1. O documento apresenta os resultados do mapeamento de riscos de escorregamentos e inundações no bairro Vila Albertina em Campos do Jordão. 2. Foram identificados 13 setores de risco, abrangendo 750 moradias e 3.000 moradores. 3. Dos 9 setores de risco de escorregamento, 1 apresenta risco muito alto e concentra 706 moradias, enquanto dos 4 setores de risco de inundação, 1 apresenta risco alto.
O documento discute a avaliação e gestão de perigosidades e riscos ambientais no contexto do ordenamento do território em Portugal. Aborda especificamente como os riscos são tratados nos principais instrumentos de ordenamento do território, incluindo o Programa Nacional, Planos Regionais e Planos Municipais. Também discute a articulação entre ordenamento do território e proteção civil na gestão de riscos.
Situação dos desastres e riscos no Estado de São Paulo e instrumentos de gere...Maria José Brollo
O documento discute a situação dos desastres naturais no Estado de São Paulo nos últimos 11 anos. Mais de 2.500 acidentes foram registrados, incluindo mais de 300 óbitos e mais de 100 mil pessoas afetadas por deslizamentos, inundações, tempestades e outros eventos. O governo estadual vem implementando instrumentos de gestão de riscos como mapeamentos de áreas de risco para lidar com o problema.
Eventos climáticos extremos têm se tornado cada vez mais frequentes e relevantes devido às mudanças climáticas no mundo e no Brasil. Vários estados brasileiros, como São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Cataria, Rio Grande do Sul, entre outros, têm sido fortemente afetados nos últimos anos por eventos climáticos extremos que causaram inundações, deslizamentos de terra e movimentos de massa de várias categorias. Cientistas e governos do mundo estão procurando compreender a natureza das alterações que ainda são possíveis de acontecer durante o século 21. Para as áreas sujeitas a riscos de desastres é importante identificar o processo que faz com que estes riscos ocorram além de analisar as características de sua dinâmica de evolução para posterior gestão dessas áreas. O estudo de novas técnicas para monitoramento de processos de erosão ganhou grande destaque, constituindo um grande desafio para os pesquisadores. Desenvolver uma nova tecnologia para monitorar encostas, a fim de ter um novo sistema de aviso de desastres naturais que combinam técnicas de geoprocessamento em forma de Sistemas de Informações Geográficas (SIG) e levantamentos de campo sistemáticos (geológicas e geotécnicas seções) é algo a ser analisado. O objetivo deste estudo se trata de um monitoramento de encostas, próxima a Serra das Araras, tendo como base as melhores práticas internacionais, através da instrumentação, observação do seu comportamento, a análise do local de estudo e ainda o mapeamento de áreas de risco no trecho estudado na rodovia.
O documento descreve a atuação do Instituto Geológico na prevenção de desastres naturais no Estado de São Paulo, abordando os principais tipos de desastres como escorregamentos, inundações e erosão. Também discute as ações preventivas realizadas pelo Instituto como mapeamento de áreas de risco e os Planos Preventivos de Defesa Civil para remoção temporária de populações em áreas de risco.
O documento discute a prevenção de desastres naturais no estado de São Paulo, abordando tópicos como: ocorrências recentes, perigos, gestão de risco, mapeamento de risco e planos preventivos. Planejamento e mapeamento de riscos em diferentes escalas são essenciais para identificar áreas vulneráveis e evitar desastres. Planos preventivos como o PPDC monitoram parâmetros críticos para alertar sobre riscos e remover populações em situação de emergência.
Palestra: Atuação do Instituto Geológico na Prevenção aos Desastres Naturais – Apresentada durante o Ciclo de Palestras em Administração de Emergências para Municípios (CAEM) realizado no município de Registro em abril de 2010 pela Pesquisadora Daniela Giro Marchiori-Faria
Atuação do Instituto Geológico na prevenção de desastres naturais. Maria José...Maria José Brollo
1. O Instituto Geológico – missão e atividades
2. Desastres naturais
3. Principais fenômenos naturais no Estado de São Paulo
4. Riscos geoambientais
5. Políticas públicas - Instrumentos de Gestão de Riscos
DESASTRES NATURAIS E RISCOS EM SÃO LUIZ DO PARAITINGAMaria José Brollo
Este documento analisa o grande desastre ocorrido em São Luiz do Paraitinga (SP) no verão de 2009-2010, causado por fortes chuvas que provocaram inundações e deslizamentos, afetando quase metade da população. O documento discute o desastre com base na equação de risco, considerando os fatores de perigo, vulnerabilidade e dano potencial. Conclui que, embora o risco seja alto, os danos poderiam ser menores com melhor gestão do uso do solo e do risco de desastres.
Apresentação feita na mesa sobre Áreas de Risco e Saneamento Básico no primeiro SEMINÁRIO TÉCNICO DE PLANEJAMENTO E MOBILIDADE URBANA em 26 DE JUNHO DE 2012
1. O documento apresenta o Plano de Contingências para Incêndios em Vegetação no município de Lumiar-MG, com o objetivo de reduzir danos e prejuízos causados por esses eventos.
2. O plano descreve as ações a serem tomadas antes, durante e após um incêndio, incluindo mapeamento de áreas de risco, recursos disponíveis, sistemas de alerta, abrigos temporários e simulados.
3. Também apresenta detalhadamente os procedimentos a serem seguidos
DESASTRES NATURAIS E RISCOS EM SÃO LUIZ DO PARAITINGA (SP)Maria José Brollo
O documento analisa o desastre natural ocorrido em São Luiz de Paraitinga (SP) no verão de 2009-2010, considerando as variáveis da equação de risco (R=PxVxD). O desastre causou grandes danos devido às chuvas extremas terem excedido a marca histórica, enquanto a suscetibilidade, potencial de indução, vulnerabilidade e dano potencial eram altos a muito altos, levando a um risco de proporções muito elevadas para a cidade.
Gestão de riscos e desastres (relacionados a perigos) naturaisClaudio Ferreira
O documento discute a gestão de riscos e desastres naturais. Apresenta conceitos como risco, perigo, vulnerabilidade e desastres. Discute também a importância da análise de risco e métodos como Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) e abordagem da paisagem para mapeamento de risco. Conclui destacando questões como escala de análise, conceito de risco a ser aplicado e uso de mapas de risco em Zoneamento.
1) No início, os ambientalistas se opunham fortemente às mineradoras devido aos impactos ambientais causados sem controles. 2) Ao longo do tempo, as mineradoras passaram a levar mais a sério os aspectos ambientais e as relações com os ambientalistas melhoraram. 3) Atualmente há maior conscientização de todos os lados sobre a importância de conciliar desenvolvimento e preservação ambiental.
O documento discute aspectos da meteorologia e hidrografia de Pernambuco. Aborda situações de tempo sobre áreas urbanizadas e sistemas de contenção de enchentes nos rios Una e Sirinhaém. Também analisa proposições sobre precipitação, temperatura, relevo e atividades agropecuárias no Nordeste brasileiro.
Zoneamento Agroecológico uma Abordagem das LeguminosasGilberto Fugimoto
- O documento apresenta o zoneamento agroecológico do estado do Rio de Janeiro, discutindo os solos, o clima, a vegetação, a aptidão agrícola e indicando culturas, com ênfase em leguminosas.
- Foram mapeados os solos, definidos domínios bioclimáticos e unidades agroecológicas. Áreas foram destinadas à proteção ambiental, recuperação de vegetação e atividades agrícolas.
