O documento discute o tratamento de esgoto usando reatores de manta de lodo. Descreve os principais componentes do sistema, incluindo o reator, decantador e recirculação de lodo. Também discute parâmetros importantes como carga hidráulica volumétrica e tempo de detenção hidráulica.
O documento descreve as principais etapas do tratamento de efluentes, incluindo tratamento preliminar, primário, secundário e terciário. É detalhado o funcionamento de cada etapa através de processos físicos, químicos e biológicos.
Aula 6 lagoas de estabilização e lagoas facultativasGiovanna Ortiz
O documento discute os processos de tratamento de águas residuárias por meio de lagoas de estabilização, especificamente lagoas facultativas. Apresenta os principais tipos de lagoas, critérios de projeto como taxa de aplicação superficial, profundidade e tempo de detenção. Também descreve os processos que ocorrem nas lagoas, como a importância das algas e das condições ambientais no tratamento da matéria orgânica.
1) O documento apresenta conceitos básicos de operações unitárias mecânicas, incluindo sistemas de unidades, variáveis de processo e classificação de fluidos. 2) Aborda propriedades como densidade, vazão, pressão e temperatura importantes para o monitoramento de processos. 3) Explica a mecânica dos fluidos e o comportamento newtoniano e não-newtoniano.
Digestão anaeróbia de efluentes industriaisedu_m_k
O documento discute a digestão anaeróbia de efluentes industriais como um processo de tratamento de baixo custo que gera biogás renovável. A digestão anaeróbia ocorre naturalmente na ausência de oxigênio e transforma a matéria orgânica em metano através de etapas bacterianas. Vários tipos de reatores anaeróbios podem ser usados para tratar efluentes a altas taxas e produzir biogás para geração de energia.
Este documento discute vários processos e técnicas de tratamento de água e efluentes, incluindo coagulação, floculação, sedimentação e clarificação. Ele também aborda princípios químicos, físicos e biológicos envolvidos no tratamento de água, parâmetros de controle de qualidade da água e legislação aplicada.
O documento discute as características físicas, químicas e biológicas da água e efluentes. Apresenta os principais parâmetros de qualidade da água, incluindo cor, turbidez, temperatura, sabor e odor, sólidos totais e suas frações. Explica a importância de cada parâmetro e métodos de análise.
Principais processos de_tratamento_de_água_de_abastecimento_-_taniaJoão Siqueira da Mata
O documento discute sistemas de tratamento de efluentes em áreas rurais, apresentando: 1) A importância do tratamento devido ao crescimento populacional e impactos ambientais; 2) Os principais níveis de tratamento - preliminar, primário, secundário e terciário - e suas funções; 3) Exemplos de sistemas para cada nível como grades, decantadores e lagoas de estabilização.
O documento apresenta conceitos básicos sobre tratamento anaeróbio de esgoto, incluindo vantagens como baixo consumo de energia e possibilidade de recuperação de gás metano. Detalha processos anaeróbios como decanto-digestores, filtros anaeróbios, reatores anaeróbios de manto de lodo e lagoas anaeróbias.
Aula 3 tratamentos e tratamento preliminarGiovanna Ortiz
O documento descreve a evolução histórica do tratamento de esgotos na Europa e no Brasil, assim como os principais processos de tratamento físicos, químicos e biológicos. Começa com o desenvolvimento do tratamento na Europa desde 1920 focado na remoção de sólidos e bactérias, evoluindo para a remoção de nutrientes. No Brasil, os primeiros sistemas surgiram em 1960 e os compactos a partir de 1970. Os processos incluem tratamento preliminar, primário, secundário e terciário com diferentes operações unitárias.
O documento discute diferentes tipos de floculadores utilizados no tratamento de água, incluindo floculadores hidráulicos, mecanizados e de fluxo axial. Detalha como a agitação é realizada em cada tipo para promover a formação de flocos. Também aborda critérios para seleção do sistema de floculação adequado dependendo do porte da estação de tratamento.
O documento discute técnicas de tratamento de água e efluentes, incluindo desinfecção, fluoretação e controle de pH. Ele descreve os agentes usados na desinfecção como cloro, dióxido de cloro e ozônio e como eles inativam microrganismos patogênicos. O documento também discute os padrões de qualidade da água para consumo humano.
1) A filtração é o processo de remoção de impurezas remanescentes na água após a decantação, através da passagem da água por um meio filtrante granular. 2) Os principais tipos de filtros são os filtros lentos, de filtração rápida e de camada profunda, que diferem em termos da velocidade de fluxo e do meio filtrante utilizado. 3) Os principais materiais filtrantes são a areia e o antracito, especificados de acordo com suas propriedades granulométricas para assegurar a efici
O documento descreve os principais aspectos do sistema de lodos ativados para tratamento de esgoto. O sistema de lodos ativados é amplamente utilizado para tratar esgoto doméstico e industrial devido à alta qualidade do efluente e baixos requisitos de área. O processo envolve a mistura, agitação e aeração do esgoto com lodo ativado num tanque de aeração, promovendo a decomposição da matéria orgânica pelas bactérias.
