Este documento descreve o conceito de cadeias produtivas e sua origem. Em três frases:
1) O conceito de cadeias produtivas surgiu na década de 1960 para analisar complexas relações entre produtores, processadores e distribuidores ao longo da produção de um produto.
2) Uma cadeia produtiva consiste em segmentos de atividades ligados por fluxos físicos e financeiros com o objetivo de atender o consumidor final.
3) A análise por cadeias produtivas permite identificar pontos fracos,
Este documento discute as cadeias produtivas do agronegócio. Ele define cadeias produtivas como o conjunto de processos envolvidos no ciclo de produção agrícola. O documento também descreve as cinco etapas das cadeias produtivas: insumos, produção, processamento, distribuição e consumo final.
1) A agricultura é uma das atividades humanas mais antigas e sua história está ligada ao desenvolvimento das civilizações.
2) As técnicas agrícolas evoluíram lentamente ao longo do tempo, desde práticas rudimentares até alcançar um alto grau de sofisticação tecnológica.
3) O agricultor moderno precisa de conhecimentos administrativos e econômicos para gerir melhor seu negócio diante da complexidade do agronegócio atual.
O documento discute as generalidades da agricultura, destacando que a produção agrícola é influenciada por diversos fatores como clima, solo, mercado e é caracterizada pela perecibilidade dos produtos, riscos e estacionalidade.
Gestão do agronegócio - a hora e a vez dos administradoresÉrlei Araújo
[1] O documento discute a evolução do conceito de agricultura para agronegócio no Brasil, à medida que o setor se tornou mais complexo e integrado ao longo dos anos.
[2] Apresenta dados que mostram o tamanho e importância do agronegócio brasileiro, responsável por 25% do PIB nacional e principal gerador de empregos em vários estados, como Minas Gerais.
[3] Discutem as oportunidades de carreira para administradores no agronegócio, um setor organizado
Presentación realizada en la VII Reunión del Grupo de Trabajo 2025 (GT2025) de la Iniciativa América Latina y Caribe sin Hambre, en Guatemala entre el 21 y 22 de noviembre. Pedro Bavaresco - Brasil - Agricultura familiar
O documento descreve um programa para promover o desenvolvimento sustentável na agricultura familiar através da produção de biocombustíveis. O programa treinará agricultores em agricultura de precisão para cultivar oleaginosas em 20.000 hectares e produzir 26.460 toneladas de óleo por ano para conversão em biocombustível, gerando receita anual de 20 milhões de euros e beneficiando 300 agricultores com treinamento e apoio inicial.
O documento fornece uma introdução ao agronegócio, discutindo conceitos, características, divisões e histórico. Ele também aborda tendências, potencial e previsões para o setor no Brasil.
eco aula 1 - Disciplina de economia e administração ruralCarol Castro
Este documento apresenta os conceitos e objetivos de um curso de Economia e Administração Rural. Ele discute tópicos como microeconomia, macroeconomia, gestão de recursos humanos e financeiros, planejamento e tomada de decisão no contexto rural. O programa é dividido em 12 unidades que abordam esses temas com o objetivo de ensinar os alunos a aplicar esses conhecimentos na administração de propriedades rurais.
Este capítulo discute a evolução da agricultura para o agronegócio moderno, um setor econômico complexo que engloba muitas atividades além da produção agropecuária. O agronegócio envolve fornecedores de insumos, processamento e distribuição de alimentos, e requer uma abordagem sistêmica para entender as inter-relações entre os diferentes segmentos. Finalmente, discute a importância econômica crescente do agronegócio no Brasil e no mundo.
O documento discute os segmentos de comercialização agrícola após a produção e descreve os principais agentes envolvidos e como eles afetam a formação de preços. Ele explica que os intermediários, atacadistas e supermercados têm maior poder na formação de preços à medida que os produtos avançam na cadeia de suprimentos até o consumidor final.
