1) O documento discute os impactos ambientais causados pelos setores produtivos, infraestrutura e cidades e como mitigá-los. 2) Principais impactos incluem erosão, poluição, emissão de gases do efeito estufa pela agropecuária, indústria e transporte. 3) Sugere substituir combustíveis fósseis e adotar fontes renováveis para reduzir emissões e minimizar mudanças climáticas.
O documento discute o aquecimento global, suas causas e consequências, e as tentativas da comunidade internacional para lidar com o problema através do Protocolo de Kyoto e seus mecanismos de flexibilização, como o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo.
O documento discute os tópicos da disciplina de Gestão Ambiental, incluindo: 1) a gestão ambiental e desenvolvimento sustentável, com foco nos pilares econômico, social e ambiental; 2) fatores de degradação ambiental como desmatamento e emissões de gases de efeito estufa; e 3) diferentes abordagens para gestão ambiental como produção mais limpa, ISO 14000 e gestão da qualidade ambiental total.
O documento discute questões ambientais globais desde a Eco-92, como mudança climática, biodiversidade e desmatamento. Apesar de alguns esforços, as emissões de carbono e a perda de biodiversidade continuaram aumentando. O documento também analisa o crescimento populacional, do consumo e da produção de alimentos e seus impactos no meio ambiente.
Os avanços da economia mundial mostraram o quanto nossa relação com o meio ambiente é frágil. Está apresentação ajuda a ilustrar os percalços que a sociedade capitalista enfrenta para equalizar o desenvolvimento com mecanismos menos impactantes ao planeta
O documento discute problemas ambientais globais e no Brasil, incluindo conferências internacionais sobre o meio ambiente, ecossistemas brasileiros ameaçados e causas de poluição. Problemas como desmatamento, poluição da água e do ar afetam ecossistemas como a Amazônia, o Cerrado e a Mata Atlântica. Conferências tentaram abordar esses desafios, mas progresso tem sido limitado.
Trabalho prático #3 gom (henrique santana 74278)Sydney Dias
O documento descreve o derramamento de óleo no Golfo do México em 2010, que ocorreu após uma explosão na plataforma Deepwater Horizon. Detalha os impactos ambientais significativos no Golfo do México e nas costas americanas, assim como os custos financeiros bilionários para a BP. Além disso, discute as possíveis causas do acidente e as medidas de contenção e impactos no setor de petróleo.
Este documento apresenta 10 questões sobre dilemas ambientais do mundo atual que caíram em vestibulares em 2011. As questões abordam tópicos como desenvolvimento sustentável, biodiversidade, poluição atmosférica em cidades, impactos socioambientais do crescimento econômico, consumismo, mudanças climáticas globais e questões ambientais na sociedade contemporânea.
O documento discute questões ambientais como o aquecimento global, causado principalmente por emissões de gases do efeito estufa como o CO2 e o CH4, levando a consequências como aumento da temperatura média, nível do mar e eventos climáticos extremos, assim como a extinção de espécies. Também aborda o buraco na camada de ozônio, causado por CFCs, e seu impacto na radiação UV, bem como protocolos para reduzir as emissões responsáveis, como o Protocolo de Montreal. Por fim, discute problemas
O documento discute os impactos ambientais do petróleo no Brasil, incluindo vazamentos e acidentes que poluem o meio ambiente. Também aborda as leis e agências reguladoras responsáveis pela fiscalização da indústria do petróleo, assim como os principais acidentes ocorridos no país entre 1960-2012.
Acordos internacionais ambientais sobre meio ambiente e desenvolvimento suste...Almir Caputo
O documento discute o conceito de desenvolvimento sustentável e a necessidade de mudar o atual modelo de desenvolvimento econômico para conter a degradação ambiental. Ele também descreve os principais fatores que causam desequilíbrio ecológico, como crescimento populacional, economia do desperdício e acúmulo de lixo e resíduos. Finalmente, resume as primeiras conferências da ONU sobre meio ambiente e seus resultados.
O documento descreve a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, um tratado internacional de 1992 que visa estabilizar as concentrações atmosféricas de gases de efeito estufa causadas por atividades humanas. Também menciona o Protocolo de Kyoto de 1997 e as principais Conferências das Partes realizadas entre 1995 e 2009 para negociar metas de redução de emissões entre os países signatários.
O documento descreve a evolução histórica da questão ambiental, desde a pré-história até eventos atuais, e destaca conferências e acordos internacionais importantes sobre meio ambiente ao longo das décadas. Também discute os principais componentes da crise ambiental atual e a busca pelo desenvolvimento sustentável.
O documento discute o desenvolvimento sustentável, o Protocolo de Kyoto e os impactos ambientais causados por desastres como o derramamento de óleo da plataforma Deepwater Horizon. Aborda também temas como desmatamento, poluição do ar e eventos climáticos extremos no Brasil e seus efeitos.
O documento discute as relações entre o homem e o meio ambiente desde as necessidades básicas até os limites atingidos, como desastres ambientais, e a conscientização sobre a necessidade de um desenvolvimento sustentável. A disciplina é estruturada em três unidades que abordam o homem e o meio ambiente, a conscientização e o desenvolvimento sustentável.
O documento descreve a interferência humana nos ecossistemas ao longo da história, desde a Revolução Agrícola há 10.000 anos até as discussões atuais sobre sustentabilidade. Grandes eventos como a Revolução Industrial e o crescimento das cidades tiveram consequências ambientais significativas. Atualmente, há um reconhecimento da necessidade de rediscutir o modelo de desenvolvimento para proteger o meio ambiente e garantir a sobrevivência da humanidade.
Políticas ambientais no Brasil e a questão energética.Jones Godinho
O documento discute as políticas ambientais e de energia no Brasil. Apresenta a evolução da legislação ambiental brasileira desde 1934, com a criação do Código Florestal, até a atualidade. Também descreve as principais fontes de energia do Brasil, como petróleo, hidrelétricas e termelétricas, e seus impactos ambientais.
O documento discute a origem e classificação do petróleo, bem como seus impactos sociais, ambientais e econômicos. O petróleo é formado por restos orgânicos que sofreram transformações químicas ao longo de milhares de anos e é classificado de acordo com sua composição química. Seu uso generalizado trouxe benefícios à sociedade moderna, mas também causou problemas ambientais como vazamentos e poluição, além de riscos à saúde humana e disputas geopolíticas em torno de sua exploração
O documento discute diversos tópicos relacionados ao meio ambiente e cidadania, incluindo: 1) os principais rios do mundo e do Brasil; 2) a poluição do ar e o efeito estufa; 3) equipamentos obrigatórios para veículos no Código de Trânsito relacionados à segurança e meio ambiente.
Este documento apresenta um projeto de pesquisa sobre os danos causados pelas queimadas à saúde humana. O projeto inclui a aplicação de questionários com agentes de saúde e mães para investigar os principais problemas de saúde relacionados às queimadas e alertar a população sobre seus riscos.
Este documento discute os vários tipos de poluição ambiental, incluindo poluição do solo, da água e do ar. Ele também fornece exemplos de como reduzir a poluição do ar através do uso de transporte público e energias renováveis, e medidas como reflorestamento. Finalmente, destaca que veículos automotores são uma grande fonte de poluição atmosférica urbana devido aos gases tóxicos que emitem.
Este documento discute os vários tipos de poluição ambiental, incluindo poluição do solo, da água e do ar. Ele também fornece exemplos de como reduzir a poluição do ar, como usar transporte público em vez de carros e limitar queima de resíduos. Finalmente, destaca que veículos automotores são a maior fonte de poluição atmosférica urbana, emitindo gases como monóxido de carbono e óxido de nitrogênio.
