, é a primeira cidade construída com base no conceito de sustentabilidade. Dentre diversos critérios considerados na construção da cidade, chama atenção o sistema de transporte integrado, que utiliza uma rede inteligente e prioriza o uso da bicicleta e do transporte público movido à eletricidade. Já a Costa Rica, que utiliza ¼ dos recursos dos Estados Unidos per capita, oferece à sua população maior expectativa de vida, além de possuir a maior taxa de alfabetização do mundo. O país funciona com 99% de seus recursos de origem renovável e tem planejamento para ser carbono zero até 2021.
De acordo com o relatório Climatescope de 2013, pelo segundo ano consecutivo, o Brasil foi considerado como o mercado mais atrativo em toda a América Latina para investimentos em baixo carbono. Realizado pela consultoria Bloomberg New Energy Finance (BNEF) e pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o estudo aponta que de todos os países latino-americanos, o Brasil foi o melhor avaliado devido à sua boa pontuação nos quesitos de “negócios de baixo carbono e cadeia de valores de energia limpa” e “atividades de manejo de gases do efeito estufa”.
O país tem mais de 108 empresas de vários setores que reportam suas práticas de eficiência energética e energia limpa, assim como tem instituições para capacitação, e centros de pesquisas que atendem a setores de baixo carbono. Além disso, possui 269 projetos sob o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL).
Seja por fatores ambientais, por oportunidades de negócios, seja para minimizar a dependência do petróleo, ou mesmo para retardar o seu pico, a economia de baixo carbono vem, ainda que lentamente, entrando na pauta da política
6. Rio Oil & Gas Expo and Conference 2014
6
econômica global. A grande pergunta é o papel que as empresas de petróleo e gás terão a partir dessa nova configuração.
Segundo o especialista Robert L Hirsch, por conta do pico do petróleo, uma empresa do setor precisará de 10 anos ou mais para fazer uma transição de modelo de negócios. No entanto, a questão ganha contorno mais importante quando se adiciona o fator climático, a eficiência da indústria automobilística, o fortalecimento dos biocombustíveis, principalmente os de segunda geração, a agricultura orgânica e o próprio amadurecimento das sociedades.
6. O papel das empresas de petróleo e gás numa economia de baixo carbono
É fato que desde a década passada as empresas de petróleo e gás se posicionam como empresas de energia. No entanto, mais de 90% dos investimentos ainda vão para, basicamente, petróleo e gás, sendo a maior parte das pesquisas voltada para a extração de petróleo em condições cada vez mais complexas, a custos cada vez mais altos. Somado a isso temos os Estados Unidos que credita sua recuperação econômica à controversa, e ambientalmente impactante, produção de gás de xisto, que pode levar o país à independência energética. Sem contar, ainda, que China e Argentina, duas das maiores reservas do gás, sequer iniciaram sua produção em escala comercial.
Não se espera que devido à economia de baixo carbono o petróleo deixe de ser consumido ou que uma empresa do setor deixe de existir. Mas é fato que elas deverão iniciar o processo de remodelagem de seus negócios de maneira que outras fontes energéticas façam parte de seu portfolio e a transição para um modelo de energia renovável, limpa e sustentável seja viável. A pergunta é quando essa transição irá acontecer, já que o tempo, neste caso, é um fator crítico.
O caminho aparentemente mais óbvio para as empresas de petróleo e gás é o investimento na pesquisa e produção de biocombustíveis. O mercado é promissor e as opções são diversas, desde o etanol de milho e cana-de- açúcar, passando pela biomassa e até mesmo o biodiesel oriundo de vísceras do peru e fraldas descartáveis usadas!
Se pensarmos no boom dos carros elétricos, outro mercado também provável para as empresas de petróleo e gás é o da energia renovável, principalmente eólica e solar. Apesar de o investimento destinado a esse tipo de energia ser pequeno (em comparação ao volume destinado ao petróleo e gás), empresas do setor já investem forte na geração de energia renovável.
Além dos investimentos prováveis em fontes alternativas ao petróleo, a mudança no modelo de negócios de uma empresa do setor deve ir além uma simples troca de matriz energética ou substituição na matéria prima dos mesmos produtos. É preciso observar a mudança no comportamento dos consumidores e das sociedades e perceber como essa mudança impacta a empresa.
Os problemas se tornaram mais complexos. Questões ambientais são, hoje, apenas, um dos fatores a ser considerados quando o tema é sustentabilidade ou economia de baixo carbono. Questões de ordem econômica e social também viram fatores críticos. Não adianta simplesmente levar para o mercado um combustível limpo, por exemplo, quando o problema macro diz respeito à mobilidade.
