1) A região das Missões Jesuítico-Guarani possui uma importante história cultural reconhecida pela UNESCO.
2) O documento descreve os métodos de ensino do patrimônio cultural da cidade de São Borja no Rio Grande do Sul, incluindo sua história missioneira.
3) São descritos aspectos da vida cultural e religiosa nas antigas reduções missioneiras dos jesuítas.
O documento discute o patrimônio da humanidade, definido como bens materiais, naturais ou imóveis que possuem significado cultural ou histórico para uma sociedade. Esses patrimônios são preservados por meio de tombamento ou registro e protegidos por agências governamentais como a UNESCO, IPHAN e CONDEPHAAT a nível mundial, federal e estadual.
O documento apresenta o planejamento de um curso de Língua Portuguesa para o 7o ano do Ensino Fundamental, com objetivos, conteúdos e cronograma. Os objetivos gerais incluem desenvolver habilidades de leitura, produção e análise linguística de textos. O cronograma está organizado em quatro eixos ao longo de dois bimestres: leitura, produção de textos, oralidade e análise linguística, abordando gêneros como contos, poemas, texto dramático e mit
O documento discute as diferentes formas de relevo resultantes da ação de agentes internos e externos sobre a estrutura geológica ao longo do tempo, incluindo planaltos, planícies, montanhas e depressões. Também aborda a influência das atividades humanas sobre o modelado do terreno através da história.
O documento discute povos e comunidades tradicionais no Brasil. Apresenta suas características culturais, como organização social baseada em parentesco e relações com o território, além de dependência de recursos naturais renováveis. Também destaca a importância da preservação de suas culturas e formas de vida única, reconhecidas e protegidas pela Constituição.
O documento discute os diferentes tipos de currículo, incluindo currículo formal, informal e oculto. Define currículo como um caminho ou jornada que deve ser construído a partir do projeto político pedagógico da escola. Também argumenta que o currículo deve ser flexível e contextualizado na realidade local dos alunos.
O documento descreve as identidades culturais das cinco regiões do Brasil, destacando suas manifestações culturais únicas influenciadas por indígenas, africanos e imigrantes europeus. Cada região desenvolveu sua própria identidade cultural através das misturas de tradições trazidas por diferentes grupos que se estabeleceram nela.
1) O documento apresenta quatro unidades didáticas de ensino de Geografia para alunos do 2o ano do Ensino Fundamental, com objetivos, conteúdos, estratégias e formas de avaliação.
2) As unidades abordam tópicos como direitos e deveres, a natureza, moradias, família e vizinhança.
3) As atividades proposta incluem pesquisas, debates, mapas, murais e apresentações para ensinar os alunos de forma interativa.
Este documento apresenta o plano de curso anual para a disciplina de História do 7o ano do Ensino Fundamental. O plano descreve os objetivos gerais do curso, a metodologia de ensino, o conteúdo programático dividido em quatro bimestres e a avaliação dos alunos. Os temas abordados incluem o Império Português, a colonização da América, a escravidão no Brasil, a independência dos Estados Unidos e a Revolução Francesa.
O documento discute os conceitos de cidade, urbanização e processo de crescimento urbano. Resume que a ONU considera cidade todo aglomerado com mais de 20 mil habitantes, enquanto no Brasil basta ser sede de município. Também explica que em 2008 o mundo tornou-se maioritariamente urbano e lista fatores que contribuem para a urbanização.
Este plano de ensino descreve uma eletiva sobre história e cultura indígena, africana e afro-brasileira. A eletiva tem como objetivo ensinar aos alunos sobre a importância dessas culturas na formação do Brasil e combater o racismo. Os alunos aprenderão sobre a história e cultura desses povos e como eles influenciaram a língua e cultura brasileira.
MPEHG AULA 11: Geografia na BNCC: unidades temáticas, objetos de conhecimento...profamiriamnavarro
Este documento descreve as unidades temáticas, objetos de conhecimento e habilidades de Geografia para os Anos Iniciais de acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). As cinco unidades temáticas abordadas são: O sujeito e seu lugar no mundo, Conexões e escalas, Mundo do trabalho, Formas de representação e pensamento espacial e Natureza, ambientes e qualidade de vida. O texto fornece exemplos dos objetos de conhecimento e habilidades associadas a cada unidade temática.
O documento discute a teorização crítica sobre currículo, focando nas relações de desigualdade e poder na educação. Aborda como o currículo é enviesado racialmente, celebrando identidades dominantes. Defende um currículo crítico que desconstrua narrativas hegemônicas e enfatize a questão política da representação, concebendo identidade como histórica e relacional.
O iphan na preservação do patrimônio de sabarásabara300
O documento discute a atuação do IPHAN na preservação do patrimônio cultural de Sabará. O IPHAN realizou o tombamento de diversos bens culturais em Sabará desde 1938 para protegê-los. A preservação do patrimônio e do entorno dos bens tombados é importante, e requer participação da comunidade e incentivos como o turismo cultural.
O documento discute o patrimônio cultural material e imaterial do Brasil, definindo-os como bens importantes para a identidade da sociedade brasileira. O Iphan é responsável por preservar e valorizar o patrimônio cultural brasileiro em suas dimensões material e imaterial. Exemplos de manifestações culturais brasileiras como o folclore, o maracatu e a festa do divino são apresentados.
O documento fornece um resumo sobre as comunidades quilombolas no Pará. Descreve a escravidão negra no estado entre os séculos XVII e XIX e a formação de quilombos após a abolição. Apresenta características das comunidades quilombolas atuais e discute a situação social da população negra no Brasil e no Pará. Por fim, resume os resultados do Atlas Geossociolinguístico Quilombola do Nordeste do Pará, que mapeou a variedade linguística de seis comunidades.
Este documento descreve um projeto interdisciplinar realizado por alunos do 1o ano do ensino médio da Escola Instituto Estadual de Educação Castro Alves sobre a Copa do Mundo de 2010 na África do Sul. O projeto abrange diversas disciplinas e tem como objetivo principal desenvolver uma visão crítica sobre o impacto da Copa no cotidiano e cultura da África do Sul.
As três frases resumem os principais pontos do documento:
1) O documento apresenta quatro unidades do plano de ensino de Geografia para alunos do 1o ano incluindo os objetivos, conteúdos, estratégias e avaliação.
2) Os tópicos incluem direitos e deveres, a natureza, as paisagens, as moradias e a família.
3) As estratégias envolvem atividades como elaboração de murais, pesquisas, mapas e apresentações para ensinar os conceitos de uma mane
O documento descreve a formação do território brasileiro desde a chegada dos portugueses até a delimitação das fronteiras no século XX. Aborda a divisão em capitanias hereditárias, as invasões holandesas e francesas, a ocupação por meio da agricultura e pecuária, e os tratados que definiram as fronteiras com outros países.
O documento discute a natureza e o sentido dos conteúdos no ensino, definindo-os como fatos, conceitos, procedimentos, habilidades, valores e atitudes. Apresenta uma tipologia para os conteúdos conceituais, focando nos conceitos substantivos e meta-históricos como tempo, fonte e interpretação, e como esses conceitos podem ser ensinados para crianças.
O documento discute a diversidade cultural no Brasil, explicando que ela resulta das diferentes colonizações e influências ao longo da história do país. As regiões brasileiras têm culturas distintas, com o norte e nordeste tendo influências indígenas e africanas, enquanto o sudeste e sul apresentam costumes europeus trazidos por imigrantes. A diversidade cultural é rica devido à extensão territorial e pluralidade cultural do Brasil.
Educação Patrimonial e o ensino do Patrimônio Cultural Missioneiro na cidade ...Muriel Pinto
O documento descreve a história e importância cultural da cidade de São Borja-RS no Rio Grande do Sul, Brasil. A cidade foi parte da região das Missões Jesuítico-Guarani nos séculos XVII-XVIII e dois presidentes brasileiros nasceram lá. O documento também descreve um projeto de educação patrimonial para professores da cidade, incluindo a criação de um livro didático e oficinas sobre o patrimônio cultural local.