Um compromisso global objetivando limitar o aumento do aquecimento global a 2ºC deverá ser firmado em dezembro deste ano, na Conferência do Clima de Paris, a COP 21. Os estudos do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) da ONU recomendam a redução de emissões de gases do efeito estufa responsáveis pelo aquecimento global da ordem de 60% a 70% até meados deste século. Em outras palavras, as emissões per capita devem convergir para não mais do que duas toneladas de CO equivalente (COe) em 2050. Para alcançar este objetivo terá que haver em todos os países do mundo um gigantesco esforço no sentido de diminuir drasticamente as emissões de gases do efeito estufa. Até outubro, os países apresentaram propostas de corte de emissões, conhecidas como INDCs (da sigla em inglês Contribuições Pretendidas Nacionalmente Determinadas).
O documento discute os impactos do desenvolvimento tecnológico no meio ambiente, incluindo poluição das águas, atmosfera e meio urbano, além de abordar soluções como reciclagem e tecnologias de monitoramento climático para agricultura sustentável.
O documento discute a Campanha da Fraternidade de 2011 sobre o aquecimento global e as mudanças climáticas. Ele destaca a urgência do problema, suas causas antrópicas como a queima de combustíveis fósseis, e consequências como o derretimento de geleiras e aumento do nível do mar. Também critica o atual modelo de desenvolvimento concentrador e consumista como insustentável.
O documento discute os impactos das mudanças climáticas na biodiversidade, incluindo a migração e extinção de espécies devido ao aquecimento global, a perda de serviços ecossistêmicos e patrimônio genético, e o aumento de doenças. Também menciona exemplos recentes de mortes em massa de animais e corais causadas por patógenos em resposta a alterações climáticas.
1) O documento discute os principais problemas ambientais globais atuais de acordo com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, incluindo crescimento demográfico rápido, urbanização acelerada e desmatamento.
2) Problemas como poluição marinha, do ar, do solo e de águas interiores também são abordados, assim como perda de biodiversidade, obras de infraestrutura, mudanças climáticas e necessidade crescente de energia.
3) Por fim, problemas ambientais brasileiros cruciais como desmatamento
O documento discute o cenário energético no Brasil e os desafios relacionados à sustentabilidade. A matriz energética atual depende de hidrelétricas, mas novas fontes são necessárias devido aos impactos ambientais e à escassez de locais adequados para represas. O texto propõe o desenvolvimento de fontes limpas e eficientes, a conscientização dos consumidores e incentivos financeiros para projetos de energia sustentável.
O documento discute o cenário energético no Brasil e os desafios relacionados à sustentabilidade. A matriz energética atual depende de hidrelétricas, mas novas fontes são necessárias devido aos impactos ambientais e à escassez de locais adequados para represas. O texto propõe o desenvolvimento de fontes limpas e eficientes, bem como a conscientização dos consumidores para a conservação de energia.
O documento discute diversos tópicos relacionados ao meio ambiente, incluindo conceitos, recursos naturais, poluição, efeito estufa, preservação, legislação e como o trânsito afeta o meio ambiente. Aborda a importância da reciclagem e dos órgãos responsáveis pela proteção ambiental no Brasil.
Este documento discute os problemas ambientais causados pela produção e uso de energia em suas diferentes formas. Aborda os tipos de poluição, os fatores de emissão de CO2 de diferentes combustíveis, e os impactos ambientais de termelétricas, hidroelétricas, energia nuclear, eólica e solar. Enfatiza como as emissões de gases de efeito estufa causam o aquecimento global e a acidificação das águas, e como as hidroelétricas e termelétricas também causam problemas socioambientais como a mudan
A poluição do ar em cidades é causada principalmente pela queima de combustíveis fósseis como carvão e derivados de petróleo. Isso lança grandes quantidades de monóxido de carbono e dióxido de carbono na atmosfera, causando problemas de saúde como doenças respiratórias. Algumas das principais doenças relacionadas à poluição do ar incluem câncer, asma e doenças cardíacas.
O documento discute três fenômenos ambientais urbanos: 1) chuva ácida, que ocorre quando há altos níveis de poluentes na atmosfera que formam ácidos ao entrar em contato com a água; 2) inversões térmicas, quando uma camada de ar quente impede a dispersão de poluentes; 3) ilhas de calor, onde as cidades são mais quentes que as áreas rurais, causando problemas de saúde.
Guia de eficiência energética em vieira do minhoMicael Gonçalves
1. O documento discute o consumo de energia em Portugal e no município de Vieira do Minho, incluindo estatísticas sobre setores de consumo e tipos de habitação na área.
2. A maioria dos alojamentos familiares em Vieira do Minho são residências habituais clássicas, com as freguesias de Vieira do Minho e Rossas tendo os maiores números.
3. O documento fornece recomendações para aumentar a eficiência energética em habitações portuguesas.
O documento discute três fenômenos atmosféricos globais (El Niño, Efeito Estufa e Buraco na Camada de Ozônio) e três fenômenos locais (Chuvas Ácidas, Inversões Térmicas e Ilhas de Calor). Ele explica o que causam esses fenômenos e suas principais consequências ambientais e para a saúde humana.
1) O documento discute as mudanças na matriz energética brasileira e os investimentos necessários, à luz das mudanças climáticas e tecnológicas globais.
2) A Agência Internacional de Energia prevê que será necessária uma descarbonização da matriz energética mundial para limitar o aquecimento a 2��C, com reduções significativas de emissões em todas as regiões.
3) O Brasil tem a vantagem de obter grande parte de sua energia de fontes hidrelétricas e renováveis, porém precisa ampliar o
O documento discute resíduos industriais no Portugal, definindo-os e descrevendo suas quantidades de produção. Ele também cobre estratégias para gerenciamento de resíduos industriais, incluindo responsabilidade do produtor e hierarquia de preferência, bem como opções de tratamento e benefícios da reciclagem.
O documento discute os principais problemas ambientais dos centros urbanos, incluindo poluição sonora, visual, microclimas urbanos, acúmulo de lixo, diminuição de áreas verdes e poluição do ar, solo e água. A poluição sonora ocorre devido ao ruído excessivo nas cidades e pode prejudicar a saúde. A poluição visual se refere à proliferação de propagandas e outros fatores que prejudicam a estética urbana. Os microclimas urbanos criam "ilhas de calor" devido à urbanização extensa.
Semelhante a Como defender o meio ambiente dos impactos provocados pelos setores produtivos e de infraestrutura e pelas cidades (20)
Este artigo tem por objetivo demonstrar que o povo brasileiro vive o inferno representado pelas catástrofes políticas, econômicas, sociais e ambientais que estão conduzindo o País a um desastre humanitário sem precedentes em sua história de gigantescas proporções. A catástrofe política no Brasil poderá ocorrer com o fim do processo democrático resultante da escalada do fascismo na sociedade pela ação do presidente Jair Bolsonaro que busca colocar em prática sua proposta de governo tipicamente fascista baseada no culto explícito da ordem, na violência de Estado, em práticas autoritárias de governo, no desprezo social por grupos vulneráveis e fragilizados e no anticomunismo. Soma-se à catástrofe política, a catástrofe econômica caracterizada pela estagnação da economia brasileira que amarga uma recessão em 2020 agravada pela pandemia do novo coronavirus porque o PIB caiu 4,1% em relação ao de 2019, a menor taxa da série histórica, iniciada em 1996, bem como com a taxa de desemprego em patamar recorde de 14,8 milhões de pessoas em busca de emprego no País. A catástrofe social se manifesta no fato de o governo Bolsonaro nada fazer para reduzir as taxas de desemprego reativando a economia, atuar em prejuízo dos interesses dos trabalhadores promovendo medidas contra os direitos sociais da população e contribuir para o número elevado de infectados e mortos pelo coronavirus no Brasil ao sabotar o combate ao vírus. Finalmente, a catástrofe ambiental se manifesta no fato de o governo Bolsonaro contribuir para a inação de órgãos governamentais responsáveis pela fiscalização contra as agressões ao meio ambiente, abrir caminho para atividades de mineração, agricultura, pecuária e madeireira na Floresta Amazônica e afastar o Brasil do Acordo do Clima de Paris.