Assim como a idade da pedra não acabou com o fim das pedras, os cenários apontam para a possibilidade de que a era do petróleo não acabe com o fim do petróleo. Perdas bilionárias (com projeção futura para perdas trilionárias caso nada seja feito) ocasionadas pelas mudanças climáticas, eficiência de processos e uso intensivo da tecnologia associados a novas demandas sociais podem fazer com que nas próximas décadas, o uso do petróleo caia não por um fator ambiental, no caso a queda na oferta, mas por um fator econômico, no caso a queda de demanda.
É claro que, caso a queda na demanda por petróleo e gás se concretize, o processo será bem lento. Mas para que essa possibilidade seja viável, assim como o sucesso na transição para a economia de baixo carbono, dois fatores são críticos. O primeiro diz respeito à própria criação do mercado de produtos/serviços que suportem uma cadeia produtiva e tecnológica de baixo carbono.
Neste caso é fundamental que centros de pesquisa e desenvolvimento aliem inovação e eficiência de processos para que os produtos tenham a mesma qualidade dos similares oriundos de combustíveis fósseis a preços competitivos. Somado a isso, é fundamental o investimento em infraestrutura. No caso dos fornecedores de combustíveis, por exemplo, é preciso investir em infraestrutura para que o biocombustível seja comercializado em qualquer posto de abastecimento, assim como seja possível o abastecimento de carros elétricos.
O segundo ponto crítico para o sucesso da economia de baixo carbono diz respeito à maturidade das sociedades, as opções individuais de cada cidadão e o papel do governo nas regulamentações e em assegurar o desenvolvimento sustentável dos países.
Mais do que subsídios à energia e combustíveis limpos, é fundamental que os governos criem políticas públicas que contenham a expansão urbana desenfreada, que tirem das ruas veículos velhos e ineficientes e fortaleça o uso de transporte público através de planejamento que inclua taxa sobre o uso de transporte individual em grandes centros de circulação. Além disso, em escala global, é vital, que os governos e órgãos ambientais cheguem a um acordo a respeito do mercado de carbono, de forma que reduza as incertezas e os riscos dos investimentos.
7. Rio Oil & Gas Expo and Conference 2014
7
7. Conclusão
Todos os dados, estudo e pesquisas apontados neste artigo procuraram andar pareados com as tendências sociais, econômicas e ambientais da atualidade. Eles constituem apenas o início de um processo de análise que deverá prosseguir ao longo dos próximos anos, visando estimular o debate para a construção coletiva de propostas de políticas públicas e regulamentações de mercado consistentes para o reposicionamento da economia global frente aos desafios das mudanças climáticas.
Essa tarefa deve ser compartilhada entre esforços públicos e privados, em uma agenda positiva que requer, do setor empresarial, principalmente da indústria de petróleo e gás, uma liderança responsável, participativa e inovadora e dos governos mundiais, o consenso em torno da questão. Será fundamental a integração de órgãos independentes como o IPCC, governos mundiais, o terceiro setor e sociedade de forma a criar consonância e uma abordagem sistêmica para os esforços de mitigação de emissões de GEE, adaptação.
E apesar da necessidade de se caminhar para uma economia de baixo carbono e termos a liderança da comunidade da Zona do Euro, é inegável que ainda há um longo caminho a ser percorrido, principalmente em países que entraram na rota do consumo há pouco tempo. Com isso, o ponto mais crítico da empreitada diz respeito à maturidade das sociedades e às escolhas individuais.
Em um mundo que caminha para os nove bilhões de habitantes em 2030, não há mais espaço para que as economias cresçam fundamentadas em consumo e obsolescência programada. Por mais que haja demanda reprimida em países em desenvolvimento, é preciso repensar essa relação de consumo e os impactos gerados por ele. Este acaba sendo, afinal, o grande esforço para que a transição para uma economia de baixo carbono seja bem sucedida. Já que, mais do que responsabilidade de políticas e governos, esta é uma responsabilidade individual.
8. Referências
CARVALHO, E. Alemanha quer ter energia limpa equivalente a 14 vezes Belo Monte [Internet]. Rio de Janeiro: G1 Natureza; [atualizado em 03 novembro 2011; citado em 13 de fevereiro de 2014]. Disponível em: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2011/11/alemanha-quer-ter-energia-limpa-equivalente-14-vezes-belo- monte.html.
DUTCH CYCLING EMBASSY. Folder institucional [Internet]. [citado em 14 de fevereiro de 2014]. 2 páginas. Disponível em: http://www.dutchcycling.nl/library/file/DUTCH1107_folder_eng_2(2).pdf.
