(1) O documento discute os tipos de reatores químicos, suas características e usos. (2) São descritos cinco tipos principais: reator em batelada, semi-batelada, CSTR, PFR e PBR. (3) A tarefa do engenheiro químico no projeto e operação de reatores é escolher o tipo adequado considerando fatores como conversão, custo e segurança.
O documento apresenta os conceitos fundamentais de balanço de massa em sistemas sem reações químicas. Discute-se que o balanço de massa é uma restrição imposta pela conservação da massa, onde a massa total de entrada deve ser igual à massa total de saída. Também são definidos termos como sistema aberto, fechado, operação em batelada e contínua. Por fim, apresentam-se as equações gerais para balanço de massa global e por componente em sistemas sem reações.
O documento discute propriedades de sólidos particulados. Define sólidos particulados como materiais compostos de partículas sólidas de tamanho reduzido. Explora propriedades como tamanho, forma, densidade e como estas propriedades afetam processos como redução de tamanho, fluidização e filtração.
Este documento descreve os objetivos e conteúdos de um curso sobre transferência de massa. Os objetivos são o conhecimento básico das leis de transferência de massa e a capacidade de modelar matematicamente processos de transferência de massa, com foco em equipamentos de contato direto. Os principais tópicos abordados incluem fundamentos da transferência de massa molecular e convectiva, equações diferenciais de transferência de massa, difusão molecular no estado estacionário e transiente, transferência de massa convectiva e equipamentos de transferência
Este documento discute escoamento laminar e turbulento de fluidos, o cálculo do número de Reynolds e sua importância para determinar o regime de escoamento. Também apresenta exemplos e exercícios sobre o tema.
O documento discute os conceitos fundamentais da destilação como um processo unitário de separação. A destilação é definida como uma operação que visa separar os componentes de uma fase líquida através de sua vaporização parcial, onde os vapores são mais ricos nos componentes mais voláteis do que no líquido. O processo de destilação é descrito como ocorrendo em estágios onde duas correntes (líquido e vapor) entram em contato para produzir correntes com composições diferentes. Curvas de equilíbrio podem ser us
Apostila processos industriais ipi1 ana paulazetec10
Este documento apresenta o plano de ensino para a disciplina Introdução a Processos Industriais 1. Ele inclui o cronograma de aulas com os conteúdos abordados em cada semana, a bibliografia recomendada e informações sobre os balanços materiais e energéticos que serão estudados, incluindo avaliações periódicas.
O documento discute processos químicos industriais, abordando conceitos como reagente limitante, reagente em excesso, pureza, conversão, seletividade e rendimento. Exemplos como a produção de amônia e ácido sulfúrico são usados para ilustrar esses conceitos.
O documento discute modelos para o coeficiente de atividade em soluções. Ele explica que (1) a fugacidade é uma medida da tendência de uma substância escapar de uma fase e depende do estado de referência escolhido, (2) para a fase líquida, soluções ideais são usadas como estado de referência de acordo com as leis de Lewis-Randall e Henry, (3) o coeficiente de atividade quantifica quão ativa uma substância é em comparação ao estado de referência.
O documento fornece uma bibliografia sobre mecânica dos fluidos e transferência de calor, além de objetivos da disciplina de fenômenos de transporte. Aborda conceitos básicos de mecânica dos fluidos como classificação de fluidos, viscosidade, propriedades e equações relacionadas.
O documento discute o balanço de energia em sistemas químicos e industriais. Aborda conceitos como formas de energia (cinética, potencial, interna), trabalho e calor. Explica como medir e calcular essas grandezas e aplicá-las para analisar processos como bombeamento, reações químicas e geração de vapor.
O documento discute o balanço de massa em processos industriais, apresentando: 1) A importância de se fazer uma análise inicial do problema antes de resolvê-lo; 2) O conceito de balanço de massa e suas equações; 3) Tipos de processos e balanços aplicáveis.
(1) A máxima pressão que atua na mão de uma pessoa fora de um automóvel a 105 km/h é de 520,1Pa.
(2) A velocidade máxima do escoamento na torneira do subsolo é de 10,3m/s e a água não chega na torneira do primeiro andar.
(3) A pressão no ponto 2 é de 5984,1Pa e a vazão é de 0,0045m3/s.