Cet article vise à démontrer que le peuple brésilien vit l'enfer représenté par les catastrophes politiques, économiques, sociales et environnementales qui conduisent le pays à une catastrophe humanitaire sans précédent dans son histoire aux proportions gigantesques. La catastrophe politique au Brésil pourrait survenir avec la fin du processus démocratique résultant de l'escalade du fascisme dans la société par l'action du président Jair Bolsonaro, qui cherche à mettre en pratique sa proposition de gouvernement typiquement fasciste. fondée sur le culte explicite de l'ordre, la violence d'État, les pratiques gouvernementales autoritaires, le mépris social pour les groupes vulnérables et fragiles et l'anticommunisme. Outre la catastrophe politique, la catastrophe économique caractérisée par la stagnation de l'économie brésilienne après une récession en 2020, aggravée par la nouvelle pandémie de coronavirus, car le PIB a baissé de 4,1% par rapport à 2019, le taux le plus bas du série historique, commencée en 1996, ainsi qu'avec le taux de chômage à un niveau record de 14,8 millions de personnes à la recherche d'un emploi dans le pays.La catastrophe sociale se manifeste par le fait que le gouvernement Bolsonaro ne fait rien pour réduire les taux de chômage en réactivant la économique, agissant au détriment des intérêts des travailleurs, promouvant des mesures contre les droits sociaux de la population et contribuant au nombre élevé de personnes infectées et tuées par le coronavirus au Brésil en sabotant la lutte contre le virus. Enfin, la catastrophe environnementale se manifeste par le fait que le gouvernement Bolsonaro contribue à l'inaction des agences gouvernementales chargées de surveiller les agressions contre l'environnement, ouvrant la voie aux activités minières, agricoles, d'élevage et d'exploitation forestière dans la forêt amazonienne et retirant le Brésil de l'Accord de Paris sur le climat.
Cet article a pour objectif de présenter et d'analyser le rapport du Groupe d'experts intergouvernemental sur l'évolution du climat (GIEC), agence liée à l'ONU, rendu public le 9 août 2021 à travers lequel il montre l'ensemble des connaissances acquises depuis la publication de son précédent rapport en 2014 sur le climat de la planète Terre. 234 auteurs de 66 pays ont examiné plus de 14 000 études scientifiques et leur travail a été reçu avec plus de 78 000 commentaires et observations de chercheurs et d'experts qui travaillant pour les 195 gouvernements auxquels ce travail est destiné. Ce rapport révèle une connaissance approfondie du climat passé, présent et futur de la Terre. Le résumé de ce rapport est à lire dans l'article Selon le GIEC, le changement climatique est irréversible, mais peut encore être corrigé disponible sur le site <https://www.sciencesetavenir.fr/nature-environnement/climat/selon-le-giec-le-changement-climatique-s-accelere-est-irreversible-mais-peut-etre-corrige_156431>. Alors que peut-on faire pour éviter cette catastrophe climatique ? La solution est de réduire de moitié les émissions mondiales de gaz à effet de serre d'ici 2030 et de zéro émission nette d'ici le milieu de ce siècle pour arrêter et éventuellement inverser la hausse des températures. La réduction à zéro des émissions nettes consiste à réduire autant que possible les émissions de gaz à effet de serre en utilisant les technologies propres et les énergies renouvelables, ainsi que comme capter et stocker le carbone, ou l'absorber en plantant des arbres. Très probablement, le monde ne réussira pas à empêcher d'autres changements climatiques en raison de l'absence d'un système de gouvernance mondiale capable d'empêcher l'augmentation du réchauffement climatique et le changement climatique catastrophique résultant de l'impuissance de l'ONU.
AQUECIMENTO GLOBAL, MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBAL E SEUS IMPACTOS SOBRE A SAÚDE HU...Fernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo apresentar os impactos do aquecimento global e da consequente mudança climática sobre a saúde humana e as soluções que permitam evitar suas maléficas consequências contra a humanidade. Para alcançar este objetivo, é necessário promover uma transformação profunda da sociedade atual que tem sido extremamente destruidora das condições de vida do planeta. Diante disso, é imprescindível que seja edificada uma sociedade sustentável substituindo o atual modelo econômico dominante em todo o mundo por outro que leve em conta o homem integrado com o meio ambiente, com a natureza, ou seja, o modelo de desenvolvimento sustentável. Foi analisado o Acordo de Paris com base na COP 21 organizada pela ONU através do qual 195 países e a União Europeia definiram como a humanidade lutará contra o aquecimento global nas próximas décadas, bem como foi analisada literatura relacionada com o aquecimento global e a mudança climática para extrair as conclusões que apontam como substituir o modelo de desenvolvimento atual pelo modelo de desenvolvimento sustentável.
GLOBAL WARMING, GLOBAL CLIMATE CHANGE AND ITS IMPACTS ON HUMAN HEALTHFernando Alcoforado
This article aims to present the impacts of global warming and the consequent global climate change on human health and the solutions to avoid its harmful consequences against humanity. In order to achieve this goal, it is necessary to promote a profound transformation of current society, which has been extremely destructive of the planet's living conditions. Therefore, it is essential to build a sustainable society, replacing the current dominant economic model throughout the world with one that takes into account man integrated with the environment, with nature, that is, the model of sustainable development. The Paris Agreement was analyzed based on the COP 21 organized by the UN through which 195 countries and the European Union defined how humanity will fight global warming in the coming decades, as well as was analyzed literature related to global warming and climate change to extract the conclusions that point out how to replace the current development model with the sustainable development model.
LE RÉCHAUFFEMENT CLIMATIQUE, LE CHANGEMENT CLIMATIQUE MONDIAL ET SES IMPACTS ...Fernando Alcoforado
Cet article a pour objectif de présenter les impacts du réchauffement climatique et du changement climatique qui en découle sur la santé humaine et les solutions pour éviter ses conséquences néfastes contre l'humanité. Pour atteindre cet objectif, il est nécessaire de promouvoir une transformation profonde de la société d'aujourd'hui qui a été extrêmement destructrice des conditions de vie sur la planète. Il est donc essentiel de construire une société durable, en remplaçant le modèle économique actuel dominant à travers le monde par un autre qui prenne en compte l'homme intégré à l'environnement, à la nature, c'est-à-dire le modèle de développement durable. L'Accord de Paris a été analysé sur la base de la COP 21 organisée par l'ONU à travers laquelle 195 pays et l'Union européenne ont défini comment l'humanité luttera contre le réchauffement climatique dans les prochaines décennies, ainsi que a été analysée la littérature liée au réchauffement climatique et au changement climatique pour extraire les conclusions qui indiquent comment remplacer le modèle de développement actuel par le modèle de développement durable.
Cet article a trois objectifs : 1) démontrer qu'il y a un changement drastique du climat de la Terre grâce au réchauffement climatique, qui contribue à la survenue d'inondations dans les villes aux effets de plus en plus catastrophiques ; 2) proposer des mesures pour lutter contre le changement climatique mondial ; et 3) proposer des mesures pour préparer les villes à faire face à des événements météorologiques extrêmes. Récemment, des inondations se sont produites qui exposent la vulnérabilité des villes d'Europe et de Chine aux conditions météorologiques les plus extrêmes. Après les inondations qui ont fait des morts en Allemagne, en Belgique et en Chine, le message a été renforcé que des changements importants sont nécessaires pour préparer les villes à faire face à des événements similaires à l'avenir. Les gouvernements doivent admettre que les infrastructures qu'ils ont construites dans le passé pour les villes, même à une époque plus récente, sont vulnérables à ces phénomènes météorologiques extrêmes. Pour faire face aux inondations qui deviendront de plus en plus fréquentes, les gouvernements doivent agir simultanément dans trois directions : la première est de lutter contre le changement climatique mondial ; le second est de préparer les villes à faire face à des événements météorologiques extrêmes et le troisième est de mettre en œuvre une société durable aux niveaux national et mondial.