1) O planejamento em extensão rural tem como objetivo principal organizar as atividades de extensão para atender às necessidades e problemas dos produtores rurais.
2) O planejamento deve começar com um diagnóstico da realidade para identificar as prioridades dos produtores, e então definir objetivos, conteúdos e métodos adequados.
3) As principais etapas do planejamento incluem diagnóstico, elaboração de plano de trabalho definindo público-alvo, objetivos, ações e cronograma, e avaliação
A agricultura familiar é uma forma de produção agrícola dominada pela família, que ocupa 30,5% da área rural brasileira e produz 38% do valor da produção agropecuária nacional. O Pronaf é um programa do governo que fornece crédito, assistência técnica e seguro para apoiar a agricultura familiar.
O documento lista diferentes métodos de extensão rural, incluindo visitas, contatos, palestras, cursos, unidades de observação, demonstrações e encontros. O objetivo é transmitir informações técnicas e motivacionais aos produtores rurais de forma a promover a adoção de novas práticas.
O documento apresenta uma introdução à história da agronomia, desde os primeiros cultivos há 10 mil anos até os dias atuais. Descreve como civilizações antigas desenvolveram técnicas agrícolas sustentáveis, mas também exemplos de como atividades humanas levaram à degradação ambiental. Discute o desenvolvimento da agricultura convencional baseada em agrotóxicos no século XX e seus impactos, levando ao surgimento de movimentos em busca de alternativas mais sustentáveis.
O documento fornece uma introdução sobre solos, definindo-o como a coleção de corpos naturais na superfície da terra que contém matéria viva e suporta plantas. Explora os fatores de formação do solo como material original, clima, atividade biológica, topografia e tempo. Também descreve a composição típica do solo e seus principais tipos.
O documento discute os princípios da agroecologia como uma abordagem científica para o estabelecimento de sistemas agrícolas mais sustentáveis. Apresenta a agroecologia como um campo transdisciplinar que busca o desenho e manejo de agroecossistemas sustentáveis levando em conta fatores socioeconômicos e ecológicos locais. Defende que a agroecologia visa uma gradual transformação das bases produtivas e sociais da agricultura para alcançar sustentabilidade e justiça social.
Aula politicas publicas e desenvolvimento ruralCris Godoy
O documento descreve a extensão rural e políticas públicas no Brasil. Ele discute o conceito de extensão rural e como as políticas evoluíram nas décadas de 1960 a 1980, com foco na modernização agrícola. Também descreve o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), uma das principais políticas públicas para o desenvolvimento rural, incluindo seus objetivos, beneficiários e linhas de financiamento.
O documento fornece orientações sobre gestão de propriedades agrícolas familiares, discutindo tópicos como planejamento da produção, compra de insumos e modelos de gestão. O documento sugere que a adoção de práticas gerenciais pode ajudar os agricultores a melhorar a rentabilidade e reduzir riscos na produção.
Este documento resume a evolução histórica da gestão da produção e operações desde a produção artesanal até os modelos atuais como o Sistema Toyota de Produção. Apresenta os principais conceitos introduzidos por figuras como Taylor, Ford e Toyoda e discute a transição da produção em massa para modelos mais flexíveis como a produção enxuta.
O documento discute conceitos fundamentais de marketing, como o que é marketing, suas origens e precursores. Aborda também filosofias de marketing, seu histórico, as 4Ps, componentes de comunicação, merchandising, promoção de vendas, ações de marketing e o ambiente de marketing.
O documento discute sistemas agroindustriais e cadeias produtivas. Apresenta definições de agronegócio e estrutura dos sistemas agroindustriais, incluindo atividades antes e depois da porteira. Também descreve níveis de comercialização e a importância de planejamento estratégico e integração ao longo das cadeias produtivas.
Metodologia De Análise De Cadeias AgroindustriaisRoberto Kiel
1. O documento apresenta uma metodologia para análise de cadeias agroindustriais dividida em três macrossegmentos: elo da produção, elo industrial e elo de distribuição.