O documento descreve a história e as características culturais e sociais da cidade de São Borja no Rio Grande do Sul. A cidade teve importância como uma redução jesuítica-guarani nos séculos XVII-XVIII e é reconhecida por sua herança missioneira. O documento também discute as paisagens culturais e o patrimônio histórico da cidade, incluindo edifícios, museus e identidades culturais híbridas. Um projeto de extensão visa promover a educação patrimonial
Este boletim informativo discute como os jovens compreendem o mundo e como os docentes buscam proporcionar oportunidades para lidar com o conhecimento de forma desafiadora. Dois artigos abordam a Festa de Reinado em Divinópolis e a história encontrada nos nomes das ruas de São Paulo. Há também informes sobre eventos, cursos e o blog "Festa na História!".
1) O artigo descreve a fundação da cidade de Anchieta no Espírito Santo, originalmente chamada de Aldeia de Iriritiba. 2) A aldeia foi fundada em 1569 pelo Padre José de Anchieta para catequizar e aldear os índios da região. 3) Ao longo dos anos, os índios lutaram contra a espoliação de suas terras pela coroa portuguesa.
Relatório visita técnica Centro RJ e Museu Histórico Nacional Maira Teixeira
Este relatório descreve uma visita técnica realizada por estudantes de turismo ao Centro do Rio de Janeiro e ao Museu Histórico Nacional. Durante a visita, os estudantes aprenderam sobre a história da região central do Rio, incluindo fatos sobre monumentos históricos e aterros que modificaram a paisagem. Eles também exploraram as exposições do museu sobre a pré-história e a história do Brasil, incluindo artefatos indígenas e sobre a chegada dos portugueses e a implementação do sistema de esc
O documento descreve a formação cultural no Brasil colonial, resultado do encontro entre as culturas indígena, africana e européia. Aborda os aspectos culturais como a arquitetura barroca em Minas Gerais, a literatura do período e o surgimento do movimento arcadismo no século XVIII.
INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA, Campus Garopaba.
HISTÓRIA, MEMÓRIA, PATRIMÔNIO E IDENTIDADE
Professor Viegas Fernandes da Costa
Material produzido para o componente curricular “História Local” do curso de Condutor Ambiental de Garopaba.
Março de 2014.
RELIGIOSIDADE POPULAR E TURISMO ETNICO-CULTURAL: IDENTIFICACAO E REGISTRO DA ...Adriana Rocha
O documento discute o sincretismo cultural caracterizando a etnicidade e a raça social em Nova Friburgo através da análise das Folias de Reis e suas relações com a Umbanda. Apresenta como essas manifestações culturais revelam as complexas dinâmicas e interações entre diferentes grupos étnicos que compõem a história do município, indo além da visão predominantemente européia. O palhaço é apontado como um símbolo dessas trocas culturais ao representar tanto aspectos católicos quanto elementos da Umb
Memória coletiva como suporte para o Turismo Cultural: Fronteiras Porosas nas...Adriana Rocha
[1] O documento discute as fronteiras porosas entre o catolicismo e a umbanda nas Folias de Reis em Nova Friburgo e como isso pode contribuir para o turismo cultural na cidade. [2] É observado sincretismo religioso em algumas Folias de Reis que abrigam terreiros de umbanda em suas sedes. [3] A memória coletiva das Folias de Reis é apontada como um possível atrativo turístico que pode ajudar a preservar o patrimônio cultural imaterial da cidade.
O documento discute a arquitetura e ordenamento urbano das missões jesuíticas dos guaranis na América do Sul colonial. Aborda o contexto histórico da colonização européia nas Américas e a cultura guarani. Também analisa a atuação dos jesuítas na evangelização dos guaranis e a estrutura das reduções missioneiras.
Fundamentos históricos sociológicos e filosóficos da educaçãoKáttia Gonçalves
Este documento descreve a história da educação no Brasil desde o período colonial até a República em 3 partes: (1) A educação jesuítica durante o período colonial, que foi fundamental para a evangelização e instrução dos indígenas e colonos. (2) O ensino régio no século 18, quando o Estado português passou a ter um papel mais ativo na educação após a expulsão dos jesuítas. (3) A educação durante a Monarquia e a República, quando o Brasil ganhou independência e novas
Este documento discute:
1) A ocupação do litoral brasileiro pelos indígenas Tupi-Guarani antes da chegada dos europeus.
2) As características culturais dos Tupi-Guarani, incluindo sua agricultura avançada e tradição guerreira.
3) O papel da Ordem de Cristo no processo colonial português, herdando os bens e conhecimentos da extinta Ordem dos Templários.
Eubiose 25 mai-2012 simbologia e fundacao de sao pauloNumeric Contadores
O documento descreve a fundação da cidade de São Paulo em três frases:
1) São Paulo foi fundada oficialmente em 25 de janeiro de 1554 quando jesuítas rezaram a primeira missa no local.
2) Os jesuítas escolheram o local com base na opinião de líderes indígenas e por ser uma posição estratégica.
3) A fundação teve aspectos místicos ligados a figuras bíblicas e astrológicos que simbolizavam a ligação entre céu e terra.
A festa do reinado em cristais registro dossiê atualizado - correto 2013Marcos Marques
1. O documento descreve a Festa do Rosário/Reinado em Cristais, Minas Gerais, uma manifestação cultural afro-brasileira com raízes no século XVIII.
2. A festa mantém vivas as tradições e crenças dos negros e inclui procissões, missas, danças e a representação de um rei e rainha congo.
3. O documento fornece detalhes históricos sobre as origens da festa e sua importância para a preservação da memória e identidade cultural dos afrodescendentes.
Relatório das Acadêmicas da Segunda Fase de Enfermagem sobre a Visita a São M...Thayline Cardoso
Este relatório descreve uma visita de estudantes e professores da UNOCHAPECÓ às cidades históricas de Santo Ângelo e São Miguel das Missões no Rio Grande do Sul. A guia turística Marisa explicou como as reduções jesuíticas foram organizadas e influenciaram o desenvolvimento das cidades, preservando aspectos da cultura indígena e europeia. O relatório também discute a história da evangelização dos guaranis pelos jesuítas e a importância do patrimônio histórico das reduções.
O documento discute a importância da preservação do patrimônio histórico e cultural no Brasil. Aborda a legislação brasileira de proteção ao patrimônio e exemplos de bens culturais reconhecidos, como o Círio de Nazaré e as comunidades negras de Santa Catarina. Também apresenta questões sobre o tema que foram propostas em vestibulares e no ENEM.
PANORAMA GEOHISTÓRICO-PATRIMONIAL DE ÁREA DE FRONTEIRA: ESTUDO DE CASO SÃO BO...Muriel Pinto
A monografia discute o patrimônio histórico-cultural compartilhado entre as cidades de São Borja-RS-BR e Santo Tomé-CORRIENTES-AR. A formação dos assentamentos na região fronteiriça está ligada a disputas territoriais e relações comerciais e culturais. O estudo realizou um inventário do patrimônio e analisou a identidade cultural compartilhada considerando aspectos como artesanato, instituições, monumentos e tradições.
O documento discute as línguas africanas no Brasil e sua relação com a formação da língua nacional brasileira. Apresenta exemplos históricos de gramáticas e vocabulários de línguas africanas, como a língua de Angola e a língua mina. Também aborda comunidades de fala africanas no Brasil e suas práticas linguísticas e de resistência, como nos quilombos e mocambos.