This article has three objectives: 1) to demonstrate that there is a drastic change in the Earth's climate thanks to global warming, which is contributing to the occurrence of floods in cities that are increasingly catastrophic in their effects; 2) propose measures to combat global climate change; and 3) propose measures to prepare cities to face extreme weather events. Recently, floods have occurred that expose the vulnerability of cities in Europe and China to the most extreme weather. After the floods that killed people in Germany, Belgium and China, the message was reinforced that significant changes are needed to prepare cities to face similar events in the future. Governments need to admit that the infrastructure they built in the past for cities, even in more recent times, is vulnerable to these extreme weather events. To deal with the floods that will become more and more frequent, governments need to act simultaneously in three directions: the first is to combat global climate change; the second is to prepare cities to face extreme weather events and the third is to implement a sustainable society at the national and global levels.
Este artigo tem três objetivos: 1) demonstrar que está havendo uma mudança drástica no clima da Terra graças ao aquecimento global que está contribuindo para a ocorrência de inundações nas cidades que se repetem de forma cada vez mais catastrófica em seus efeitos; 2) propor medidas para combater a mudança climática global; e, 3) propor medidas visando preparar as cidades para enfrentar eventos climáticos extremos. Recentemente, ocorreram enchentes que expõem a vulnerabilidade das cidades da Europa e da China ao clima mais extremo. Depois das enchentes que mataram pessoas na Alemanha, Bélgica e China foi reforçada a mensagem de que são necessárias mudanças significativas para preparar as cidades para enfrentar eventos similares no futuro. Os governos precisam admitir que a infraestrutura que construíram no passado para as cidades, mesmo em tempos mais recentes, é vulnerável a esses eventos de clima extremo. Para lidar com as inundações que serão cada vez mais frequentes, os governos precisam agir simultaneamente em três direções: a primeira consiste em combater a mudança climática global; a segunda consiste em preparar as cidades para enfrentar eventos extremos no clima e a terceira consiste em implantar uma sociedade sustentável nas esferas nacional e global.
CIVILIZAÇÃO OU BARBÁRIE SÃO AS ESCOLHAS DO POVO BRASILEIRO NAS ELEIÇÕES DE 2022 Fernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo demonstrar que as eleições de 2022 são decisivas para o futuro do Brasil porque que o povo brasileiro terá que decidir entre os valores da civilização e da democracia ou os da barbárie e do fascismo defendidos pelos candidatos à Presidência da República. É preciso observar que a Civilização é considerada o estágio mais avançado que uma sociedade humana pode alcançar do ponto de vista político, econômico, social, cultural, científico e tecnológico. O contrário de civilização é a Barbárie que é a condição daquilo que é selvagem, cruel, desumano e grosseiro, ou seja, quem ou o que é tido como bárbaro que atenta contra o progresso político, econômico, social, cultural, científico e tecnológico. A barbárie sempre se caracterizou ao longo da história da humanidade por grupos que usam a força e a crueldade para alcançar seus objetivos.
CIVILISATION OU BARBARIE SONT LES CHOIX DU PEUPLE BRÉSILIEN AUX ÉLECTIONS DE ...Fernando Alcoforado
Cet article vise à démontrer que les élections de 2022 sont décisives pour l'avenir du Brésil car le peuple brésilien devra trancher entre les valeurs de civilisation et de démocratie ou celles de barbarie et de fascisme défendues par les candidats à la Présidence de la République. Il convient de noter que la civilisation est considérée comme le stade le plus avancé qu'une société humaine puisse atteindre d'un point de vue politique, économique, social, culturel, scientifique et technologique. Le contraire de la civilisation est la barbarie, qui est la condition de ce qui est sauvage, cruel, inhumain et grossier, c'est-à-dire qui ou ce qui est considéré comme barbare qui attaque le progrès politique, économique, social, culturel, scientifique et technologique. La barbarie a toujours été caractérisée tout au long de l'histoire de l'humanité par des groupes qui utilisent la force et la cruauté pour atteindre leurs objectifs.
CIVILIZATION OR BARBARISM ARE THE CHOICES OF THE BRAZILIAN PEOPLE IN THE 2022...Fernando Alcoforado
This article aims to demonstrate that the 2022 elections are decisive for the future of Brazil because the Brazilian people will have to decide between the values of civilization and democracy or those of barbarism and fascism defended by candidates for the Presidency of the Republic. It should be noted that Civilization is considered the most advanced stage that a human society can reach from a political, economic, social, cultural, scientific and technological point of view. The opposite of civilization is Barbarism, which is the condition of what is savage, cruel, inhuman and coarse, that is, who or what is considered barbaric that attacks political, economic, social, cultural, scientific and technological progress. Barbarism has always been characterized throughout human history by groups that use force and cruelty to achieve their goals.
COMO EVITAR A PREVISÃO DE STEPHEN HAWKING DE QUE A HUMANIDADE SÓ TEM MAIS 100...Fernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo apresentar o que foi dito pelo falecido cientista Stephen Hawking que afirmou em 2018 que a espécie humana poderia ser levada à extinção em 100 anos e que, devido a isto, forçaria os seres humanos a saírem da Terra, bem como demonstrar que as ameaças de extinção da espécie humana citadas por Hawking podem ser enfrentadas sem que haja a necessidade de fuga de seres humanos da Terra.
COMMENT ÉVITER LA PRÉVISION DE STEPHEN HAWKING QUE L'HUMANITÉ N'A QUE 100 ANS...Fernando Alcoforado
Cet article vise à présenter ce qu'a dit le regretté scientifique Stephen Hawking qui a déclaré en 2018 que l'espèce humaine pourrait être amenée à l'extinction dans 100 ans et que, de ce fait, il forcerait les êtres humains à quitter la Terre, ainsi que démontrer que les menaces d'extinction de l'espèce humaine citées par Hawking peuvent être affrontées sans que les êtres humains aient besoin de s'échapper de la Terre.
Today the French Revolution is commemorated, which was a dividing mark in the history of humanity, starting the contemporary age. It was such an important event that its ideals influenced many movements around the world.
On commémore aujourd'hui la Révolution française, qui a marqué l'histoire de l'humanité en commençant l'ère contemporaine. C'était un événement si important que ses idéaux ont influencé de nombreux mouvements à travers le monde.
Hoje é comemorada a Revolução Francesa que foi um marco divisório da história da humanidade dando início à idade contemporânea. Foi um acontecimento tão importante que seus ideais influenciaram vários movimentos ao redor do mundo.
O TARIFAÇO DE ENERGIA É SINAL DE INCOMPETÊNCIA DO GOVERNO FEDERAL NO PLANEJAM...Fernando Alcoforado
O documento discute a incompetência do governo federal brasileiro no planejamento do setor elétrico nacional que levou à crise energética atual. A estiagem histórica reduziu a produção de hidrelétricas, forçando o uso de termelétricas mais caras e aumentos nas tarifas de energia. O governo sabia dos riscos da estiagem mas não tomou medidas preventivas, ameaçando racionamentos.
LES RÉVOLUTIONS SOCIALES, LEURS FACTEURS DÉCLENCHEURS ET LE BRÉSIL ACTUELFernando Alcoforado
Cet article vise à analyser les facteurs déclencheurs des révolutions sociales qui se sont produites tout au long de l'histoire de l'humanité et à évaluer la possibilité de leur occurrence dans le Brésil contemporain.