Aula 2 exercício od tratamento de águas residuáriasGiovanna Ortiz
O documento descreve o modelo de Streeter-Phelps para calcular os perfis de oxigênio dissolvido em um trecho do Rio Turvo Sujo que recebe lançamento de esgoto. O modelo inclui 18 passos para calcular parâmetros como coeficientes de desoxigenação, reaeração e saturação de oxigênio, além de determinar a concentração, déficit e tempo críticos de oxigênio. O resultado é um perfil de OD ao longo do tempo e da distância no rio.
Este documento discute parâmetros, requisitos e padrões de qualidade para águas e esgotos. Apresenta diversos parâmetros físicos, químicos e biológicos que podem ser usados para caracterizar a qualidade da água e dos esgotos, como pH, demanda bioquímica de oxigênio, coliformes fecais e nitrogênio. Também discute a classificação de corpos d'água e padrões de qualidade definidos pela legislação brasileira.
O documento introduz o tema do tratamento de efluentes industriais. Apresenta como as indústrias utilizam água e como os efluentes são gerados, além de discutir os impactos históricos do lançamento de efluentes em rios. Também aborda aspectos como as fases do pensamento empresarial em relação ao meio ambiente, parâmetros para análise de efluentes e características dos poluentes.
O documento dimensiona uma unidade de filtração com vazão de 1 m3/s utilizando filtros de dupla camada areia-antracito. Calcula a área total de filtração em 360 m2 e define 8 filtros de 45 m2 cada um, com lavagem por ar e água em contracorrente. Dimensiona a tubulação de água de lavagem em 600 mm para escoar 0,585 m3/s em 10 minutos, reservando 750 m3 para o processo.
A resolução CONAMA 357/2005 estabelece diretrizes para classificação e enquadramento de corpos d'água e padrões de lançamento de efluentes. Ela revoga a resolução CONAMA 020/1986 e foi posteriormente alterada pelas resoluções CONAMA 410/2009 e 430/2011.
O documento descreve os principais tipos de tratamento de efluentes líquidos, incluindo tratamento preliminar, primário, secundário e terciário. Ele explica processos como gradeamento, peneiramento, caixa de areia, decantação, flotação e coagulação/floculação que removem sólidos dos efluentes.
O documento descreve os processos de tratamento de efluentes em estações de tratamento de esgoto (ETE), incluindo as etapas da fase líquida e sólida. Dois tipos principais de tratamento são descritos: anaeróbio, que converte matéria orgânica em biogás, e aeróbio, que remove maior quantidade de matéria orgânica, embora seja mais caro. O tratamento biológico usa microrganismos para imitar processos naturais de autodepuração e converter resíduos em água, g
O documento descreve o sistema de lodos ativados, que é utilizado mundialmente para tratamento de efluentes. Ele é composto por um tanque de aeração, tanque de decantação secundária e sistema de recirculação de lodo. O processo opera através da manutenção de variáveis como reinoculação de biomassa, suprimento de ar, condições adequadas e descarte de biomassa em excesso.
O documento descreve os principais componentes e operações de uma estação de tratamento de águas, incluindo órgãos de tratamento, sistemas de tratamento primário e secundário, ensaios de qualidade da água, e avaliação do funcionamento da estação.
O documento descreve equipamentos para controle de poluição do ar, incluindo filtros de manga, coletores gravitacionais, coletores úmidos, ciclones, pós-queimadores e precipitadores eletrostáticos. Discute seus princípios de funcionamento, vantagens, desvantagens e aplicações.
O documento discute os conceitos de coleta e tratamento de efluentes, incluindo os objetivos de reconhecer parâmetros físico-químicos e entender os conceitos de coleta e tratamento. Ele explica que o tratamento é necessário devido à capacidade limitada da natureza em processar os resíduos gerados pelo homem, e descreve os processos naturais, primários, secundários e terciários de tratamento de efluentes.
Palestra principais usos da água na indústria e técnicasRoeli Paulucci
O documento discute principais usos da água na indústria e técnicas para tratamento de efluentes. Apresenta usos da água em processos industriais e na incorporação em produtos. Descreve conceitos de OD, DQO e DBO e técnicas de tratamento físico, químico, biológico e alternativas como ozônio e processos de oxidação avançados.
Tratamento agua para caldeiras de alta pressãoWagner Branco
1) O documento discute o tratamento químico da água para caldeiras de alta pressão utilizadas na geração de energia. 2) É importante tratar a água para remover contaminantes que podem ser arrastados pelo vapor e danificar equipamentos. 3) O tratamento químico deve controlar níveis de sílica e sódio para prevenir incrustações nas turbinas.