- Leguminosas são apontadas como opção para cultivo, auxiliando na melhoria
Este documento propõe o Quadrilátero Ferrífero em Minas Gerais como um Geoparque da UNESCO devido à sua importância geológica e histórica na mineração de ouro e ferro no Brasil. A área possui uma rica geologia pré-cambriana e vários sítios representativos da história geológica e da mineração. Iniciativas de conservação geológica, geoturismo e educação já estão sendo realizadas na região, que possui potencial para integrar a Rede Global de
Este documento descreve um estudo sobre o risco de incêndios florestais no concelho de Mondim de Basto em Portugal. O estudo avalia três critérios para determinar as áreas de maior risco: 1) a probabilidade de ocorrência de incêndios baseada em variáveis como ocupação do solo, proximidade a estradas e povoações; 2) a dimensão potencial das áreas ardidas com base na cobertura do solo e relevo; e 3) a proximidade a zonas povoadas. Os resultados serão usados para avaliar a rede de
PALESTRA - Mata Atlântica em Sergipe Geocaçadores Judson MaltaJudson Malta
Slide sobre a Mata Atlantica de Sergipe. Abordando questões gerais, regionais e locais sobre a luta pela conservação da mata atlântica e a criação e gestão de Unidades de Conservação.
A palestra está estruturada em
1- O que é a Mata Atlântica?
2 - Mata no Nordeste: Uma perspectiva regional
3- Fitogeografia, Unidades de Paisagem e Zoneamento RVSMJ
4- A Mata Atlântica em Sergipe
Palestra proferida na UFS, em 21/09/17 - com conteúdo editado devido a direitos autorais.
Indicadores de desastres naturais no Estado de São Paulo. Maria José Brollo
BROLLO, M.J. & FERREIRA, C.J. 2009. Indicadores de desastres naturais no Estado de São Paulo. In: Simpósio de Geologia do Sudeste, XI, Águas de São Pedro, SP, 14 a 17/10/2009, Sociedade Brasileira de Geologia. Anais..., p. 125.
1. O documento descreve um projeto de avaliação e gestão de riscos no Alto Minho, que visa caracterizar o território, identificar fatores de risco e propor estratégias de gestão. 2. O projeto desenvolveu-se em fases, incluindo a modelação espacial dos riscos para a região do Alto Minho. 3. A abordagem multirrisco é fundamental para o planeamento sustentável e gestão de emergências, conjugando análises temáticas e integração de todos os riscos que afetam o território.
SISTEMA GERENCIADOR DE INFORMAÇÕES SOBRE RISCOS GEOLÓGICOS NO ESTADO DE SÃO P...Maria José Brollo
1) O documento descreve o Sistema Gerenciador de Informações sobre Riscos Geológicos no Estado de São Paulo (SGI-RISCOS-IG), desenvolvido para subsidiar a gestão de riscos de desastres naturais no estado.
2) O sistema organiza e disponibiliza mapeamentos de áreas de risco e relatórios de vistorias técnicas realizadas pelo Instituto Geológico, permitindo consulta, edição e compartilhamento seguro das informações.
3) A plataforma utiliza banco de dados PostgreSQL, fer
O documento apresenta o Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos de Campos do Jordão, SP. Foi elaborado pela empresa Resitec Serviços Industriais Ltda. para a prefeitura municipal, com o objetivo de estabelecer diretrizes para a gestão sustentável dos resíduos sólidos no município. Inclui informações sobre a caracterização do município, diagnóstico do sistema de limpeza urbana e manejo de resíduos, e define metas e ações para melhorar a co
AVALIAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DE BASES ESPACIAIS NO MAPEAMENTO DE ÁREAS DE RISCO NO...Maria José Brollo
As dificuldades na aquisição de bases espaciais pelo poder público é um dos problemas enfrentados usualmente nos trabalhos de mapeamento de áreas de risco, ultrapassado com a aplicação de diferentes técnicas e métodos. O presente trabalho faz uma exposição e análise de diferentes tipos e padrões de bases espaciais, especialmente produtos de sensoriamento remoto, utilizados em 31 mapeamentos de risco a escorregamento, inundação e erosão de municípios do Estado de São Paulo desenvolvidos de 2004 a 2008
A REDUÇÃO DOS RISCOS DE DESASTRES COMEÇA NA ESCOLA: ESTUDO DE CASO EM CAMPOS ...Maria José Brollo
O documento descreve um curso sobre percepção de riscos geológicos oferecido a professores em Campos do Jordão, SP. O curso ensinou sobre mapeamento de áreas de risco, conceitos de perigo, vulnerabilidade e risco, e incluiu atividades de campo e gabinete. Seu objetivo foi preparar professores para ensinar estudantes sobre prevenção de desastres naturais.
Mapeamento de estratificação de altitude para vegetação no Brasil: subsídios...Vitor Vieira Vasconcelos
Alexander Von Humboldt propôs uma estratificação da vegetação por critérios de altitude e latitude na América do Sul. Esses critérios foram adotados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE – para classificação da vegetação brasileira. Apresenta-se, nesta monografia, um mapa com essa estratificação para o território brasileiro. Discutem-se, ainda, as implicações desse mapa para a identificação dos campos de altitude e sua proteção pela Lei Federal nº 11.428, de 2006 – Lei da Mata Atlântica. Para tanto, os ambientes montanos e altomontanos do Brasil são analisados em relação às suas unidades de relevo e a seu papel como refúgios ecológicos.
VASCONCELOS, Vitor Vieira. Mapeamento de estratificação de altitude para vegetação no Brasil: subsídios para identificação e proteção dos campos de altitude associados ao bioma Mata Atlântica. 2016. 20 f. Monografia (Licenciatura em Geografia) – Instituto de Geografia, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2016.
O documento propõe um evento chamado EPICENTRO para inspirar e incentivar o empreendedorismo e inovação no Brasil. O evento inclui palestras inspiradoras, uma feira de startups, eventos para crianças e jovens, e oportunidades de networking. Haverá três níveis de patrocínio para empresas associarem suas marcas ao evento e seus objetivos.
Semelhante a Campos do Jordão (SP): mapeamento de perigos e riscos de escorregamentos e inundação no bairro de Vila Albertina, como subsídio à gestão de riscos
Este documento analisa as características geomorfológicas que predispõem o risco de deslizamentos em quatro municípios do Planalto de Paraitinga/Paraibuna, São Paulo. Os principais fatores identificados foram declividade acentuada (mais de 30°), perfis de vertente retilíneos ou côncavos, e posição alta ou média na vertente. Estes fatores estão associados à maioria das áreas mapeadas com alto risco de deslizamento.
Prevenção de Desastres Naturais no Estado de São Paulo. Atuação do Instituto ...Maria José Brollo
Este documento descreve as atividades do Instituto Geológico no Estado de São Paulo para prevenção de desastres naturais, incluindo: 1) mapeamento de áreas de risco geológico, 2) análise de perigos e riscos, e 3) políticas públicas como planos preventivos de defesa civil.
DESASTRES NATURAIS QUE ATINGIRAM O ESTADO DE ALAGOAS EM JUNHO DE 2010 - Lídia...Maria José Brollo
1) Chuvas intensas entre 15-19 de junho de 2010 causaram inundações e enchentes relâmpago nos municípios de Alagoas banhados pelos rios Mundaú e Paraíba do Meio.
2) O Governo de São Paulo enviou equipes para avaliar os riscos em sete municípios atingidos entre 27 de junho e 14 de julho.
3) As avaliações identificaram áreas de maior suscetibilidade a desastres devido à ocupação inadequada de planícies de inundação e fat
Painel Terra - Diálogos Ambientais CBH-LN - Claudio _IGClaudio Ferreira
1. O documento discute os riscos, degradação ambiental e aproveitamento mineral na região do Litoral Norte de São Paulo.
2. Apresenta mapas de risco de deslizamentos, vulnerabilidade e análises anteriores para gestão de riscos e recuperação de áreas.
