Este documento descreve o histórico de desastres relacionados a perigos geológicos no município de Itaoca, SP. Nos últimos 23 anos, Itaoca sofreu 5 eventos críticos, principalmente inundações e enxurradas causadas por chuvas intensas. O desastre de janeiro de 2014 foi o pior, causado por uma corrida de massa e enxurrada que matou 25 pessoas e danificou centenas de casas após 150mm de chuva em 6 horas. O documento discute os detalhes desse des
Atuação do Instituto Geológico na prevenção de desastres naturais. Maria José...Maria José Brollo
1. O Instituto Geológico – missão e atividades
2. Desastres naturais
3. Principais fenômenos naturais no Estado de São Paulo
4. Riscos geoambientais
5. Políticas públicas - Instrumentos de Gestão de Riscos
O documento discute riscos geológicos naturais e como mapeá-los, com três pontos principais: 1) Vários tipos de desastres naturais são descritos, incluindo deslizamentos, inundações e terremotos. 2) Fatores que contribuem para o risco, como perigo, vulnerabilidade e dano, são explicados. 3) Duas abordagens para mapear riscos - escala regional e local - são apresentadas, com foco na identificação e classificação de áreas de risco.
Este estudo tem como objetivo delimitar as áreas de preservação permanente no bairro Gilberto Mestrinho em Manaus para analisar as ocupações irregulares e o risco ambiental. Os resultados mostram que aproximadamente 25% da área do bairro compreende nascentes, cursos d'água e áreas com declividade superior a 45 graus, colocando cerca de 130 moradias em risco. Medidas devem ser tomadas para proteger o meio ambiente e melhorar a qualidade de vida dos moradores.
Laudo de localização - mapa do IBGE - Floresta estacional x Mata atlânticaCarlos Alberto Monteiro
Laudo apresentado para elucidação de localização quanto ao mapa do IBGE e relativo as diferenças entre floresta estacional localizada no interior da Bahia e Mata Atlântica.
DESASTRES NATURAIS E RISCOS EM SÃO LUIZ DO PARAITINGAMaria José Brollo
Este documento analisa o grande desastre ocorrido em São Luiz do Paraitinga (SP) no verão de 2009-2010, causado por fortes chuvas que provocaram inundações e deslizamentos, afetando quase metade da população. O documento discute o desastre com base na equação de risco, considerando os fatores de perigo, vulnerabilidade e dano potencial. Conclui que, embora o risco seja alto, os danos poderiam ser menores com melhor gestão do uso do solo e do risco de desastres.
Mapeamento de Áreas de Risco de Guaratinguetá - Instituto Geológico -29 de ag...Maria José Brollo
O objetivo geral deste estudo consiste em elaborar o mapeamento de riscos de escorregamentos, inundações, erosão, subsidência e colapso de solo do município de Guaratinguetá, SP, nas escalas regional (1:50.000) e local (1:3.000), com o auxílio de levantamentos executados em 2010 e 2011.
Os resultados deste estudo visam fornecer subsídios à Defesa Civil Estadual e Municipal para a identificação e o gerenciamento de perigos e riscos relacionados a escorregamentos, inundação, erosão e colapso de solo em áreas residenciais do município.
Eventos climáticos extremos têm se tornado cada vez mais frequentes e relevantes devido às mudanças climáticas no mundo e no Brasil. Vários estados brasileiros, como São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Cataria, Rio Grande do Sul, entre outros, têm sido fortemente afetados nos últimos anos por eventos climáticos extremos que causaram inundações, deslizamentos de terra e movimentos de massa de várias categorias. Cientistas e governos do mundo estão procurando compreender a natureza das alterações que ainda são possíveis de acontecer durante o século 21. Para as áreas sujeitas a riscos de desastres é importante identificar o processo que faz com que estes riscos ocorram além de analisar as características de sua dinâmica de evolução para posterior gestão dessas áreas. O estudo de novas técnicas para monitoramento de processos de erosão ganhou grande destaque, constituindo um grande desafio para os pesquisadores. Desenvolver uma nova tecnologia para monitorar encostas, a fim de ter um novo sistema de aviso de desastres naturais que combinam técnicas de geoprocessamento em forma de Sistemas de Informações Geográficas (SIG) e levantamentos de campo sistemáticos (geológicas e geotécnicas seções) é algo a ser analisado. O objetivo deste estudo se trata de um monitoramento de encostas, próxima a Serra das Araras, tendo como base as melhores práticas internacionais, através da instrumentação, observação do seu comportamento, a análise do local de estudo e ainda o mapeamento de áreas de risco no trecho estudado na rodovia.
DESASTRES NATURAIS E RISCOS EM SÃO LUIZ DO PARAITINGA (SP)Maria José Brollo
O documento analisa o desastre natural ocorrido em São Luiz de Paraitinga (SP) no verão de 2009-2010, considerando as variáveis da equação de risco (R=PxVxD). O desastre causou grandes danos devido às chuvas extremas terem excedido a marca histórica, enquanto a suscetibilidade, potencial de indução, vulnerabilidade e dano potencial eram altos a muito altos, levando a um risco de proporções muito elevadas para a cidade.
O documento discute aspectos da meteorologia e hidrografia de Pernambuco. Aborda situações de tempo sobre áreas urbanizadas e sistemas de contenção de enchentes nos rios Una e Sirinhaém. Também analisa proposições sobre precipitação, temperatura, relevo e atividades agropecuárias no Nordeste brasileiro.
1) No início, os ambientalistas se opunham fortemente às mineradoras devido aos impactos ambientais causados sem controles. 2) Ao longo do tempo, as mineradoras passaram a levar mais a sério os aspectos ambientais e as relações com os ambientalistas melhoraram. 3) Atualmente há maior conscientização de todos os lados sobre a importância de conciliar desenvolvimento e preservação ambiental.
Este documento propõe o Quadrilátero Ferrífero em Minas Gerais como um Geoparque da UNESCO devido à sua importância geológica e histórica na mineração de ouro e ferro no Brasil. A área possui uma rica geologia pré-cambriana e vários sítios representativos da história geológica e da mineração. Iniciativas de conservação geológica, geoturismo e educação já estão sendo realizadas na região, que possui potencial para integrar a Rede Global de
Zoneamento Agroecológico uma Abordagem das LeguminosasGilberto Fugimoto
- O documento apresenta o zoneamento agroecológico do estado do Rio de Janeiro, discutindo os solos, o clima, a vegetação, a aptidão agrícola e indicando culturas, com ênfase em leguminosas.
- Foram mapeados os solos, definidos domínios bioclimáticos e unidades agroecológicas. Áreas foram destinadas à proteção ambiental, recuperação de vegetação e atividades agrícolas.
- Leguminosas são apontadas como opção para cultivo, auxiliando na melhoria
O documento discute as pressões ambientais no Alto Rio das Velhas decorrentes da expansão imobiliária e da mineração. Apresenta a história de ocupação da região ligada à extração de ouro e ferro e o crescimento populacional recente. Aponta a fragilidade ambiental da área e os impactos causados pela urbanização, especialmente em áreas de declive, e a importância de unidades de conservação para proteger locais frágeis.
1. O documento descreve o desenvolvimento de uma ferramenta computacional para gerenciamento quantitativo dos recursos hídricos subterrâneos em ambientes urbanizados.
2. A ferramenta foi aplicada em uma sub-bacia urbana de Ilha Solteira-SP, quantificando a alteração da taxa de infiltração com o crescimento urbano entre 1970-2005 usando o método do balanço de massas.
