O documento descreve os componentes e funcionamento de uma chave de partida estrela-triângulo, incluindo definições de termos como contator, relé e fusível. Explica que a chave conecta o motor inicialmente em estrela para reduzir a corrente de partida, depois altera para triângulo quando o motor atinge velocidade nominal.
Dispositivos Utilizados em Comandos ElétricosJadson Caetano
Botoeiras, Pulsadores, Fim de Curso, Sensores de Presença Indutivos e Capacitivos, Sensores Ópticos, Disjuntor Motor, Disjuntor Termomagnético, Relé Térmico, Contatores, Relé Falta de Fase, Relés Temporizadores.
Apostila com 20 comandos elétricos fáceis de fazerClaudio Arkan
O documento apresenta uma introdução ao curso de comandos elétricos, definindo o que são comandos elétricos e quais os principais tipos de motores elétricos. Também descreve os principais elementos encontrados em painéis elétricos, como relés, contatores e botoeiras, e explica como esses elementos podem ser associados através de tabelas verdade para controlar cargas elétricas de forma segura.
O documento descreve o funcionamento e uso de um multímetro e fonte de tensão elétrica para experimentos de laboratório de física. Explica as partes e funções de cada equipamento, como realizar medições de tensão e corrente, e como montar circuitos elétricos simples usando os equipamentos.
Este documento apresenta os principais dispositivos elétricos utilizados no comando e proteção de motores, incluindo chaves, relés, contatores, fusíveis e disjuntores. Explica o funcionamento de cada dispositivo e fornece exemplos de circuitos para ligar e controlar motores monofásicos e trifásicos.
O documento descreve as máquinas síncronas, começando com conceitos gerais como a velocidade de sincronismo e os diferentes tipos de excitação. Em seguida, aborda aspectos construtivos como o indutor, o induzido e os diferentes tipos de enrolamentos. Por fim, discute tópicos como a característica de vazio, a queda de tensão e métodos indiretos para medir a queda de tensão em carga.
Mais uma apostila sobre comandos elétricos.Claudio Arkan
Este documento apresenta informações técnicas sobre comandos eletroeletrônicos para motores trifásicos e ensaios práticos a serem realizados no laboratório. É dividido em duas partes, sendo a primeira sobre sistemas de partida, reversão de rotação, frenagem de motores e a segunda contendo procedimentos para verificar o funcionamento destes dispositivos.
Esquema simples para ligação paralela de lampadaswozlllll
Este documento apresenta esquemas de ligação para diferentes tipos de interruptores, tomadas e dispositivos de acionamento e controle de iluminação, como interruptores simples e bipolares, tomadas 2P, 3P e 4P, campainhas, minuterias, variadores de luminosidade e silentoques. Os esquemas mostram como conectar corretamente esses dispositivos à rede elétrica de fases e neutros para o funcionamento seguro da instalação elétrica.
Este manual técnico contiene información sobre conductores eléctricos, parámetros eléctricos, tablas de ampacidad, instalación de cables, sistemas de iluminación, transformadores, motores, seguridad y un apéndice. El manual está organizado en secciones que cubren diferentes temas relacionados con la electricidad para tensiones bajas, medias y altas. Incluye también índices de símbolos eléctricos y fórmulas utilizadas comúnmente.
Curso LIDE - Leitura e Interpretação de Diagramas ElétricosSala da Elétrica
O documento apresenta um curso sobre leitura e interpretação de diagramas elétricos ministrado pelo engenheiro Everton Moraes. O curso explica os principais tipos de diagramas elétricos, como unifilares, multifilares e funcionais, e ensina a interpretar seus elementos e símbolos para aplicações residenciais e industriais.
1) O documento discute transformadores reais, incluindo suas perdas no núcleo e enrolamentos, e como esses efeitos podem ser representados em circuitos equivalentes.
2) São descritos testes em transformadores, incluindo teste de curto-circuito e em circuito aberto, para medir parâmetros como resistência e reatância.
3) Autotransformadores são discutidos, notando que possuem um único enrolamento e maior razão de transformação em comparação a transformadores normais.