3. Discutem formas de superar problemas como melhorar percepção de risco, recuperação ambiental de sítios minerais abandonados e promover interação entre produção mineral e redução de riscos.
O documento resume:
1) Estudo da UFRJ comprova que os rejeitos da mineradora Samarco, após o rompimento da barragem em Mariana, atingiram os corais do Parque Nacional de Abrolhos na Bahia.
2) Os corais apresentaram níveis elevados de metais pesados como zinco e cobre, que coincidem com a chegada da pluma de sedimentos da Samarco.
3) Os impactos ambientais no Parque Nacional de Abrolhos, berçário de biodiversidade marinha, são inéditos e requ
Seminário Prevenção e Gestão de Risco em Épocas de Chuva, 15/02/2011 - Aprese...FecomercioSP
O documento discute a gestão de riscos em momentos de crise, mencionando exemplos de desastres naturais ocorridos no Brasil e estratégias para reduzir riscos, como mapeamento de áreas de risco, intervenções estruturais, monitoramento contínuo e planos de contingência.
Este estudo tem como objetivo delimitar as áreas de preservação permanente no bairro Gilberto Mestrinho em Manaus para analisar as ocupações irregulares e o risco ambiental. Os resultados mostram que aproximadamente 25% da área do bairro compreende nascentes, cursos d'água e áreas com declividade superior a 45 graus, colocando cerca de 130 moradias em risco. Medidas devem ser tomadas para proteger o meio ambiente e melhorar a qualidade de vida dos moradores.
Este documento discute zonas de vertente, incluindo fatores de risco associados, causas de movimentos de massa, exemplos de perigos em zonas de vertente, e medidas para contenção e estabilização de zonas de vertente. O documento explica que zonas de vertente são áreas com declives, sujeitas à erosão, e propensas a deslizamentos de terra. Fatores humanos como desmatamento aumentam os riscos. Medidas como plantio de vegetação, muros de contenção e drenagem podem estabilizar as zonas.
O documento analisa os Estudos de Impacto Ambiental e Relatórios de Impacto Ambiental das usinas hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, no Rio Madeira em Rondônia. Foram identificadas fragilidades relacionadas aos impactos sedimentares, bióticos, na vegetação, socioeconômicos e na dinâmica populacional. Conclui-se que as informações são insuficientes e requerem ampliação dos estudos.
Este trabalha fala sobre os eventos geodinâmicos que aconteceram entre janeiro de 2010 e janeiro de 2015, com a somatória de todos os alagamentos, as inundações, os deslizamentos, etc.
O documento discute perigosidades e riscos geológicos, definindo-os como processos naturais que podem ameaçar vidas e propriedades. Aborda os impactos de erupções vulcânicas e terremotos, e o papel da ciência em antecipar eventos, avaliar riscos e planejar mitigação. Classifica perigosidades vulcânicas em vermelhas e cinzentas, com diferentes riscos associados a fluxos de lava e erupções explosivas respectivamente.
O documento discute desastres naturais no Estado de São Paulo, abordando sua definição, causas e ocorrências. Ele busca disseminar conhecimento sobre processos naturais e induzidos pelo homem que podem causar deslizamentos, inundações, erosão e outros desastres, visando prevenção.
O documento discute desastres naturais no Estado de São Paulo, abordando como conhecer e prevenir esses riscos. Ele apresenta conceitos sobre diferentes tipos de desastres naturais e como mapear áreas de risco para reduzir danos e perdas.
Conhecendo e prevenindo desastres naturais, livro bem descritivo, ótimo para docentes e discentes, principalmente para disciplinas de geografia, geologia, biologia (...)
1. O documento discute os riscos crescentes de desastres devido às mudanças climáticas e a importância de aumentar a resiliência das comunidades.
2. Ele explica como a vulnerabilidade social e econômica contribuem para os desastres e propõe três soluções: conhecimento de risco, adaptação e participação da defesa civil.
3. Também analisa os impactos projetados das mudanças climáticas no Brasil, como secas, incêndios e inundações, e a necessidade de reduzir a vulnerabilidade por
Este documento analisa os processos de erosão costeira e seus impactos socioambientais na Praia da Ponta D'Areia em São Luís, Maranhão. A praia vem passando por forte erosão natural e antrópica que ameaça a área natural, fauna e flora. A urbanização desordenada também contribui para a degradação ambiental da praia e ecossistemas vizinhos como a Lagoa da Jansen e os rios Anil e Bacanga.
Os processos erosivos ocorrem com frequência nos municípios do Vale do Paraíba devido aos altos índices pluviométricos e desmatamento. Os principais processos mapeados foram erosão laminar e sulcos, observados em Aparecida, Pindamonhangaba, Tremembé e Roseira. Riscos de deslizamentos atingem áreas com solos expostos e relevo acidentado.
O documento discute os principais problemas ambientais em Moçambique e seus impactos na saúde e qualidade de vida da população. Os problemas incluem pressão sobre recursos naturais devido à migração populacional, desmatamento excessivo, disponibilidade limitada de água potável, poluição industrial e degradação da qualidade do ar, especialmente nas zonas urbanas. Como resultado, a população tem sofrido com altos níveis de degradação ambiental e pobreza, levando a doenças infecciosas.
O documento descreve a atuação do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) na gestão de riscos e resposta a desastres naturais. A CPRM mapeou áreas de risco em 286 municípios brasileiros em 2012-2014 como parte do Plano Nacional de Gestão de Riscos. Seus objetivos incluíram mapear zonas de alto e muito alto risco a deslizamentos e inundações, desenvolver um sistema de cadastro de desastres, e capacitar técnicos municipais na gestão de riscos.
Processo e Desertificação , um assunto bastante preocupante principalmente na Região Nordeste brasileira levando em consideração diversos fatores atuantes, juntamente com as principais consequências referentes a este tema. O trabalho foi apresentado na disciplina de Climatologia no curso de Geografia Unesc Sc, foi realizada também uma maquete para representar mais didaticamente os processos de antes e depois do processo por exemplo.
Semelhante a Campos do Jordão (SP): mapeamento de perigos e riscos de escorregamentos e inundação no bairro de Vila Albertina, como subsídio à gestão de riscos (20)
Sistema Gerenciador de Informações sobre Riscos Geológicos no Estado de São P...Maria José Brollo
- O documento descreve o Sistema de Informações Georreferenciadas de Riscos do Instituto Geológico (SGI-Riscos-IG), uma solução geotecnológica desenvolvida para subsidiar a tomada de decisões em cenários de risco de desastres naturais.
- O SGI-Riscos-IG organiza, padroniza e disponibiliza resultados de mapeamentos de áreas de risco e relatórios de vistorias técnicas, permitindo a visualização, edição e pesquisa desses dados.
-
Solo - Desastres naturais e riscos geológicos no estado de São Paulo – cenári...Maria José Brollo
BROLLO, M.J.; TOMINAGA, L.K.; FARIA, D.G.M. 2014. Texto Diagnóstico do Solo: Desastres naturais e riscos geológicos no estado de São Paulo – cenário 2013. Trabalho produzido para São Paulo (Estado). Secretaria do Meio Ambiente / Coordenadoria de Planejamento Ambiental. 2014. Meio Ambiente Paulista: Relatório de Qualidade Ambiental 2014. Organização: Edgar Cesar de Barros, Priscila Ferreira Capuano. São Paulo: SMA/CPLA, 2014. 215p. ISBN 978-85-8156-018-2. Disponível em: http://www.ambiente.sp.gov.br.