2. A metodologia visa coletar informações sobre cada elo para identificar problemas de competitividade e propor soluções. As informações incluem volume de produção, estrutura produtiva e relacionamentos entre agentes.
3. A análise das cadeias considera fluxos de bens, recursos e informações entre os elos visando otimizar a competitividade da cadeia como um todo
CADEIA DE ABASTECIMENTO: GESTÃO DO ESTOQUE PELO DISTRIBUIDORHytalo Rafael
Este artigo discute a gestão de estoques em uma cadeia de suprimentos de quatro níveis. Ele propõe que, sob certas condições, sistemas nos quais o distribuidor coordena os fluxos de informação e produtos ao longo da cadeia (chamado de Estoque Gerido pelo Distribuidor - EGD) pode ser mais vantajoso do que o modelo tradicional de Estoque Gerido pelo Fabricante (EGF). O artigo analisa a proposta do EGD do ponto de vista estratégico e econômico e usa simulação numé
1) O documento introduz os conceitos de cadeia de suprimentos e gestão da cadeia de suprimentos no setor têxtil brasileiro.
2) Apresenta questões sobre a configuração ideal das relacionamentos entre empresas têxteis e possíveis modelos de parceria.
3) Discute a importância de projetar a cadeia de suprimentos de forma holística e estratégica para criar vantagens competitivas.
Este documento descreve a estrutura complexa da cadeia produtiva da moda, que engloba diversas etapas desde a produção de matérias-primas até a distribuição do produto final. A cadeia passa por um período de transformações devido à globalização e abertura de novos mercados, exigindo inovações para manter a competitividade.
Este documento discute cadeias produtivas e estruturas de governança. Ele fornece um referencial teórico sobre coordenação de cadeias produtivas e define cadeias produtivas como uma sucessão de estágios de transformação de matérias-primas em produtos finais. A governança de cadeias produtivas é importante para coordenar os agentes e garantir o acesso a mercados.
1) O documento discute estratégias empresariais, abordando temas como análise PESTEL, vantagens competitivas, cadeia de valor e escore equilibrado.
2) É destacada a importância de se entender as forças que afetam o mercado e a concorrência para se desenvolver uma estratégia eficiente.
3) Novas metodologias como escore equilibrado buscam avaliar o desempenho empresarial por meio de métricas financeiras e não financeiras.
A webização da comunidade empresarial rumo à internacionalizaçãoAlcino PINHEIRO
O documento discute a criação de centros regionais para apoiar a comunidade agro-produtiva através da web e novas tecnologias. Estes centros forneceriam ferramentas de comunicação, venda de produtos, logística e informações para facilitar o comércio local, nacional e internacional. O objetivo é modernizar as empresas rurais e melhorar sua competitividade no mercado global.
AULA 06 Análise do Ambiente de Marketing - prof. Rodrigo SávioRodrigo Sávio
Rodrigo Sávio tem experiência em marketing, com MBA em Marketing pela FGV e UFC. Tem mais de 10 anos de experiência em marketing em empresas multinacionais e de grande porte. Atualmente é consultor internacional e sócio de uma agência de marketing.
Inovação Aberta: a nova fronteira da criação de valor nas indústriaskleber.torres
1) O documento apresenta uma palestra sobre inovação aberta dada por Moysés Simantob na FIEP em Curitiba.
2) Simantob discute como as empresas precisam se adaptar às mudanças no ambiente e transformar seus negócios.
3) Ele também fala sobre a necessidade de empresas criarem seus próprios "radares de tendências" para identificar forças que podem impactar seus negócios.
O documento discute estratégias de distribuição e canais de marketing. Aborda tópicos como canais de distribuição, avaliação de estoques, logística e e-commerce. Explora funções dos intermediários na cadeia de suprimentos e tipos de atacadistas.