Este documento descreve os principais aspectos dos sistemas elétricos de potência, incluindo a estrutura do Sistema Interligado Nacional, subestações e elementos do SEP. Também discute tópicos como proteção, tensões nominais, requisitos técnicos e operacionais, e serviços auxiliares em subestações.
O documento descreve os principais componentes e operação de subestações de média e alta tensão, incluindo transformadores, disjuntores, seccionadores e demais equipamentos. Explica também os princípios de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica.
Noções básicas de instalações elétricas prediaisRone Sousa
O documento discute instalações elétricas prediais, abordando simbologia e normas, esquemas elétricos monofásico, bifásico e trifásico, conexões em instalações elétricas, proteção em instalações elétricas contra sobrecarga e curto-circuito, e referências bibliográficas.
E cap 9- dispositivos de proteção contra sobrecorrentesAndré Felipe
1) O documento discute dispositivos de proteção contra sobrecorrentes em instalações elétricas, incluindo definições, características e dimensionamento de disjuntores e fusíveis.
2) É apresentado um exemplo de cálculo da corrente de curto-circuito presumida e de dimensionamento de dispositivos de proteção para uma instalação elétrica.
3) São fornecidas recomendações sobre causas comuns de falhas em instalações elétricas e sobre não desativar ou substituir disjuntores ou fusíveis
O documento descreve os principais componentes e conceitos de comandos elétricos, incluindo: 1) O comando elétrico controla dispositivos através de contatos magnéticos, térmicos ou mecânicos; 2) Contatos podem ser abertos ou fechados e controlam a passagem de energia; 3) Dispositivos como botoeiras, sensores e pressostatos emitem sinais para controlar circuitos.
O documento discute conceitos e equipamentos de subestações elétricas, incluindo disjuntores e chaves seccionadoras. Ele lista os principais tipos de arranjos de subestação, como barra simples, barra em anel e barra dupla, e descreve brevemente suas vantagens e desvantagens. O documento também fornece diretrizes da ONS sobre configurações padrão para novas subestações.
O documento apresenta os principais conceitos básicos de eletrônica, incluindo corrente elétrica, tensão, resistência e como esses conceitos se aplicam em circuitos elétricos. A agenda inclui tópicos como átomo, corrente contínua vs alternada, multímetro, universo digital e analógico, e simuladores para aprender circuitos.
Dimensionamento de instalações elétricas de residência unifamiliar de um pavi...AllanVictor53
Este documento apresenta o projeto elétrico de uma residência unifamiliar de um pavimento. Ele inclui o levantamento de cargas, divisão de circuitos, dimensionamento de condutores e eletrodutos, plantas de circuitos e especificações do fornecimento de energia. O projeto visa garantir a segurança, eficiência e economia da instalação elétrica residencial de acordo com as normas aplicáveis.
O documento discute tipos, equipamentos e proteção em subestações de energia elétrica. Aborda conceitos gerais sobre subestações, classificação, principais equipamentos e suas funções, sistemas de suprimento, esquemas de subestações de média tensão, equipamentos de manobra, proteção e medição.
O documento apresenta um laudo técnico de avaliação das instalações elétricas de baixa tensão da UNESP Campus de Franca. Foram encontradas irregularidades como falta de identificação e proteção em painéis, quadros e cabos, além de falta de dispositivos de proteção contra descargas atmosféricas e surtos. O relatório recomenda correções para adequar as instalações às normas técnicas aplicáveis.
Este documento fornece instruções sobre circuitos elétricos, projetos de painéis e segurança elétrica. Apresenta termos técnicos e descreve os principais materiais utilizados em painéis elétricos, como contatores, disjuntores, relés térmicos e temporizadores.
O documento descreve os principais dispositivos elétricos utilizados no comando e proteção de motores, incluindo chaves, relés, contatores, fusíveis e disjuntores. Explica o funcionamento de cada dispositivo e fornece exemplos de aplicações como o acionamento e proteção de motores monofásicos e trifásicos.
O documento descreve as etapas da distribuição de energia elétrica, desde a geração até o consumidor final, incluindo estações primárias, postos primários, cabines primárias, ramais de entrada, para-raios, chaves e disjuntores.