CAPELA DE SÃO MIGUEL ARCANJO: HISTÓRIA LOCAL E ENSINO DE HISTÓRIA NA CONTEMPO...Emerson Mathias
1. O documento descreve a história da Capela de São Miguel Arcanjo no bairro de São Miguel Paulista em São Paulo desde sua fundação em 1560. A capela teve várias reformas ao longo dos séculos para atender às necessidades da população local, principalmente dos indígenas e bandeirantes na época de sua fundação.
Semelhante a Cartilha: História missioneira de São Borja: métodos para o ensino do patrimônio cultural (20)
Integração regional fronteiriça entre Argentina e Brasil_ atores educacionais...Muriel Pinto
Este estudo centrou-se em analisar como vem ocorrendo a governança da integração fronteiriça entre Brasil e Argentina a partir das redes educacionais regionais. Como recorte espacial de análise foram escolhidas as cidades gêmeas de São Borja-Brasil/ Santo Tomé-Argentina. Durante muitas décadas as relações fronteiriças foram paradiplomáticas na região, mas com a formalização de diversas leis e Comitês de Integração (CIF’s) as relações passaram a ser diplomáticas. Para tanto foi realizada uma revisão de literatura, assim como foram testados os conhecimentos a partir de um estudo de caso. Como resultados da investigação destaca-se que os mecanismos de integração regional estão amparados nas Lei 26.523/2009 (Argentina) e Decreto 8636/ 2016 (Brasil), onde os processos estão vinculados ao CIF e em suas comissões setoriais, que atuam através de três processos estratégicos: levantamento de demandas e encaminhamentos; ações diplomáticas e paradiplomáticas; e instâncias decisórias e de poder (sensibilização de atores eleitos). Neste processo observa-se que as Universidades assumem papel central no desenvolvimento territorial regional.
Artigo - Marcadores culturais, espaços sagrados e representações identitárias...Muriel Pinto
As cidades fronteiriças de São Borja-Brasil e Santo Tomé-Argentina tiveram sua formação territorial a partir da implementação das Reduções Jesuítico-Guarani (séc.XVII). Este período enraizou modos de vida, saberes, crenças e marcadores arquitetônicos na região. Como objetivos desta pesquisa destaca-se a necessidade de realizar análises sociais do espaço do cotidiano e das identidades sociais de uma região histórica da América do Sul. A originalidade do estudo centra-se nas análises identitárias através dos marcadores culturais e suas relações com as representações sociais regionais. Entre as metodologias utilizadas na pesquisa destaca-se revisão de literatura, elaboração de cartografias, levantamento fotográfico, levantamento de marcadores culturais, análise de discursos de jornais, análise de iconografias de discos e de folders turísticos. Como resultados parciais sustenta-se que a identidade missioneira regional, por mais que venha sofrendo com alteridades estancieiras, ainda mantém práticas tradicionais vivenciadas, a partir de ritualidades, crenças sagradas, míticas e da musicalidade missioneira
ARTIGO_Comunidades Tradicionais, Marcadores Territoriais e Identidades Sociai...Muriel Pinto
Este texto faz uso das vivencias cotidianas e das identidades sociais da região de fronteira
missioneira São Borja (Brasil) e Santo Tomé (Argentina). A análise tem por premissa situar os
espaços vividos e a potencialidade daqueles no que tange um aproveitamento para com o
planejamento e Desenvolvimento Territorial regional e seus fins estratégicos. Em regra, sustenta a
importância dos marcadores identitários tradicionais enraizados nas municipalidades em destaque
desde o período reducional missioneiro, dos quais necessitam ser pensados em conjunto como
espaços públicos geradores de representações sociais. Em conta disto, a retórica empregada
aproveita dos recursos territoriais que o meio apresenta, tendo em conta a institucionalização do
Núcleo de Planejamento da Mesopotâmia do Prata e sua relação para com o desenvolvimento
territorial e outros projetos de Valorização das Paisagens Culturais e Criação do Parque histórico
Nacional das Missões.
Este documento discute a identidade socioterritorial missioneira na cidade histórica de São Borja-RS. Analisa como as representações sociais e marcadores territoriais missioneiros reproduzem narrativas identitárias enraizadas entre as antigas reduções jesuítico-guarani. Argumenta que a identidade missioneira regional mantém práticas tradicionais enraizadas nas vivências nativas, articuladas com remanescentes urbanos e artísticos do período reducional.
Turismo e Relações Internacionais: Fronteiras Transnacionais, Paradiplomacia...Muriel Pinto
Este documento é uma compilação de artigos acadêmicos sobre turismo e relações internacionais escritos por vários autores brasileiros. Os artigos abordam tópicos como fronteiras transnacionais, a paradiplomacia de cidades e a inserção internacional do Brasil.
Artigo: Quando a geo-história avança sobre os significados de um espaço urbano...Muriel Pinto
O documento analisa a cidade de São Borja no Rio Grande do Sul, Brasil e como suas paisagens culturais refletem a história da região e a identidade local. O estudo mapeou o patrimônio cultural da cidade, analisou representações culturais e identidades para entender como os processos históricos moldaram o território urbano ao longo do tempo.
I. A apresentação resume o objetivo do documento de fornecer orientações para a elaboração de projetos culturais que promovam o acesso da população à cultura.
II. O resumo apresenta as três primeiras seções do documento: a democratização cultural, a importância da cultura e da arte, e os baixos índices de investimento cultural no Brasil em comparação a outros países.
III. As etapas para elaboração de projetos culturais sustentáveis são descritas, incluindo a captação de recursos por me
Obra: Políticas culturais para o desenvolvimento (UNESCO)Muriel Pinto
Este documento apresenta um seminário internacional realizado pela UNESCO e IPEA sobre políticas culturais para o desenvolvimento e a criação de uma base de dados para a cultura no Brasil. O seminário reuniu especialistas que discutiram temas como cultura e desenvolvimento, indicadores culturais, políticas culturais municipais, preservação do patrimônio e experiências internacionais com bases de dados culturais. O objetivo foi renovar o interesse pela relação entre cultura e desenvolvimento e estimular a criação de uma agenda e bases de dados sobre a cultura
Manual incentivo fiscais do Conselho de Contabilidade do RSMuriel Pinto
O documento apresenta um manual sobre incentivos fiscais para investimentos sociais, culturais, desportivos e na saúde no Rio Grande do Sul. O manual descreve os principais programas de incentivo como: 1) Prouni, que oferece bolsas de estudos para a formação universitária; 2) Doações a entidades sem fins lucrativos e Oscips, que permitem dedução no imposto de renda; e 3) Fundos como o Funcriança e o Fundo do Idoso, que também possibilitam deduções fiscais para doações. O manual fornece
O documento discute as políticas culturais no Brasil, destacando que:
1) Sua história é marcada por autoritarismo, caráter tardio, descontinuidade e desatenção;
2) Não é possível falar em políticas culturais no Império ou na República Velha, devido à falta de intervenções sistemáticas e atores coletivos;
3) Seu surgimento efetivo ocorre na década de 1930, com ações do governo Vargas e do Departamento de Cultura de São Paulo.
Este documento apresenta as leis de incentivo à cultura em vigor nos estados brasileiros e em suas respectivas capitais. Está dividido em duas partes, a primeira lista as leis por estado em ordem alfabética, descrevendo sucintamente cada legislação. A segunda parte faz o mesmo para as leis das capitais, também em ordem alfabética. O documento fornece informações básicas sobre as diversas leis de incentivo à cultura no Brasil.
ARTIGO: AS MICRO-IDENTIDADES DA REGIÃO DAS MISSÕES JESUÍTICA-GUARANI ATRAVÉS ...Muriel Pinto
[1] O documento analisa as micro-identidades da Região das Missões Jesuítica-Guarani no Rio Grande do Sul através da interpretação das paisagens culturais regionais e das reflexões do geógrafo francês Guy Di Méo.
[2] Utiliza o conceito de Guy Di Méo de espaços sociais para propor que a identidade missioneira não deve ser vista de forma unificada, mas reconhece diversas identidades sócio-espaciais na região.