O documento discute os conceitos fundamentais de cinética química, incluindo: (1) a definição de cinética química e os tipos de reações (rápidas, lentas, moderadas); (2) a velocidade média de uma reação e como é calculada; (3) fatores que influenciam a velocidade de uma reação como temperatura, concentração de reagentes e presença de catalisador.
O documento discute reatores químicos, incluindo:
1) Reatores químicos são equipamentos onde ocorrem reações químicas sob condições controladas.
2) Existem diferentes tipos de reatores de acordo com fatores como geometria, modo de operação, fases envolvidas e tipo de reação.
3) A modelagem matemática de reatores permite prever e otimizar seu funcionamento para obter maior rendimento.
O documento apresenta um resumo sobre operações unitárias, definindo conceitos fundamentais como conversão de unidades, balanço material e energético. Também descreve brevemente alguns processos unitários como destilação, extração líquido-líquido, fluidização de sólidos e separação sólido-gás.
Este documento descreve o desenvolvimento de um ambiente computacional para cálculos termodinâmicos de substâncias puras e misturas, e modelagem do equilíbrio líquido-vapor utilizando equações de estado cúbicas. O programa permite calcular propriedades como volume, entalpia e entropia, além de modelar pontos de equilíbrio como bolha e orvalho. O trabalho foi desenvolvido na Universidade Federal do Ceará para obtenção do título de bacharel em engenharia química.
Este documento apresenta um resumo de conceitos fundamentais sobre fenômenos de transporte em três capítulos. O Capítulo 1 define termos técnicos como meio contínuo, fluidos, tensão e viscosidade. O Capítulo 2 introduz conceitos de fenômenos de transporte e estabelece uma analogia entre os processos de transferência de momento linear, calor e massa. O Capítulo 3 trata dos fundamentos da estática de fluidos, incluindo a variação da pressão e as forças sobre superfícies submersas.
1. O documento descreve experimentos para determinar a viscosidade e densidade de diferentes líquidos usando um viscosímetro de Ostwald e um picnômetro.
2. Os resultados experimentais são usados para calcular o coeficiente de viscosidade relativa de cada líquido em relação à água.
3. A densidade de cada líquido é calculada usando a fórmula d=m/V, onde m é a massa da amostra e V é o volume do picnômetro.
1) O documento descreve conceitos básicos de mecânica dos fluidos, incluindo definições de fluido, pressão, massa específica e suas relações com profundidade e altitude.
2) Aborda princípios como o de Pascal e Arquimedes, explicando como pressões são transmitidas em fluidos e a origem da flutuação e empuxo.
3) Apresenta exemplos e exercícios para aplicar os conceitos.
1. O documento descreve um relatório de trabalho realizado por três estudantes sobre reatores químicos.
2. Reatores químicos são equipamentos onde ocorrem reações químicas, transferências de massa e calor, transformando reagentes em produtos.
3. Existem diferentes tipos de reatores químicos que podem ser classificados de acordo com vários fatores como o modo de operação, tipo de reação, geometria, fases envolvidas e mais.
O documento descreve três tipos ideais de reatores químicos: reatores em batelada, reatores com escoamento pistonado e reatores de mistura perfeita. Explica as características de cada um e fornece exemplos de equações cinéticas para modelar reações químicas em cada tipo de reator.
O documento introduz conceitos básicos de engenharia elétrica e automação industrial, incluindo representações de chaves, termos relacionados, tipos de motores elétricos e elementos de um sistema de controle como sensores, atuadores e variáveis.
Aula da Disciplina Processos de Produção Quimcos, da Faculdade Area1 - Grupo DeVry - Tema: Reatores Industriais.
Processo de Nitração (Explosivos) e Produção de Etilieno Glicol
O documento apresenta um resumo sobre catálise. Ele começa definindo catalisador e discutindo conceitos como atividade catalítica, seletividade e estabilidade. Em seguida, aborda termos como frequência e número de turnover. Por fim, discute aspectos como desativação de catalisadores e classificação entre catalisadores homogêneos e heterogêneos.