Análise sobre fatores críticos de sucesso na Gestão da Cadeia de Suprimentos relacionados com riscos e oportunidades internas e de mercado que devem ser conhecidos e alinhados com a estratégia dos negócios.
O documento discute a importância da inteligência estratégica em compras. A pesquisa exploratória entrevistou 31 empresas sobre seus processos de compras, gestão de fornecedores e uso de inteligência. Os resultados mostraram que as empresas estão avançando em direção a abordagens estratégicas de compras, porém ainda enfrentam barreiras como capacitação profissional e falta de clareza estratégica.
1) O documento discute conceitos de logística empresarial e sistemas logísticos globais.
2) A logística é definida como o conjunto de atividades que movem produtos desde a aquisição de matérias-primas até o consumidor final.
3) Um sistema logístico global inclui canais de suprimento e distribuição com fluxos de materiais, pedidos e informações.
A efetividade de construtos de marketing de relacionamento nas interações do...GlaucoVelosodosSantos
Este documento descreve uma tese de doutorado sobre a efetividade de construtos de marketing de relacionamento no arranjo produtivo local moveleiro de Bento Gonçalves no Rio Grande do Sul. A pesquisa analisa as interações entre as empresas do arranjo e outros agentes econômicos locais e regionais. O estudo utiliza entrevistas, observações e dados secundários para investigar os relacionamentos no arranjo produtivo local.
O documento discute como fatores sociais influenciaram a criação de um mercado perfeito na França. Ele analisa como agentes sociais contribuíram para o surgimento do mercado e impuseram suas regras de funcionamento, ao invés de surgir espontaneamente. Também descreve como a criação do mercado representou um custo e ruptura com práticas anteriores, em vez de ser um desenvolvimento natural das relações comerciais existentes.
O documento discute como fatores sociais influenciaram a criação de um mercado perfeito na França. Ele analisa como agentes sociais contribuíram para o surgimento do mercado e impuseram suas regras de funcionamento, ao invés de surgir espontaneamente. Também descreve como a criação do mercado representou uma ruptura com práticas anteriores e exigiu investimentos e esforços políticos para convencer parceiros a aderirem.
Semelhante a Cadeias produtivas apresentação Angelo Prochmann (20)
[1] O documento discute o desenvolvimento e perspectivas da aquicultura em Mato Grosso do Sul, Brasil. [2] A piscicultura tem crescido no estado, mas ainda é menor do que avicultura e suinocultura. [3] O documento analisa tendências, desafios e oportunidades para o setor no estado, incluindo a necessidade de reduzir custos, agregar valor e melhorar a comercialização.
Análise do ambiente organizacional e institucional no APL da pisciculturaAngelo Prochmann
Este documento analisa o papel do ambiente organizacional e institucional no desenvolvimento da competitividade de sistemas produtivos locais, tomando como caso a piscicultura em Mato Grosso do Sul. Apresenta o arcabouço teórico da competitividade sistêmica e como diferentes autores conceituaram a competitividade considerando fatores micro, meso e macro. Destaca a importância do nível meso e das políticas públicas para criação de vantagens competitivas.
Aula teoria do comércio internacional angelo prochmannAngelo Prochmann
O documento resume as principais teorias do comércio internacional, começando pelo mercantilismo e teorias clássicas de Adam Smith e David Ricardo. Também discute o modelo neoclássico de Heckscher-Ohlin e as novas teorias, incluindo a teoria do ciclo de vida do produto. Finaliza comentando sobre a globalização e o papel crescente dos países em desenvolvimento na economia mundial.
Análise do ambiente institucional na cadeia produtiva da piscicultura em ms (...Angelo Prochmann
A dissertação analisa o papel das instituições no desenvolvimento da competitividade da piscicultura em Mato Grosso do Sul. Aborda a situação atual da piscicultura no estado, identificando problemas como alto custo de insumos e falta de assistência técnica. Também descreve as ações institucionais existentes e suas limitações, e aponta estratégias para superar entraves e apoiar o crescimento sustentável da atividade.