[3] Destaca a importância do patrimônio cultural material
O surgimento de um pensamento reflexivo para uma cidade histórica influenciad...Muriel Pinto
O artigo discute a importância das identidades locais para o planejamento público em São Borja e propõe uma abordagem que reconheça a diversidade cultural da cidade, incluindo identidades ribeirinhas e missioneiras. Também defende uma política de planejamento baseada nos lugares e na participação comunitária para melhor valorizar a cultura local.
Projeto de Educação Patrimonial - levantamento e criação acervo museológicoMuriel Pinto
Este documento descreve um projeto para realizar um levantamento e doação de acervo museológico sobre o contexto histórico e cultural de Lajeado-RS. O projeto tem como objetivos inventariar fontes históricas locais, realizar doações para instituições culturais, elaborar exposições, e contribuir para a educação patrimonial de estudantes. A metodologia inclui revisar conceitos, buscar parcerias, levantar acervo, estudar o contexto das fontes, fazer exposições, doar acervo e
O documento resume a história do Brasil desde a República Velha até os governos militares, abordando temas como a Era Vargas e a República Liberal Conservadora. Discorre sobre a posição geográfica, relevo, hidrografia, climas e vegetação do Brasil.
O documento apresenta um simulado sobre atualidades relacionadas ao INSS com 15 questões sobre diversos temas como: HIV em Moçambique, programa nuclear do Irã, expansão do porto de Santos e pirâmide etária brasileira.
O documento apresenta um simulado sobre atualidades relacionadas ao INSS com 15 questões sobre diversos temas como: HIV em Moçambique, programa nuclear do Irã, expansão do porto de Santos e pirâmide etária brasileira.
O documento discute a posição geográfica do Brasil e inclui informações sobre:
1) A localização do Brasil no hemisfério ocidental e entre os trópicos;
2) As fronteiras do Brasil com quase todos os países sul-americanos;
3) Os fusos horários brasileiros que foram reduzidos de 4 para 3 em 2008.
1. O documento apresenta uma introdução sobre a Brigada Militar e conhecimentos gerais sobre a história do Brasil.
2. As temáticas abordadas incluem a República Velha, Era Vargas, governos militares e o Brasil contemporâneo.
3. Há também seções sobre a posição geográfica, relevo, hidrografia, climas e vegetação do Brasil.
Slides Lição 2, Betel, A Igreja e a relevância, para a adoração verdadeira no...LuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 2, Betel, A Igreja e a relevância, para a adoração verdadeira no culto, para edificação doutrinária da Igreja, 3Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, 3° TRIMESTRE DE 2024, ADULTOS, EDITORA BETEL, TEMA, A RELEVÂNCIA DA IGREJA, SUA ESSÊNCIA E MISSÃO, Reafirmando os fundamentos, a importância do compromisso, com a Palavra de Deus, a Adoração sincera e, o serviço autêntico, segundo os preceitos, de Jesus Cristo, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Comentários, Pr. Josué Rodrigues de Gouveia, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
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Aprenda a diferença entre Alfabetizar e Letrar, e como estimular a Leitura e a Matemática para intervir em crianças que apresentam Dificuldades de Aprendizagem na fase da Alfabetização
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A Escola Municipal Santa Maria, foi fundada em 05 de abril de 1987 com o objetivo de acolher as crianças em idade escolar, que se encontravam excluídas por falta de vagas nas escolas do Bairro Nova Imperatriz, preocupação de sua fundadora e professora Maria Vieira, que na época exercia a função de tesoureira da Associação São José, do Bairro Nova Imperatriz. O nome da escola foi escolhido pela associação do bairro.
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Folha de Atividades (Virei Super-Herói! Projeto de Edição de Fotos) com Grade...marcos oliveira
Buscamos, através de muita pesquisa, inúmeras possibilidades.
Preparamos uma lista gigantesca de heróis e vilões. Pensei que nunca fosse acabar! Rsrsrs
Tudo isso dentro de livros e filmes.
E não é que venceu um trabalho focando filmes.
Mais pesquisas...
Nunca havia visto, em um Plano de Ensino, o gênero Cinematográfico. Muito curioso!!!!
Mas, consegui montar o Projeto, dentro dos conteúdos curriculares, com esse gênero.
Para começar fomos estudar o que é um Gênero Cinematográfico.
Trata-se de um gênero que envolve uma história de protagonista do bem contra antagonista do mal, que resolvem suas disputas com o uso de força física, as histórias são normalmente baseadas em crimes, vinganças e perseguições.
Geralmente o protagonista é o herói e o antagonista é o vilão.
http://cinemaindustrial.blogspot.com.br/p/generos-cinematograficos.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Personagem
http://www.infoescola.com/artes/protagonista-e-antagonista/
Sendo assim, vamos ao trabalho...
Dentre várias atividades ao longo do projeto, decidi hoje postar as atividades escritas.
O trabalho, no geral, contou com:
* Cinema na escola de alguns dos filmes escolhidos.
* Estudos e vídeos com trailers de filmes.
* Atividades artísticas, orais e escritas.
Podemos considerar jogo toda e qualquer atividade, que
esteja submetida a regras e tenha finalidade de divertir os
jogadores.
Na alfabetização, os jogos podem se constituir como
recursos para que os estudantes possam refletir sobre o
sistema de escrita, de maneira lúdica e ao mesmo tempo
prática.
Enquanto jogam, os estudantes mobilizam saberes no
que diz respeito ao funcionamento da escrita, consolidando
aprendizagens já estabelecidas, ou se apropriando de novos
conceitos.
O brincar traz ao sujeito um cenário atrativo, envolvente e
significativo, permitindo adquirir habilidades e
compreender conceitos e princípios da alfabetização e
oferecendo, ainda, um momento de compartilhar os
saberes com seus pares.
O uso dos jogos de alfabetização aqui sugeridos tem como
função ampliar possibilidades, oferecendo de maneira
lúdica, questões de leitura e escrita aos estudantes,
tornando-os sujeitos da linguagem
EBBOK_HORA DO CONTO_O SONHO DO EVARISTO_PAULA FRANCISCO_22_23
Cartilha: História missioneira de São Borja: métodos para o ensino do patrimônio cultural
1. História Missioneira de
São Borja
Métodos para o ensino do patrimônio cultural
JOSÉ FERNANDO CORRÊA RODRIGUES
MURIEL PINTO
RONALDO BERNARDINO COLVERO
2013
2. A região das Missões Jesuítico-Guarani possui uma das mais
importantes histórias da humanidade, referida pela própria UNESCO como
“...uma experiência única na humanidade”. Voltaire chamou de “Triunfo
da Humanidade”; Montesquieu chamou de “Primeiro Estado Industrial
da América”. Nas artes mostravam-se sensíveis e acessíveis, possuíam,
naturalmente, ouvido apurado e singular gosto pela harmonia,
aprenderam a tocar todo tipo de instrumento, compunham músicas.
Quanto à pintura e à escultura, eram de excelente qualidade. Atualmente,
percebe-se grande quantidade de bens culturais e de discursos sociais
que representam a cultura e a história das Reduções. Essas manifestações
culturais estão representadas nos espaços regionais através do Patrimônio
Histórico e Cultural. Esta publicação tem por objetivo disponibilizar um
material didático que possa contribuir com o processo de ensino-
aprendizagem da história missioneira de São Borja, instigando melhor
conhecimento e valorização da trajetória histórica e das práticas sociais e
culturais do município.
Introdução
SÃO BORJA - CIDADE HISTÓRICA
2 História Missioneira de São Borja
SÃO BORJA - CIDADE HISTÓRICA
História Missioneira de São Borja 27
A revista “História Missioneira de São Borja: métodos para o ensino do
patrimônio cultural” é uma iniciativa da Câmara de Vereadores de São
Borja/RS. 2013.