Este documento discute conceitos fundamentais de estática e dinâmica de fluidos, incluindo a distinção entre fluidos compressíveis e incompressíveis, a determinação da viscosidade de um fluido e os tipos de bombas utilizadas em unidades industriais. O documento também fornece detalhes sobre objetivos de aprendizagem, conteúdos, propriedades de fluidos como densidade e viscosidade, e métodos para medir a viscosidade.
O documento descreve o processamento primário de gás natural, incluindo a separação de fluidos, compressão, remoção de líquidos e componentes ácidos. Também define conceitos como número de Reynolds, calor específico e leis da continuidade e conservação de energia importantes para a medição de vazão de gás.
1) O documento discute os conceitos básicos de reatores químicos, incluindo os tipos de processos, reatores ideais e equações de balanço de massa.
2) São apresentados três tipos de processos (descontínuo, contínuo e semi-batelada), três reatores ideais básicos (batelada, tubular e de mistura) e suas respectivas equações de balanço de massa.
3) As equações de balanço de massa para cada reator ideal são derivadas e apresentadas em forma diferencial
O documento discute controle de processos químicos, definindo o que é um processo químico e porque é importante controlá-lo. Explica que o controle envolve monitorar variáveis-chave de um processo e induzir mudanças nelas para garantir segurança, taxa de produção e qualidade, dentro de restrições operacionais. Também discute tipos de controle como manual, automático e auto-operado.
O documento discute vários tópicos da termodinâmica, incluindo: (1) tipos de pressão e propriedades de saturação; (2) ciclo de Carnot e sua eficiência máxima; (3) enunciados da segunda lei da termodinâmica sobre a impossibilidade de transferência total de calor de um corpo frio para um quente.
Este documento apresenta conceitos fundamentais de engenharia elétrica e automação industrial, incluindo tipos de sensores e atuadores, variáveis de processo, sistemas de controle e tipos de motores elétricos.
O documento discute conceitos fundamentais de dimensionamento de compressores como eficiência volumétrica, capacidade frigorífica, potência do eixo e fatores que influenciam seu desempenho como temperatura, pressão e vazão do refrigerante.
Este documento apresenta os conceitos fundamentais de modelagem de câmaras de combustão de turbinas a gás, incluindo:
1) Reatores químicos elementares como o reator perfeitamente agitado (PSR) e o reator tipo pistão (PFR) são usados para modelar diferentes regiões da câmara de combustão.
2) Cadeias de reatores químicos (CRN), constituídas por uma série de PSRs e PFRs, podem ser usadas para modelar detalhadamente a termoquím
Procedimentos praticos para manutenção de cabine primariajccabral
O documento fornece instruções sobre procedimentos de manutenção preventiva e corretiva para equipamentos elétricos como para-raios, seccionadores, disjuntores, transformadores, cabines e cabos. Detalha verificações e ensaios a serem realizados utilizando instrumentos como ohmímetro, megômetro, TTR e analisador de potência.
OPTIMIZAÇÃO DE UMA CALDEIRA VERTICAL RECUPERADORA DE CALOR E DE CIRCULAÇÃO NA...Luis Grácio
Este documento descreve a modelação e otimização de uma caldeira vertical recuperadora de calor com três níveis de pressão utilizada em uma central termoelétrica a ciclo combinado. Um modelo analítico foi desenvolvido no Excel para simular a troca de calor e maximizar a produção de vapor, considerando parâmetros como o "Approach Point", o "Pinch Point" e as temperaturas dos gases e vapor. Os resultados do modelo serão comparados com uma simulação numérica para validação.
TESTE PARA IDENTIFICAÇÃO DE TRAVAMENTO, MANUTENÇÃO E ACEITAÇÃO DE JUNTA DE EX...jordanaveiga
Este documento descreve um teste realizado em juntas de expansão de grande porte ligadas a um sistema de tubulação de 72" conectado a um turboexpansor. Após identificar travamento no sistema, realizou-se manutenção nas juntas de expansão, substituindo folhas danificadas e testando as juntas antes e depois para garantir o correto funcionamento.
1) O documento apresenta conceitos técnicos relacionados a sistemas hidráulicos e bombas, incluindo termos, propriedades de fluidos e considerações sobre bombas.
2) São descritas as propriedades físicas da água e outros fluidos, como densidade, pressão, vazão e viscosidade.