SOCIAL REVOLUTIONS, THEIR TRIGGERS FACTORS AND CURRENT BRAZILFernando Alcoforado
This article aims to analyze the triggering factors of social revolutions that have occurred throughout human history and assess the possibility of their occurrence in contemporary Brazil.
SOCIAL REVOLUTIONS, THEIR TRIGGERS FACTORS AND CURRENT BRAZIL
Como defender o meio ambiente dos impactos provocados pelos setores produtivos e de infraestrutura e pelas cidades
1. 1
COMO DEFENDER O MEIO AMBIENTE DOS IMPACTOS PROVOCADOS
PELOS SETORES PRODUTIVOS E DE INFRAESTRUTURA E PELAS
CIDADES
Fernando Alcoforado
Abstract - This article aims to show how to mitigate the environmental impacts of the agricultural,
livestock, industrial and oil sectors, the thermoelectric, hydroelectric and nuclear power plants, the road,
rail, air, waterway, maritime and pipeline transport sector and of the cities.
Resumo – Este artigo tem por objetivo mostrar como mitigar os impactos ambientais dos setores
agropecuário, industrial e de petróleo, nas usinas termelétricas, hidrelétricas e nucleares, no setor de
transporte rodoviário, ferroviário, aeroviário, hidroviário, marítimo e dutoviário e das cidades.
Keywords - Environmental impacts of the productive sectors and of the cities. How to mitigate
environmental impacts.
Palavras chave – Impactos ambientais dos setores produtivos e das cidades, Como mitigar os impactos
ambientais.
1. Introdução
Na reunião da ONU (COP 22) em Marrakech, Marrocos, foram negociados os primeiros
passos das regras do Acordo de Paris (COP 21) que reuniu esforços globais para conter
as mudanças climáticas no planeta que podem ser catastróficas se nada for feito. para
mitigá-las. Com o objetivo de estabelecer regras para formular um modelo de
desenvolvimento que não prejudique o sistema climático, mais de 190 países
concluíram o chamado Acordo de Paris em dezembro de 2015.
Em menos de um ano, o documento entrou em vigor depois que mais de 55 nações
responsáveis por pelo menos 55% das emissões globais transformaram o texto em leis
nacionais. Os países discutiram na COP 22 maneiras de alcançar seus objetivos. O
objetivo da conferência foi detalhar as medidas que cada estado nacional terá que adotar
em seus territórios para conter a mudança climática. Pelo Acordo, cada país tem metas
*Fernando Alcoforado, 76, membro da Academia Baiana de Educação, engenheiro e doutor em
Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, professor
universitário e consultor nas áreas de planejamento estratégico, planejamento empresarial, planejamento
regional e planejamento de sistemas energéticos, é autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São
Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo,
1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os condicionantes do
desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de
Barcelona,http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento
(Editora Nobel, São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos
Estratégicos na Era Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the
Economic and Social Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller
Aktiengesellschaft & Co. KG, Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe
Planetária (P&A Gráfica e Editora, Salvador, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e
combate ao aquecimento global (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011),
Os Fatores Condicionantes do Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012),
Energia no Mundo e no Brasil- Energia e Mudança Climática Catastrófica no Século XXI (Editora CRV,
Curitiba, 2015) e As Grandes Revoluções Científicas, Econômicas e Sociais que Mudaram o Mundo
(Editora CRV, Curitiba, 2016). Possui blog na Internet (http://fernando.alcoforado.zip.net). E-mail:
falcoforado@uol.com.br.
2. 2
específicas a cumprir para fazer sua parte contra o aquecimento global.
Para alcançar o sucesso necessário na luta contra as mudanças climáticas globais, é
necessário mitigar o impacto ambiental das atividades humanas. Esses impactos
ambientais ocorrem: 1) no setor agropecuário; 2) no setor industrial; 3) no setor de
petróleo; 4) nas usinas termelétricas; 5) nas usinas hidrelétricas; 6) nas usinas nucleares;
7) no setor de transporte rodoviário, ferroviário, aéreo, fluvial, marítimo e dutoviário; e
8) nas cidades. Os impactos ambientais de cada um dos setores produtivos e das cidades
e como mitigá-los são apresentados nos próximos capítulos.
2. Impactos ambientais da atividade agropecuária
A atividade agropecuária gera os impactos ambientais seguintes: 1) Erosão dos solos; 2)
Desertificação; 3) Assoreamento de cursos d’água; 4) Contaminação dos solos e água
por agrotóxicos, fertilizantes, medicação veterinária, detergentes e óleos, dejetos
agrícolas e outros resíduos orgânicos e micro-organismos patogênicos; 5) Monocultura;
6) Redução da biodiversidade biológica; 7) Cultivo de organismos geneticamente
modificados; 8) Diminuição de áreas de vegetação nativa; 9) Desmatamento; 10)
Queimadas e emissão de CO2; 11) Superlotação e degradação de pastagens; 12)
Emissão de metano pelo gado. Os impactos ambientais das atividades agropecuárias
podem ser eliminados ou minimizados com a adoção de sólidas políticas
governamentais de meio ambiente e medidas de supervisão e punição dos responsáveis
pela não conformidade. Alguns resíduos podem ser reutilizados ou reciclados através da
logística reversa que está apresentada no Capítulo 10. Os principais impactos
ambientais da agricultura e da pecuária, que contribuem para o aquecimento global e as
conseqüentes mudanças climáticas, são o desmatamento, a queima de florestas para
formação de pastagens e as conseqüentes emissões de CO2 e emissão de metano pela
pecuária. Estima-se em 36% a contribuição da agropecuária mundial para a emissão dos
gases do efeito estufa. Medidas devem ser tomadas para combater o desmatamento e
queimadas para a formação de pastagens para evitar a emissão de gases de efeito estufa
e restringir o crescimento da população de gado para reduzir as emissões de metano.
3. Impactos ambientais da indústria
É muito variado o processo de produção industrial o que gera grande variedade de
resíduos sólidos, líquidos e gasosos. Diferentes são as indústrias e também os processos
por elas utilizados e os dejetos resultantes. A liberação de resíduos ou produtos “não
necessários” da indústria para o ambiente pode causar a poluição do ar, da água e do
solo. A indústria vem contribuindo para a poluição do ar e para o descarte indevido e
ilegal em locais clandestinos que tem provocado uma considerável poluição do solo e
contaminado as águas de superfícies, bem como as subterrâneas (lençóis freáticos).
Estima-se em 19% a contribuição da indústria mundial para a emissão dos gases do
efeito estufa. Os impactos ambientais da atividade industrial podem ser eliminados ou
minimizados com a adoção de políticas governamentais ambientalmente seguras e
medidas de supervisão e punição dos responsáveis pela não conformidade. Alguns
resíduos podem ser reutilizados ou reciclados através da logística reversa apresentada
no Capítulo 10. Os impactos ambientais dos resíduos da indústria de mineração podem
ser eliminados ou minimizados ao final desta atividade produtiva ou reduzindo o
consumo de seus produtos com o uso de produtos de metal já utilizados e descartados
com base na logística reversa que está apresentada no Capítulo 10.
3. 3
4. Impactos ambientais do setor de petróleo
O setor petrolífero é responsável por 75% do dióxido de carbono lançado à atmosfera,
41% do chumbo, 85% das emissões de enxofre e cerca de 76% dos óxidos de
nitrogênio. O consumo de derivados de petróleo pelo setor de transporte (automóveis e
caminhões) é o que apresenta a maior contribuição para a degradação do meio ambiente
em nível local e global. Estima-se que 50% dos hidrocarbonetos emitidos em áreas
urbanas e aproximadamente 25% do total das emissões de todo dióxido de carbono
gerado no mundo, resultem das atividades desenvolvidas com os sistemas de transporte.