3. Os resultados obtidos com a ferramenta podem orientar as tomadas de decisão dos órgãos
Indicadores e quantificação da degradação ambiental em áreas mineradas, Ubatu...Maria José Brollo
O documento define e quantifica indicadores de degradação ambiental em áreas mineradas no município de Ubatuba, São Paulo. Foram identificadas 116 áreas degradadas pela extração de saibro e rocha ornamental, cobrindo 3,6km2. Os indicadores de degradação incluem processos erosivos, irregularidade do terreno, solo exposto e cobertura vegetal reduzida. O objetivo é hierarquizar as áreas quanto aos níveis de degradação.
Este documento apresenta um estudo sobre os aspectos socioeconômicos e ambientais da silvicultura de Pinus na Restinga norte da Lagoa dos Patos no Rio Grande do Sul. O objetivo é avaliar os impactos deste cultivo nos sistemas ecológicos da região e identificar tendências de expansão que possam causar novos impactos. A metodologia inclui análises socioeconômicas, mapeamento por SIG e modelagem de cenários futuros usando ferramentas de geoprocessamento. Os resultados esperados são subsídios para
Este boletim apresenta os dados de desmatamento e focos de calor na Região de Integração Xingu no Pará para o mês de abril de 2013. O desmatamento na região totalizou 0,59 km2 e foram detectados 1 foco de calor. O documento explica também os sistemas de monitoramento utilizados pelo INPE para a detecção do desmatamento e focos de calor por satélite.
Situação dos desastres e riscos no Estado de São Paulo e instrumentos de gere...Maria José Brollo
O documento discute a situação dos desastres naturais no Estado de São Paulo nos últimos 11 anos. Mais de 2.500 acidentes foram registrados, incluindo mais de 300 óbitos e mais de 100 mil pessoas afetadas por deslizamentos, inundações, tempestades e outros eventos. O governo estadual vem implementando instrumentos de gestão de riscos como mapeamentos de áreas de risco para lidar com o problema.
O documento descreve o contexto histórico, desmatamento, focos de calor e uso do solo na Região de Integração do Xingu no Pará entre 2001-2011. A região possui alta taxa de desmatamento, com 27.426 km2 desmatados em 2011, concentrados principalmente em Altamira, Pacajá e Uruará. Embora o desmatamento tenha diminuído a partir de 2004, cinco dos dez municípios da região estão listados pelo MMA como prioritários para controle do desmatamento.
O documento discute a avaliação e gestão de perigosidades e riscos ambientais no contexto do ordenamento do território em Portugal. Aborda especificamente como os riscos são tratados nos principais instrumentos de ordenamento do território, incluindo o Programa Nacional, Planos Regionais e Planos Municipais. Também discute a articulação entre ordenamento do território e proteção civil na gestão de riscos.
This document contains an autobiographical profile and cover letter from Imran Ansari, who is currently a student on the MSc Innovation, Entrepreneurship & Management programme at Imperial College Business School in London. The profile provides details on Imran's educational and professional background, including degrees from the University of Sheffield and University of Wisconsin-Madison, as well as previous work experience. The cover letter discusses why Imran chose this particular programme and shares his positive experiences on the programme so far, including group projects, career support services, and diversity among the student body.
El documento lista varias ciudades y lugares como Frankfurt, Bremerhaven, Hamburgo, Sydney, Berlín, Budapest, Colonia, Londres, Praga, Dresden, Salzburgo, Las Vegas, Venecia, El Monte Saint-Michel, París, Tokio, Shangai, Hong Kong, Kuala Lumpur y los Alpes, así como Moscú dos veces. También menciona la fecha y hora del 15 de junio de 2013 a las 03:45 y "La Torre del Puente".
This document announces an upcoming conference on US Defence Contracting and DFARS Compliance in Europe. The conference will cover topics such as strategies for gaining contracts and funding for R&D projects amid decreased government spending, upgrading cybersecurity programs to meet new demands, and detecting counterfeit parts in supply chains. It encourages attendance from professionals in contracting, compliance, procurement, and government relations to hear from policymakers and benchmark with defense industry experts.
A partire dal 7 novembre i contribuenti possono attivare la procedura di definizione agevolata delle cartelle e degli avvisi esecutivi affidati ad Equitalia, utilizzando il modello DA1 “Dichiarazione di adesione alla definizione agevolata”
Fino al 31 dicembre 2016 sarà possibile detrarre il 50% della spesa per l’acquisto di mobili e grandi elettrodomestici destinati a case in ristrutturazione.
Con la legge n. 160/2016, di conversione del decreto Enti locali n. 113/2016, è prevista la riammissione dei contribuenti decaduti dai pagamenti a rate nei confronti di Equitalia.
Samir S. Al-Hudhud is an experienced financial management professional and audit consultant with expertise in areas such as project management, financial analysis, internal controls, and compliance monitoring. He has over 25 years of experience working in financial roles for companies in Jordan, Saudi Arabia, and Syria. Currently, he is the Managing Partner of the Suleiman Taher Hudhud & Sons Group in Jordan, where he oversees all financial management and planning.
This document describes the configuration of basic VLANs on Cisco switches. It provides instructions to:
1. Cable a network topology with three switches and six PCs according to a diagram. Clear the switch configurations and initialize ports.
2. Perform basic switch configurations including hostname, passwords and port assignments.
3. Create VLANs 10, 20, 30 and 99 on the switches and assign names. Assign switch ports on S2 and S3 to the appropriate VLANs.
4. Configure trunking between the switches, setting VLAN 99 as the native VLAN. Verify trunk configuration and switch connectivity.
5. Test connectivity between PCs on different VLANs and subnets before and after moving a PC to
Denzel Richards writes a letter of recommendation for Ebriel Livingston to NBCU. He states that Ebriel has an outstanding work ethic and superb communication and speech skills. Denzel believes Ebriel can withstand challenges at the company and is always willing to learn more from each project. He notes that Ebriel will bring creativity, courage, and knowledge to NBCU and will exceed expectations.
This document summarizes the development of internet infrastructure in Africa over time. It discusses key events like the introduction of deregulation in 2000, the huge increase in undersea cable capacity in 2010, and the growth of mobile money and the internet of things. It also provides country-specific examples about the necessity of deregulation in South Africa and challenges around unreliable power supply in South Africa, Kenya, and Nigeria. The document outlines the high capital and operating costs associated with building and maintaining data center infrastructure and argues that outsourcing to neutral providers can help reduce costs through economies of scale and access to reliable power.
This document contains the personal and professional information of Mirza Farhan Baig. It outlines his educational background, including an intermediate and matriculation degree from schools in Karachi. It details over 12 years of experience as a structural CAD draftsman working with major firms on various commercial, residential, and infrastructure projects in Pakistan, Kuwait, Abu Dhabi, Iraq and Saudi Arabia. It provides a list of skills and software proficiencies including Revit Structure, AutoCAD, Photoshop and Microsoft Office.
DESASTRES NATURAIS QUE ATINGIRAM O ESTADO DE ALAGOAS EM JUNHO DE 2010 - Lídia...Maria José Brollo
1) Chuvas intensas entre 15-19 de junho de 2010 causaram inundações e enchentes relâmpago nos municípios de Alagoas banhados pelos rios Mundaú e Paraíba do Meio.
2) O Governo de São Paulo enviou equipes para avaliar os riscos em sete municípios atingidos entre 27 de junho e 14 de julho.
3) As avaliações identificaram áreas de maior suscetibilidade a desastres devido à ocupação inadequada de planícies de inundação e fat
A importância da hidrografia sobre a biogeografia aquática 2012Marcus Cabral
O documento discute a distribuição de espécies de peixes em três bacias hidrográficas no norte do Paraná, Brasil. Foram encontradas 128 espécies no total, com maior abundância do gênero Hypostomus. A análise mostrou maior similaridade entre as espécies das bacias dos rios Pirapó e Ivaí. A distribuição variou entre as categorias, com maior ocorrência de espécies restritas às bacias dos rios Pirapó e Tibagi.