O documento descreve vários métodos e processos de tratamento de águas residuais, incluindo estações de tratamento compactas, fossas sépticas, poços absorventes, trincheiras de infiltração, e sistemas de tratamento biológico. Também fornece detalhes sobre como cada método funciona e quais as suas vantagens e aplicações.
O documento discute o tratamento de água para caldeiras, com foco na prevenção de incrustações, corrosão e contaminação. Descreve processos como clarificação/filtragem, troca iônica, abrandamento, desmineralização e remoção de oxigênio para atingir esses objetivos.
O documento discute casos de sucesso de aplicação da tecnologia MBR para reuso de água. Ele descreve projetos de MBR implementados para reuso em torres de resfriamento de shoppings no Rio de Janeiro. O documento também compara sistemas MBR submersos e externos e discute a seleção de um sistema cross-flow para um projeto em um shopping no Rio de Janeiro.
O documento discute os processos de tratamento de efluentes, incluindo operações unitárias físicas, químicas e biológicas como gradagem, sedimentação, lamas ativadas e adsorção para remover poluentes antes da destinação final. O objetivo é eliminar impactos ambientais através da purificação de águas residuais industriais, urbanas e agrícolas antes do lançamento.
As águas residuais urbanas incluem águas domésticas e industriais contendo compostos orgânicos como proteínas, açúcares e gorduras. A componente biológica decompõe esses compostos e participa dos ciclos do azoto, fósforo e enxofre, apresentando-se como nitratos, fosfatos e sulfatos.
O documento descreve diferentes equipamentos de controle de poluição do ar, incluindo filtros de manga, coletores gravitacionais, coletores úmidos, ciclones, pós-queimadores e precipitadores eletrostáticos. Resume os princípios de funcionamento, vantagens e desvantagens de cada equipamento, além de comparar o custo anual de diferentes tipos de coletores.
O documento discute fundamentos da limpeza de tanques, definindo parâmetros importantes como vazão, cobertura, impacto e fatores que afetam a limpeza. Recomenda-se avaliar o sistema atual, objetivos específicos e necessidades para selecionar o melhor sistema de limpeza automática, como lavadores fixos ou portáteis acionados por fluido ou motor.
O documento discute diferentes sistemas de lagoas de estabilização para tratamento de efluentes líquidos industriais. Apresenta lagoas facultativas como uma solução simples e de baixo custo quando há disponibilidade de área. Também descreve sistemas mais complexos que envolvem lagoas anaeróbias, aeradas ou de mistura completa para tratar diferentes tipos de efluentes com maior eficiência.
O documento discute o processo de coagulação no tratamento de água, definindo coagulação como a desestabilização de partículas coloidais através da adição de coagulantes como sulfato de alumínio ou cloreto férrico. Aborda os mecanismos de desestabilização, como compressão da dupla camada, e aspectos hidráulicos do processo, como o dimensionamento de calhas Parshall para mistura rápida e alcance do gradiente de velocidade desejado.
A seca é uma catástrofe natural causada por pouca precipitação que ocorre lentamente em larga escala, com efeitos devastadores principalmente na agricultura e na vegetação. As secas podem durar vários anos e contribuir para a desertificação, reduzindo a capacidade produtiva dos solos.
O documento discute agitação e mistura em engenharia química, descrevendo diferentes tipos de agitadores e suas aplicações em função da viscosidade do fluido. É apresentada uma breve revisão de conceitos de reologia e fluxos em tanques agitados.
1. DECANTAÇÃO
MANTA DE LODO
Disciplina: Tratamento de Água de Abastecimento
Dicentes: Diogo H. Miranda
Marcelo Tavares
Docente: Prof. Dra. Karina
Cardoso Valverde
2. Introdução
O sistema de lodos ativados é mundialmente utilizado para
o tratamento de despejos domésticos e industriais, em
situações em que são necessários uma elevada qualidade
do efluente tratado e reduzidos requisitos de área.
As seguintes unidades são parte integrante da etapa
biológica do sistema de lodos ativados:
Tanque de aeração (reator).
Tanque de decantação (decantador secundário).
Recirculação de lodo.
Sistema de introdução de oxigênio.
3. Decantação
• É a operação de separação dos sólidos em suspensão na
água pela força da gravidade.
• Os sólidos podem existir na forma que ocorrem natural
manteou numa forma modificada de seu estado original,
resultante da coagulação e floculação.
• A decantação também promove a redução de bactérias
presentes na água.