Diante do aumento dos efeitos dos desastres naturais e de riscos geológicos no Estado de São Paulo, em 11 de novembro de 2011 foi instituído o Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e de Redução de Riscos Geológicos – PDN, por meio do Decreto Estadual nº 57.512/2011. Esse decreto trouxe uma nova forma de enfrentar os problemas relacionados à ocorrência de desastres naturais e riscos geológicos no Estado. Indicando formas de evitar, reduzir, gerenciar e mitigar situações de risco no Estado de São Paulo, busca a articulação de ações, programas e projetos das Secretarias de Governo e das Instituições Públicas que atuam com o tema desastres naturais e riscos geológicos (Brollo & Tominaga, 2012). Esta articulação é operacionalizada por meio do Grupo de Articulação de Ações Executivas (GAAE), constituído por representantes técnicos de diversos órgãos e secretarias estaduais. Um importante produto oriundo deste trabalho foi o Boletim nº1, entitulado “Desastres naturais e riscos geológicos no estado de São Paulo: Cenário de Referência – 2012” (Brollo & Tominaga, 2012), onde se estabelecem indicadores para o tema, cuja evolução é tratada a seguir.
Avaliação e mapeamento de risco a escorregamentos no município de Guaratingue...Maria José Brollo
Tominaga, LK; Marchiori Faria, DG; Ferreira, CJ; Rossini-Penteado, D.; Brollo, MJ; Guedes, ACM; Coutinho, O. (2012). Avaliação e mapeamento de risco a escorregamentos no município de Guaratinguetá, SP. Santos, SP. In: 46º Congresso Brasileiro de Geologia.
O crescimento da ocupação urbana em áreas sujeitas a processos perigosos, as quais propiciam o surgimento de situações de
risco em várias regiões do Brasil, motivou o Instituto Geológico a elaborar uma cartografia de risco abrangendo tanto as áreas de risco
existentes como aquelas com potencial de risco. Assim, a metodologia adotada pelo Instituto Geológico nos mapeamentos realizados
por meio da Cooperação Técnica com a CEDEC de São Paulo, considera a análise de perigo e risco em duas escalas de abordagem:
escala regional (1:50.000) e local (1:3.000).
A abordagem regional baseia-se na análise da paisagem e envolve avaliação regional de perigos, vulnerabilidade, danos e riscos
(Ferreira & Penteado, 2011). A cartografia gerada nessa escala pode ser utilizada para subsidiar instrumentos de planejamento e para a
identificação e seleção de áreas alvo para estudos em escala local (1:3.000), juntamente com os cadastros de eventos e as informações
da Defesa Civil municipal.
A cartografia de risco na escala de detalhe enfoca as áreas de risco definidas pela análise regional e as indicadas pela Defesa Civil
municipal. Os produtos gerados nessa escala implicam na definição de setores de risco a processos, com atribuição de graus de risco
variando de baixo a muito alto. Consiste em instrumento de gerenciamento de risco, de suporte a decisões pelo poder público municipal
na adoção de medidas necessárias à redução, mitigação ou eliminação do risco, além de orientar o trabalho da Defesa Civil Municipal
no atendimento de situações emergenciais.
Neste trabalho, apresenta-se o resultado do mapeamento de risco de Guaratinguetá, envolvendo a análise de processos de
escorregamentos. Os procedimentos incluíram as etapas: definição de unidades de análise (áreas-alvo); determinação e obtenção dos
atributos de análise; setorização e avaliação do risco.
O mapeamento de risco de Guaratinguetá identificou 21 setores de risco, sendo 7 setores de risco muito alto, 8 de risco alto, 5 de
risco médio e 1 de risco baixo, com um total de 577 moradias, dos quais 325 (56%) estão em risco muito alto e 128 (22%) em risco alto. A
cartografia final forneceu os setores de risco definidos e as recomendações técnicas para a redução, mitigação ou eliminação do risco.
PROGRAMA ESTADUAL DE PREVENÇÃO DE DESASTRES NATURAIS E DE REDUÇÃO DE RISCOS G...Maria José Brollo
Este documento descreve o Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e de Redução de Riscos Geológicos em São Paulo, estabelecido em 2011 para melhor gerenciar riscos de desastres no estado. O programa promove a articulação entre órgãos governamentais e possui objetivos, estrutura organizacional e planos de ação para avaliação de riscos, mitigação de áreas de risco e capacitação. Desde sua criação, vários avanços foram alcançados, porém ainda há desafios como o aumento da
Desastres naturais e riscos geológicos no Estado de São Paulo: Cenário de ref...Maria José Brollo
Desastres naturais e riscos geológicos no Estado de São Paulo : cenário de referência - 2012 / Organizadoras, Maria José; Lídia Keiko Tominaga – 1. ed. – São Paulo : Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, 2012. Disponível em: http://www.sidec.sp.gov.br/defesacivil/media/OSDownloads/1442514274_boletimgaae27dez2012.pdf
O Estado de São Paulo, diante do aumento dos efeitos dos desastres naturais e de riscos geológicos, vem desencadeando, por meio de suas instituições, ações de enfrentamento, implementando medidas preventivas e mitigadoras, aperfeiçoando suas ferramentas de gestão, investindo na capacitação de seus profissionais e realizando pesquisas aplicadas, entre outras.
Materializando esta dinâmica foi instituído o Decreto Estadual nº 57.512, de 11 de novembro de 2011, que visa principalmente a articulação e otimização das inúmeras ações existentes relacionadas ao tema e a busca de inovações nesta área de conhecimento.
Sob a coordenação da Secretaria da Casa Militar, por meio da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, o Comitê Deliberativo do Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e de Redução de Riscos Geológicos, composto por Secretários de Estado, apreciou e aprovou em 25 de outubro de 2012 a proposta apresentada pelo Grupo de Articulação de Ações Executivas, o Plano de Trabalho de Curto e Médio Prazo (2012-2020), que apresenta um diagnóstico e propõe formas de enfrentamento articulado.
Avaliação e mapeamento de áreas de risco do Estado de São Paulo - Programa Es...Maria José Brollo
O documento apresenta informações sobre avaliação e mapeamento de áreas de risco no estado de São Paulo, incluindo um resumo dos principais riscos geológicos, acidentes ocorridos, e estrutura do Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e Redução de Riscos Geológicos.
Metodologia automatizada para seleção de áreas para disposição de resíduos só...Maria José Brollo
Este documento apresenta uma tese de doutorado que desenvolve uma metodologia automatizada para selecionar áreas para disposição de resíduos sólidos utilizando geoprocessamento. A metodologia é aplicada na Região Metropolitana de Campinas, São Paulo e inclui análise de uso do solo, aspectos fisiográficos e critérios para seleção de áreas. O resultado é um sistema de informações geográficas que pode ser usado para planejamento ambiental.
Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e Redução de Riscos Geol...Maria José Brollo
PALESTRA PROFERIDA NO IV Seminário estratégias para redução de riscos e desastres a eventos geodinâmicos no estado de São Paulo, EM 05 de dezembro de 2012, NO Auditório Anfiteatro Augusto Ruschi - Secretaria de Estado do Meio Ambiente
Realização: Secretaria do Meio Ambiente e Casa Militar, por meio do Instituto Geológico e Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, Governo do Estado de São Paulo
08:30-09:30h: Credenciamento E Abertura
Mesa Redonda: A importância da articulação institucional na gestão de risco e desastres
09:30-09:45h: Mudanças climáticas, zoneamento ecológico-econômico e a gestão de riscos (Rubens Rizek Junior – Secretário de Estado do Meio Ambiente)
09:45-10:00h: O Sistema Integrado de Defesa Civil do Estado de São Paulo (Airton Iosimo Martinez – Secretário de Estado da Casa Militar e Coordenador Estadual de Defesa Civil)
10:00-10:15h: Programas habitacionais e redução e prevenção do risco (Marcos Rodrigues Penido - Secretário Adjunto de Estado da Habitação)
10:15-10:30h: Entrega dos relatórios de mapeamento de risco dos municípios de Taubaté e Redenção da Serra - Ricardo Vedovello (Diretor Geral do Instituto Geológico) , Walter Nyakas Junior (Diretor do Departamento de Defesa Civil) E Representantes municipais de Taubaté e Redenção da Serra
10:30-10:45h: Assinatura de Termos de Cooperação e Protocolos de Intenções entre a Secretaria do Meio Ambiente, por meio do Instituto Geológico e a:
Casa Militar-, CEDEC, para apoio técnico relativo a situações de riscos geológico-geotécnicos e avaliação de risco
Secretaria de Habitação, por meio de seus órgãos vinculados para assessoria técnica e treinamento para avaliação de risco
Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços, do Estado do Rio de Janeiro, por meio do Departamento de Recursos Minerais- DRM e a Secretaria da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul, do Estado do Paraná, por meio da Minerais do Paraná S A - MINEROPAR para compartilhamento de informações, desenvolvimento científico e tecnológico e atuação conjunta em emergências relacionadas a eventos geológico-geotécnicos
10:45–11:15h: Intervalo
11:15–11:45h: Perspectivas da gestão municipal para redução de risco a desastres (Antonio Gilberto Filippo Fernandes Junior - Prefeito de Guaratinguetá)
11:45–12:30h: Por quê é importante gerenciar riscos e não desastres (Joaquin Toro - Especialista Sênior em Gestão de Risco a Desastres do Banco Mundial)
12:30–13:30h: Almoço
Mesa Redonda: Geologia, Risco e Habitação: desafios para a redução de desastres
13:30–14:00h: O Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e de Redução de Riscos Geológicos (Maria José Brollo - Diretora do Núcleo de Geologia de Engenharia e Ambiental do IG)
14:00–14:30h: A relação entre os mapeamentos de risco e integração com sistemas de alerta no Estado do Rio de Ja
Instituto Geológico (1999). Seleção de áreas para tratamento e disposição fin...Maria José Brollo
INTRODUÇÃO
Desde 1988, o Instituto Geológico vem realizando estudos geoambientais na porção centro - leste do Estado de São Paulo. Destacam-se os estudos voltados à gestão ambiental, enfatizando aspectos decorrentes do desenvolvimento urbano-industrial. Dentre estes, um de suma importância na atualidade diz respeito aos resíduos sólidos.
Tem-se conhecimento de que as abordagens dadas a esse assunto incluem desde o seu aspecto amplo, como os resíduos na atual sociedade de consumo e globalizada, como aspectos mais restritos, como locais mais adequados para a disposição final dos resíduos, quando é imperativa a proteção ambiental e a saúde pública. Esse último enfoque é o que tem sido alvo de pesquisas técnico-científicas no Instituto Geológico. O projeto abordado neste momento diz respeito a seleção de áreas potenciais para disposição de resíduos sólidos, tendo como área geográfica de aplicação a Região Metropolitana de Campinas.
OBJETIVOS
Dentro do contexto apresentado deu-se o desenvolvimento de metodologia e definição de critérios específicos para a seleção de áreas potenciais para a disposição de resíduos sólidos domésticos e industriais. Teve como premissa a proteção aos recursos ambientais e, consequentemente, a manutenção da saúde pública. Considerou-se, para tanto, as características geoambientais que interferem nas condições de segurança de um empreendimento de recebimento de resíduos (aterro sanitário, central de tratamento de resíduos sólidos, por exemplo) e na manutenção da qualidade ambiental da região circunvizinha a ele.
METODOLOGIA
A estratégia adotada neste projeto de pesquisa para a identificação das áreas potenciais para a disposição de resíduos teve como diretrizes:
a) a necessidade de otimização de recursos humanos, de recursos financeiros e de tempo a ser dispendido na execução de estudos;
b) as peculiaridades fisiográficas, sócio-econômicas, e a política e legislação ambiental da região.
O processo de seleção de áreas potenciais para disposição de resíduos deve se iniciar com uma abordagem de caráter regional (escala 1:100.000). Assim, deve contemplar a definição de critérios e o levantamento de informações para a exclusão de áreas onde não seria possível a disposição de resíduos, considerando-se a fragilidade do meio físico e impedimentos legais.
Neste projeto foi desenvolvida a pesquisa dos aspectos metodológicos e critérios de análise utilizados na etapa regional. Assim, foram estudados quatro aspectos ou fatores fundamentais: sócio-políticos, fisiográficos, hidrogeológicos, e climáticos. A estratégia utilizada está sintetizada no fluxograma da Figura 1.
Após o levantamento e análise dos elementos de interesse para o estudo foram definidas classes de características e de propriedades consideradas como eliminatórias e restritivas (ou classificatórias). As propriedades consideradas eliminat
Avaliação da suscetibilidade de terrenos a perigos de instabilidade e poluiçã...Maria José Brollo
A identificação e a escolha de locais adequados para a disposição de resíduos, constitui uma das grandes preocupações de natureza ambiental na atualidade. Tal preocupação relaciona-se tanto com a proteção do ambiente contíguo a um empreendimento dessa natureza, como com a proteção do empreendimento em si, o qual pode estar exposto a perigos naturais associados a processos geodinâmicos.
No Estado de São Paulo, o Instituto Geológico da Secretaria do Meio Ambiente do Estado, tem desenvolvido pesquisas e projetos sobre o tema desde 1993. Tais pesquisas referem-se à avaliação de terrenos, considerando-se a análise da suscetibilidade dos terrenos à instabilização, bem como da vulnerabilidade desses mesmos terrenos à poluição de solos e águas. Essas análises subsidiam a identificação de áreas com variada adequabilidade para a disposição de resíduos.
Com o objetivo de consolidar e aprimorar a estratégia metodológica para a seleção de áreas adequadas à disposição de resíduos, o Instituto Geológico tem buscado a integração entre diferentes áreas de conhecimento, tais como Geologia, Geotecnia e Hidrogeologia. Tal esforço institucional inclui a especialização do quadro técnico através de contato com setores atuantes na gestão ambiental e intercâmbio técnico com instituições e organismos similares nacionais e internacionais.
O projeto “Avaliação da suscetibilidade de terrenos a perigos de instabilidade e poluição na Região Metropolitana de
Campinas”, ora apresentado, constitui importante etapa do processo de aperfeiçoamento, disseminação e internalização do conhecimento sobre o tema, através de cooperação técnica entre o Instituto Geológico (SMA-SP) e a Universidade de Sheffield, no Reino Unido.
O projeto, financiado pelo Fundo de Projetos Ambientais – Ministério de Relações Exteriores do Reino Unido, tem como principal objetivo subsidiar o avanço metodológico na avaliação de terrenos, através de atividades que incluem: desenvolvimento de pesquisas conjuntas,
palestras, seminário internacional, workshop, visitas técnicas de pesquisadores britânicos ao Brasil e de pesquisadores do Brasil a instituições britânicas, reuniões e negociações com vistas à elaboração de um programa de cooperação técnica entre o Instituto Geológico, Universidades do Estado de São Paulo (UNESP e UNICAMP) e instituições britânicas (Universidade de Sheffield, British Geological Survey, Environment Agency).
No presente relatório, são os apresentados resultados preliminares e registradas as atividades realizadas. A primeira parte inclui tividades relativas ao intercâmbio e à disseminação do conhecimento sobre o tema: palestras apresentadas no Consulado Britânico e no Seminário
Internacional “Progressos na avaliação de terrenos voltada à gestão ambiental” realizado na Secretaria do Meio Ambiente; material didático do workshop “O uso de geologia estrutural para
Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e Gestão de Riscos Geoló...Maria José Brollo
1. A reunião discute o Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e Redução de Riscos Geológicos (PDN) e seu plano de trabalho para 2012-2020.