Este documento descreve uma pesquisa sobre a dinâmica hidroclimática da bacia do Rio Sorocaba e como esses aspectos climáticos influenciam a dinâmica do relevo da bacia hidrográfica do Ribeirão Cubatão. A pesquisa analisa dados hidroclimáticos, faz mapas temáticos da área e realiza trabalho de campo para entender melhor estas interações.
Anomalias de chuva na Unidade de Gerenciamento de Recursos Hidricos do Pardodeborahfss
O documento analisa as anomalias de chuva em anos específicos na Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos do Pardo utilizando dados de 41 estações pluviométricas. Os anos de 1976, 1982, 1983, 1986, 1991, 1998, 2000, 2005 e 2010 apresentaram altos e baixos índices pluviométricos, com alguns anos sendo mais úmidos e outros mais secos. O método de rotação ortogonal varimax foi eficiente para gerar mapas que mostram a variabilidade espacial das anomalias de chu
Trabalho Interdisciplinar de Grupo... Meus Parabéns Universitários de Gestão Ambiental, (noturno), turma de 3ª feira (grupo nº 02) Sabemos que em Gestão Ambiental necessitamos de muitos conhecimentos e interpretações entre a natureza e o meio ambiente em que vivemos, pois é uma relação direta e indireta em relação as suas rotinas e filosofia científica. Pois para lidar com as Empresas; Pessoas e Empreendedorismo, essa sinergia equilibrada de vida, exigências que o Mercado e suas variações exigem muita inteligência e estratégias de vida mais saudável. O Grupo interagiu com bons conhecimentos, exibindo um excelente trabalho interdisciplinar, a equipe demonstrou empreendedorismo e capacidade para prosseguir nos estudos das rotinas de Gestão Ambiental do 2º período.
Meus Parabéns Equipe... Continuem sempre assim...
Palestra do Profº João Carlos Melo - https://www.youtube.com/watch?v=Er63GOzHSfo
http://lnkd.in/GN69K2 http://lnkd.in/dyVjAxH http://lnkd.in/dyp_si9
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O documento descreve a situação da estiagem na bacia do Rio Doce em Minas Gerais entre 2013-2015, incluindo: 1) precipitações abaixo da média histórica; 2) vazões dos rios muito baixas; 3) municípios declarando emergência devido à escassez hídrica.
1) O documento discute as consequências do desastre ambiental causado pelo rompimento de uma barragem de rejeitos minerais em Mariana, MG há um ano.
2) A tragédia é considerada o pior desastre ambiental do Brasil e afetou centenas de quilômetros de rios, matando animais e pessoas.
3) Passado um ano, pouco foi feito pelas empresas responsáveis para reparar os danos e melhorar a vida dos atingidos, enquanto a situação ambiental e das comunidades continua precária.
Projeto cadastrado junto ao Fhidro, visando obter recursos para construção de bacias de contenção de águas pluviais (barraginhas) na sub bacia do Ribeirão Canabrava em Poméu-MG
O Artigo discuti as intervenções humanas de forma negativa nos ambientes fluviais. O trabalho foi apresentado em um evento de geografia, porém a discussão vai além do conhecimento geográfico visto que, visa dialogar com outras áreas do conhecimento.
Este documento analisa as características geomorfológicas que predispõem o risco de deslizamentos em quatro municípios do Planalto de Paraitinga/Paraibuna, São Paulo. Os principais fatores identificados foram declividade acentuada (mais de 30°), perfis de vertente retilíneos ou côncavos, e posição alta ou média na vertente. Estes fatores estão associados à maioria das áreas mapeadas com alto risco de deslizamento.
1) O documento discute a disponibilidade e degradação dos recursos hídricos no Brasil devido ao crescimento populacional e uso intensivo da água.
2) A poluição das águas por esgotos domésticos e agrotóxicos tem reduzido a qualidade da água e aumentado os custos de tratamento.
3) Bacias como a do Alto Tietê em São Paulo sofrem com escassez hídrica devido à alta densidade populacional e impermeabilização dos solos.
Este documento discute a identificação e mapeamento das Áreas de Preservação Permanente dos igarapés urbanos da cidade de Boa Vista, Roraima no Brasil. Imagens de satélite e fotografias aéreas foram usadas para delimitar as áreas urbanas, identificar os igarapés e suas respectivas APPs. O documento também aborda a legislação ambiental brasileira relacionada à preservação dos recursos hídricos.
O documento analisa os principais fatores de degradação do Rio Piraquê-Açu no Espírito Santo, identificando processos de erosão e assoreamento na zona rural e despejo de esgoto sem tratamento na zona urbana. Estes problemas estão regulados pela legislação ambiental brasileira, especialmente o Código Florestal e as leis de recursos hídricos e saneamento.
O documento descreve um acidente ambiental ocorrido em 2003 no Rio de Janeiro quando uma barragem de resíduos tóxicos se rompeu, despejando 1,2 bilhão de litros de dejetos químicos no Rio Pomba. Isso poluiu o Rio Paraíba do Sul, afetando 600.000 pessoas em sete municípios. Várias agências governamentais falharam em coordenar uma resposta eficaz, agravando os impactos que incluíram suspensão do abastecimento de água e perdas econô
A SECA NO NORDESTE E A TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCOrisomar patrícia
O documento discute a seca no Nordeste brasileiro, o projeto de transposição do Rio São Francisco e os desafios relacionados. A seca é um fenômeno natural que causa pobreza na região, porém fatores socioeconômicos também contribuem para o atraso. O projeto tem o objetivo de levar água para a região semiárida, porém gera debates sobre seus possíveis impactos ambientais e benefícios reais.
Cenários de desenvolvimento sustentável no pantanal em função de tendências h...planetapantanal.org
O documento discute cenários de desenvolvimento sustentável no Pantanal levando em consideração tendências hidroclimáticas. Primeiro, analisa como as emissões antrópicas de gases de efeito estufa aqueceram os oceanos e aumentaram as chuvas no Pantanal desde 1974. Em seguida, explica que erupções vulcânicas podem eventualmente resfriar os oceanos ao emitir aerossóis. Por fim, constrói três cenários hidroclimáticos para o Pantanal considerando essas variáveis e aponta adaptações
Semelhante a ITAOCA (SP) : HISTÓRICO DE ACIDENTES E DESASTRES RELACIONADOS A PERIGOS GEOLÓGICOS (20)
Sistema Gerenciador de Informações sobre Riscos Geológicos no Estado de São P...Maria José Brollo
- O documento descreve o Sistema de Informações Georreferenciadas de Riscos do Instituto Geológico (SGI-Riscos-IG), uma solução geotecnológica desenvolvida para subsidiar a tomada de decisões em cenários de risco de desastres naturais.
- O SGI-Riscos-IG organiza, padroniza e disponibiliza resultados de mapeamentos de áreas de risco e relatórios de vistorias técnicas, permitindo a visualização, edição e pesquisa desses dados.
-
SISTEMA GERENCIADOR DE INFORMAÇÕES SOBRE RISCOS GEOLÓGICOS NO ESTADO DE SÃO P...Maria José Brollo
1) O documento descreve o Sistema Gerenciador de Informações sobre Riscos Geológicos no Estado de São Paulo (SGI-RISCOS-IG), desenvolvido para subsidiar a gestão de riscos de desastres naturais no estado.
2) O sistema organiza e disponibiliza mapeamentos de áreas de risco e relatórios de vistorias técnicas realizadas pelo Instituto Geológico, permitindo consulta, edição e compartilhamento seguro das informações.