O documento discute conceitos importantes de sistemas de proteção elétrica, incluindo seletividade total e parcial, vistoria e certificação de instalações elétricas, poder de corte de dispositivos, ensaios de medição de resistência de isolamento e continuidade, e aparelhos diferenciais.
O documento descreve diferentes dispositivos de comando elétrico, incluindo botões, chaves, contatores, relés e sensores. Os dispositivos de comando são utilizados para enviar sinais elétricos que permitem ou interrompem a passagem de corrente em circuitos de comando.
O documento apresenta os principais dispositivos elétricos utilizados nos sistemas de comando de motores, incluindo chaves, relés, contatores, dispositivos de proteção como fusíveis e disjuntores, e dispositivos de regulação como reostatos e potenciômetros. O texto descreve o funcionamento de cada dispositivo e fornece exemplos de aplicações nos circuitos de comando elétricos.
Este documento discute dispositivos elétricos de comando, proteção, regulação e sinalização utilizados em sistemas de acionamento de motores. Ele descreve elementos como chaves, relés, contatores, fusíveis, disjuntores e relés térmicos, além de dispositivos de regulação como reostatos e transformadores. O documento também aborda indicadores visuais e acústicos utilizados para sinalização de estado dos sistemas.
Uma subestação pode ser definida como um conjunto de equipamentos de manobra e/ou transformação usado para dirigir o fluxo de energia em sistemas de potência. As subestações podem ser classificadas de acordo com sua função, nível de tensão, tipo de instalação e forma de operação. Os principais equipamentos de transformação são os transformadores de força e instrumentos.
1) O documento discute acionamentos elétricos de motores, incluindo acionamentos convencionais e eletrônicos. 2) Os acionamentos eletrônicos incluem inversores de frequência e soft-starters, que permitem o controle variável da velocidade do motor. 3) Inversores de frequência transformam a tensão de entrada em uma tensão variável para controlar a frequência e velocidade do motor.
O documento discute sistemas de acionamento eletromecânicos, especificamente:
1) Sistemas capazes de converter energia elétrica em energia mecânica através de motores elétricos, mantendo o processo sob controle.
2) Normalmente usam motores de indução monofásicos ou trifásicos.
3) Combinam motores elétricos, dispositivos eletrônicos de controle e transmissões mecânicas.
1. O documento discute conceitos gerais sobre subestações de energia, incluindo classificação, equipamentos e funções. 2. As subestações podem ser classificadas como elevadora, de transmissão, distribuição ou industrial. 3. Os principais equipamentos incluem transformadores, disjuntores, chaves e equipamentos de proteção como pára-raios e relés.
O documento descreve os principais componentes de acionamentos elétricos, incluindo seccionadores, interruptores, contatores, disjuntores, relés térmicos e fusíveis. Detalha o funcionamento e objetivo de cada componente no sistema elétrico. Também fornece exemplos de sistemas completos e dados sobre motores elétricos.
Este documento apresenta definições e conceitos sobre componentes elétricos utilizados em sistemas de acionamento, como seccionadores, interruptores, contatores, disjuntores, relés térmicos e fusíveis. Também fornece detalhes sobre os dados encontrados na placa de identificação de motores elétricos, como tensão, potência, corrente e frequência nominais.
O documento discute os diferentes tipos de seccionadores, equipamentos de manobra elétrica usados para ligar e desligar circuitos elétricos. Descreve os padrões construtivos e modos de operação de seccionadores com aberturas laterais, centrais, verticais e semi-pantográficas. Também explica brevemente outras partes que compõem os seccionadores.
Curso de Operação em Subestação para LT_JAN-2023.pptxAlan539599
(1) O documento apresenta um curso sobre manobras em subestações, abordando tópicos como fundamentos de eletricidade, principais equipamentos de uma subestação, diagrama unifilar, comunicação, codificação de operações, equipamentos de proteção, tipos de manobras e procedimentos para manobras de liberação e normalização de equipamentos. (2) É descrito o funcionamento de equipamentos como transformadores de força, disjuntores, barramentos, transformadores de corrente e potencial, chaves seccionadoras e relés de proteção.