3) São explicados termos como altura de sucção, altura de recalque, altura manométrica total e perdas de carga em tubulações e conexões.
O documento descreve um projeto de sistema solar térmico para uma habitação unifamiliar no Algarve, incluindo o dimensionamento do sistema e escolha de equipamentos. O projeto inclui uma análise das necessidades energéticas da casa e cálculos para determinar o tamanho e componentes do sistema solar, como coletores e acumulador, para atender às necessidades de aquecimento de água.
Trabalho de reatores -Exercicios do fogler - reações multiplasRomário Ewerton
O documento discute projetos de reatores químicos, incluindo:
1) Tipos de reatores como tubulares e suas equações de balanço molar e projeto.
2) Reações químicas como simples, múltiplas, desejadas e indesejadas.
3) Seletividade e como maximizar produtos desejados em reações paralelas ou em série.
Semelhante a Capitulo 1 introducao a engenharia das reacoes quimicas (20)
Mini livro sanfona - Minha Escola Tem História. Mary Alvarenga
A Escola Municipal Santa Maria, foi fundada em 05 de abril de 1987 com o objetivo de acolher as crianças em idade escolar, que se encontravam excluídas por falta de vagas nas escolas do Bairro Nova Imperatriz, preocupação de sua fundadora e professora Maria Vieira, que na época exercia a função de tesoureira da Associação São José, do Bairro Nova Imperatriz. O nome da escola foi escolhido pela associação do bairro.
Este ensaio apresenta os aspectos socioculturais da cadeia operatória da farinhada ocorrida
anualmente do Assentamento Lagoa de Dentro, composto de 31 localidades na Zona Rural do
município de Várzea Branca (Km 4 da Estrada que dá acesso a Campo Alegre de Lourdes-BA), no
Sudoeste do Estado do Piauí. No município, existem algumas casas de farinha, mas essa foi
selecionada devido à colaboração de uma integrante da comunidade em nosso projeto e pelo
entrosamento entre os pares (rapport). Estes dados comporão um inventário participativo, dada a
sua importância enquanto lugar de memória, identidade e patrimônio cultural.
Trabalho Colaborativo na educação especial.pdfmarcos oliveira
O trabalho colaborativo consiste em estratégia pedagógica em que o professor do ensino comum e o professor especialista planejam, de forma articulada, procedimentos de ensino para o atendimento a estudantes público- alvo da educação especial, mediante ajustes por parte dos professores.
Infografia sobre a Presidência húngara do Conselho da União Europeia (UE) vigente entre 1 de julho e 31 de dezembro de 2024, com destaque para as suas prioridades, lema, identidade visual e outras informações.
Versão web:
https://www.canva.com/design/DAGJI36witg/n4b_isOygpN81-3LMzd7TA/view
Para saber mais, consulte o portal Eurocid em:
- https://eurocid.mne.gov.pt/presidencia-hungara-da-ue
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=56574&img=11634
Data: julho 2024.
Capitulo 1 introducao a engenharia das reacoes quimicas
1. CAPITULO 1.
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA DAS REAÇÕES QUÍMICAS
1.1. INTRODUÇÃO
Etapas de um processo industrial:
Funções principais dos Reactores Químicos:
Assegurar o tipo de contacto ou modo de fluir dos reagentes no interior do
aparelho, para se conseguir uma mistura desejada das fases presentes.
Proporcionar o tempo suficiente de contacto entre as substâncias e com o
catalizador, neste caso para conseguir a extensão desejada da reacção.
Permitir condições de pressão, temperatura e composição de modo que a reacção
tenha lugar no grau e à velocidade desejadas, atendendo aos aspectos
termodinâmico e cinético da reacção.
Tarefa do Engenheiro Químico no Projecto e Operação de Reactores:
No projecto de um reactor químico, o engenheiro deve escolher o tipo de reactor, o
modo e condições operacionais, funcionamento e o dimensionamento, de maneira a
obter um máximo de "lucro" dentro das restrições impostas pela natureza das
matérias primas, pelos custos dos produtos, do capital e da mão de obra, das
necessidades de segurança, de controle de poluição, de economia de energia, etc.