3) A plataforma utiliza banco de dados PostgreSQL, fer
A REDUÇÃO DOS RISCOS DE DESASTRES COMEÇA NA ESCOLA: ESTUDO DE CASO EM CAMPOS ...Maria José Brollo
O documento descreve um curso sobre percepção de riscos geológicos oferecido a professores em Campos do Jordão, SP. O curso ensinou sobre mapeamento de áreas de risco, conceitos de perigo, vulnerabilidade e risco, e incluiu atividades de campo e gabinete. Seu objetivo foi preparar professores para ensinar estudantes sobre prevenção de desastres naturais.
Solo - Desastres naturais e riscos geológicos no estado de São Paulo – cenári...Maria José Brollo
BROLLO, M.J.; TOMINAGA, L.K.; FARIA, D.G.M. 2014. Texto Diagnóstico do Solo: Desastres naturais e riscos geológicos no estado de São Paulo – cenário 2013. Trabalho produzido para São Paulo (Estado). Secretaria do Meio Ambiente / Coordenadoria de Planejamento Ambiental. 2014. Meio Ambiente Paulista: Relatório de Qualidade Ambiental 2014. Organização: Edgar Cesar de Barros, Priscila Ferreira Capuano. São Paulo: SMA/CPLA, 2014. 215p. ISBN 978-85-8156-018-2. Disponível em: http://www.ambiente.sp.gov.br.
Diante do aumento dos efeitos dos desastres naturais e de riscos geológicos no Estado de São Paulo, em 11 de novembro de 2011 foi instituído o Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e de Redução de Riscos Geológicos – PDN, por meio do Decreto Estadual nº 57.512/2011. Esse decreto trouxe uma nova forma de enfrentar os problemas relacionados à ocorrência de desastres naturais e riscos geológicos no Estado. Indicando formas de evitar, reduzir, gerenciar e mitigar situações de risco no Estado de São Paulo, busca a articulação de ações, programas e projetos das Secretarias de Governo e das Instituições Públicas que atuam com o tema desastres naturais e riscos geológicos (Brollo & Tominaga, 2012). Esta articulação é operacionalizada por meio do Grupo de Articulação de Ações Executivas (GAAE), constituído por representantes técnicos de diversos órgãos e secretarias estaduais. Um importante produto oriundo deste trabalho foi o Boletim nº1, entitulado “Desastres naturais e riscos geológicos no estado de São Paulo: Cenário de Referência – 2012” (Brollo & Tominaga, 2012), onde se estabelecem indicadores para o tema, cuja evolução é tratada a seguir.
Avaliação e mapeamento de risco a escorregamentos no município de Guaratingue...Maria José Brollo
Tominaga, LK; Marchiori Faria, DG; Ferreira, CJ; Rossini-Penteado, D.; Brollo, MJ; Guedes, ACM; Coutinho, O. (2012). Avaliação e mapeamento de risco a escorregamentos no município de Guaratinguetá, SP. Santos, SP. In: 46º Congresso Brasileiro de Geologia.
O crescimento da ocupação urbana em áreas sujeitas a processos perigosos, as quais propiciam o surgimento de situações de
risco em várias regiões do Brasil, motivou o Instituto Geológico a elaborar uma cartografia de risco abrangendo tanto as áreas de risco
existentes como aquelas com potencial de risco. Assim, a metodologia adotada pelo Instituto Geológico nos mapeamentos realizados
por meio da Cooperação Técnica com a CEDEC de São Paulo, considera a análise de perigo e risco em duas escalas de abordagem:
escala regional (1:50.000) e local (1:3.000).
A abordagem regional baseia-se na análise da paisagem e envolve avaliação regional de perigos, vulnerabilidade, danos e riscos
(Ferreira & Penteado, 2011). A cartografia gerada nessa escala pode ser utilizada para subsidiar instrumentos de planejamento e para a
identificação e seleção de áreas alvo para estudos em escala local (1:3.000), juntamente com os cadastros de eventos e as informações
da Defesa Civil municipal.
A cartografia de risco na escala de detalhe enfoca as áreas de risco definidas pela análise regional e as indicadas pela Defesa Civil
municipal. Os produtos gerados nessa escala implicam na definição de setores de risco a processos, com atribuição de graus de risco
variando de baixo a muito alto. Consiste em instrumento de gerenciamento de risco, de suporte a decisões pelo poder público municipal
na adoção de medidas necessárias à redução, mitigação ou eliminação do risco, além de orientar o trabalho da Defesa Civil Municipal
no atendimento de situações emergenciais.
Neste trabalho, apresenta-se o resultado do mapeamento de risco de Guaratinguetá, envolvendo a análise de processos de
escorregamentos. Os procedimentos incluíram as etapas: definição de unidades de análise (áreas-alvo); determinação e obtenção dos
atributos de análise; setorização e avaliação do risco.
O mapeamento de risco de Guaratinguetá identificou 21 setores de risco, sendo 7 setores de risco muito alto, 8 de risco alto, 5 de
risco médio e 1 de risco baixo, com um total de 577 moradias, dos quais 325 (56%) estão em risco muito alto e 128 (22%) em risco alto. A
cartografia final forneceu os setores de risco definidos e as recomendações técnicas para a redução, mitigação ou eliminação do risco.
PROGRAMA ESTADUAL DE PREVENÇÃO DE DESASTRES NATURAIS E DE REDUÇÃO DE RISCOS G...Maria José Brollo
Este documento descreve o Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e de Redução de Riscos Geológicos em São Paulo, estabelecido em 2011 para melhor gerenciar riscos de desastres no estado. O programa promove a articulação entre órgãos governamentais e possui objetivos, estrutura organizacional e planos de ação para avaliação de riscos, mitigação de áreas de risco e capacitação. Desde sua criação, vários avanços foram alcançados, porém ainda há desafios como o aumento da
Desastres naturais e riscos geológicos no Estado de São Paulo: Cenário de ref...Maria José Brollo
Desastres naturais e riscos geológicos no Estado de São Paulo : cenário de referência - 2012 / Organizadoras, Maria José; Lídia Keiko Tominaga – 1. ed. – São Paulo : Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, 2012. Disponível em: http://www.sidec.sp.gov.br/defesacivil/media/OSDownloads/1442514274_boletimgaae27dez2012.pdf
O Estado de São Paulo, diante do aumento dos efeitos dos desastres naturais e de riscos geológicos, vem desencadeando, por meio de suas instituições, ações de enfrentamento, implementando medidas preventivas e mitigadoras, aperfeiçoando suas ferramentas de gestão, investindo na capacitação de seus profissionais e realizando pesquisas aplicadas, entre outras.
Materializando esta dinâmica foi instituído o Decreto Estadual nº 57.512, de 11 de novembro de 2011, que visa principalmente a articulação e otimização das inúmeras ações existentes relacionadas ao tema e a busca de inovações nesta área de conhecimento.
Sob a coordenação da Secretaria da Casa Militar, por meio da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, o Comitê Deliberativo do Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e de Redução de Riscos Geológicos, composto por Secretários de Estado, apreciou e aprovou em 25 de outubro de 2012 a proposta apresentada pelo Grupo de Articulação de Ações Executivas, o Plano de Trabalho de Curto e Médio Prazo (2012-2020), que apresenta um diagnóstico e propõe formas de enfrentamento articulado.
Indicadores de desastres naturais no Estado de São Paulo. Maria José Brollo
BROLLO, M.J. & FERREIRA, C.J. 2009. Indicadores de desastres naturais no Estado de São Paulo. In: Simpósio de Geologia do Sudeste, XI, Águas de São Pedro, SP, 14 a 17/10/2009, Sociedade Brasileira de Geologia. Anais..., p. 125.