Um dos mais complexos e maiores efeitos das emissões do setor de petróleo são os
problemas globais relacionados com as mudanças climáticas. O acúmulo de gases,
como o dióxido de carbono na atmosfera, acentua o efeito estufa natural do ecossistema
terrestre a ponto de romper os padrões de clima que condicionam a vida humana, de
animais, peixes, agricultura, vegetação, etc. Os impactos ambientais da indústria
petrolífera podem ser eliminados ou minimizados pela redução do consumo de
derivados de petróleo que deve envolver o uso de substitutos para a gasolina e o diesel
no setor de transporte e óleo combustível na indústria. Entre os substitutos da gasolina e
do diesel no setor de transporte podem ser citados o etanol e o biodiesel no curto prazo e
o hidrogênio a médio e longo prazos. O substituto do óleo combustível mais apropriado
seria o gás natural, porque é a fonte fóssil mais limpa dos combustíveis fósseis. Todas
essas medidas podem contribuir decisivamente para reduzir a emissão de gases de efeito
estufa e minimizar o aquecimento global e a conseqüente mudança climática.
5. Impactos ambientais das usinas termelétricas
A produção de eletricidade em usinas termelétricas representa em escala mundial cerca
de um terço das emissões antropogênicas de dióxido de carbono, sendo seguida pelas
emissões do setor de transporte e industrial. Os principais combustíveis utilizados em
todo o mundo são o carvão, derivados de petróleo e, crescentemente, o gás natural.
Existem ainda outros tipos de usinas termelétricas que queimam resíduos de biomassa
(lenha, bagaço) e até mesmo lixo urbano. É importante notar também que houve
bastante progresso com relação ao aumento da eficiência de usinas termelétricas através
da introdução de tecnologias de cogeração e turbinas a gás. As possibilidades de
gaseificação de carvão, madeira e resíduos agrícolas oferecem novas oportunidades de
usinas mais eficientes e com menores impactos sobre o meio ambiente do que as
convencionais. Os impactos ambientais das usinas termelétricas podem ser eliminados
ou minimizados pela substituição de combustíveis fósseis por biomassa e de usinas
termelétricas por usinas hidrelétricas e eólicas. Todas essas medidas podem contribuir
decisivamente para reduzir a emissão de gases de efeito estufa e minimizar o
aquecimento global e a conseqüente mudança climática.
6. Impactos ambientais das usinas hidrelétricas
Muitas vezes faz-se referência à hidroeletricidade como sendo uma fonte "limpa" e de
pouco impacto ambiental. Embora a construção de reservatórios, grandes ou pequenos,
tenha trazido enormes benefícios ajudando a regularizar enchentes, promover irrigação
e navegabilidade de rios, eles também trazem impactos irreversíveis ao meio ambiente.
Isso é especialmente verdadeiro no caso de grandes reservatórios. Existem problemas
com mudanças na composição e propriedades químicas da água, mudanças na
temperatura, concentração de sedimentos, e outras modificações que ocasionam
problemas para a manutenção de ecossistemas à jusante dos grandes reservatórios. Esses
empreendimentos, mesmo bem controlados, têm tido impactos na manutenção da
4. 4
diversidade de espécies (fauna e flora) e afetado a densidade de populações de peixes,
mudando ciclos de reprodução. As hidrelétricas podem contribuir também para a
destruição de florestas, além de afetar populações residentes em áreas sujeitas à
inundação. Os impactos ambientais das usinas hidrelétricas podem ser eliminados ou
minimizados com a implantação de usinas hidrelétricas de pequeno e médio porte
distribuídas ao longo de vários cursos d´água e com o uso de fontes renováveis de
energia (solar, eólica e biomassa) na geração de eletricidade.
7. Impactos ambientais das centrais elétricas nucleares
A energia nuclear é aquela que mais tem chamado atenção quanto aos seus impactos ao
meio ambiente e à saúde humana. São três os principais problemas ambientais dessa
fonte de energia. O primeiro é a manipulação de material radioativo no processo de
produção de combustível nuclear e nos reatores nucleares, com riscos de vazamentos e
acidentes. O segundo problema está relacionado com a possibilidade de desvios
clandestinos de material nuclear para utilização em armamentos, por exemplo,
acentuando riscos de proliferação nuclear. Finalmente, existe o grave problema de
armazenamento dos rejeitos radioativos das usinas. Já houve substancial progresso no
desenvolvimento de tecnologias que diminuem os riscos de contaminação radioativa por
acidente com reatores nucleares, aumentando consideravelmente o nível de segurança
desse tipo de usina, mas ainda não se apresentam soluções satisfatórias e aceitáveis para
o problema do lixo atômico. Os impactos ambientais das centrais elétricas nucleares
podem ser eliminados com sua substituição por usinas hidrelétricas, eólicas e
termelétricas que utilizem biomassa.
8. Impactos ambientais do setor de transporte
São seis os modais de transporte: 1) Rodoviário; 2) Ferroviário; 3) Aéreo; 4)
Hidroviário; 5) Marítimo; 6) Dutoviário. No mundo, o setor de transportes é
responsável por 23% das emissões mundiais de gases do efeito estufa. Emissões de
gases do setor de transportes veem aumentando mais do que as dos demais setores
relacionados ao consumo de energia, com o transporte de cargas aumentando mais do
que o de passageiros. 90 % das mercadorias são transportadas pelos oceanos. A
navegação contribui com menos de 10% das emissões de gases do setor de transportes.
Impactos ambientais das rodovias: 1) Grande efeito poluidor dos gases liberados pelos
escapamentos dos automóveis e caminhões; 2) Retirada e transferência de enormes
quantidades de terra; 3) Desmatamento; 4) Alterações na forma de escoamento das
águas; 5) Assoreamento de rios; 6) Construção de pontes para a travessia de biomas; e,
7) Expansão urbana. Os impactos ambientais das rodovias podem ser minimizados com
a produção de veículos mais eficientes, o uso de carros elétricos, a substituição de
gasolina e óleo diesel por álcool, biodiesel e hidrogênio em veículos, o traçado de
projetos rodoviários menos danosos ao meio ambiente e sua substituição por ferrovias e
hidrovias, onde seja possível para reduzir o consumo de diesel e combater o
aquecimento global. Todas essas medidas também podem contribuir decisivamente para
reduzir a emissão de gases de efeito estufa e minimizar o aquecimento global e a
conseqüente mudança climática.
Impactos ambientais das ferrovias: 1) Desmatamento de áreas; 2) Remoção de terra para
nivelamento dos trilhos; 3) Alterações na forma de escoamento das águas; 4)
Devastação de áreas já beneficiadas para agricultura e pecuária; 5) Construção de pontes
para a travessia de biomas. Os impactos ambientais das ferrovias podem ser
5. 5
minimizados com o uso de locomotivas mais eficientes e alimentadas com eletricidade,
elaboração de projetos ferroviários menos prejudiciais para a agricultura e pecuária e
para o meio ambiente e implantação de hidrovias onde seja possível, pois é a alternativa
mais econômica como modal de transporte.