4. Tipos de Decantadores
• Podem ser classificados como de baixa taxa de
aplicação, ou de alta taxa de aplicação superficial
• Enquadram-se nos de baixa taxa os decantadores de
fluxo horizontal e de fluxo vertical ou manto de lodo, cujo
regime de escoamento é turbulento, com número de
Reynolds da ordem de 2 000 a 200 000.
• Os de alta taxa são os de placas paralelas ou módulos
tubulares inclinados, nos quais o número de Reynolds
está abaixo de 500 e o escoamento é laminar.
5. REATOR DE MANTA DE LODO
Holanda (1970)
UASB (Upflow Anaerobic Sludge Blanket Reactors)
Terminologia brasileira
DAFA (Digestor Anaeróbio de Fluxo Ascendente)
RAFA (Reator Anaeróbio de Fluxo Ascendente)
RALF (Reator Anaeróbico de Leito Fluidizado)
RAFAMAL (Reator Anaeróbio de Fluxo Ascendente e Manta de
Lodo)
RAFAALL (Reator Anaeróbio de Fluxo Ascendente Através de
Leito de Lodo)
Recomendação
Reator UASB
Reator de Manta de Lodo
Reator Anaeróbio de Fluxo Ascendente e Manta de Lodo
6. Lodos Ativados
Os sólidos são recirculados do fundo da unidade de
decantação, por meio de bombeamento para a unidade de
aeração.
Bactéria em suspensão Assimilação de M.O.
8. Principais Alternativas
• Sistemas anaeróbios (reatores de
manta de lodo ou reatores UASB)
• Sistemas combinados (reator
UASB + pós-tratamento)
9. Tratamento Anaeróbio
Reator anaeróbio de manta de lodo
A biomassa cresce dispersa no meio
A biomassa se aglutina formando grânulos
Fluxo de líquido ascendente
Formação de gases (CH4 e CO2)
Baixa produção de lodo
ETE - UFES
11. SistemasAnaeróbios X SistemasAeróbios
Matéria Orgânica
(100% DQO)
CO2
(40 a 50%)
Biogás
(70 a 90%)
Efluente
(10 a 30%)
Efluente (5 a 10%)
Reator
Anaeróbio
Lodo (5 a15%)
Lodo (50 a 60%)
Reator
Aeróbio
12. Baixa Produção de Lodo! Reciclagem dos
Biossólidos?
Atendimento à Legislação Ambiental?
13. Etapas do Tratamento do Lodo
adensamento: remoção de umidade
estabilização: remoção de matéria orgânica
condicionamento: preparação para desidratação
desidratação: remoção de umidade
disposição final
14. Tratamento do Lodo
Lodo biológico
(secundário)
já estabilizado
adensadores
leitos de secagem
aplicação no solo
aterramento
15. Tratamento do Lodo
• lodo primário
• lodo secundário não
estabilizado
ESTABILIZAÇÃO
• desidratação mecânica
• leitos de secagem
• aplicação no solo
• aterramento
18. Vantagem do Sistema
• Sistema compacto
• Baixo custo de implantação e de operação
• Baixa produção de lodo
• Baixo consumo de energia
• Eficiência da ordem de 65 – 75 %
• Possibilidade de rápido reínicio
• Elevada concentração do lodo excedente
• Boa desidratabilidade do lodo
19. Desvantagem do Sistema
• Possibilidade de emanação de maus odores
• Sensível à cargas tóxicas
• Partida demorada
• Necessário pós-tratamento
20. Critérios e Parâmetros
• Desenvolver e manter lodo de elevada atividade e de
excelentes
• características de sedimentação
• Carga hidráulica volumétrica (CHV), quantidade (volume de
esgoto, aplicadas diariamente no reator, por unidade de
volume do reator.
• Carga hidráulica volumétrica
• CHV: (m3/m3.dia)
• Q: vazão (m3/dia)
• V: volume total do reator (m3)
CHV = V
Q
21. Critérios e Parâmetros
• Carga hidráulica volumétrica (CHV)
< 5,0 m3/m3.dia
• Tempo de detenção hidráulica (qh)
4,8 horas
• Valores superiores de CHV
• Perda de biomassa, devido ao arraste
• Redução do tempo de retenção celular
• Possibilidade de falha do sistema (tempo de crescimento da
biomassa)
22. REATOR DE MANTA DE LODO
• Exemplo 1
Dimensionar um reator de manta de lodo, para o
tratamento de um esgoto com as seguintes
características.
População: 30.000 habitantes (100 % padrão baixo)
DBO: 300 mg/L (g/m³)
Temperatura: 20º C
23. Os principais parâmetros que devem ser
controlados pelo operador são :
Oxigênio dissolvido (OD);
Concentração do lodo ativado e suas características;
Tempo de retenção e vazão afluente;
pH e temperatura de entrada;
Concentração de nutrientes no afluente;
Entrada de produtos tóxicos;
Odor e Cor; Controle do Processo de Lodos Ativados