EXPEDIENTE
Organização:
José Fernando Corrêa Rodrigues: Administrador e Pesquisador na área
de cultura.
Muriel Pinto: Professor da Unipampa - Campus São Borja.
Ronaldo Bernardino Colvero: Professor e Diretor da Unipampa - Campus
São Borja.
Projeto Gráfico, Diagramação e Revisão: Jornalista Ana Gabriela
Barboza Vaz.
Fotografia de capa: Estatuária de São Francisco de Borja (Fonte: Arquivo
do Museu Apparício Silvo Rillo).
Mapa da contracapa: Mapa dos bens culturais de São Borja (Fonte:
Muriel Pinto.
Impressão: Noschang Artes Gráficas Ltda.
Tiragem: 5.000 exemplares - Distribuição Gratuita.
Aplicabilidade: Este projeto poderá ser aplicado desde à 5ª série do Ensino
Fundamental até o Ensino Médio.
Disciplinas implicadas: A oficina, baseando-se no ideal de
interdisciplinaridade e transdisciplinaridade, em voga atualmente na
educação brasileira, implica o conhecimento de algumas competências
das seguintes disciplinas:
- História - Português - Literatura
- Geografia - Sociologia - Educação artística
Representação do espaço missioneiro a partir da fundação de São Francisco de Borja
3. No século XVII, uma parte da América Latina era de domínio dos
espanhóis, e outra dos portugueses. Em 1607, os religiosos da Companhia
de Jesus criaram a Província Jesuítica do Paraguai e aliaram-se aos índios
Guaranis para desenvolver o seu trabalho de conquista, criando o que
ficou conhecido como Povos Missioneiros.
Durante 160 anos foram fundados 30 povos missioneiros e diversas
capelas (local de descanso espiritual e físico, localizada em meio às
reduções). No Brasil foram fundados sete povos; no Paraguai, oito; e, na
Argentina, 15. O total de habitantes foi de aproximadamente 140 mil. Em
cada missão havia dois padres jesuítas e até seis mil índios. Nesse período
foram criados os chamados Sete Povos das Missões: São Francisco de
Borja, São Nicolau, São Luiz Gonzaga, São Miguel Arcanjo, São Lourenço
Mártir, São João Batista e Santo Ângelo Custódio.
SÃO BORJA - CIDADE HISTÓRICA
História Missioneira de São Borja 3
Projeto 2: “História oral de São Borja/RS”.
Objetivo Geral: Instigar os alunos a realizar entrevistas dirigidas sobre o
contexto histórico e cultural do município de São Borja-RS.
Objetivos Específicos:
- Analisar como a população, os pais e os amigos dos alunos conhecem a
história e as manifestações culturais da cidade;
- Proporcionar aos alunos a formulação de questões sobre temas
relacionados à história (local e regional);
- Compreender a necessidade de conhecer, pesquisar e valorizar a história
e o patrimônio citadino;
- Organizar ideias a partir de dados diversos e quantitativos;
- Utilizar os discursos como instrumentos didáticos para o processo de
ensino-aprendizagem da historiografia, tradições, costumes, paisagens e
bens culturais da cidade.
Obs: As gravações das entrevistas podem ser feitas até com aparelhos
celulares.
SÃO BORJA - CIDADE HISTÓRICA
26 História Missioneira de São Borja
Missões Jesuíticas - A origem
Mapa: Projeto “Itinerários Culturais do Mercosul”
(2009), adaptado por Muriel Pinto
Disciplinas implicadas: O projeto, baseando-se no ideal de
interdisciplinaridade e transdisciplinaridade, em voga atualmente na
educação brasileira, implica o conhecimento de algumas competências
das seguintes disciplinas:
- História - Sociologia
- Geografia - Educação Artística
4. Povoados Missioneiros
As reduções Jesuítico-Guarani eram chamadas de “Povos”, de
“Missões” ou de “Reduções”, tanto pelos índios quanto pelos padres
jesuítas. Os povoados implementaram conhecimento nos campos do
urbanismo, da arquitetura, das artes e todos seguiam um estilo próprio
que procurava integrar os modos culturais vindos da Europa aos costumes
do indígena. A definição de um território específico para a instalação de
um povoado reducional passava por critérios geográficos e estratégicos
que pudessem contribuir com as políticas comerciais, defesa territorial e
sustentabilidade dos povoados guarani . Ex: proximidade de bacias fluviais,
busca de pontos altos e de fácil acesso e defesa. As reduções jesuíticas
foram fundadas nas proximidades das bacias fluviais do Rio Uruguai,
Paraná e Paraguai.
Tratado de Madri
Em 1750 tudo começou a mudar. O “Tratado de Madri” estabeleceu
novos limites entre as terras de Portugal e da Espanha na América. O
acordo determinava que a Colônia de Sacramento, povoação portuguesa
no Rio da Prata, seria passada para a Espanha. Em troca, passariam para
Portugal os Sete Povos missioneiros, localizados no Brasil.
Guerra Guaranítica
Após o Tratado de Madri houve um conflito militar, denominado de
“Guerra Guaranítica”, onde os índios das Reduções Missioneiras se uniram
para enfrentar os exércitos conjuntos de Portugal e de Espanha em busca
da soberania e da manutenção de suas reduções, pois eram contra o
acordado no Tratado de Madri. Foi uma série de batalhas, onde em uma
SÃO BORJA - CIDADE HISTÓRICA
4 História Missioneira de São Borja
Objetivos Específicos:
- Inventariar fontes históricas relacionadas à cultura ribeirinha,
missioneira, gaúcha e história política da cidade (fotos antigas, utensílios
agrícolas e domésticos, de pesca, pedras missioneiras, etc);
- Realizar doação de acervo para instituições culturais locais, a fim de
contribuir com a valorização e o melhor conhecimento da história e da
cultura samborjense;
- Elaborar exposições sobre as fontes históricas inventariadas com a
explanação dos alunos;
- Contribuir com a inserção dos discentes no processo de cidadania através
da cultura, de forma com que os mesmos aprendam e socializem novos
conhecimentos;
- Instigar melhor conhecimento e valorização dos discentes sobre a história
e o patrimônio cultural da cidade de São Borja.
Aplicabilidade: Este projeto poderá ser aplicado desde a 5ª série do Ensino
Fundamental até o Ensino Médio.
SÃO BORJA - CIDADE HISTÓRICA
História Missioneira de São Borja 25
Proposta de projetos para aplicação nas escolas:
Projeto 1: Levantamento de acervo museológico para as escolas de São
Borja.
Objetivo Geral: Realizar um levantamento de acervo museológico sobre
o contexto histórico e cultural do município de São Borja-RS para a criação
de um mini-museu escolar e a valorização do patrimônio missioneiro
regional.
5. delas foi morto o famoso cacique Sepé Tiaraju, em 1756. Sepé é
considerado herói Guarani missioneiro rio-grandense pela Lei 12.032/99.
Os índios missioneiros perderam a guerra e os Jesuítas foram expulsos
das Missões. Cabe destacar que a Redução de São Francisco de Borja não
participou das batalhas da Guerra Guaranítica, e sim, aceitou
pacificamente a intervenção e fez sua transmigração política e
civilizadamente.
Ruínas Missioneiras
Com o passar dos séculos, os povoados missioneiros se
transformaram aos poucos em ruínas, sem qualquer cuidado. Os prédios
antigos foram invadidos por vegetações e ladrões de raridades e. em
alguns casos. como São Borja e Santo Ângelo, a cidade moderna se
desenvolveu em cima do sitio histórico. Os resquícios das antigas
reduções, como as pedras grês, foram reutilizados em novas construções.