Impactos ambientais do transporte aéreo: 1) O impacto ambiental da aviação ocorre
porque os motores de aviões emitem ruídos, partículas e gases que contribuem para as
mudanças climáticas; 2) A indústria da aviação contribui também com as emissões dos
veículos internos aos aeroportos e daqueles utilizados pelos passageiros e funcionários
que para eles se dirigem, bem como com as emissões geradas pela produção de energia
utilizada nos edifícios dos aeroportos, a fabricação de aeronaves e construção de
infraestrutura aeroportuária; 3) O setor aéreo responde por cerca de 2% das emissões de
dióxido de carbono do mundo, com previsão para que este número cresça para 3% até
2050; 4) As emissões de gases do efeito estufa provenientes da aviação cresceram 87%
entre 1990 e 2006. Os impactos ambientais das aeronaves podem ser minimizados com
o projeto de aeronaves mais eficientes e movidas a energia solar e por hidrogênio,
veículos automotores mais eficientes que usam álcool e biodiesel para uso na operação
de aeroportos e por passageiros em seus movimentos e projetos de infraestrutura de
aeroportos longe das áreas urbanas para minimizar o impacto do ruído e que utilize
energia renovável (solar, eólica e biomassa). Todas essas medidas também podem
contribuir decisivamente para reduzir a emissão de gases de efeito estufa e minimizar o
aquecimento global e a conseqüente mudança climática.
Impactos ambientais do transporte hidroviário: 1) Riscos de acidentes com a
embarcação; 2) Transporte de cargas perigosas; e, 3) Derramamento de combustíveis
(derivados de petróleo e álcool) e cargas químicas nas vias navegáveis causam grandes
impactos ambientais e prejuízos imensuráveis aos ecossistemas da área de influência do
derramamento, além de por em risco a saúde humana por meio da contaminação do solo
e das águas. Os impactos ambientais das hidrovias podem ser minimizados através de
navios mais eficientes e movidos a biodiesel para substituir o óleo diesel que, também,
pode contribuir para reduzir a emissão de gases de efeito estufa e minimizar o
aquecimento global e a conseqüente mudança climática.
Impactos ambientais do transporte marítimo: 1) Riscos de acidentes com a embarcação;
2) Transporte de cargas perigosas; 3) Derramamento de combustíveis e cargas químicas;
3) Derramamento de água de lastro; 4) Hidrocarbonetos e Derramamento de águas
oleosas; 5) Derramamento de Águas residuais; 6) Derramamento de Águas cinzas; 7)
Resíduos sólidos; e, 8) Emissões dos motores (CO2, NOx, SO2 e material particulado).
Os impactos ambientais das hidrovias podem ser minimizados através de navios mais
eficientes e movidos a biodiesel para substituir o óleo diesel, o que também pode
contribuir para reduzir a emissão de gases de efeito estufa e minimizar o aquecimento
global e a conseqüente mudança climática.
Impactos ambientais do transporte dutoviário: 1) Movimento de terra provocado pela
realização de cortes e aterros; 2) Retirada da vegetação, implantação de canteiros de
obra, escavações de trincheiras, cortes e construção de aterros, desbarrancamentos; 3)
Geração de diversos resíduos; 4) Interferências sobre os Remanescentes Florestais; 5)
Interferências sobre a Fauna Silvestre; 6) Assoreamento de Corpos Hídricos; 7)
Intensificação dos Processos Erosivos; 8) Aumento Potencial do Risco Geotécnico; 9)
Alteração do Uso do Solo Devido a Restrições de Uso das Faixas de Dutos; 10)
Interferências sobre Infraestruturas Hidráulica, Energética e Viária; 11) Interferências
6. 6
sobre o Fluxo Rodoviário dos Municípios das Áreas de Influência. As dutovias
possibilitam o transporte de 1) Petróleo e seus derivados (oleodutos); 2) Gás Natural
(gasodutos); 3) Minério, cimento e cereais (minerodutos ou polidutos); 4) Carvão e
resíduos sólidos (minerodutos); 5) Águas Servidas – esgoto (dutos de esgoto); 6) Água
Potável (dutos de água). Os impactos ambientais das dutovias podem ser minimizados
com a elaboração de traçados de projetos dutoviários menos agressivos ao meio
ambiente.
9. Impactos ambientais das cidades
Os impactos ambientais das cidades são os seguintes: 1) Poluição sonora; 2) Poluição
visual; 3) Poluição do ar; 4) Desmatamentos; 5) Excesso de consumo e desperdício de
água; 6) Poluição dos mananciais por resíduos domésticos e industriais; 7)
Congestionamentos frequentes de veículos; 8) Ocupação desordenada do solo urbano; e,
9) Verticalização das edificações. Os impactos ambientais nas cidades podem ser
eliminados ou minimizados com a adoção de políticas públicas eficazes para eliminar os
9 impactos ambientais acima descritos, bem como o planejamento urbano baseado nos
princípios de cidades sustentáveis que pressupõe a reorganização racional dos espaços, a
eliminação de deseconomias de aglomeração, a obtenção de economias de energia nas
edificações, nas indústrias e nos meios de transporte em geral e maior rendimento nos
veículos automotores e equipamentos de usos domésticos e industriais, a substituição da
gasolina pelo álcool e o óleo diesel nos veículos automotores, o uso de carros elétricos,
a obtenção de economia de iluminação, refrigeração e calefação nas edificações, a
modelagem das indústrias no sentido de requererem o mínimo de recursos energéticos e
matérias-primas, contemplando também a autoprodução de energia com o uso de
resíduos de seus processos de produção, a utilização de novas alternativas de transporte
desde a bicicleta até aqueles de alta capacidade baseadas em ferrovias como o VLT e
metrô, dentre outras iniciativas, o combate à poluição da terra, do ar e da água nas
cidades, a redução de desperdícios com a reciclagem dos materiais atualmente utilizados
e descartados com base na logística reversa e a redução das desigualdades sociais. Essas
medidas também podem contribuir para reduzir a emissão de gases de efeito estufa das
cidades que são responsáveis pela emissão de 75 a 80 por cento de todos os gases do
efeito estufa decorrentes das atividades humanas e minimizar o aquecimento global e a
conseqüente mudança climática.
10. A Logística reversa para reciclagem dos materiais utilizados e descartados
Todo empreendimento humano gera impacto ambiental, em maior ou menor escala, seja
em sua implantação, seja na operação. Entre os impactos ambientais resultantes,
destacam-se o descarte de resíduos durante a implantação e de produtos e resíduos
durante a operação dos empreendimentos descritos a seguir:
Rodovias, ferrovias, portos, aeroportos, oleodutos, gasodutos, minero dutos, troncos
coletores e emissários de esgoto
Usinas de geração de eletricidade, qualquer que seja a fonte de energia primária,
inclusive a instalação de parques eólicos
Linhas de transmissão de energia elétrica
Obras hidráulicas para fins de saneamento, drenagem, irrigação, retificação de
curso d'água, transposição de bacias, canais de navegação, hidrelétricas, diques
7. 7
Extração de combustível fóssil (petróleo, xisto, carvão, gás natural) e minério em
terra e no mar
Transporte aéreo, marítimo, rodoviário, ferroviário, hidroviário e dutoviário
Aterros sanitários, processamento e destino final de resíduos tóxicos ou perigosos
Complexos e unidades industriais (petroquímicas, siderúrgicas, cloroquimicas) e
agroindustriais (destilarias de álcool, hulha, extração e cultivo de recursos hídricos)
Distritos industriais e zonas estritamente industriais
Produção agroindustrial
Exploração econômica de madeira ou de lenha
Projetos urbanísticos
Os produtos descartados e resíduos provenientes desses empreendimentos podem ser
sólidos, líquidos e gasosos. Para combater a poluição da terra, do ar e da água na cidade
e na zona rural, é preciso efetuar a reciclagem dos produtos atualmente utilizados e
descartados e dos resíduos. Nessa perspectiva, os produtos atualmente utilizados e
descartados e os resíduos, quando usados nas diversas aplicações, devem ser, em
primeiro lugar, reciclados para formarem um novo produto com o uso da logística
reversa, em segundo lugar, queimados de modo a extrair toda a energia que contenham,
sobretudo no caso dos resíduos gasosos, e, apenas em última instância, devem ser
removidos para um aterro sanitário no caso dos resíduos sólidos e lançados em lagos,
rios e oceano após o devido tratamento no caso de resíduos líquidos.