Análise do ambiente institucional na cadeia produtiva da piscicultura em ms (...Angelo Prochmann
A dissertação analisa o papel das instituições no desenvolvimento da competitividade da piscicultura em Mato Grosso do Sul, abordando os principais desafios da atividade e as ações institucionais. O método é qualitativo, com entrevistas e questionários, mapeando a cadeia produtiva e analisando como as instituições influenciam os elos da cadeia e a competitividade. A estrutura inclui introdução, referencial teórico, caracterização da piscicultura local e análise do ambiente institucional.
Apresentação Piscicultura em Mato Grosso do Sul 2006Angelo Prochmann
O documento discute as perspectivas e o desenvolvimento da aquicultura em Mato Grosso do Sul, Brasil. Apresenta estatísticas sobre a produção de peixes no estado e identifica os principais desafios enfrentados pela indústria, como alto custo de insumos, falta de assistência técnica e baixa agregação de valor. Também destaca a necessidade de especialização, verticalização da cadeia produtiva e fortalecimento dos pequenos produtores para expansão sustentável da atividade.
Podemos considerar jogo toda e qualquer atividade, que
esteja submetida a regras e tenha finalidade de divertir os
jogadores.
Na alfabetização, os jogos podem se constituir como
recursos para que os estudantes possam refletir sobre o
sistema de escrita, de maneira lúdica e ao mesmo tempo
prática.
Enquanto jogam, os estudantes mobilizam saberes no
que diz respeito ao funcionamento da escrita, consolidando
aprendizagens já estabelecidas, ou se apropriando de novos
conceitos.
O brincar traz ao sujeito um cenário atrativo, envolvente e
significativo, permitindo adquirir habilidades e
compreender conceitos e princípios da alfabetização e
oferecendo, ainda, um momento de compartilhar os
saberes com seus pares.
O uso dos jogos de alfabetização aqui sugeridos tem como
função ampliar possibilidades, oferecendo de maneira
lúdica, questões de leitura e escrita aos estudantes,
tornando-os sujeitos da linguagem
Mini livro sanfona - Minha Escola Tem História. Mary Alvarenga
A Escola Municipal Santa Maria, foi fundada em 05 de abril de 1987 com o objetivo de acolher as crianças em idade escolar, que se encontravam excluídas por falta de vagas nas escolas do Bairro Nova Imperatriz, preocupação de sua fundadora e professora Maria Vieira, que na época exercia a função de tesoureira da Associação São José, do Bairro Nova Imperatriz. O nome da escola foi escolhido pela associação do bairro.
Infografia sobre a Presidência húngara do Conselho da União Europeia (UE) vigente entre 1 de julho e 31 de dezembro de 2024, com destaque para as suas prioridades, lema, identidade visual e outras informações.
Versão web:
https://www.canva.com/design/DAGJI36witg/n4b_isOygpN81-3LMzd7TA/view
Para saber mais, consulte o portal Eurocid em:
- https://eurocid.mne.gov.pt/presidencia-hungara-da-ue
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=56574&img=11634
Data: julho 2024.
2. Origem do conceito de Cadeias Produtivas
Surge na década de 60 (escola industrial francesa);
Conceito de “Analyse de filière” - Cadeia de Produção
Agroindustrial ou Cadeia Agroindustrial;
Não surgiu para estudar a problemática agroindustrial;
Defendido por economistas agrícolas e pesquisadores
ligados ao setor rural e agroindustrial;
Análise tradicional (primário, secundário e terciário) não
dava conta de explicar a complexidade de relações que
envolvem a produção de certos produtos;
Mesoanálise – combina a teoria micro (unidades de
base da economia – a empresa, o consumidor, etc.) com
a macro (grandes agregados, o Estado, etc.) para
explicar o funcionamento das partes.