Antes, responder às questões:
1. Que mudanças se espera que ocorram? → Termodinâmica
2. Com que velocidade ocorrerão as mudanças? → Cinética Química
Objectivos:
1. Projecto de uma nova instalação
Centro das atenções desta disciplina
2. 2. Operação/Optimização de uma instalação já em operação
O que um Engenheiro Químico deve saber:
- Composição da matéria prima?
- Tipo de processo (homogêneo, heterogêneo)?
- Conversão?
- Condições operatórias (T, P, C, etc)?
- Natureza do fluxo (contínuo, descontínuo, transiente)?
- Fluxos de calor (isotérmico, adiabático,...)?
- Dimensões?
- Custo?
Existem várias escalas de estudo dos reactores:
Escala laboratorial: experimentação em escala reduzida
Escala piloto: avaliação em condições "reais" para assegurar o “scale-up”.
Preparação de produtos para testes comerciais. Optimização do processo.
Escala industrial: Nesta escala a experimentação é muito difícil, pois seria muito
dispendiosa e não se deve perturbar a produção. Quando o reactor não é ideal,
devem fazer-se as correcções necessárias após a consideração e cálculo inicial como
se fosse ideal.
1.1.1. Estrutura da Disciplina de Reactores Químicos
Disciplinas de Reactores Químicos I e Reactores Químicos II tem por objectivo dar
respostas a estas questões, assim:
Em RQ I - Projecto de Reactores Ideais
E, em RQ II - Projecto de Reactores Reais
3. 1.2. TIPOS DE REACTORES QUIMICOS
Classificação de Reactores Químicos:
Basicamente, são cinco os tipos de reactores
químicos comumente usados na indústria: Batch,
Semi-batch, CSTR, PFR e PBR.
4. Tabela 1 – Comparação dos cinco tipos de Reactores Químicos
Tipo de
Reactor
Características Usos Vantagens Desvantagens
Batch
• O reactor é carregado
através de duas aberturas no
topo do tanque; enquanto a
reacção é processada nada
mais é adicionado/retirado
até que o processamento seja
interrompido/terminado;
tanque facilmente
aquecido/arrefecido
• Produção em pequena
escala
• Producão
intermediária ou única
• Produtos
farmacêuticos
• Fermentações
• Elevada conversão por
unidade de volume em
cada processamento
• O mesmo reactor pode
ser usado para produzir
um produto num
processamento e outro
produto no outro
processamento.
• Elevados custos
operatórios (mão-de-obra)
• Qualidade dos produtos
mais variável que em
operação conínua
Semibatch
• Um reagenteé carregado e o
outro alimentado
continuamento (em pequenas
concentrações); ou um dos
produtos pode ser removido
continuamente (para evitar
reacções secundárias).
• Produção em pequena
escala
• Reacções concorrentes
• Boa selectividade;
alimentação pode ser
controlada, o que
minimiza reacções
paralelas.
• Elevados custos
operatórios (mão-de-obra)
• Qualidade dos produtos
mais variável que em
operação conínua
CSTR
• Funciona em estado
estacionário com contínuas
correntes de reagentes e
produtos; a alimentação
assume uma composição
uniforme em todo o reactor,
e composição do efluente
tem a mesma composição
que o interior do tanque.
• Quando fôr requerida
agitação
• Configuração em série
para correntes de
concentrações
diferentes
• Operação contínua
• Bom controlo de
temperatura
• Bom controlo
• Simplicidade de
construção
• Baixos custos
operatórios (mão-de-obra)
• Máis baixa conversão
por unidade de volume
• Possível ocorrência de
by-pass e “channeling”
com pobre agitação.
PFR
• É um reactor longo ou
vários reactores curtos num
tanque em forma de tubo;
não tem variação radial da
velocidade da reacção (e
concentração); concentração
varia ao longo do reactor.
• Produção em larga
escala
• Reacções homogêneas
• Produção contínua
• Elevada temperatura.