2. O PDN visa integrar ações do estado para evitar acidentes e desastres associados a fenômenos naturais.
3. O plano de trabalho inclui 122 ações, sendo 73 em andamento, 18 de curto prazo e 31 de médio prazo, e três produtos estratégicos essenciais.
Mapeamento de Áreas de risco do Estado de São Paulo: Caçapava e São José do R...Maria José Brollo
Resultados sintéticos de mapeamentos de áreas de risco de escorregamentos, inundações, erosão e colapso de solos, dos municípios de Caçapava e São José do Rio Preto. Elaborados conforme Termo de Cooperação entre Instituto Geológico e Coordendoria Estadual de Defesa Civil
Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e Redução de Riscos Geol...Maria José Brollo
Apresentação do histórico de criação do Programa, do cenário atual no Estado de São Paulo, do Plano de Trabalho de curto e médio prazo (2012-2020).
Autoria: Maria José Brollo, Lídia Keiko Tominaga, Ricardo Vedovello
Situação dos desastres e riscos no estado de São Paulo e instrumentos de ge...Maria José Brollo
Apesar de algumas políticas públicas para enfrentar as situações de risco já estarem implantadas há mais de 25 anos, os eventos relacionados a desastres e suas consequências danosas continuam ocorrendo. O panorama atual da situação de desastres naturais no Estado de São Paulo mostra que nos últimos onze anos foram registrados números superiores a 2.500 acidentes, mais de 300 óbitos, além de mais de 100 mil pessoas afetadas em dezenas de eventos de escorregamentos, inundações, tempestades, raios, erosão e subsidência do solo. Este trabalho discute como o problema vem sendo enfrentado pelo Poder Público por meio de instrumentos de gestão e gerenciamento.
Mapeamento de áreas de riscos do estado de São Paulo - Guaratinguetá, Pindamo...Maria José Brollo
Apresentação sintética dos resultados de mapeamento de áreas de riscos de 3 municípios do Estado de São Paulo: Guaratinguetá, Pindamonhangaba e Tremembé.Conforme termo de cooperação técnica entre Instituto Geológico e Coordenadoria Estadula de Defesa Civil
MAPEAMENTO DE RISCO A ESCORREGAMENTO E INUNDAÇÃO POR MEIO DA ABORDAGEM QUANTI...Maria José Brollo
1. O documento descreve um método para mapeamento de risco a escorregamentos e inundações em escala regional utilizando a abordagem quantitativa da paisagem.
2. A metodologia envolve a definição de Unidades Territoriais Básicas com base em aspectos geológicos, geomorfológicos e de uso da terra, e a análise de fatores de perigo, vulnerabilidade e dano potencial para gerar mapas de risco.
3. O método permite identificar áreas prioritárias para estudos detalhados de
O documento descreve um estudo hidrogeológico da qualidade da água na área de extração de areia do Rio Paraíba do Sul em Tremembé, SP. Amostras de água foram coletadas de uma cava inativa, foz do rio Piracuama e poço construído, e analisadas fisicoquimicamente e bacteriologicamente. Os resultados mostraram águas com baixo oxigênio dissolvido e alto potencial redutor, indicando condições ambientais redutoras que favorecem a dissolução de meta
Campos do Jordão (SP): mapeamento de perigos e riscos de escorregamentos e inundação no bairro de Vila Albertina, como subsídio à gestão de riscos
1. CAMPOS DO JORDÃO (SP): MAPEAMENTO DE PERIGOS E RISCOS DE
ESCORREGAMENTOS E INUNDAÇÃO NO BAIRRO DE VILA ALBERTINA, COMO SUBSÍDIO
À GESTÃO DE RISCOS
Eduardo de Andrade1
, Maria José Brollo2
, Paulo César Fernandes da Silva3
, Denise Rossini Penteado4
, Jair
Santoro5
, Francisneide Soares Ribeiro6
, Antonio Carlos Moretti Guedes7
, Eduardo Schmid Braga8
1
Instituto Geológico – Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, e-mail:
eduardo@igeologico.sp.gov.br
2
Instituto Geológico - Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, e-mail:
mjbrollo@igeologico.sp.gov.br
3
Instituto Geológico - Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, e-mail:
pfernandes_us@yahoo.co.uk
4
Instituto Geológico - Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, e-mail:
drossinisp@gmail.com
5
Instituto Geológico – Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, e-mail:
jsantoro@igeologico.sp.gov.br
6
Instituto Geológico – Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, e-mail:
ribeirfs@gmail.com
7
Instituto Geológico – Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, e-mail:
acguedes@igeologico.sp.gob.br
8
Instituto Geológico – Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, e-mail:
edubraga@igeologico.sp.gov.br
RESUMO
O município de Campos do Jordão – SP apresenta um histórico de acidentes de natureza geológica de
grandes proporções, associados, principalmente, à ocorrência de escorregamentos de encostas que resultou em
vítimas fatais e em vultosos prejuízos financeiros. Este trabalho apresenta os resultados do mapeamento de áreas
de risco de escorregamentos e inundações do Bairro Vila Albertina, parte integrante da avaliação de riscos
realizada em Campos do Jordão por IG-SMA (2014). A Vila Albertina, situada na porção sudeste da mancha
urbana, ocupa a face sul do morro e parte do vale situado na margem esquerda do córrego Piracuama.
Corresponde a uma das mais extensas áreas de risco do município, com aproximadamente 180.000m². Deste
total, 165.000m2
estão relacionados à setores de risco de escorregamentos, sendo que um único setor de risco
muito alto ocupa 56% desta área. O levantamento histórico de acidentes (IG-SMA, 2014 e ANDRADE et al.,
2015) apontou ocorrências de escorregamentos na Vila Albertina em 1972, 1999, 2000, 2001, 2003, 2004, 2007,
2008, 2009, 2013, e de inundações em 2003, 2009 e 2010. Como resultado do mapeamento de riscos em escala
de detalhe 1:3.000 foram obtidos 13 setores de risco (9 setores de escorregamento e 4 de inundação), com 750
moradias em risco e cerca de 3.000 moradores (6% da população do município). Dos nove setores de risco de
escorregamentos, 1 deles apresenta risco muito alto (somente este concentra 706 moradias), 1 risco alto, 5 risco
médio e 2 risco baixo. Dos quatro setores de risco de inundação, com 44 moradias e 4 estabelecimentos
comerciais, 1 apresenta risco alto e 3 risco médio. Foram apontadas recomendações voltadas à gestão dos riscos
em cada um dos setores identificados, incluindo a indicação de remoção definitiva de pelo menos 350 moradias
(47% do total desta área), fiscalização efetiva por toda a área e o congelamento dos setores de maior risco. Além
disso, foram sugeridas soluções para a redução e para a convivência com os riscos existentes. Estudos técnicos
como este apresentado em IG-SMA (2014), devem ser objeto de constante atualização, servindo de subsídio às
ações preventivas e emergenciais, competindo ao Poder Público local sua implementação, contando, caso
necessário, com o apoio do Estado e da União.
Palavras-chave: riscos, desastres, escorregamento, inundação, gestão de riscos, Campos do Jordão
2. 1. INTRODUÇÃO
O Município de Campos do Jordão, uma das
principais estâncias turísticas do Estado de São Paulo,
apresenta um histórico de diversos acidentes de origem
geológica, sobretudo de escorregamentos, que
resultaram em mortes e prejuízos sociais e econômicos.