Avaliação e mapeamento de áreas de risco do Estado de São Paulo - Programa Es...Maria José Brollo
O documento apresenta informações sobre avaliação e mapeamento de áreas de risco no estado de São Paulo, incluindo um resumo dos principais riscos geológicos, acidentes ocorridos, e estrutura do Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e Redução de Riscos Geológicos.
Metodologia automatizada para seleção de áreas para disposição de resíduos só...Maria José Brollo
Este documento apresenta uma tese de doutorado que desenvolve uma metodologia automatizada para selecionar áreas para disposição de resíduos sólidos utilizando geoprocessamento. A metodologia é aplicada na Região Metropolitana de Campinas, São Paulo e inclui análise de uso do solo, aspectos fisiográficos e critérios para seleção de áreas. O resultado é um sistema de informações geográficas que pode ser usado para planejamento ambiental.
Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e Redução de Riscos Geol...Maria José Brollo
PALESTRA PROFERIDA NO IV Seminário estratégias para redução de riscos e desastres a eventos geodinâmicos no estado de São Paulo, EM 05 de dezembro de 2012, NO Auditório Anfiteatro Augusto Ruschi - Secretaria de Estado do Meio Ambiente
Realização: Secretaria do Meio Ambiente e Casa Militar, por meio do Instituto Geológico e Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, Governo do Estado de São Paulo
08:30-09:30h: Credenciamento E Abertura
Mesa Redonda: A importância da articulação institucional na gestão de risco e desastres
09:30-09:45h: Mudanças climáticas, zoneamento ecológico-econômico e a gestão de riscos (Rubens Rizek Junior – Secretário de Estado do Meio Ambiente)
09:45-10:00h: O Sistema Integrado de Defesa Civil do Estado de São Paulo (Airton Iosimo Martinez – Secretário de Estado da Casa Militar e Coordenador Estadual de Defesa Civil)
10:00-10:15h: Programas habitacionais e redução e prevenção do risco (Marcos Rodrigues Penido - Secretário Adjunto de Estado da Habitação)
10:15-10:30h: Entrega dos relatórios de mapeamento de risco dos municípios de Taubaté e Redenção da Serra - Ricardo Vedovello (Diretor Geral do Instituto Geológico) , Walter Nyakas Junior (Diretor do Departamento de Defesa Civil) E Representantes municipais de Taubaté e Redenção da Serra
10:30-10:45h: Assinatura de Termos de Cooperação e Protocolos de Intenções entre a Secretaria do Meio Ambiente, por meio do Instituto Geológico e a:
Casa Militar-, CEDEC, para apoio técnico relativo a situações de riscos geológico-geotécnicos e avaliação de risco
Secretaria de Habitação, por meio de seus órgãos vinculados para assessoria técnica e treinamento para avaliação de risco
Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços, do Estado do Rio de Janeiro, por meio do Departamento de Recursos Minerais- DRM e a Secretaria da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul, do Estado do Paraná, por meio da Minerais do Paraná S A - MINEROPAR para compartilhamento de informações, desenvolvimento científico e tecnológico e atuação conjunta em emergências relacionadas a eventos geológico-geotécnicos
10:45–11:15h: Intervalo
11:15–11:45h: Perspectivas da gestão municipal para redução de risco a desastres (Antonio Gilberto Filippo Fernandes Junior - Prefeito de Guaratinguetá)
11:45–12:30h: Por quê é importante gerenciar riscos e não desastres (Joaquin Toro - Especialista Sênior em Gestão de Risco a Desastres do Banco Mundial)
12:30–13:30h: Almoço
Mesa Redonda: Geologia, Risco e Habitação: desafios para a redução de desastres
13:30–14:00h: O Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e de Redução de Riscos Geológicos (Maria José Brollo - Diretora do Núcleo de Geologia de Engenharia e Ambiental do IG)
14:00–14:30h: A relação entre os mapeamentos de risco e integração com sistemas de alerta no Estado do Rio de Ja
Instituto Geológico (1999). Seleção de áreas para tratamento e disposição fin...Maria José Brollo
INTRODUÇÃO
Desde 1988, o Instituto Geológico vem realizando estudos geoambientais na porção centro - leste do Estado de São Paulo. Destacam-se os estudos voltados à gestão ambiental, enfatizando aspectos decorrentes do desenvolvimento urbano-industrial. Dentre estes, um de suma importância na atualidade diz respeito aos resíduos sólidos.
Tem-se conhecimento de que as abordagens dadas a esse assunto incluem desde o seu aspecto amplo, como os resíduos na atual sociedade de consumo e globalizada, como aspectos mais restritos, como locais mais adequados para a disposição final dos resíduos, quando é imperativa a proteção ambiental e a saúde pública. Esse último enfoque é o que tem sido alvo de pesquisas técnico-científicas no Instituto Geológico. O projeto abordado neste momento diz respeito a seleção de áreas potenciais para disposição de resíduos sólidos, tendo como área geográfica de aplicação a Região Metropolitana de Campinas.
OBJETIVOS
Dentro do contexto apresentado deu-se o desenvolvimento de metodologia e definição de critérios específicos para a seleção de áreas potenciais para a disposição de resíduos sólidos domésticos e industriais. Teve como premissa a proteção aos recursos ambientais e, consequentemente, a manutenção da saúde pública. Considerou-se, para tanto, as características geoambientais que interferem nas condições de segurança de um empreendimento de recebimento de resíduos (aterro sanitário, central de tratamento de resíduos sólidos, por exemplo) e na manutenção da qualidade ambiental da região circunvizinha a ele.
METODOLOGIA
A estratégia adotada neste projeto de pesquisa para a identificação das áreas potenciais para a disposição de resíduos teve como diretrizes:
a) a necessidade de otimização de recursos humanos, de recursos financeiros e de tempo a ser dispendido na execução de estudos;
b) as peculiaridades fisiográficas, sócio-econômicas, e a política e legislação ambiental da região.
O processo de seleção de áreas potenciais para disposição de resíduos deve se iniciar com uma abordagem de caráter regional (escala 1:100.000). Assim, deve contemplar a definição de critérios e o levantamento de informações para a exclusão de áreas onde não seria possível a disposição de resíduos, considerando-se a fragilidade do meio físico e impedimentos legais.
Neste projeto foi desenvolvida a pesquisa dos aspectos metodológicos e critérios de análise utilizados na etapa regional. Assim, foram estudados quatro aspectos ou fatores fundamentais: sócio-políticos, fisiográficos, hidrogeológicos, e climáticos. A estratégia utilizada está sintetizada no fluxograma da Figura 1.
Após o levantamento e análise dos elementos de interesse para o estudo foram definidas classes de características e de propriedades consideradas como eliminatórias e restritivas (ou classificatórias). As propriedades consideradas eliminat
Avaliação da suscetibilidade de terrenos a perigos de instabilidade e poluiçã...Maria José Brollo
A identificação e a escolha de locais adequados para a disposição de resíduos, constitui uma das grandes preocupações de natureza ambiental na atualidade. Tal preocupação relaciona-se tanto com a proteção do ambiente contíguo a um empreendimento dessa natureza, como com a proteção do empreendimento em si, o qual pode estar exposto a perigos naturais associados a processos geodinâmicos.
No Estado de São Paulo, o Instituto Geológico da Secretaria do Meio Ambiente do Estado, tem desenvolvido pesquisas e projetos sobre o tema desde 1993. Tais pesquisas referem-se à avaliação de terrenos, considerando-se a análise da suscetibilidade dos terrenos à instabilização, bem como da vulnerabilidade desses mesmos terrenos à poluição de solos e águas. Essas análises subsidiam a identificação de áreas com variada adequabilidade para a disposição de resíduos.
