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Os impactos da greve de trabalhadores do Ibama na produção de petróleo do Brasil se ampliaram, e o país registra perda de 200 mil barris por dia (bpd), causando uma queda de arrecadação de milhões de dólares, afirmou nesta sexta-feira (28) o diretor do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP), Júlio Moreira, à Reuters. O número representa um crescimento expressivo ante os cerca de 80 mil barris por dia de impactos relatados em 17 de junho pelo órgão que representa as petroleiras no Brasil, como Petrobras, Shell e TotalEnergies. Neste mês, os trabalhadores do instituto convocaram uma greve a partir da última segunda-feira, que foi aprovada em pelo menos 14 estados. Os impactos da greve alcançam o desenvolvimento de importantes campos do Brasil, como Mero e Búzios, que estão entre os três maiores produtores, perdendo apenas para o campo de Tupi. Ambos receberam novas plataformas no ano passado e dependem de avais do Ibama para avançar. A Petrobras também apontou à Reuters impactos na produção do campo de Marlim, na Bacia de Campos, um campo maduro que passa hoje por investimentos de revitalização. Marlim recebeu duas novas plataformas no ano passado, substituindo nove unidades mais antigas, com a expectativa de adicionar ao menos 115 mil bpd à produção da Bacia de Campos, nos próximos anos.

Impacto da greve do Ibama reduz em 200 mil barris/dia a produção de petróleo, diz IBP

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