Um aterramento elétrico é um ponto de referência no circuito usado para medição e como via de retorno, permitindo que picos de eletricidade sejam absorvidos pela terra. Ele protege equipamentos de sobrecargas e é conectado ao terceiro pino das tomadas. Dispositivos como fusíveis e disjuntores interrompem a corrente em caso de sobrecarga, protegendo o circuito.
O documento descreve dispositivos de segurança em circuitos elétricos como fusíveis e disjuntores. Fusíveis contêm materiais de baixo ponto de fusão que se fundem para interromper correntes excessivas, enquanto disjuntores podem ser rearmados manualmente após defeitos e interrompem a corrente antes de danos. O texto também explica os componentes internos de um disjuntor térmico-magnético de 10 amperes e fornece links para vídeos educacionais sobre o tema.
O documento discute conceitos básicos de comandos elétricos, incluindo botões de comando, contatores, fusíveis, disjuntores e relés térmicos. Também apresenta simbologia gráfica e numérica para esses componentes e exemplos de programação em ladder para diferentes tipos de comandos.
O documento discute proteção elétrica em sistemas e equipamentos, abordando os principais tipos de defeitos que podem ocorrer, como sobrecorrente e curto-circuito, e os dispositivos de proteção associados, como fusíveis e relés térmicos.
O documento discute as Medidas de Controle dos Riscos Elétricos (MCRE) como a desenergização, aterramentos funcionais e temporários, equipotencialização, seccionamento automático, dispositivos DR, proteção por extra baixa tensão, barreiras, bloqueios, isolamento e separação elétrica. O texto explica cada uma dessas medidas de forma detalhada.
O documento fornece informações sobre primeiros socorros, descrevendo procedimentos para atender vítimas de asfixia, hemorragia, desmaio, crise convulsiva, queimaduras, parada cardíaca e intoxicações. Reforça a importância de manter a calma, proteger a vítima e acionar ajuda médica de emergência.
1) O documento discute resistores elétricos, incluindo suas representações, códigos de cores e associações em série e paralelo.
2) É apresentada uma fórmula para calcular a resistência equivalente de resistores associados e exemplos numéricos são fornecidos.
3) As definições de resistência, resistividade e fatores que afetam a resistência de um material são explicadas.
O documento descreve o método para calcular a demanda total de uma instalação elétrica, considerando a soma das demandas de iluminação, tomadas, chuveiros, aquecedores, máquinas, motores, equipamentos especiais e hidromassagem, aplicando fatores de demanda e potência específicos para cada item.
Este documento apresenta uma coleção de problemas resolvidos e propostos sobre diversos tópicos de mecânica dos fluidos, incluindo propriedades dos fluidos, pressão, viscosidade, cinemática, conservação da massa e quantidade de movimento, escoamento em dutos e análise dimensional. As soluções dos problemas resolvidos ilustram o cálculo de grandezas como massa específica, peso específico, densidade, número de Reynolds, altura equivalente de pressão e conversão entre unidades de pressão.
1. O documento discute as propriedades físicas dos fluidos, incluindo densidade, compressibilidade, peso específico e viscosidade.
2. Aborda os conceitos de fluido ideal e real, estatica e dinâmica dos fluidos, equação da continuidade e de Bernoulli.
3. Fornece detalhes sobre vazão, pressão, temperatura, equações de estado térmicas e outras propriedades importantes para o estudo da mecânica dos fluidos.
1) O documento discute recomendações para o controle da qualidade do ar em hospitais, incluindo a importância da filtragem e renovação do ar para reduzir a transmissão de agentes patogênicos como fungos, bactérias e vírus.
2) Agentes comuns encontrados no ar de hospitais incluem Aspergillus, Legionella e Mycobacterium tuberculosis, que podem causar infecções graves em pacientes imunocomprometidos.