Com o objetivo de consolidar e aprimorar a estratégia metodológica para a seleção de áreas adequadas à disposição de resíduos, o Instituto Geológico tem buscado a integração entre diferentes áreas de conhecimento, tais como Geologia, Geotecnia e Hidrogeologia. Tal esforço institucional inclui a especialização do quadro técnico através de contato com setores atuantes na gestão ambiental e intercâmbio técnico com instituições e organismos similares nacionais e internacionais.
O projeto “Avaliação da suscetibilidade de terrenos a perigos de instabilidade e poluição na Região Metropolitana de
Campinas”, ora apresentado, constitui importante etapa do processo de aperfeiçoamento, disseminação e internalização do conhecimento sobre o tema, através de cooperação técnica entre o Instituto Geológico (SMA-SP) e a Universidade de Sheffield, no Reino Unido.
O projeto, financiado pelo Fundo de Projetos Ambientais – Ministério de Relações Exteriores do Reino Unido, tem como principal objetivo subsidiar o avanço metodológico na avaliação de terrenos, através de atividades que incluem: desenvolvimento de pesquisas conjuntas,
palestras, seminário internacional, workshop, visitas técnicas de pesquisadores britânicos ao Brasil e de pesquisadores do Brasil a instituições britânicas, reuniões e negociações com vistas à elaboração de um programa de cooperação técnica entre o Instituto Geológico, Universidades do Estado de São Paulo (UNESP e UNICAMP) e instituições britânicas (Universidade de Sheffield, British Geological Survey, Environment Agency).
No presente relatório, são os apresentados resultados preliminares e registradas as atividades realizadas. A primeira parte inclui tividades relativas ao intercâmbio e à disseminação do conhecimento sobre o tema: palestras apresentadas no Consulado Britânico e no Seminário
Internacional “Progressos na avaliação de terrenos voltada à gestão ambiental” realizado na Secretaria do Meio Ambiente; material didático do workshop “O uso de geologia estrutural para
Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e Gestão de Riscos Geoló...Maria José Brollo
1. A reunião discute o Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e Redução de Riscos Geológicos (PDN) e seu plano de trabalho para 2012-2020.
2. O PDN visa integrar ações do estado para evitar acidentes e desastres associados a fenômenos naturais.
3. O plano de trabalho inclui 122 ações, sendo 73 em andamento, 18 de curto prazo e 31 de médio prazo, e três produtos estratégicos essenciais.
Prevenção de Desastres Naturais no Estado de São Paulo. Atuação do Instituto ...Maria José Brollo
Este documento descreve as atividades do Instituto Geológico no Estado de São Paulo para prevenção de desastres naturais, incluindo: 1) mapeamento de áreas de risco geológico, 2) análise de perigos e riscos, e 3) políticas públicas como planos preventivos de defesa civil.
Mapeamento de Áreas de risco do Estado de São Paulo: Caçapava e São José do R...Maria José Brollo
Resultados sintéticos de mapeamentos de áreas de risco de escorregamentos, inundações, erosão e colapso de solos, dos municípios de Caçapava e São José do Rio Preto. Elaborados conforme Termo de Cooperação entre Instituto Geológico e Coordendoria Estadual de Defesa Civil
Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e Redução de Riscos Geol...Maria José Brollo
Apresentação do histórico de criação do Programa, do cenário atual no Estado de São Paulo, do Plano de Trabalho de curto e médio prazo (2012-2020).
Autoria: Maria José Brollo, Lídia Keiko Tominaga, Ricardo Vedovello
Situação dos desastres e riscos no estado de São Paulo e instrumentos de ge...Maria José Brollo
Apesar de algumas políticas públicas para enfrentar as situações de risco já estarem implantadas há mais de 25 anos, os eventos relacionados a desastres e suas consequências danosas continuam ocorrendo. O panorama atual da situação de desastres naturais no Estado de São Paulo mostra que nos últimos onze anos foram registrados números superiores a 2.500 acidentes, mais de 300 óbitos, além de mais de 100 mil pessoas afetadas em dezenas de eventos de escorregamentos, inundações, tempestades, raios, erosão e subsidência do solo. Este trabalho discute como o problema vem sendo enfrentado pelo Poder Público por meio de instrumentos de gestão e gerenciamento.
Mapeamento de áreas de riscos do estado de São Paulo - Guaratinguetá, Pindamo...Maria José Brollo
Apresentação sintética dos resultados de mapeamento de áreas de riscos de 3 municípios do Estado de São Paulo: Guaratinguetá, Pindamonhangaba e Tremembé.Conforme termo de cooperação técnica entre Instituto Geológico e Coordenadoria Estadula de Defesa Civil
MAPEAMENTO DE RISCO A ESCORREGAMENTO E INUNDAÇÃO POR MEIO DA ABORDAGEM QUANTI...Maria José Brollo
1. O documento descreve um método para mapeamento de risco a escorregamentos e inundações em escala regional utilizando a abordagem quantitativa da paisagem.
2. A metodologia envolve a definição de Unidades Territoriais Básicas com base em aspectos geológicos, geomorfológicos e de uso da terra, e a análise de fatores de perigo, vulnerabilidade e dano potencial para gerar mapas de risco.
3. O método permite identificar áreas prioritárias para estudos detalhados de
MAPEAMENTO DE RISCO A ESCORREGAMENTO E INUNDAÇÃO POR MEIO DA ABORDAGEM QUANTI...
ITAOCA (SP) : HISTÓRICO DE ACIDENTES E DESASTRES RELACIONADOS A PERIGOS GEOLÓGICOS
1. ITAOCA (SP) : HISTÓRICO DE ACIDENTES E DESASTRES RELACIONADOS A PERIGOS
GEOLÓGICOS
Maria José Brollo1
, Jair Santoro2
, Denise Rossini Penteado3
, Paulo César Fernandes da Silva4
, Rogério
Rodrigues Ribeiro5
1
Instituto Geológico - Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, e-mail:
mjbrollo@igeologico.sp.gov.br
2
Instituto Geológico - Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, e-mail:
jsantoro@igeologico.sp.gov.br
3
Instituto Geológico - Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, e-mail:
denise@igeologico.sp.gov.br
4
Instituto Geológico - Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, e-mail:
pfernandes_us@yahoo.co.uk
5
Instituto Geológico - Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, e-mail:
rrribeiro@igeologico.sp.gov.br
RESUMO
Este trabalho tem como objetivo apresentar o histórico de eventos críticos que ocorreram em Itaoca-SP.
O município apresenta uma configuração fisiográfica favorável ao desencadeamento de processos de corridas de
massa, escorregamentos e inundações. Nos últimos 23 anos, Itaoca foi cenário de ocorrência de 5 eventos
críticos, principalmente relacionados a enxurradas, inundações e enchentes, incluindo o desastre de janeiro de
2014, relacionado a corrida de massa e enxurrada, onde vários núcleos urbanos foram afetados, com grande
impacto social, prejuízos econômicos e perdas de vida, que resultou na decretação de estado de calamidade
pública no município. Após o desastre de janeiro de 2014, percebeu-se que o município não estava preparado
para enfrentar qualquer situação de risco de desastre. Iniciou-se então um esforço da Coordenadoria Estadual de
Defesa Civil para instrumentalizar o poder público municipal no enfrentamento de situação de riscos de
desastres, com a elaboração de um diagnóstico de perigos e riscos em escala regional e local (IG-SMA, 2015).