3. Origem do conceito de Cadeias Produtivas
Se constitui em
“uma sucessão de operações de transformação
dissociáveis, capazes de ser separadas e ligadas por
um encadeamento técnico...e também um conjunto de
relações comerciais e financeiras que estabelecem,
entre os estados de transformação, um fluxo de troca,
situado a montante e a jusante, entre fornecedores e
clientes” (Batalha, 1997, p.24).
4. Cadeias Produtivas / Agronegócios
Cadeia Produtiva foco no produto
final (ex. carne in natura, óleo de soja)
Agronegócio foco na matéria-prima
(ex. boi, soja)
Muito próximos e difícil
de diferenciá-los
“Antes da porteira” - insumos, máquinas, equipamentos;
“Dentro da porteira” - plantio, colheita, produção de animais;
“Depois da porteira” - processamento, comercialização e
distribuição.
5. Cadeia Produtiva / Arranjo produtivo local / Cluster
Esses três conceitos são complementares.
Arranjo produtivo local = uma concentração de empresas
em determinado setor, incluindo fornecedores de
insumos e serviços, com alguma interação entre os
agentes econômicos (José Cassiolato e Helena Lastres).
Cluster = é uma concentração geográfica de empresas
ligadas a um determinado setor de atividade e
organizações correlatas, ou seja, uma região altamente
competitiva dedicada inteiramente a uma atividade
produtiva específica (Michael Porter – economista norte
americano).
Cluster de sobrevivência (microempresas);
Cluster fordista (especialização);
Cluster transnacional (substituição de importações)
6. Cadeia Produtiva
Se constitui em:
Segmentos de atividades (agentes econômicos);
Difíceis de serem identificados;
A existência de determinados segmentos depende
em última instância da cadeia produtiva analisada;
Relações que estabelecem entre os agentes (tanto
econômicas quanto físicas);
Atender o consumidor com determinado produto;
Não são estanques (interconexão entre CP1 e CP2).
Três macros segmentos de uma CP:
Comercialização;
Industrialização;
Produção de matérias-primas.
7. Macros segmentos de uma CP
Comercialização:
Empresas que estão em contato com o
cliente final da cadeia produtiva e que
viabilizam o consumo e o comércio
dos produtos finais.
Ex. supermercados, restaurantes, etc.
Industrialização:
Empresas que estão responsáveis
pela transformação das matérias-
primas em produtos finais destinados
ao consumidor, o qual pode ser uma
empresa familiar ou outra
(agro)indústria.
8. Macros segmentos de uma CP
Produção de matérias-primas:
Empresas e produtores rurais que
fornecem as matérias-primas iniciais
para que outras empresas avancem no
processo de produção de um produto
final.
Relações (ex. CP genérica):
Fornecedores de insumos Produtores
Produtores Agroindústria
Agroindústria Distribuidores (atacadista)
Distribuidores (atacadista) Distribuidores (varejista)
Distribuidores (varejista) Consumidor final
9. Com a palavra – os consumidores
Na análise de uma cadeia produtiva está embutida a
concepção de que é transferido ao consumidor o papel de
indutores de mudanças no desenvolvimento das empresas
que o antecedem na cadeia.
“As redes de negócios empenhadas em satisfazer essas mudanças
de padrões do consumidor devem formar alianças que sejam
baseadas no consumidor porque, se fracassarem nisso, poderão não
sobreviver.” (REITHER, Stephen E; POIRIER, Charles C . 2002, pag.
27).
10. O poder crescente do varejista
Se os consumidores são os principais
elementos indutores de mudanças na cadeia
produtiva, então o agente mais importante é
a loja ou a organização de serviços onde
suas compras são efetuadas.
“A tomada do fio condutor está nos elos da cadeia mais próximos
dos consumidores finais, onde há maior facilidade e sensibilidade
para captar volatilidade de seus desejos e preferências. São os
pontos que sinalizam o início do caminho a ser percorrido.”
(PINAZZA, Luiz A; ALIMANDRO, Regis. 1999).