Patrimônio Cultural da
Humanidade
Ultimamente, a Unesco reconheceu os remanescentes das reduções
missioneiras como Patrimônio Cultural da Humanidade. Entre as Ruínas
reconhecidas estão São Miguel das Missões, no Brasil; Loreto, Santa Ana,
Santa María de La Mayor e San Ignacio Miní, na Argentina; e Trinidad e
Jesus, no Paraguai.
A praça era o centro, o local onde eram realizadas procissões, desfiles
militares, jogos, celebrações artísticas, cerimônias religiosas. A igreja era
o prédio mais importante. Nas suas proximidades se localizavam os prédios
SÃO BORJA - CIDADE HISTÓRICA
História Missioneira de São Borja 5
5. Em que local ocorre a procissão de São João Batista, em São Borja?
a) Praça da Lagoa;
b) Fonte missioneira de São João Batista;
c) Fonte missioneira de São Pedro;
d) Rio Uruguai;
e) Praça XV de Novembro.
SÃO BORJA - CIDADE HISTÓRICA
24 História Missioneira de São Borja
Como era a Redução Missioneira
6. Sobre a antiga redução de São Francisco de Borja, marque verdadeiro
(V) ou falso (F):
( ) era a única redução dos Sete Povos das Missões que fazia fronteira
com um povoado missioneiro da banda Oriental do Rio Uruguai;
( ) teve grande participação na Guerra Guaranítica, onde enviou tropas
para o conflito;
( ) a área onde era localizada a antiga redução de São Francisco de Borja
encontrava-se no entorno da atual Praça XV de Novembro;
( ) as fontes missioneiros de São João Batista e São Pedro eram utilizadas
como reservas de água no período missioneiro;
( ) O fundador da redução de São Borja foi o padre Francisco Garcia.
Alternativa correta:
a)V-V-V-V-V
b)F-F-V-V-V
c)V-F-V-V-V
d)V-V-F-V-F
e)V-F-F-V-V
6. comunais: a residência dos padres, o colégio e, de um lado da igreja, as
oficinas, do outro, o cemitério e o cotiguaçu (local onde viviam as viúvas
e os órfãos). Ao redor das praças distribuíam-se as casas dos índios e o
cabildo, ou conselho. Uma rua principal chegava até a praça, bem em
frente à igreja. Atrás da Igreja existia o sítio dos padres, com horta, jardim
e pomar. Nos povoados havia ainda açudes, fontes de água, capelas,
est��ncias e ervais.
O cotidiano de trabalho e o
sistema religioso de uma redução
A rotina do povoado era composta de trabalhos e intervalos que
eram aproveitados com orações, ritos cerimoniais e jogos. As orações
regulavam a rotina da comunidade. Antes do início das tarefas eram
realizadas as rezas matinais. Ao entardecer realizavam a “Hora de Angelus”,
uma oração de encerramento das atividades.
Material utilizado nas construções
As construções eram feitas de pedra ou de tijolos de barro, e as
coberturas, de telhas. Eram utilizados, basicamente, dois tipos de pedras:
a Grês (arenito) e a itacuru, que também fornecia matéria-prima para a
fabricação de ferro em alguns povoados. A liga entre os tijolos e as pedras
dava-se por uma mistura de barro e esterco de vaca.
A arte Barroco Missioneira
O estilo Barroco influenciou a arquitetura e o urbanismo nas missões.
A escultura, a pintura, o teatro e a música foram bastante difundidos no
período reducional. Os padres trouxeram seus conhecimentos artísticos
europeus e ensinaram os índios nas oficinas. Criaram obras que ficaram
SÃO BORJA - CIDADE HISTÓRICA
6 História Missioneira de São Borja
e) Os povoados missioneiros apresentaram grandes manifestações
culturais que foram influenciadas pela
arte______________________________________.
f) O monumento do _____________________________foi construído em
comemoração aos 300 anos de fundação da redução de São Franscisco
de Borja.
3. Conversando sobre o nosso bairro e sobre São Borja/RS:
a) Você conhece a história da sua família? Fale um pouco desta história.
b) E a história do seu bairro, você conhece?
c) Quais são os lugares mais legais para visitar no local onde você mora?
d) Quais são as coisas que você mais protege? Fale sobre as suas coisas.
e) Você sabe algo sobre a história de São Borja?
f) Você já comeu peixe?
g) Quais os eventos da cidade que você mais gosta?
h) Você já visitou algum museu ou algum lugar histórico de São Borja?
i) Você já visitou algum prédio antigo de São Borja?
j) Você conhece a zona ribeirinha da cidade? O que chama a sua atenção
no Cais do Porto de São Borja?
k) Você conhece Santo Tomé? O que mais gosta da cidade vizinha?
l) Quais são os lugares mais legais de São Borja, na sua opinião?
m) Qual o nome da sua rua?
n) Você sabe quem foi essa pessoa que dá nome à sua rua?
o) Você sabe o quê significa essa data que dá nome à sua rua?
SÃO BORJA - CIDADE HISTÓRICA
História Missioneira de São Borja 23
4. Realize um desenho que represente a história missioneira de São
Borja/RS.
7. conhecidas como “arte missioneira”, obtendo um estilo próprio: o barroco
crioulo ou barroco missioneiro. As igrejas eram decoradas com esculturas
talhadas em madeira policromada e telas com pinturas a óleo. Nas paredes
externas, trabalhos em arenito geralmente representavam elementos da
flora e da fauna. As missas tinham acompanhamento de corais e, em frente
às igrejas, apresentava-se o teatro sacro. A música era tocada por uma
orquestra de índios e, aos domingos, o povoado despertava-se por
tambores e clarinetes.
O sistema de oficinas desenvolvido pelos jesuítas nas Reduções
transformaram os índios em hábeis artífices metalúrgicos, tipógrafos,
escultores, pintores, músicos, ceramistas, tecelões, fabricantes de
instrumentos musicais, entre outras manifestações.
A formação da redução de São
Francisco de Borja
O povoado de São Francisco de Borja foi formado a partir de uma
divisão da redução de Santo Tomé, do outro lado do Rio Uruguai. Teve
como principais tarefas inserir índios pampeanos (Guenoas, Yarós e
Minuanos) na redução e estabelecer um elo cultural e administrativo com
os povos localizados na Argentina (Yapeyu, La Cruz e Santo Tome).
A redução de São Francisco de Borja recebeu este nome em
homenagem a São Francisco de Borja e Aragão, jesuíta que atuou na
Direção da Ordem, em seu começo. Ele foi Comissário Geral do Vaticano
na Espanha, em Portugal e nas Índias. Nascido em 28 de outubro de 1510,
SÃO BORJA - CIDADE HISTÓRICA
História Missioneira de São Borja 7
d) Pesquise o que é um sítio arqueológico.
e) Quais os utensílios missioneiros que estão localizados na Igreja Matriz
São Francisco de Borja?
f) Quais as atividades culturais que ocorrem na praça XV? Fale um pouco
delas.
g) Agora, a partir da análise da imagem acima, escreva um texto em seu
caderno explicando quais foram as transformações ocorridas na paisagem
da praça XV, desde a década de 1970 até hoje.
2. Complete corretamente as frases a seguir, utilizando as palavras
do quadro abaixo:
a) A redução de São Francisco de Borja foi fundada com a vinda de índios
oriundos da redução de________________________________.
b) O Tratado de _________________________________, criado em 1750,
foi responsável pela passagem das Missões Jesuítico-Guarani para domínio
da Coroa Portuguesa.
c) A redução de _____________________________________, salientava-
se nas Missões por seus potenciais artísticos e culturais, assim como por
ser um povoado identificado com as reduções das margem ocidental do
Rio Uruguai (atual Argentina).
d) A Guerra_____________________ foi um conflito que se destacou pela
resistência dos povoados missioneiros em relação ao domínio das reduções
por parte das Coroas Espanhola e Portuguesa.