Dentre os resultados deste estudo, sugere-se o monitoramento climático e pluviométrico, o treinamento da
população em termos de percepção de riscos e a implantação de Sistemas de Alerta, conforme preconizado no
Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e Redução de Riscos Geológicos (Decr. Est. nº 57.512,
de 11/11/2011).
Palavras-chave: corridas de massa, enxurradas, desastre, Itaoca
2. 1. INTRODUÇÃO
Nos últimos anos tem aumentado o número de ocorrências de movimentos de massa (corridas de massa e
processos correlatos) no território brasileiro, atingindo áreas mais suscetíveis a este processo, como é o caso de
regiões serranas. Dentre acidentes e desastres recentes que vitimaram grande número de pessoas, resultando em
impactos sociais, prejuízos econômicos e perdas de vidas, destacam-se os ocorridos no Estado de Santa Catarina
(2008), no Estado do Rio de Janeiro (2011e 2013), em porções da Serra do Mar (2013 e 2014) e em Itaoca
(2014). Estes eventos extremos foram deflagrados por chuvas concentradas, de alta intensidade e em um curto
período de tempo. As corridas de massa (debris flows) são um tipo de movimento gravitacional de massa rápido,
caracterizado pela mobilização de grande quantidade de material e com grande raio de alcance (até alguns
quilômetros) que se desenvolvem na forma de escoamentos concentrados em canais de drenagem, com grande
potencial destrutivo (INFANTI JR & FORNAZARI, 1998). A deflagração do processo ocorre por escoamento
intenso de água superficial decorrente de precipitações excepcionais que mobiliza grande quantidade de blocos,
fragmentos de rocha e massas de solos em encostas e canais de drenagem (VARNES, 1978; COSTA, 1984).
O município de Itaoca exibe fisiografia favorável a ocorrência de corridas de massa, escorregamentos e
inundações. A ocupação urbana se concentra em dois núcleos (Centro e Lajeado), próximos ao Rio Palmital,
(afluente do Rio Ribeira de Iguape) e em bairros rurais distribuídos ao longo de seus afluentes. Estas ocupações
foram impactadas, com grande extensão de danos devido às corridas de massa que ocorreram em janeiro de
2014. Esta localidade também foi atingida por eventos danosos anteriores, em geral associados a inundações.
Este artigo visa mostrar o histórico de eventos críticos ocorridos no município, conforme estudos de IG-
SMA (2015).
2. O MUNICÍPIO DE ITAOCA (SP)
O município de Itaoca
está localizado na UGRHI 11 –
Ribeira do Iguape, na porção sul
do Estado de São Paulo, com
uma área de 183 km2
, a uma
altitude de 155m (Figura 1).
Inserido na bacia hidrográfica do
rio Ribeira do Iguape, tem como
principal rio atravessando seu
território o Rio Palmital, além de
afluentes importantes como Rio
Gurutuba, Rio Santo Antonio,
Córrego Guarda Mão. Com uma
população de 3.195hab. em
2014, exibe baixo índice de
desenvolvimento e tímido
desempenho econômico, com
61,7% dos empregos formais no
setor de serviços, 16,7% em
construção e 11,6% em
atividades agropecuárias
(SEADE 2015).
O relevo é fortemente ondulado a montanhoso, com vertentes de formas convexo-côncavas e retilíneo-
côncavas, amplitudes de 100-300m (por vezes superior) e declividades médias de 20-35%. Exibe alta densidade
de drenagem, com vales estreitos e profundos, na maior parte desprovidos de planície de deposição. O substrato
geológico é constituído principalmente pelo Granito Itaoca (cerca de 80% da área do município), por rochas
metassedimentares da Fm. Serra da Boa Vista (menos de 10% da área do município), por ardósia e filito da
Formação Betari (menos de 10% da área do município) e, em menor proporção, por rochas de metamorfismo de
Figura 1. Localização do município de Itaoca, mostrando fisiografia e indicação da
localização das fotos (F1 a F4).
Apiai
Adrianópolis (PR)
Ribeira
F1
F2 F3
F4
Centro
Rio Ribeira de Iguape
Lajeado
Iporanga
3. contato (hornfels) e sedimentos aluvionares do Quaternário. Nos setores côncavos das vertentes onde ocorre o
Granito Itaoca observa-se espesso manto de alteração argilo-síltico-arenoso, com pedogênese incipiente e alta
suscetibilidade a erosão e escorregamentos, principalmente quando expostos à concentração das águas pluviais
em taludes de corte, em aterros e em obras terraplenadas. Nas áreas de abrangência das rochas
metassedimentares, as características do relevo favorecem o escoamento superficial das águas pluviais,
potencializando a ocorrência de processos erosivos e escorregamentos. (THEODOROVICZ &
THEODOROVICZ, 2007). O clima de Itaoca é do tipo Cfa (clima tropical, com verão quente, sem estação seca
de inverno, com temperatura média do mês mais frio entre 18°C e -3°C). A série histórica de jan2011-dez2014
de CEPAGRI (2015) registra um total pluviométrico anual médio em torno de 1.340mm, tendo os meses de
verão com médias pluviométricas mensais de 136,85mm(dez), 185,6mm(jan), 106,6mm(fev), 119,7mm(mar).
3. HISTÓRICO DE ACIDENTES EM ÁREAS DE RISCO EM ITAOCA
Estudos realizados em IG-SMA (2015) constataram a ocorrência de 5 eventos críticos nos últimos 23
anos em Itaoca: 1991, janeiro/1997, março/1998, janeiro/2011, janeiro/2014. Quanto ao evento de 1991, foi
apenas relatado por moradores e não há informações sobre possíveis impactos. Os demais eventos são descritos a
seguir, com destaque para o de janeiro/2014). Em alguns casos não há detalhes sobre volume de chuva e danos.
a) Evento de janeiro de 1997
Segundo GERENTEC-JHE (2010), “A cheia de 1997 do Rio Ribeira de Iguape mostrou que a
inundação chegou à área urbana, provocando remanso das águas do rio Palmital e seus afluentes pela margem
esquerda, onde está Itaoca. A área crítica de inundação era formada pela várzea na confluência entre os rios
Palmital e Ribeira do Iguape. Essa área é muito importante, porque também amortece e armazena as águas da
cheia do Ribeira, diminuindo os efeitos a jusante. (...) a área atingida por inundação do rio Palmital no evento
crítico de janeiro/1997 foi de 1ha, nas moradias entre o rio e a via de acesso à cidade (...). A água não chegou
aos pontos centrais de Itaoca”. Não se tem informações sobre volume de chuva e danos.
b) Evento de março de 1998
Destaca-se a ocorrência de chuvas fortes em 10 de março de 1998, com o registro de queda de barreiras e
de desabrigados devido ao transbordamento de rios e de córregos (IPMET, 2015). Não se tem informações sobre
volume de chuva e danos.
c) Evento de janeiro de 2011
Relato de moradores e informações de CBH-RB (2012) indicaram inundação do Córrego da Laje,
tributário do Rio Palmital, que atravessa a área central de Itaoca, provocada por barramento e refluxo na sua foz
junto ao rio Palmital, após aumento de seu nível. Não se tem informações sobre volume de chuva e danos.
d) Desastre de janeiro de 2014
Em janeiro/2014 o município foi atingido por processo de inundação súbita, devido a chuvas
excepcionais que ocorreram em áreas de cabeceira de drenagem, concentrada nas nascentes da bacia do Rio
Guarda Mão e em algumas outras sub-bacias do Rio Palmital, na região da Serra da Boa Vista (no município de
Apiai, à montante do núcleo urbano principal), e nas cabeceiras da bacia do Rio Gurutuba, à jusante da área
urbana de Itaoca (IG-SMA,2014).
As chuvas tiveram início às 19:30h do dia 12/01/2014, estendendo-se até a manhã do dia 13/01/2014.