• Máxima conversão por
unidade de volume
• Baixos custos
operatórios e de mão de
obra
• Operação continua
• Boa transferência de
massa
• Podem existir gradientes
térmicos indesejáveis
• Fraco controlo de
temperatura
• O “shutdown” e a
limpeza podem ser caros
PBR • Reactor tubular com
enchimento de partículas
sólidas de catalisador
• Usado principalmente
em reacções catalíticas
heterogêneas em fase
• Máxima conversão por
unidade de massa de
catalisador
• Podem existir gradientes
térmicos indesejáveis
• Fraco controlo de
Reactor BATCH homogêneo
5. gasosa
• Baixos custos
operatórios
• Operação continua
temperatura
• Pode ocorrer o
“channeling”
1.3. BALANÇO MASSICO EM REACTORES QUIMICOS
As equação básica para o dimensionamento de um reactor é a equação de balanço
mássico (ou molar). Pode escrever-se uma equação para cada componente da reacção.
1.3.1. Equação Geral de Balanço Mássico
Para fazer-se o balanço mássico (ou molar) de qualquer sistema, em primeiro lugar
devem ser estabelecidos os limites do sistema.
Equação de balanço:
O balanço
é efectuado em torno de um sistema de composição e temperatura constantes.
Fluxo molar do componente que entra/sai do sistema:
j jF v C= ×& Unidades: moles de j/min
com
v& : caudal volumétrico da corrente [m3
/min]
Cj: concentração de j na corrente [moles de j/m3
]
Para correntes líquidas:
System
volume
Geração/consumo de j
no sistema Gj
Volume do
Sistema
Fluxo de j
entrando para
o sistema, Fj,0
Acumulação de j
no sistema, dNj
/dt
Fluxo de j
saindo
do sistema, Fj
ENTRADA GERACAO SAIDA ACUMULACAO+ = +
6. Caudal volumétrico (quase) independente da pressão e da
temperatura
Para correntes gasosas:
Caudal volumétrico pode ser aproximado a um gás ideal:
R T
v n
p
×
= ×&&
Onde n& : fluxo molar total
A concentração pode ser obtida apartir da equação de estado dos
gases ideais, se a pressão parcial fôr conhecida:
j j j j
j
n n y p pp
C
v n R T R T R T
×
= = × = =
× × ×
& &
&&
7. Geração/consumo de j no sistema:
j j sistemaG r V= × Unidades: moles de j/min
com
rj : Velocidade da reacção de formação de j no sistema
normalizado com respeito ao volume do sistema/reacção
[moles de j/(min.
m3
)]
Vsistema: volume do sistema [m3
]
rj > 0: j está sendo formado na reacção química que tem lugar
no sistema (PRODUTO)
rj < 0: j está sendo consumido na reacção química que tem lugar
no sistema (REAGENTE)
rj = 0: velocidade de formação de j é igual à velocidade do seu
consumo na reacção química que tem lugar no sistema (j
pode ser um INERTE)
Para sistemas líquidos:
O volume do sistema é independente da pressão e da temperatura
Para sistemas gasosos:
O volume pode ser constante (mas a pressão pode ser variável
durante a reacção);
O volume varia se o número de moles variar devido à reacção E a
pressão é mantida constante
sistema
R T
V n
p
×
= ×
Um reactor é tipicamente feito de muitos sistemas pequenos
Total reactor
volume V
rj,2
rj,1
∆V1
∆V2
Total reactor
volume V
rj,2
rj,1
∆V1
∆V2
( )r f C,T=
8. Geração no sub-volume: j,k j,k kG r V∆ = ×∆
Geração em todo o reactor:
k M k M
j j,k j,k k
k 1 k 1
G G r V
= =
= =
= ∆ = ×∆∑ ∑
Fazendo os sub-volumes infinitamente pequenos (i.e. ΔVK0 e M∞)
j j
V
G r dV= ×∫
Acumulação de j no sistema:
jdN
dt
: Variação do número de moles de j com o tempo no sistema
Unidades: moles de j/min
Estão já definidos todos os termos da
equação geral de balanço molar....
Substituindo todas as variáveis na equação de balanço molar para o
composto j
j
j,0 j j
dN
F G F
dt
+ = + ou j
j,0 j j
dN
F F G
dt
− + =
j
j,0 j j
V
dN
F F r dV
dt
− + × =∫
Equação Geral de Balanço Molar
A tarefa no dimensionamento de um reactor é determinar o volume do
reactor através da aplicação do balanço molar.