10.1- O conceito de logística
Logística é um ramo da Administração cujas atividades estão voltadas para o
planejamento da armazenagem, circulação (terra, ar e mar) e distribuição de produtos.
Um dos objetivos mais importantes da logística é conseguir criar mecanismos para
entregar os produtos ao destino final no tempo mais curto possível, contribuindo para
reduzir os custos. Para isso, devem ser estudadas rotas de circulação, meios de
transportes, locais de armazenagem (depósitos) entre outros fatores que influenciam na
logística.
Com a mundialização do capital, sobretudo a partir da Revolução Industrial, a logística
tornou-se cada vez mais importante para as empresas num mercado competitivo. Isto
ocorreu, pois a quantidade de mercadorias produzidas e consumidas aumentou muito,
assim como o comércio mundial. Nos dias de hoje, com a globalização da economia, os
conhecimentos de logística são de fundamental importância para as empresas. Nos
últimos anos, a Logística Empresarial vem sofrendo constante evolução, sendo
considerada um dos principais elementos utilizados na elaboração do planejamento
estratégico, e muitas vezes é responsável por enorme geração de vantagem competitiva
das empresas.
10.2- O conceito de logística reversa
A partir da década de 1990, com a constante preocupação sobre a utilização dos
recursos naturais, assim como o acúmulo de resíduos industriais nos grandes centros, as
grandes empresas foram responsabilizadas pela sociedade por este problema. As
grandes organizações passaram a ter uma nova preocupação; como seria possível
encontrar a resolução deste problema sem gerar aumento de custos e despesas? Com o
advento deste cenário surgiu o conceito de Logística Reversa.
8. 8
Define-se como Logística Reversa, a área que planeja, opera e controla o fluxo, e as
informações logísticas correspondentes ao retorno dos bens de pós-venda e de pós-
consumo ao ciclo de negócios ou ao ciclo produtivo, através dos Canais de Distribuição
Reversos, agregando-lhes valor de diversas naturezas: econômico, ecológico, legal,
competitivo, de imagem corporativa, dentre outros.
Enquanto a Logística Tradicional trata do fluxo dos produtos da fabrica para o cliente, a
Logística Reversa trata do retorno de produtos, materiais e peças do consumidor final ao
processo produtivo da empresa. Devido à severa legislação ambiental existente e
também pela grande influência da sociedade e de organizações não governamentais, as
empresas estão adotando a utilização de um percentual maior de material reciclado ao
seu processo produtivo, assim como também passaram a adotar procedimentos para o
correto descarte dos produtos que não possam ser reutilizados ou reciclados.
A logística reversa é a área da logística que trata, portanto, do retorno de produtos,
embalagens ou materiais ao seu centro produtivo, conforme está apresentada na Figura
1 a seguir. A logística reversa no processo de reciclagem faz com que os materiais
retornem a diferentes centros produtivos em forma de matéria prima. Atividades da
administração da logística reversa preveem o reaproveitamento e remoção de refugo e a
administração de devoluções.
Figura 1- Logística reversa
Em várias empresas, foi demonstrado que um pequeno investimento no gerenciamento
da Logística Reversa resulta em economias substanciais. A Logística Reversa é a última
fronteira em redução de custos. A logística reversa aplica-se a todos os fluxos físicos
inversos, isto é, do ponto de consumo até à origem ou deposição em local seguro de
embalagens, produtos em fim de vida, devoluções, etc., tendo as mais variadas áreas de
aplicação.
PRODUTORES
BENS
CONSUMIDO-
RES
RECICLADO
MEIO
AMBIENTE
DESCARGA
DESCARGA
RESÍDUOS
RESÍDUOS
MATÉRIA-PRIMA
MATÉRIA-PRIMA
RECICLADO
9. 9
Os fluxos físicos de sentido inverso estão ligados às novas indústrias de
reaproveitamento de produtos ou materiais em fim de ciclo de vida, tais como:
desperdícios e detritos, transformação de certos tipos de lixo, produtos deteriorados ou
objeto de reclamação e consequente devolução, retorno de embalagens utilizadas e a
reciclar, veículos e outros tipos de equipamentos em fim de vida.
Empresas incentivadas pelas Normas ISO 14000 e preocupadas com a gestão ambiental,
também conhecida como "logística verde", começaram a reciclar materiais e
embalagens descartáveis, como latas de alumínio, garrafas plásticas e caixas de papelão,
entre outras, que passaram a se destacar como matéria-prima e deixaram de ser tratadas
como lixo.
10.3- Aplicações da logística reversa
A questão principal da Logística Reversa é a viabilização do retorno de bens através de
sua reinserção no ciclo de produção ou de negócios e para que isso ocorra, faz-se
necessário que se desenvolva numa primeira etapa a análise destes bens de pós-venda e
de pós-consumo no intuito de definir o estado destes bens e determinar o processo no
qual deverá ser submetido. Os materiais podem retornar ao fornecedor ou podem ser
revendidos se ainda estiverem em condições adequadas de comercialização. Além disso,
os bens podem ser recondicionados, ou reciclados, portanto, um produto só é descartado
em último caso.
A Logística Reversa de Pós-venda é uma área de atuação da Logística Reversa que se
ocupa do equacionamento e operacionalização do fluxo físico e das informações
logísticas correspondentes de bens de pós-venda, sem uso ou com pouco uso, que por
diferentes motivos retornam aos diferentes elos da cadeia de distribuição direta, que se
constituem uma parte dos Canais Reversos pelo qual fluem estes produtos. Seu objetivo
estratégico é o de agregar valor a um produto logístico que é devolvido por razões
comerciais, erros no processamento dos pedidos, garantia dada pelo fabricante, defeitos
ou falhas de funcionamento no produto, avarias no transporte, entre outros motivos.
Por sua vez, a Logística Reversa de Pós-consumo é uma área de atuação da Logística
Reversa que equaciona e operacionaliza o fluxo físico e as informações correspondentes
de bens de pós-consumo descartados pela sociedade em geral que retornam ao ciclo de
negócios ou ao ciclo produtivo através de canais de distribuição reversos específicos.
Constituem-se bens de pós-consumo os produtos em fim de vida útil ou usados com
possibilidade de utilização e os resíduos industriais em geral. Seu objetivo estratégico é
o de agregar valor a um produto logístico constituído por bens inservíveis ao
proprietário original, ou que ainda possuam condições de utilização, por produtos
descartados por terem atingido o fim de vida útil e por resíduos industriais. Estes
produtos de pós-consumo poderão se originar de bens duráveis ou descartáveis e
fluírem por canais reversos de Reuso, Desmanche, Reciclagem até a destinação final.
10.4- Benefícios da logística reversa
Ganhos financeiros e logísticos são apenas alguns dos benefícios que a logística reversa
é capaz de proporcionar. Há também os ganhos à imagem institucional da organização
por adotar uma postura ecologicamente correta, atraindo a atenção e preferência não só
de clientes, mas também dos consumidores finais. As iniciativas relacionadas à logística
reversa têm trazido consideráveis retornos para as empresas. Economias com a
10. 10
utilização de embalagens retornáveis ou com o reaproveitamento de materiais para
produção têm trazido ganhos que estimulam cada vez mais novas iniciativas.
O reaproveitamento de materiais é um dos processos que fazem parte da dinâmica da
logística reversa, e é um dos aspectos que mais possibilidades possuem para se agregar
valor aos materiais retornáveis no processo inverso. A utilização da logística reversa
como forma de diferencial competitivo é muito importante para a empresa. A obtenção
de vantagem competitiva é um dos principais fatores que levam as organizações a
implementarem o processo reverso de distribuição.
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