3) O projeto de ar condicionado em hospitais deve
O documento descreve um curso de instalação de sistemas fotovoltaicos que será realizado em Belo Horizonte nos dias 17 e 18 de outubro de 2014. O curso terá duração de 16 horas e abordará tópicos como tecnologias de módulos e inversores fotovoltaicos, dimensionamento de sistemas autônomos e conectados à rede, normas e regulamentações para instalação. O curso é destinado a profissionais interessados em aprender sobre a instalação de geradores fotovoltaicos.
Este documento propõe um sistema de automação residencial (domótica) controlado via internet utilizando a plataforma Arduino e tecnologias de baixo custo. O sistema permite controlar equipamentos da casa remotamente e promover economia de recursos.
Este documento apresenta o Plano de Manutenção, Operação e Controle (PMOC) para um sistema de ar condicionado central. Ele inclui uma lista de itens a serem verificados e corrigidos periodicamente, divididos nas seguintes categorias: condicionadores de ar, rede de dutos, tomada de ar externa, casa de máquinas, quadros elétricos, medições, testes e tubulação hidráulica. O PMOC especifica as ações necessárias para manter o sistema funcionando de forma eficiente e segura.
1. CHAVE DE PARTIDA ESTRELA-TRIÂNGULO
1. INTRODUÇÃO
A compreensão de um sistema de acionamento e proteção merece muita atenção, pois dela dependem a durabilidade do sistema e o funcionamento correto dos equipamentos a serem acionados. Neste módulo, estudamos acionamento elétrico e equipamentos de proteção na forma prática, montando uma chave de partida estrela-triângulo.
2. TERMINOLOGIA
2.1. Acionamento Manual:
Componente mecânico de acionamento de um equipamento. Exemplo: botão de comando, alavanca, etc.
2.2. Acionamento por corrente alternada (CA):
Circuito de comando alimentado por corrente alternada.
2.3. Acionamento por corrente continua (CC):
Circuito de comando alimentado por corrente contínua.
2.4. Botão:
Designação dada a dispositivos de comando, aos quais pertencem os botões de comando de diversos tipos, que possibilitam o acionamento ou interrupção da corrente de comando. Podem ser do tipo pulsante ou travante, com contatos normalmente abertos ou normalmente fechados, ou ambos.
2.5. Botão de comando de fim de curso:
Botão acionado mecanicamente para sinalização, comando e limitação de curso. O miolo da botoeira é que contém os contatos e os terminais do dispositivo fim de curso.
2.6. Botão Sinalizador:
Botoeira com botão transparente de forma tal, que se obtenha, assim como no sinalizador luminoso, uma indicação ótica dada por uma lâmpada embutida no mesmo.
2.7. Capacidade de Interrupção:
Máxima corrente que um dispositivo de manobra ou proteção (contator, disjuntor, chave seccionadora, etc) pode interromper em condições definidas.
2.8. Categoria de Emprego:
Classificação dos dispositivos de comando de cargas de acordo com as finalidades para as quais são previstos.
2. 2.9. Chave:
Dispositivo de manobra mecânico, capaz de ligar, conduzir e interromper correntes sob condições de sobrecarga previstas e, também, de conduzir por tempo especificado, correntes sob condições anormais pré-estabelecidas, tais como as de curto-circuito. Certos tipos de chaves podem ligar mas não interromper correntes de curto-circuito.
2.10. Chave Principal:
Dispositivo que comanda o circuito principal de alimentação, ligado direto ao consumidor, passando através desse a corrente de operação.
2.11. Chave Seccionadora:
Dispositivo que na condição aberta, satisfaz as exigências de distância de isolação especificadas.
2.12. Chave Seccionadora sob Carga:
Dispositivo que permite operar o circuito com sua carga ligada.
2.13. Circuito auxiliar ou de comando:
Circuito por onde são acionados os dispositivos de manobra. Pode ser usado para fins de medição, comando, travamento e sinalização.
2.14. Circuito principal:
Circuito formado pelas partes mais importantes, incluindo os contatos principais, destinados a conduzir a corrente de operação.