SÃO BORJA - CIDADE HISTÓRICA
22 História Missioneira de São Borja
Sistema de oficinas
A origem do nome “São Borja”
8. na cidade de Valência, no Ducado de Gandía, na Espanha, veio a falecer
em 30 de setembro de 1572 e foi canonizado pela Igreja Católica em 1671.
O dia 10 de outubro foi instituído como seu dia santo.
O fundador de São Borja
Padre Francisco Garcia de Prada, filho de Castrodanta, nasceu na
Galícia em 04 de outubro de 1649. Foi cura da redução de Santo Tomé, na
Argentina, de 1679 a 1689. Atuou junto dos índios Guenoas (índios infiéis
e nômades) que costumavam cruzar o Rio Uruguai para saquear as
reduções de Yapeyu, La Cruz e Santo Tomé. O padre tentou por varias
vezes convertê-los à religião católica. Foi o primeiro padre cura de São
Borja. Faleceu em 18 de fevereiro de 1705 e teria sido enterrado no
cemitério da redução de São Francisco de Borja, localizado ao lado da
igreja missioneira.
A data de fundação de São Borja
Oficialmente adotou-se o ano de 1682 como sendo a data de
fundação de São Borja, conforme o livro “São Borja Perguntas e
Respostas”, de Apparício Silva Rillo, volume integrante da coleção
Tricentenário, de 1982. Este ano aparece em todos os símbolos oficiais
do município e, atualmente, é aceito pela comunidade. No entanto, a
data certa ainda não está comprovada cientificamente, pois na época as
datas eram registradas nas chamadas “Carta Anua” e, até o momento,
ainda não se encontrou àquela que registra exatamente o ano de fundação
de São Borja. Existem, hoje, algumas pesquisas que indicam três hipóteses
possíveis:
1ª Hipótese: fundação em 1682 (331 anos) - Alguns pesquisadores
afirmam que a cidade de São Borja foi fundada em 1682 e, portanto,
SÃO BORJA - CIDADE HISTÓRICA
8 História Missioneira de São Borja
matriz, onde foram encontrados vestígios das fundações da primeira igreja
de São Borja. Estima-se que todo o entorno da Praça XV de Novembro,
antiga Praça Missioneira, tenham vestígios do período reducional. As
ruínas de São Borja ainda estão no nosso subsolo. Este tesouro
subterrâneo pode gerar muita riqueza ao município através do
desenvolvimento de um projeto arqueológico e, assim, alavancar o turismo
local.
Teste seus conhecimentos
A fotografia abaixo representa a Praça XV de Novembro, de São Borja,
em 1970.
1. Sobre a fotografia, responda as seguintes questões:
a) Comparando com a atualidade, o que houve de alteração na praça?
b) O que está abaixo da atual praça XV?
c) Pesquise como era organizada a área urbana da antiga redução de São
Francisco de Borja.
SÃO BORJA - CIDADE HISTÓRICA
História Missioneira de São Borja 21
Foto: Arquivo Muriel Pinto
9. completaria 331 anos em 2013. Segundo o pesquisador Afonso Aurélio Porto
(1879 – 1945), essa data consta na “Coleção de Angelis”. A Coleção de
Angelis, adquirida pela Biblioteca Nacional em 1853, é uma coletânea
composta de 1.717 obras, em 2.747 volumes e 1.295 manuscritos. É uma
importante reunião de obras para conhecer a história missioneira.
2ª Hipótese: fundação em 1687 (326 anos) - Outros
pesquisadores relatam que a data correta é 1687, pois neste ano São Borja
teria ganhado o seu primeiro livro de assentamento de batismo e registros
de nascimentos de são-borjenses. Antes, segundo esses pesquisadores,
a redução era apenas uma extensão de Santo Tomé.
3ª Hipótese: fundação em 1690 (323 anos) - A maioria dos
escritores e pesquisadores contemporâneos confirmam esta tese de São
Borja ter sido fundada em 1690, quando hierarquicamente passou a ser
um povo independente de Santo Tomé. Vem ganhando força no meio
acadêmico, pois algumas pesquisas de Mestrado e de Doutorado
confirmam esta linha de pesquisa. A explicação estaria nas funções que a
redução de São Borja passou a ter por conta da sua fundação, isto é, a
sua criação tinha a função de ser um ponto de concentração para índios
pampeanos que costumavam cruzar o Rio Uruguai para saquear as
reduções ocidentais de Yapeyu, La Cruz e Santo Tomé (atualmente em
território Argentino) e, também, estabelecer o que a Companhia de Jesus
entendia ser, em 1690, a “organização de contatos” entre as reduções.
Mas, embora nosso passado missioneiro esteja carente de informações
mais precisas, temos certeza que num futuro, não tão distante,
acontecerão grandes descobertas que demonstram que a história e a
cultura estão em constante transformação.
SÃO BORJA - CIDADE HISTÓRICA
História Missioneira de São Borja 9
São Borja possui duas fontes missioneiras – a Fonte de São Pedro e
a Fonte de São João Batista. No período reducional serviam para fornecer
água limpa e de qualidade para o povo de São Borja. Tal sua importância
na época que eram guardadas por um grupo de índios comandados por
um cacique de alto grau dentro da redução. Assim como tudo na redução
seguia um padrão, as fontes eram ornamentadas por querubins entalhados
na pedra e sua manutenção era feita diariamente.
Sítio Arqueológico da Redução
de São Francisco de Borja
Em São Borja, no ano de 2007, foi aberta uma trincheira para a
instalação de tubulação telefônica junto ao meio-fio, em frente a igreja
As Fontes Missioneiras
Pintura de Nossa Senhora do Socorro
Foto: Fernando Rodrigues
SÃO BORJA - CIDADE HISTÓRICA
20 História Missioneira de São Borja
10. A Igreja Missioneira de São Borja
Na fundação da redução de São Francisco de Borja foi construída,
primeiramente, uma pequena capela, coberta de capim Santa Fé. Só a
partir de 1696, com a chegada de José Brazanelli, iniciou a construção da
primeira igreja, toda em pedra trabalhada, ornamentada com esculturas
e coberta de telhas de barro. Brazanelli inspirou-se nos traços
arquitetônicos dos templos de Lombardia (Itália). A igreja de São Borja
serviu de modelo para as igrejas de São João Batista e São Nicolau. Em
1845, por conta da má conservação, a Assembléia Legislativa do Estado
do Rio Grande do Sul determinou a edificação da segunda igreja Matriz.
As obras começaram em 1846. As ruínas da primeira igreja ainda se
mantiveram visíveis até 1858. A segunda igreja foi construída no mesmo
local da primeira, porém, em tamanho menor. Foram reutilizadas as
José Brazanelli
O jesuíta José Brazanelli era considerado irmão leigo da Companhia de
Jesus, pois tinha formação teológica, mas não era padre. Cabe destacar a
influência do jesuíta Brazanelli (Irmão Brazanelli). Os nove anos que passou
em São Borja resultaram em muitas obras de destaque nas Missões. Sem
dúvida, foi uma das figuras mais importantes nas Missões no período
reducional, sendo atribuída a ele, a construção da primeira Igreja de São
Borja, assim como sua ornamentação, altares, retábulos e imaginárias.
A figura de Brazanelli é impar para a Companhia de Jesus que teve sua
formação emMilão e passagem por Sevilha jána condição de artista formado.
Em São Borja, pôdecolocar em prática suas habilidades como escultor, pintor,
arquiteto, engenheiro e militar. Teve grande influência na catequização dos
Guaranis com seus ensinamentos das técnicas que proporcionaram a
Imaginária Missioneira de São Borja – uma singularidade na expressão
plástica.
SÃO BORJA - CIDADE HISTÓRICA
10 História Missioneira de São Borja
São Francisco de São Borja
Estátua de São Francisco de Borja, padroeiro da cidade, em cedro.
Obra atribuída a Brazanelli e, segundo Dr. Carlos Galvão Krebs,
“indiscutivelmente uma das mais belas obras primas de toda a arte
missioneira”.
