Publicação de Instituto de Defesa do Direito de Defesa - IDDD

Há cerca de um ano, em 12 de maio de 2023, Paulo Alberto da Silva Costa finalmente conquistava a sua liberdade após passar mais de três anos preso injustamente. Homem negro e morador de Belford Roxo (RJ), ele era alvo de 62 processos. Todas as acusações eram baseadas unicamente em reconhecimentos fotográficos irregulares. Apesar das dezenas de processos, Paulo nunca foi chamado a prestar depoimento, nem mesmo depois de preso. Sua liberdade ocorreu somente após um julgamento no STJ, no qual o IDDD atuou ao lado da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro - DPGE, responsável pela defesa. O tribunal determinou a soltura dele, a reavaliação dos processos, além de comunicar a decisão à Corregedoria da Polícia Civil do RJ para providências. A luta da família de Paulo por justiça e liberdade já ajudou a gerar mudanças significativas para evitar que injustiças como as que ele enfrentou continuem a se repetir no sistema judiciário brasileiro. Em outubro de 2023, o estado do RJ promulgou uma lei que impede o reconhecimento fotográfico de ser a única prova para pedidos de prisão de pessoas investigadas. Confira nosso relatório sobre o caso: https://lnkd.in/dZR7vcEj #PraCegoVer #PraTodosVerem esta publicação contém texto alternativo. #injustica #STJ #reconhecimento

  • à direita, vê-se o desenho de um homem negro de costas. Ele usa um boné branco e uma camiseta com um alvo desenhado nas costas. Ao lado esquerdo do desenho está o seguinte texto: "Como as fotos de um homem negro se transformaram em 62 acusações criminais injustas - Há um ano, o STJ concedeu liberdade a Paulo, que esteve preso por 3 anos. A única prova contra ele eram fotos retiradas de redes sociais e colocadas em álbum e mural de suspeitos da delegacia de Belford Roxo (RJ)."

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