ENERGY POLICY INFORMATION CENTER [Internet]. World economy runs – and stalls – on oil; 2009. [Citado em 26 de abril de 2014]. Disponível em: http://energypolicyinfo.com/2009/11/world-economy-runs-and-stalls-on-oil/.
FAO (Food and Agriculture Organization). Biofuels. In: Agricultural Outlook 2013. Rome: OECD/FAO, 2013.
IEA (International Energy Agency). Highlights. In: World Energy Outlook 2010. Paris: OECD/IEA, 2010.
IEA (International Energy Agency). Highlights. In: World Energy Outlook 2011. Paris: OECD/IEA, 2011.
IEA (International Energy Agency). Highlights. In: World Energy Outlook 2013. Paris: OECD/IEA, 2013.
IEA (International Energy Agency). Oil Market Report. Paris: OECD/IEA, 2008.
INTERNATIONAL ENERGY AGENCY [Internet]. IEA releases oil market report for January; 2014 - [Citado em 20 de abril de 2014]. Disponível em: http://www.iea.org/newsroomandevents/news/2014/january/ieareleasesoilmarketreportforjanuary.html.
IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change). Climate Change 2014: Impacts, adaption and Vulnerability. Geneva, 2014.
ITPOES (Industry Taskforce on Peak Oil & Energy Security). 2010 The Oil Crunch: A wake-up call for the UK Economy. London, 2010.
LOVINS, A. B. Reinventando o fogo: soluções ousadas de negócios na nova era da energia. São Paulo: Cultrix, 2013.
LOVINS, L. H; COHEN, B. Capitalismo climático. São Paulo: Cultrix, 2013.
8. Rio Oil & Gas Expo and Conference 2014
8
MARTIN, R. Carsharing Services Will Reach Nearly $ 6.2 billion in Revenue by 2020 [Internet]; Navigan Tresarsh: 2013. [citado em 29 de abril de 2014]. Disponível em: http://www.navigantresearch.com/newsroom/carsharing- services-will-reach-nearly-6-2-billion-in-revenue-by-2020.
MCKINSEY & COMPANY. Caminhos para uma economia de baixa emissão de carbono no Brasil [Internet]; São Paulo: McKinsey LatAm Office; 2009. [Citado em 23 de abril de 2014]. Disponível em: http://www.mckinsey.com.br/sao_paulo/carbono.pdf.
MONBIOT, G. When the oil will run out? [Internet]. London: The Guardian; [atualizado em 15 de dezembro de 2008; citado em 14 de fevereiro de 2014]. Disponível em: http://www.theguardian.com/business/2008/dec/15/oil-peak- energy-iea.
POGGETTO, P. D. Serviço de compartilhamento de carro começa a ter espaço no Brasil [Internet]. Rio de Janeiro: G1 Auto Esporte; [atualizado em 07 de abril de 2013; citado em 29 de abril de 2014]. Disponível em: http://g1.globo.com/carros/noticia/2013/04/servico-de-compartilhamento-de-carro-comeca-ter-espaco-no-brasil.html.
PRIVAT, L. Car sharing could replace 1.2M car purchases in the U.S. in 2020 [Internet]. Versailles: GPS Business News. [atualizado em 10 de fevereiro de 2014; citado em 29 de abril de 2014]. Disponível em: http://www.gpsbusinessnews.com/Car-Sharing-Could-Replace-1-2M-Car-Purchases-in-the-U-S-in-020_a4627.html.
RFA (Renewable Fuels Association). 2010 Ethanol Industry Outlook. RFA, Washington, 2010.
SAVIO, R. O futuro do nosso planeta depende de 58 pessoas. [Internet]. São Paulo: Envolverde. [atualizado em 28 de abril de 2014; citado em 28 de abril de 2014]. Disponível em: http://envolverde.com.br/ambiente/o-futuro-de-nosso- planeta-depende-de-58-pessoas.
TAMPA BY TIMES [Internet]. Obama says U.S. produces more oil than it imports for the first time in nearly 20 years; 2014 – [Citado em 20 de abril de 2014]. Disponível em: http://www.politifact.com/truth-o- meter/statements/2014/jan/17/barack-obama/obama-says-us-produces-more-oil-it-imports-first-t.
THE PEAK-OIL DEBATE [Internet]. 2020 Vision – The IEA puts a date on peak oil production; 2009 – [citado em 14 de fevereiro de 2014]. Disponível em: http://www.economist.com/node/15065719.
TSRC (Transportation Sustainability Research Center). Innovative Mobility Carsharing Outlook – Carsharing Market Overview: Analysis and trends. Berkley: University of California, 2013.
VICTORIA TRANSPORT POLICY INSTITUTE. Costing Critique – Critical Evaluation of the “Urban Mobility Report”. Victoria, 2013.