A estátua de Santo Isidro Lavrador, na época reducional, era levada
diariamente para a lavoura, pelos índios, para abençoar o seu trabalho.
Diziam que através de milagres negociados com os santos, agiam na
proteção dos devotos e das reduções contra quaisquer perigos. O relato
dos jesuítas sobre a descrição de milagres atestam o grande impacto
causado na sociedade.
Pintura de Nossa Senhora
do Socorro
A pintura de Nossa Senhora do Socorro, exposta no Museu
Missioneiro, é uma das mais raras obras missioneiras que ainda existem.
Trata-se de uma pintura a óleo e têmpera sobre a madeira. Possui formato
irregular e simétrico e apresenta na parte superior uma meia abóboda
ladeada por torres. Na parte inferior, reto ao centro, aparece uma figura
feminina com coroa, uma cruz na mão esquerda e uma criança no colo,
tendo na mão direita uma esfera com cruz e usa túnica longa e manto
curto. A base é um dragão de uma cabeça e cauda. Dois cavalos com dois
cavaleiros jovens, com chapéus de penachos apontam para a figura central
– o da direita, com a mão esquerda e, o da esquerda, com a mão direita.
Ao fundo são árvores. Nas laterais da Santa, mais duas árvores (uma de
cada lado) e, presas a elas, duas onças pintadas, mostrando que o índio
acrescentava às suas obras elementos de seu cotidiano.
SÃO BORJA - CIDADE HISTÓRICA
História Missioneira de São Borja 19
Santo Isidro Lavrador
11. Arte Gráfica: Kelli Bisonhim e Daniel Timm
Fonte: Mapoteca do Itamarati
Maquete hipotética em 3D da primeira Igreja Missioneira
Detalhes da arquitetura da primeira Igreja Missioneira
SÃO BORJA - CIDADE HISTÓRICA
História Missioneira de São Borja 11
Estatuária Missioneira de
São Borja
A riqueza do conjunto de estatuárias missioneiras de São Borja
evidencia o nível do desenvolvimento que chegou o povo de São Francisco
de Borja em relação aos demais povos. O mesmo índio tido para os padrões
culturais da época como indolente e incapaz, foi magistral ao esculpir
este magnífico conjunto de esculturas. Hoje, ainda existem em São Borja
83 peças confeccionadas no período reducional, sendo sete de posse da
igreja, 40 do Museu Municipal Apparício Silva Rillo, 35 de particulares e
uma está desaparecida ou foi queimada.
Estatuária Jesuítica Missioneira: São Miguel Arcanjo
Foto: Fernando Rodrigues
SÃO BORJA - CIDADE HISTÓRICA
18 História Missioneira de São Borja
12. mesmas pedras. No início do século XX, houve uma grande reforma, onde
foram acrescentadas duas torres e se conservaram os altares do período
jesuítico. Essa reforma foi tão significativa que foi considerada uma nova
igreja. O templo durou até o início da década de 1960, quando foi
destruído e, em seu lugar, foi construído a quarta Igreja Matriz, com estilo
completamente diferente das anteriores jesuíticas. O projeto foi assinado
pelo arquiteto José Maria Oliveira Vilela e executado pelo engenheiro
Nei Silveira, de Santo Ângelo.
Terceiro templo: durou até 1960
Foto: Adolfo Lunks (participou da
demolição da antiga e da construção da
atual Igreja Matriz).
AtualIgreja Matriz
Foto: Fernando Rodrigues
SÃO BORJA - CIDADE HISTÓRICA
12 História Missioneira de São Borja
O município de São Borja, através de diversos estudos, destaca-se na
região das Missões pela diversidade de seu patrimônio, pois apresenta
símbolos e discursos populares que exaltam diversos momentos históricos e
práticas cotidianas que ocorreram/ocorrem no local, tais como: período
missioneiro (século XVI), Guerra do Paraguai (século XVIII), cidade natal dos
ex-presidentes brasileiros Getúlio Vargas e João Goulart (Jango), cultura
gaúcha, relações de fronteira, cultura ribeirinha, entre outros. Cabe destacar
que a cultura missioneira influenciou diretamente na construção da área
urbana (atual praça XV – foi construída em cima da área da antiga Redução
de São Francisco de Borja) e nas práticas sociais de São Borja, pois nota-se
que muitos costumes do gaúcho vieram do período missioneiro. Ex: produção
e consumo da erva-mate, criação do gado, consumo de carne assada, lida
campeira, gosto pela musicalidade, entre outros.
O Museu Municipal Apparício Silva Rillo (Museu Missioneiro),
localizado junto à Biblioteca Municipal de São Borja, possuí 40 peças do
período reducional destacando um relógio solar datado de 1753, que
apresentava as horas de cinco cidades: São Borja, Madri, Roma, Paris e
Londres. Isso mostra que o trabalho intelectual do povo missioneiro de
São Francisco de Borja era avançado para a época.
O Retábulo Missioneiro (Altar)
Trata-se de um retábulo esculpido em madeira intitulado “Barroco
Crioulo”- uma raridade ainda em uso na Igreja Imaculada Conceição do
bairro do Passo. Existem apenas outros dois retábulos missioneiros como
este em toda a América Latina. Além da riqueza visual e da complexidade
apresentada em sua confecção material, os retábulos, geralmente,
comportam múltiplas mensagens e significados que nem sempre são
aparentes à primeira vista.
SÃO BORJA - CIDADE HISTÓRICA
História Missioneira de São Borja 17
Relógio Solar
Segundo templo: começou a ser construído em 1846
Foto: Arquivo da Biblioteca Municipal de São Borja
13. A Cruz Missioneira
A cruz foi adotada por todos os povos missioneiros. Em mapa
encontrado recentemente no Arquivo Geral do Vaticano, datado de 1691,
que contém a disposição e a distância dos Povos Missioneiros, consta
acima de cada Redução uma Cruz Missioneira, o que reafirma, cada vez
mais, como o símbolo dos 30 povos. A Cruz Missioneira era usada pelos
índios como símbolo do bem contra o mal. Os dois braços simbolizam a fé
redobrada e o portador da cruz, ao fazer um pedido a Deus, devia mantê-
lo em secreto. A cruz é considerada um amuleto, uma proteção espiritual
contra todos os males.
O patrimônio histórico-cultural pode ser definido como os
elementos culturais que estão representados no espaço. Conceitualmente,
o patrimônio envolve os produtos e as expressões do sentir, do pensar e
do agir dos humanos, fatores esses que possibilitam recordar momentos
históricos através da memória. Portanto, pode ser definindo como aquilo
que fornece à população, a representação de um sentimento em relação
a algum momento histórico ou manifestação cultural.
Tipos de patrimônios: Entre os tipos de bens patrimoniais destacam-
se: monumentos (estatuárias, arquiteturas antigas, ruínas, esculturas,
pinturas, monumentos históricos); festas e celebrações populares (festivais
musicais, procissões religiosas); instituições culturais (museus, centros
culturais, arquivos históricos, bibliotecas); práticas sociais, costumes,
saberes e rituais locais, paisagens culturais (imagens que representam
lugares que possuem destaque histórico e cultural para a cidade);
patrimônio natural (Rio Uruguai, fontes missioneiras).
SÃO BORJA - CIDADE HISTÓRICA
História Missioneira de São Borja 13
Patrimônio Missioneiro
SÃO BORJA - CIDADE HISTÓRICA
16 História Missioneira de São Borja
Tipos de patrimônios:
Monumento do
Tricentenário
Estatuária de São
Francisco de Borja
Procissão de São João Batista
Museu Missioneiro
Arquitetura Colonial
Fonte de São João Batista Fonte de São Pedro
Fotos: Fernando Rodrigues, Muriel Pinto e Prefeitura de São Borja