Destes eventos, dois ocorridos no bairro de Vila
Albertina são emblemáticos: a) Em 1972, quando uma
“corrida de lama” (Figura 1) soterrou 60 casas e
provocou 17 mortes (IPT, 2002); b) Em janeiro de
2000, um acumulado de 453,2mm em 5 dias de chuvas,
provocou deslizamentos em diversos bairros, entre eles
a Vila Albertina, levando a um total de 8 óbitos e 1.840
desabrigados no município. Em decorrência destas
situações foram realizados vários estudos sobre as áreas
de risco do Município: a) o mapeamento de riscos a
escorregamentos dos bairros que apresentavam maior
vulnerabilidade, as "vilas operárias" (IPT, 2002); b) o
PMRR - Plano Municipal de Redução de Riscos de
Campos do Jordão (JBA, 2006); c) a avaliação de perigos e riscos em escala regional (1:50.000) e local
(1:3.000), cobrindo toda a área do município e abrangendo processos e áreas de riscos não estudados até então,
incluindo os perigos e os riscos de inundação (IG-SMA, 2014).
O objetivo deste trabalho é apresentar os resultados do mapeamento de áreas de risco de
escorregamentos e inundações realizado em 2014 no bairro de Vila Albertina, conforme IG-SMA (2014).
2. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO
Campos do Jordão localiza-se na UGRHI 1- Serra da Mantiqueira (Figura 2), a 1.628m de altitude e
apresentando uma área de 290km2
. A população aumentou 88% nos últimos 34 anos, alcançando 48.746 hab.,
dos quais 99,38% residem na área urbana. O relevo é fortemente condicionado pelas estruturas e litologias
presentes (migmatitos e gnaisses), caracterizando-se por morros altos e anfiteatros de erosão, em cujas bases
ocorrem depressões turfosas e depósitos de argila orgânica de espessuras
variadas. O clima é do tipo Cwb (tropical de altitude), com temperatura
média anual de 14,4°C e total pluviométrico anual médio de 1.848mm.
A Vila Albertina localiza-se na porção SE da mancha urbana,
ocupando toda a face sul de um morro e parte do vale à esquerda do
Córrego Piracuama. A encosta, com perfil convexo, tem altura máxima
de 144m e 20° de declividade geral, podendo atingir localmente 40°. Três
importantes talvegues cortam a encosta formando anfiteatros em cujas
laterais há acentuada declividade (até 40°). Em geral a porção de base da
encosta estende-se até as proximidades da margem esquerda do Córrego
Piracuama, restringindo sua planície de inundação à uma estreita faixa. A
litologia local é constituída por biotita gnaisse fino com porções
migmatíticas, estruturas subverticais a inclinadas a 45°, eventualmente
fraturado, com cobertura superficial de 1 a 2m de espessura. O perfil
geotécnico é semelhante por toda a área, com variações texturais
decorrentes de heterogeneidades do maciço rochoso, tendo horizonte
superficial pouco espesso com alguma matéria orgânica e raízes,
horizonte de solo residual silto-arenoso a argiloso e horizonte saprolítico
areno-argiloso. Localmente há depressões turfosas (MODENESI-
Figura 1. Vila Albertina: acidente ocorrido em 1972, onde
se vê o fundo do vale do Córrego Piracuama preenchido
pela massa rompida. (Jornal O Estado de São Paulo in IPT,
2002).
Figura 2. Localização de Campos do
Jordão (SP) e da Vila Albertina (seta
vermelha). Fonte: IG-SMA (2014).
3. GAUTTIERI & HIRUMA 2004) com depósitos de argila orgânica de espessuras variadas, com comportamento
geotécnico bastante sensível, como o que resultou na corrida de lama de 1972. Atualmente muitos destes
depósitos estão aterrados, suportando edificações e implicando em situações de risco. A ocupação da encosta é
caracterizada pelo predomínio de moradias de alvenaria e de baixo a médio padrão construtivo, em geral,
apresentando-se em estágio de consolidação (30 a 80% de área ocupada), com porções não consolidadas na meia
encosta e com porções consolidadas na base, laterais e topo. Próximo aos talvegues e em meio a trechos de mata,
com acentuado perigo de escorregamentos, predominam edificações em madeira de baixo padrão construtivo.
Próximo ao Córrego Piracuama, a ocupação é densa e consolidada, com moradias, em geral, de alvenaria e de
médio padrão construtivo. O levantamento histórico de acidentes (IG-SMA, 2014 e ANDRADE et al., 2015)
apontou ocorrências de escorregamentos na Vila Albertina em 1972, 1999, 2000, 2001, 2003, 2004, 2007, 2008,
2009, 2013, e de inundações em 2003, 2009 e 2010.
3. ANALISE DE PERIGOS E DE RISCOS NA VILA ALBERTINA
3.1. Metodologia
Dois tipos de processos geodinâmicos foram identificados na área de estudo: escorregamentos e
inundações. Para cada processo foram adotados procedimentos específicos visando sua caracterização, a
delimitação e a classificação de setores de risco, segundo apresentado em IG-SMA (2014). Para a análise e
setorização de riscos de escorregamentos foram levantadas as características das encostas e da ocupação, que
condicionaram a delimitação e a classificação dos setores. Para a análise e setorização de inundações, o histórico
de ocorrências em conjunto com as características geomorfológicas da área e da ocupação serviram de base para
o cálculo e a setorização de perigos e de riscos. As características dos setores, bem como a classificação de risco
(baixo, médio, alto ou muito alto) e a indicação de recomendações para o enfrentamento das situações
diagnosticadas, foram registradas em fichas específicas para cada tipo de processo estudado, que foram
posteriormente integradas ao sistema SGI-RISCOS-IG (GUEDES et al. 2015).
3.2. Resultados
No mapeamento de riscos de Campos do Jordão (IG-SMA, 2014) foram consideradas 40 áreas nas quais
foram identificados 175 setores (17% em risco muito alto, 26% em risco alto, 38% em risco médio e 19% em
risco baixo), compreendendo 3.985 moradias (com estimativa de 15.940 moradores).
A Vila Albertina corresponde à mais extensa área de risco do município, com aproximadamente
180.000m². Os setores de risco de escorregamentos compreendem uma área de 165.000 m2
, sendo que apenas
um setor classificado com risco muito alto envolve 56% desta área. A Figura 2 e o Quadro 1 mostram o mapa de
riscos desta área e a síntese das características de cada um dos seus 13 setores de risco (9 setores de
escorregamento e 4 de inundação), aos quais se associam 750 moradias em risco e cerca de 3.000 moradores (6%
da população do município). Dos nove setores de risco de escorregamentos, 1 deles apresenta risco muito alto
(somente este concentra 706 moradias), 1 risco alto, 5 risco médio e 2 risco baixo. Dos quatro setores de risco de
inundação, com 44 moradias e 4 estabelecimentos comerciais, 1 apresenta risco alto e 3 risco médio.
Nos setores de risco de escorregamento os fatores que influenciaram na sua delimitação e classificação
foram as características geomorfológico-geotécnicas: grande amplitude dos taludes de corte e aterro (3 a 7m);
alta declividade das encostas naturais (localmente pode variar de 30 a 40°); concentração de linhas de drenagem,
dada por anfiteatros e talvegues em situação de alta declividade; histórico de acidentes (em alguns setores com
recorrência anual); características de campo indicativas de movimentação ativa de terrenos (cicatrizes de
escorregamento, trincas em solo e edificações); sequência de vários patamares de corte-aterro na encosta. A estas
características se associam as de uso e ocupação, tais como intervenções antrópicas e ocupação desordenada,
com moradias precárias e ausência ou insuficiência de sistema de captação e condução de águas pluviais.
Nos setores de risco de inundações o que mais influenciou a sua delimitação e classificação foi a
recorrência dos eventos e a localização da ocupação, próxima às margens e, em geral, restringindo a vazão.