2.15. Contato:
Parte de um dispositivo de manobra, através da qual um circuito é ligado ou interrompido:
· Contato NF (Normalmente Fechado): Contato que abre, quando do estabelecimento, e fecha quando da interrupção;
· Contato NA (Normalmente Aberto): Contato que fecha, quando do estabelecimento, e abre quando da interrupção;
· Contato auxiliar:
-Contato de chave auxiliar;
-Contato inserido em um circuito auxiliar e operado mecanicamente pelo contator.
· Contato de selo: É um contato auxiliar do contator, que tem a finalidade de selar a alimentação da bobina do contator. Este contato é ligado em paralelo com o botão de ligação do contator.
· Contato principal:
-Contato no circuito principal de um dispositivo de manobra;
3. - Contato inserido no circuito principal de um contator, previsto para conduzir na posição fechada, a corrente desse circuito.
2.16. Corrente de curto-circuito:
Designação genérica para a corrente possível de ocorrer no local de instalação de um dispositivo de manobra, quando os terminais estão curto-circuitados.
2.17. Corrente nominal:
Corrente de operação de um circuito, determinada pelas condições de emprego, em função da qual são escolhidos os diversos dispositivos.
2.18. Corrente de partida:
Corrente que o motor consome quando ligado, porém ainda em repouso (na partida ou frenagem). Seu valor médio é de seis a nove vezes a corrente nominal dos motores.
2.19. Sobrecarga:
Quando é ultrapassado o valor da corrente nominal de um equipamento elétrico. Pode ser por excesso de carga no eixo do motor ou defeito mecânico no motor ou acoplamentos.
2.20. Nível de Isolamento:
Conjunto de valores de tensão suportáveis nominais que caracterizam o isolamento de um equipamento elétrico em relação a sua capacidade de suportar solicitações dielétricas.
2.21. Partida lenta:
São partidas em que a inércia de carga é alta, provocando um tempo de partida acima de:
· 5s – partida direta;
· 10s – partida estrela-triângulo;
· 15s – partida compensadora;
· 10s – partida estrela série-paralelo.
2.22. Proteção do motor:
Proteção contra efeitos de sobrecarga e curto-circuito sobre o motor, isto é, proteção da instalação do enrolamento contra aquecimentos e esforços eletrodinâmicos inadmissíveis através de:
· Relé térmico de sobrecarga;
· Sondas térmicas;
· Fusíveis;
· Disjuntores.
2.23. Seletividade:
Operação conjunta dos dispositivos de proteção que atuam sobre os de manobra ligados em série para a interrupção escalonada de correntes anormais (por exemplo, curto-
4. circuito). O dispositivo de proteção deve interromper a parte do circuito de força imediatamente anterior a falha. Os demais dispositivos de manobra devem permanecer ligados, a não ser que o dispositivo anterior tenha falhado e assim sucessivamente.
2.24. Vida útil mecânica:
Caracterizada pela resistência ao desgaste do equipamento, sendo determinado pelo número de manobras sem carga que o equipamento pode realizar sem defeitos mecânicos.
3. MATERIAIS UTILIZADOS
3.1. Contator
É uma chave de operação não manual, eletromagnética, que tem uma única posição de repouso e é capaz de estabelecer, conduzir e interromper correntes em condições normais do circuito, inclusive sobrecargas no funcionamento.
Os principais elementos construtivos de um contator são:
· Contatos;
· Núcleo;
· Bobina;
· Molas;
· Carcaça.
3.1.1. Contato principal
É aquele componente de ligação que, em estado fechado, conduz a corrente do circuito principal.
Os contatos principais de um contator são dimensionados com o objetivo principal de estabelecer e interromper correntes de motores, podendo ainda, acionar cargas resistivas, capacitivas e outras.
3.1.2. Contatos auxiliares
São dimensionados para a comutação de circuitos auxiliares para comando, sinalização e intertravamento elétrico, entre outras aplicações.
5. O formato dos contatos auxiliares está de acordo com a função: normalmente aberto (NA) ou normalmente fechado (NF), podendo ser ainda adiantados ou retardados, dependendo da linha e modelo do contator utilizado.
3.1.3. Acionamento
O campo magnético é produzido através da bobina, atraindo a parte móvel dos contatos, fazendo assim a movimentação dos contatos principais e auxiliares.