11. Paradigma do padrão gerencial moderno
O problema:
A posição das empresas que estão próximas dos
consumidores finais implica às vezes na redução dos
custos de forma mais rápida do que os fornecedores
podem acompanhar para descobrir meios de manter
suas próprias margens de lucro.
EMPRESAS
Atenção ao •Redução dos custos;
Consumidor •Racionalização dos processos;
•Incremento da produtividade.
• Inovação (nichos de mercado);
• Redução no tempo de desenvolvimento de novas tecnologias;
• Ciclo de vida dos produtos;
12. Fundamentos de dominação da CP
Associados ao ciclo de vida do produto:
Fase de introdução do produto (novo): domínio
tecnológico;
Fase de difusão: pelo processo de produção;
Fase de maturidade: pelas relações comerciais e dos
mercados.
Pode acontecer de várias maneiras, sendo as
principais:
Simples - compra de empresas em determinado elo;
Integração vertical - aquisição ou controle de
empresas em vários elos da CP.
13. Cooperação e Competição
Existe cooperação e competição nas Cadeias Produtivas:
quando há interesses comuns;
cooperação de caráter vertical (cliente e fornecedor);
A cooperação técnica ocorre preferencialmente nas fases
iniciais, quando o conhecimento ainda não está totalmente
codificado e os mercados estão crescendo.
Fase madura - os mercados estabilizam e a cooperação
passa a ter caráter horizontal, ou seja, entre empresas do
mesmo segmento (ex. consórcios de exportação e as
feiras);
A competição também ocorre em todos os elos da CP.
Nas primeiras fases = por custos (produção em escala
e redução nos custos);
Nas fases mais maduras = a qualidade e a marca, pois
para alcançar mercados mais distantes, é necessário
competir com produtos de maior valor agregado.
14. Tipos de Cadeias Produtivas
Completa - É uma Cadeia Produtiva composta por
todos os componentes (fornecedores de insumos,
sistemas produtivos, agroindústria, comercialização
atacadista e varejista e consumidores finais).
Incompleta - É uma Cadeia
Produtiva em que falta um ou
mais destes componentes;
Integrada - É uma Cadeia Produtiva
cujo produto se constitui em
insumo para outra cadeia (exemplo:
cadeia integrada de milho e frango
ou de milho e suínos);
15. Cadeias Produtivas
O uso do conceito da cadeia permite:
Visualizar a cadeia produtiva de modo integral;
Identificar debilidades e potencialidades nos elos;
Identificar gargalos, elos faltantes e
estrangulamentos;
Identificar os elos dinâmicos, em adição à
compreensão dos mercados, que trazem movimento
às transações na cadeia produtiva;
Maximizar a eficácia político-administrativa por meio
do consenso em torno dos agentes envolvidos;
Identificar fatores e condicionantes da
competitividade em cada segmento.