9. Reactores ideais e isotérmicos:
Reactores no estado transiente:
Reactor batch ideal e isotérmico:
• Não há fluxo nem de entrada nem de saída do reactor
• A composição e a temperatura são idênticas em qualquer posição dentro do
reactor
• A composição no interior do reactor varia com o tempo
Reactor semi-batch ideal e isotérmico:
• Não há fluxo que entra para o reactor, mas existe fluxo saindo do reactor
ou vice-versa (para reacções na fase líquida, o volume varia com o
tempo!!)
• A composição e a temperatura são idênticas em qualquer posição dentro do
reactor
• A composição dentro do reactor varia com o tempo
Reactores de fluxo contínuo:
Reactor contínuo de agitação perfeita (CSTR):
• A composição e a temperatura são idênticas em qualquer posição dentro do
reactor
• A composição dentro do reactor não varia com o tempo
Reactor tubular (PFR)
• A composição e a temperatura variam em função da posição dentro do
reactor
• A composição em qualquer ponto dentro do reactor não varia com o tempo
Condições operatórias do PFR ideal:
- Perfil de velocidades não é parabólico;
- Perfil de temperatura não varia com a concentração;
- Não há resistência à transferência de massa
(miscibilidade infinita), considerando as variações axiais
e não as longitudinais.
10. 1.3.2. Reactor barch ideal e isotérmico:
Substituindo na equação de balaço molar
j
j,0 j j
V
dN
F F r dV
dt
− + × =∫ :
j
j
dN
r V
dt
× =
CASO 1: Reactor BATCH a Volume Constante (por ex. em reacções que
tem lugar na fase líquida ou reacções na fase gasosa em que não
há variação no número de moles durante a reacção):
Equação de balanço molar para o reactor batch: j
j
dN1
r
V dt
= ×
Balanço molar para o reactor batch a volume constante:
Pressure
gage
Pressure
gage
• Sem fluxo para o interior nem para fora do reactor
j,0 jF F 0= =
• A composição e a temperatura são idênticas em qualquer
ponto no interior do reactor
j j
V
r dV r V× = ×∫
• A composição no interior do reactor varia com o tempo
j
j
N
C
V
= e j j
1
dC dN
V
= ×
Em reacções na fase gasosa a
pressão pode variar se o
número de moles variar durante
a reacção
Equação de dimensionamento de
um reactor BATCH
j
j
dC
r
dt
=
11. Pressão no reactor: ( )
( )
( )
reactor
R T t
p t n t
V
×
= ×
CASO 2: Reactor BATCH a Pressão Constante, volume variável
(somente aplicável para reacções na fase gasosa):
j
j
N
C
V
= e j j j
1 1
dC dN N d
V V
= × + × ÷
ou j j j
1 1
dN dC N d
V V
× = − × ÷
j j j
1 1
dN dC C V d
V V
× = − × × ÷
j j j 2
1 V
dN dC C dV
V V
× = + × ×
j j j
1 1
dN dC C dV
V V
× = + × ×
( )j j j
1
dN dC C d ln V
V
× = + ×
Equação de balanço molar para o reactor batch: j
j
dN1
r
V dt
= ×
Balanço molar para o reactor batch a pressão constante:
movable
piston
( )j
j j
dC d ln V
r C
dt dt
= + ×
12. 1.3.3. Reactores de Fluxo Contínuo
1.3.3.1. Reactor Contínuo de Agitação Perfeita (CSTR)
• A composição e a temperatura são idênticas em qualquer ponto no interior
do reactor, j j
V
r dV r V× = ×∫
E POR ISSO a composição na saída é igual à composição em qualquer
ponto no interior do reactor!!!!
• A composição dentro do reactor não varia com o tempo, jdN
0
dt
=
Substituindo na equação geral de balanço molar,
j
j,0 j j
V
dN
F F r dV
dt
− + × =∫
j,0 j jF F r V 0− + × =
ou
j,0 j
j
F F
V
r
−
=
−
1.3.3.2. Reactor Tubular – “Plug Flow Reactor (PFR)”
Fj,0
Fj
Fj,0
Fj
Equação de dimensionamento de
um reactor CSTR
13. • “Plug flow”: um elemento (plug) move-se através do reactor sem interação
com o material em frente e atrás do elemento.