3.1.4. Nomenclatura de contatos
A identificação de terminais de contatores e relés associados tem por finalidade fornecer informações a respeito da função de cada terminal ou sua localização com respeito a outros terminais ou para outras aplicações:
· Bobinas: São identificadas de forma alfanumérica com A1 e A2.
· Terminais do circuito principal (força): São identificados por números unitários e por um sistema alfanumérico.
Os terminais 1L1, 3L2 e 5L3 voltam-se para a rede (fonte) e os terminais 2T1, 4T2 e 6T3 para a carga.
· Terminais de contatos auxiliares: Os terminais dos circuitos auxiliares devem ser marcados ou identificados nos diagramas, através de figura com dois números, a saber:
6. -a unidade representa a função do contato;
-a dezena representa a seqüência de numeração.
O exemplo abaixo ilustra este sistema de marcação:
· Número de função: Os números de função 1,2 são próprios de contatos normalmente fechados e 3,4 próprios de contatos normalmente abertos.
Os traços antes dos números indicam a seqüência. Os números de função 5,6 são próprios de contatos NF retardados na abertura, enquanto os números de função 7,8 são próprios de contatos NA adiantados no fechamento.
5
Contato normalmente fechado, atrasado na abertura.
6
7
Contato normalmente aberto, adiantado no fechamento.
8
· Número de seqüência: Os terminais pertencentes a um mesmo elemento de contato devem ser marcado com o mesmo número de seqüência. Logo, todos os contatos de mesma função devem ter número de seqüência diferentes.
7. 3.2. Fusíveis
São os elementos mais tradicionais para proteção contra curto-circuito de sistemas elétricos. Sua operação é baseada na fusão do “elemento fusível”, contido no seu interior. O “elemento fusível” é um condutor de pequena seção transversal, que sofre, devido a sua alta resistência, um aquecimento maior que o dos outros condutores, à passagem da corrente.
O “elemento fusível” é um fio ou uma lâmina, geralmente, prata, estanho, chumbo ou liga, colocado no interior de um corpo, em geral de porcelana, hermeticamente fechado. Possuem um indicador, que permite verificar se operou ou não; ele é um fio ligado em paralelo com o elemento fusível e que libera uma mola que atua sobre uma plaqueta ou botão, ou mesmo um parafuso, preso na tampa do corpo. Os fusíveis contém em seu interior, envolvendo por completo o elemento, material granulado extintor; para isso utiliza-se, em geral, areia de quartzo de granulometria conveniente. A figura abaixo mostra a composição de um fusível (no caso mais geral).
O elemento fusível pode ter diversas formas. Em função da corrente nominal do fusível, ele compõe-se de um ou mais fios ou lâminas em paralelo, com trecho(s) de seção reduzida. Nele existe ainda um ponto de solda, cuja temperatura de fusão é bem menor que a do elemento e que atua por sobrecargas de longa duração.
8. 3.3. Relé bimetálico de sobrecarga
São dispositivos baseados no princípio da dilatação de partes termoelétricas (bimetálicos). A operação de um relé está baseado nas diferentes dilatações que os metais apresentam, quando submetidos a uma variação de temperatura.
Relés de sobrecarga são usados para proteger INDIRETAMENTE equipamentos elétricos, como motores e transformadores, de um possível superaquecimento.
O superaquecimento de um motor pode, por exemplo, ser causado por:
· Sobrecarga mecânica na ponta do eixo;
· Tempo de partida muito alto;
· Rotor bloqueado;
· Falta de uma fase;
· Desvios excessivos de tensão e freqüência da rede.
Em todos estes casos citados acima, o incremento de corrente (sobrecorrente) no motor é monitorado em todas as fases pelo relé de sobrecarga.
Os terminais do circuito principal dos relés de sobrecarga são marcados da mesma forma que os terminais de potência dos contatores.
Os terminais dos circuitos auxiliares do relé são marcados da mesma forma que os de contatores, com funções específicas, conforme exemplos a seguir.
O número de seqüência deve ser `9' (nove) e, se uma segunda seqüência existir, será identificada com o zero.