Estima-se que o processo tenha sido deflagrado pela ocorrência de um acumulado de cerca de 150mm de chuva
em um período de 6 horas, concentrado nas cabeceiras das drenagens, conforme relatado acima, o que gerou a
elevação súbita (entre 4 a 5 metros) do nível do rio Palmital. Observa-se que na área Central de Itaoca choveu
apenas 18,6mm em 12/01/2014 (registrado pela Estação Meteorológica Automática do CEPAGRI, situada na
extremidade leste da zona urbana do município).
A chuva intensa ocorrida nas cabeceiras em curto espaço de tempo, associada aos escorregamentos que
ocorreram nas encostas (Fotos 1 e 2), deflagrou um processo de enxurrada e corrida de detritos, com forte
potencial de arrasto e destruição, gerando grande aporte de materiais (sedimentos, blocos rochosos e seixos de
tamanhos variados, entulhos, árvores e vegetação ciliar). O material transportado neste processo gerou
assoreamento, entulhamento e barramento do fluxo de água ao longo da drenagem, com consequente
transbordamento e inundação no entorno dos rios, além da alteração do curso dos rios em alguns pontos (Fotos 2
4. e 3). Em consequência, uma extensa faixa do entorno
dos rios foi devastada, incluindo mata ciliar, arraste de
árvores de grande porte e de edificações (moradias e
pontes).
O município decretou estado de calamidade
pública, sendo registrados 25 óbitos e 3 desaparecidos,
além de 203 pessoas afetadas - desabrigados e
desalojados. Vários núcleos urbanos foram afetados,
sendo atingidos aproximadamente 100 moradias e
estabelecimentos comerciais. Deste total, 19 moradias
foram integralmente destruídas e arrastadas pelas
águas, havendo danos estruturais em pontes,
interrupção da rede de transmissão de energia elétrica
e telefone, destruição da estação de tratamento de água
da SABESP-Guarda Mão, além da deposição de
espessa camada de sedimentos e entulhos nas ruas e
nas frentes e quintais das moradias.
Na área central de Itaoca (Foto 3), as moradias
situadas ao longo das margens esquerda e direita do
rio Palmital foram afetadas com diferentes graus de
intensidade e de danos aos bens e propriedades,
devido ao barramento do canal de drenagem por
material retido na altura da ponte Centro-Vila Ribas e
consequente refluxo, turbilhonamento e desvio do
escoamento das águas fluviais em direção às moradias
da Vila Ribas. À jusante da ponte, na margem
esquerda, também foram registrados atingimentos de
moradias, porém com menor intensidade. Os maiores
níveis de atingimento das águas de enxurrada e
inundação, medidos em campo, foram de 2,13m e
2,21m respectivamente no Centro e na Vila Ribas.
À montante da área central de Itaoca, o Bairro
de Lajeado (Foto 4), localizado próximo às margens
do Rio Palmital, foi bastante atingido, especialmente
no entorno de uma ponte de concreto, que provocou o
barramento de detritos e refluxo de água à montante,
destruindo moradias e provocando 2 óbitos.
Posteriormente, a ponte foi arrastada a uma distância de 500m rio abaixo. Neste núcleo urbano o maior nível de
atingimento das águas de enxurrada e inundação foi de 1,80m, conforme medições em campo.
Na Bacia do Guarda-Mão (Foto 2), localizada entre o bairro Lajeado e a área central de Itaoca, foram
registradas as chuvas mais intensas e concentradas. Neste local quase todas as moradias foram afetadas e
arrastadas pela enxurrada, provocando a morte de 23 moradores. Toda a enxurrada, bem como os detritos foram
carreados à jusante, somando-se à contribuição do Rio Palmital, afetando a área central de Itaoca.
Alguns bairros com características rurais, além de moradias dispersas, localizados ao longo do Rio
Gurutuba também foram atingidos: Gurutubinha de Cima (nível máximo de atingimento de 1,40m), Gurutubinha
de Baixo (nível máximo de atingimento de 1,90m), Gurutuba do Martins (nível máximo de atingimento de
2,60m). Não houve registro da quantidade de chuva que caiu ao longo desta bacia.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Após o desastre de janeiro de 2014, quando se percebeu que o município não estava preparado para
Foto 1. Cicatrizes de escorregamento na Serra da Boa Vista,
nas cabeceiras da bacia do Rio Palmital, próximo à divisa do
município de Apiaí. O material proveniente destes
escorregamentos alimentou enxurradas e corridas de massa
que atingiram o Rio Palmital. Foto: acervo IG, 09.09.2014
Foto 2. Ponte de concreto destruída, no Bairro Lajeado,
tendo sido arrastada 500m rio abaixo, após provocar o
barramento dos detritos e refluxo da água e inundação.
Fonte: acervo IG, 07.10.2014
5. enfrentar qualquer situação de risco de desastre,
iniciou-se o apoio da Coord. Est. de Defesa Civil
visando instrumentalizar o poder público municipal
no enfrentamento deste tipo de situação. Foi então
elaborada uma avaliação de riscos (IG-SMA, 2015),
contendo o diagnóstico de perigos e riscos em escala
regional e local. Dentre as recomendações sugeridas
está o monitoramento climático e pluviométrico, o
treinamento da população em percepção de riscos e a
implantação de Sistemas de Alerta, conforme
indicado no Programa Estadual de Prevenção de
Desastres Naturais e Redução de Riscos Geológicos
(Decr. Est. nº 57.512, de 11/11/2011).
REFERENCIAS
CBH-RB (COMITÊ DA BACIA HIDROGR. RIB.
IGUAPE E LIT. SUL). 2012. Levantamento e
monitoramento de áreas de risco na UGRHI-11 e
apoio à Defesa Civil: Áreas de Risco do Município
de Itaoca. Registro (SP), SIG Rib. Iguape e Lit. Sul.
Disponível em www.sigrb.com.br.
CEPAGRI - CENTRO DE PESQ. METEOROL. E
CLIMÁTICAS APLICADAS À AGRICULTURA.
2015. Dados climáticos dos municípios paulistas.
Disp. em www.cpa.unicamp.br/outras-informacoes/.
GERENTEC-JHE. 2010. Plano Municipal de
Saneamento Básico de Itaoca. São Paulo, Consórcio
GERENTEC-JHE, Relat. Técn., 171p. Disp. em
www.saneamento.sp.gov.br/PMS/UGRHI11/.
IG-SMA (INSTITUTO GEOLÓGICO – SECR. MEIO
AMBIENTE EST. DE SÃO PAULO). 2015.
Mapeamento de riscos associados a
escorregamentos, inundações e corridas de massa
do Município de Itaoca - SP. São Paulo: Instituto
Geológico. Relatório Técnico. Disp. em:
www.sidec.sp.gov.br/.
IG-SMA (INSTITUTO GEOLÓGICO – SECR. MEIO
AMBIENTE EST. DE SÃO PAULO). 2014.
Relatório da Operação dos Planos Preventivos de
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Foto 3. ETA-SABESP, no Bairro de Guarda Mão, afetada
pelos processos. Observa-se grande quantidade de troncos de
árvores e de sedimentos transportados e depositados,
obstruindo o canal de drenagem e, ao fundo (seta vermelha),
cicatriz de escorregamento na cabeceira da Bacia do Ribeirão
Guarda Mão. Foto: acervo IG, 14.01.2014.
Foto 4. Área central de Itaoca, com vista parcial da ponte que
obstruiu o material carreado pela enxurrada de 12 e
13/012014, elevando-se a uma altura de 2 a 3m acima do
nível da ponte (seta vermelha). Foto: acervo IG, 14.01.2014.