• A composição e a temperatura variam em função da posição no reactor;
faz-se um balanço molar no elemento diferencial de volume, no qual a
composição e a temperatura podem ser consideradas constantes
j j
V
r dV r V
∆
× = ×∆∫
• A composição em qualquer ponto no interior do reactor não varia com o
tempo; então no elemento diferencial do volume:
jdN
0
dt
=
Substituindo na equação geral de balanço molar,
j
j,0 j j
V
dN
F F r dV
dt
− + × =∫ :
( ) ( )j j jF V F V V r V 0− + ∆ + ×∆ =
ou
( ) ( )j j
j
F V V F V
r
V
+ ∆ −
=
∆
Aplicando o limite quando ΔV0,
( ) ( )j j j
j
v 0
F V V F V dF
r lim
V dV∆ →
+ ∆ −
= =
∆
j
j
dF
r
dV
=
1.3.3.3. “Packed Bed Reactor (PBR)”
∆V
Fj,0 Fj
Fj(V) Fj(V+∆V)
∆V
Fj,0 Fj
Fj(V) Fj(V+∆V)
Equação de dimensionamento de
um reactor PFR
14. Os reactores de enchimento (Packed Bed Reactors) são “plug flow reactors” com
enchimento no seu interior (de catalisador, por exemplo). A velocidade da
reacção é aqui normalizada com respeito à massa de sólido (W)
rj’ : Velocidade da reacção de formação de j no sistema
normalizada com respeito à massa do sólido (catalisador)
[moles de j/(min.
kg)]
Substituindo na equação geral de balanço molar,
j'
j,0 j j
W
dN
F F r dW
dt
− + × =∫ :
( ) ( ) '
j j jF W F W W r W 0− + ∆ + ×∆ =
ou
( ) ( )j j'
j
F W W F W
r
W
+ ∆ −
=
∆
Tomando o limite quando ΔW0,
( ) ( )j j j
j
W 0
F W W F W dF
r lim
W dW∆ →
+ ∆ −
= =
∆
j'
j
dF
r
dW
=
Resumo:
∆W
Fj,0 Fj
Fj(W) Fj(W+∆W)
∆W
Fj,0 Fj
Fj(W) Fj(W+∆W)
Equação de dimensionamento de
um reactor PBR
15. Exemplos de Cálculo
Exemplo de cálculo 1.1 (Problema P1.11A , in Fogler)
A reacção A B→ é processada isotermicamente num reactor contínuo. Calcule
tanto para CSTR como para PFR os volumes necessários para consumir 99% de
A (i.e., ( )A A0C 0.01C= quando o caudal molar da alimentação fôr 5 mol/h,
assumindo que a velocidade da reação –rA é:
(a) A 3
mol
r k com k 0.05
h dm
− = =
×
(Resp.: V = 99 dm3
)
(b)
1
A Ar kC com k 0.0001s−
− = =
(c)
3
2
A A
dm
r kC com k 3
mol h
− = =
×
(Resp.: VCSTR = 66,000 dm3
)
O caudal volumétrico da alimentação é de 10 dm3
/h. [Nota: A AF C v= × . Para um
caudal volumétrico constante 0v v= , então A A 0F C v= × . Também
( ) ( )3 3
A0 A0 0C F v 5mol h 10dm h 0.5mol dm= = = ]
Exemplo de cálculo 1.2 (Problema P1.12C , in Fogler)
A reacção na fase gasosa A B C→ + é processada isotermicamente num
reactor batch de volume constante de 20 dm3
. Vinte moles de A puro são
inicialmente postos no reactor. O reactor é perfeitamente agitado.
(a) Se a reacção fôr de primeira ordem:
16. 1
A Ar kC com k 0.865min−
− = =
calcule o tempo necessário para reduzir o número de moles de A no
reactor para 0.2 moles. [Nota: A AN C V= × ]. (Resp.: t = 5.3 min)
(b) Se a reacção fôr de segunda ordem:
3
2
A A
2 dm
r kC com k
mol min
− = =
×
calcule o tempo necessário para consumir 19.0 moles de A.
(c) Se a temperatura fôr de 127°C, qual é a pressão total inicial? Qual é
a pressão total final assumindo que a reacção é completa?
Exemplo de cálculo 1.3
Resolva os exemplos de cálculo 1.1. e 1.2 usando o POLYMATH.