16. Cadeia Produtiva Agroindustrial Genérica
Produção de
Insumos
FATORES FATORES
SOCIAIS MERCADO LEGAIS
Fluxo de informação
Produção de
Fluxo financeiro
Matéria-prima MECANISMOS
FATORES
Fluxo físico
DE
INSTITUCIONAIS COORDENAÇÃO
MERCADO
Agroindústria
FATORES DE
FATORES
INFRA-
TECNOLÓGICOS
MERCADO ESTRUTURA
Distribuição
FATORES FATORES
AMBIENTAIS ECONÔMICOS
CONSUMIDOR
FINAL
17. Ex. Cadeia Produtiva - Piscicultura
Formador de
Formador preço
de preço
Tomador de
preço
Formador
de preço
18. Agregação de valor ao longo da Cadeia Produtiva
Ex. Pintado
Alevino Engorda Varejista Consumidor
R$1,80* R$5,20 R$6,50 R$11,90
25,0% 83,0%
360 dias
R$ 1,30 R$5,40
Ex. Pacu
Alevino Engorda Varejista Consumidor
R$0,14* R$2,00 R$2,80 R$3,95
40,0% 41,0%
360 dias
R$ 0,80 R$ 1,15
* - preço unitário do alevino (Pintado de 16 a 18cm e Pacu de 3 a 5cm)
19. Ex. Cadeia Produtiva - Carne bovina/sub-produtos
PRODUTOR
ANIMAIS PARA ABATE
FRIGORÍFICO
PRODUTOS
COMESTÍVEIS PROD. NÃO COMESTÍVEIS
INDÚSTRIAS
INDÚSTRIA INDÚSTRIAS DE
DE
REDE FARMACÊUTICA PREPARO DE
INDÚSTRIAS RAÇÕES
DISTRIBUIDOR ATACADISTA E QUÍMICA MAT. PRIMAS
ENLATADOS/ E VAREJISTA
EMBUTIDOS
INDÚSTRIAS DE COMÉRCIO
PROCESSAMENTO EXTERIOR
FINAL
TRANSPORTE
INDÚSTRIAS
FRIGORÍFICADO
RESTAURANTES DE EMBALAGENS
REDE
INDÚSTRIAS DE ATACADISTA
EMBALAGENS E VAREJISTA
CONSUMIDOR
20. Ex. Cadeia Produtiva - Couro
Produtor
Pecuarista
Pincéis e Vassouras Abate/Frigorífico Salgadeiras Exportação
(sobra de pele)
Retalhos de Couros cru (carniça)
E Curtimento Sebo Industrial
x Exportação
p Retalhos de pelagem (cabelos)
o
r Semi-Acabamento Fábrica das Surradeiras
t
a Trading Acabamento
ç
ã
o
Artefatos Vestuário Mobiliário Automotivo Calçados
Bolsas
Cintos
Carteiras
Sacolas Mercado Exportação
Chapéus
Interno
21. Ex. Cadeia Produtiva - Avicultura
A
C
Pesquisas Milho, Soja U
A
(Desenv. Genético) Medicamentos e Outros Insumos Equipamentos Embalagens X
D
I
E
L
I
I
A
A
INCUBATÓRIO A R
A M V
RAÇÃO
V A I N I
O T N A Á
R FRIGORÍFICO EXPORTAÇÃO
Z R C S
E I U C I
I Z B E O
R E A D ATACADISTA C
O I D O O
R O U N
O R R S
A O U
VAREJISTA M
I
TRANSPORTE
D
O
R
22. Bibliografia recomendada
• BATALHA, Mário (coord). Gestão Agroindustrial. São Paulo: Atlas, 1997, vol.1, pág.
23 a 48.
• CASSIOLATO, José E; LASTRES, Helena. Arranjos e Sistemas Produtivos Locais
na Indústria Brasileira. Rio de Janeiro: 2001. Disponível em
www.mdic.gov.br/tecnologia/revistas/artigos/200104rj/art05CassiolatoLastres.pdf
• DUPAS, Gilberto. Economia Global e Exclusão Social. São Paulo: Paz e Terra, 2d.
1999, p. 39 a 86.
• NEVES, M; CHADDAD, F. e LAZZARINI, S. Alimentos - Novos tempos e conceitos
na gestão de negócios. São Paulo: Pioneira, 1999, p. 21 a 42.
• POIRIER, Charles; REITER, Stephen. Otimizando sua rede de negócios. Rio de
Janeiro: Futura, 2002, p. 17 a 92.
• STAMER, Jörg Meyer. Estratégias de Desenvolvimento Local e Regional: Cluster,
Política de Localização e Competitividade Sistêmica. São Paulo: Policy Paper nº
28, 2001. Disponível em: http://www.fes.org.br/publicacoes.htm
• VIEIRA, Luiz F. Agricultura e Agroindústria familiar. Revista de Política Agrícola -
Ano VII, nº 1, 1998. Disponível em: http://gipaf.cnptia.embrapa.br/index