Resultado importante do diagnóstico são as recomendações voltadas à gestão dos riscos em cada um dos
setores identificados (Quadro 2). Estas passam por soluções radicais, como a indicação de remoção definitiva de
pelo menos 350 moradias (47% do total desta área) e o congelamento dos setores de maior risco.
4. Também são sugeridas soluções para a redução do risco, sejam as de menor custo (como disciplinamento
de águas superficiais, limpeza e recuperação de taludes, manutenção de infraestrutura já implantada, proteção
superficial de taludes), ou outras de maior custo (como obras de drenagem superficial/de subsuperfície e de
estruturas de contenção, proteção contra massas escorregadas, desmonte de blocos e matacões). Como forma de
convivência com o risco, sugere-se o monitoramento da área tanto em termos de previsão de movimentação da
encosta, como em termos do gerenciamento hídrico da microbacia do Córrego Piracuama, com a implantação de
sistema de previsão de alerta de cheias e a operação de Planos Preventivos de Defesa Civil.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A ocupação urbana desordenada em terrenos com características impróprias tais como as encostas de alta
declividade e planície de inundação da Vila Albertina, em Campos do Jordão (SP), mostra uma situação
preocupante quanto à exposição ao risco, que não tem sido enfrentada de forma adequada. A falta de uma
limitação efetiva à ocupação desta área resultou em adensamento da ocupação com aumento da possibilidade de
ocorrência de acidentes, com perda de vidas e de bens materiais. Neste bairro, após o acidente ocorrido em 2000
e com o subsídio técnico do PMRR (JBA, 2006), foram realizadas importantes intervenções estruturais para
redução do risco, como instalação de canaletas e escadas hidráulicas. No entanto, a infraestrutura básica de
captação de águas pluviais, instalada após os eventos 1999/2000 não foi objeto de manutenção, encontrando-se,
Figura 2. Setores resultantes do Mapeamento de riscos de
escorregamentos e inundações da Vila Albertina. No
detalhe o mapa de perigo de inundação dos setores
próximos ao Córrego Piracuma. Recorte executado no
SGI-RISCOS-IG para a área de interesse (IG-SMA,2014).
5. atualmente, avariada e com sua função comprometida, por vezes até aumentando o perigo de escorregamentos
em algumas porções da encosta devido à concentração das águas em determinados pontos.
O agravamento desses problemas demandam ações institucionais por parte do poder público, sendo
necessária a adoção de políticas públicas e de mecanismos de enfrentamento das situações de risco. As
informações resultantes dos mapeamentos de perigos e riscos, como o apresentado em IG-SMA (2014), devem
ser constantemente atualizadas, servindo de subsídio às ações preventivas e emergenciais. Compete ao Poder
Público local a sua implementação, contando, quando necessário, com o apoio do Estado e da União.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANDRADE, A; BROLLO, MJ; TOMINAGA, LK; FERNANDES DA SILVA, PC. 2015. Campos do Jordão (SP): notícias
veiculadas na mídia impressa como apoio à gestão de riscos de desastres. In: SBG, Simpósio de Geologia do Sudeste,
14, Campos do Jordão-SP, 26 a 29 de outubro de 2015, Anais..., CD-ROM
GUEDES, ACM; BROLLO, MJ; RIBEIRO, FS; GOMES, RLO; PEINADO, ME; ALMEIDA, TWB. 2015. Sistema
Gerenciador de Informações sobre Riscos Geológicos no Estado de São Paulo (SGI-RISCO-IG): geotecnologia como
subsídio para tomada de decisões em cenários de risco de desastres naturais. In: SBG, Simpósio de Geologia do Sudeste,
14, Campos do Jordão-SP, 26 a 29 de outubro de 2015, Anais..., CD-ROM
IG-SMA (INSTITUTO GEOLÓGICO – SECR. MEIO AMBIENTE EST. DE SÃO PAULO). 2014. Mapeamento de
riscos associados a escorregamentos, inundações, erosão e solapamento de margens de drenagens do Município
de Campos do Jordão (SP). São Paulo: Instituto Geológico. Relatório Técnico, 3 volumes. ISBN 978-85-87235-21-3.
Disponível em: http://www.sidec.sp.gov.br/
IPT - INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS. 2002. Assessoria Técnica para a estabilização de encostas,
recuperação de infraestrutura e reurbanização das áreas de risco atingidas por escorregamentos na área urbana
do Município de Campos do Jordão – SP. São Paulo: IPT, Relatório Técnico nº. 64.399 Final.
JBA ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA. 2006. Plano Municipal de Redução de Riscos de Campos do Jordão
(PMRR). Relatório Técnico (inédito).
MODENESI-GAUTTIERI, MC; HIRUMA, ST. 2004. A Expansão Urbana no planalto de Campos do Jordão. Diagnóstico
geomorfológico para fins de planejamento. Revista do Instituto Geológico, São Paulo, 25(1/2), 1-28, 2004.
Setor
CARACTERÍSTICAS RECOMENDAÇÕES
Processo esperado
Moradias
em risco
Gerais Escorregamento Inundação
Z
a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v x y
A18S1R1esc Escorreg. planar raso em taludes de corte e de aterro 54
A18S2R4esc
Rastejo, escorreg. planar raso, queda e rolamento de
blocos em taludes naturais, de corte e de aterro
350*
A18S3R2esc Escorreg. planar raso em taludes de corte e de aterro 20
A18S4R2esc Escorregamento planar raso em taludes de corte 12
A18S5R2esc Escorreg. planar raso em taludes de corte e de aterro 25
A18S6R3esc Escorreg. planar raso em taludes de corte e de aterro 27
A18S7R2esc Rastejo, escorreg. planar raso em taludes de corte 48
A18S8R1esc Escorregamento planar raso em taludes de corte 127
A18S9R2esc Escorregamento planar raso em taludes de corte 43
A18S10R2inu
Transbordamento do córrego com atingimento de
moradias com níveis de água (Nat) de até 0,40 m
4
A18S11R2inu
Transbordamento do córrego com atingimento de
moradias com níveis de água (Nat) de até 0,40 m
25
A18S12R3inu
Transbordamento do córrego com atingimento de
moradias com níveis de água (Nat) de até 0,80 m
11
A18S13R2inu
Transbordamento do córrego com atingimento de
moradias com níveis de água (Nat) de até 0,40 m
4
* Moradias com recomendação de remoção definitiva. a) Remoção Preventiva; b) Remoção Definitiva; c) Implantação de PPDC; d) Monitoramento das áreas de risco; e)
Disciplinamento do escoamento das águas; f) Serviço de limpeza e recuperação; g) Proteção superficial; h) Obras de drenagem superficial; i) Obras de drenagem subsuperfície; j)
Estruturas de contenção de médio a grande porte; k) Estruturas de contenção localizadas ou lineares; l) Obras de terraplanagem de médio a grande porte; m) Obras de proteção
contra massas escorregadas; n) Desmonte de blocos e matacões; o) Serviços de limpeza e recuperação do canal e margens; p) Proteção superficial das margens (recuperação e
proteção vegetal); q) Prot. superficial das margens (intervenções de pequeno porte); r) Controle da drenagem superficial e da erosão do solo; s) Intervenções no canal para
redução da vazão; t) Interv. no canal para aumento da vazão; u) Construção de diques e polders; v) Construção de piscinões e/ ou parques lineares e áreas de lazer; x)
Implantação de sistema de previsão e alerta de cheias; y) Realizar o planejamento urbano e o gerenc. hídrico da sub-bacia de forma integrada; z) outras.
Quadro 2. Síntese das características e recomendações para enfrentamento da situação de riscos diagnosticada no Bairro de
Vila Albertina, em Campos do Jordão (SP). Fonte: IG-SMA (2014).