3.4. Relés de tempo (temporizador)
São temporizadores para controle de tempos de curta duração. Utilizados na automação de máquinas e processos industriais, especialmente em sequenciamento, interrupções de comandos e em chaves de partida.
9. 3.4.1. Relé de tempo estrela-triângulo
Especialmente fabricado para utilização em chaves de partida estrela-triângulo. Este relé possui dois contatos reversores e dois circuitos de temporização em separado, sendo um de tempo variável para controle do contator que executa a conexão estrela, e outro, com tempo pré-estabelecido e fixo (100ms) para controle do contator que executa a conexão triângulo.
Funcionamento
Após aplicada tensão nominal aos terminais A1 e A2, o contato de saída da etapa de temporização estrela comuta (15–18). Após decorrida a temporização selecionada (0 a 30s), o contato de saída da etapa estrela retorna ao repouso (15–16), principiando então a contagem do tempo fixo (100ms), ao fim do qual é atuado o contato de saída da etapa triângulo (25–28).
10. 4. CHAVES DE PARTIDA
4.1. Chave de Partida direta manual
É o método mais simples, em que não são empregados dispositivos especiais de acionamento. A chave de comando direto existe em grande número de modelos e diversas capacidades de corrente, sendo a chave faca a mais simples.
4.2. Chave de Partida direta automática (com contator e relé bimetálico)
11. Os motores somente podem partir diretamente desde que sejam satisfeitas as seguintes condições:
- a corrente nominal da rede é tão elevada que a corrente de partida do motor não é relevante;
- a corrente de partida do motor é de baixo valor porque sua potência é pequena;
- a partida do motor é feita sem ou com mínima carga, o que reduz a corrente de partida.
Nas concessionárias de fornecimento de energia elétrica permite-se partida direta de motores trifásicos até 5 CV em 220V e de 7,5CV em 380V.
3.3. Chave estrela-triângulo manual
É uma chave manual com três posições: desligado, estrela e triângulo.
3.4. Partida através de chave estrela-triângulo automática
Consiste na alimentação do motor com redução de tensão nas bobinas durante a partida. Na partida as bobinas do motor recebem 58% (1/3) da tensão que deveriam receber. A chave estrela-triângulo é um dispositivo que liga as três fases do motor em estrela durante a partida até uma rotação próxima da nominal (90%), quando comuta a ligação para triângulo. Isto significa que a tensão por fase na ligação estrela será 3 vezes menor que a tensão de alimentação, conseqüentemente, a corrente de linha na partida será 3 vezes menor, assim como o seu conjugado motor. É fundamental para esta chave de partida que o motor tenha possibilidade de ligação em dupla tensão, (220/380V, 380/660 V, 440/760V) e que a menor tensão coincida com a tensão de linha da rede e os motores tenham no mínimo 6 terminais.
Vantagens:
- é muito utilizada, devido ao seu custo reduzido;
- não tem limites quanto ao seu número de manobras;
- os componentes ocupam pouco espaço;
- a corrente de partida fica reduzida para aproximadamente 1/3 da nominal.
Desvantagens:
- a chave só pode ser aplicada em motores com no mínimo seis terminais acessíveis;
12. - a tensão de linha da rede deve coincidir com a tensão da ligação triângulo do motor;
- reduzindo a corrente de partida em 1/3 reduz-se também o momento de partida em 1/3;
- se o motor não atingir 90% da velocidade nominal no momento da troca de ligação, o pico de corrente na comutação será quase como se fosse uma partida direta.
4. Cronograma, resultados e conclusões
O grupo realizou os seguintes trabalhos:
a) Ligação do motor partida direta, usando chave faca manual;
b) Ligação de chave de partida automática, usando contatora;
c) Ligação do circuito de comando da chave estrela-triângulo, representado na figura ....
O grupo teve ___________ para montagem do circuito de força da chave de partida estrela-triângulo automática, porque ________________________ .
5. Bibliografia
[01] Anzenhofer et al, ``Eletrotécnica para Escolas Profissionais". Ed. Mestre Jou.
[02] WEG, Manual de Acionamentos Elétricos.