Publicação de Conectas Direitos Humanos

Dona Pureza tornou-se uma referência na luta contra a escravidão e tráfico de pessoas. Nos anos 90, após seu filho Abel desaparecer ao ir trabalhar em um garimpo, ela iniciou uma jornada incansável para encontrá-lo. Infiltrando-se em fazendas, descobriu um sistema cruel de aliciamento e escravidão de trabalhadores. Fugiu e, com apoio da Comissão Pastoral da Terra, denunciou as atrocidades ao Ministério do Trabalho e ao Ministério Público. Em 1996, encontrou Abel, que havia escapado de uma fazenda no Pará. Sua luta resultou na criação do primeiro grupo especial móvel de fiscalização, resgatando mais de 57 mil trabalhadores. Premiada internacionalmente, sua história virou filme em 2022. A trajetória de Pureza Lopes Loiola destaca a persistente realidade da escravidão no Brasil e a necessidade de políticas públicas eficazes para erradicá-la. ⚠️ Denuncie Tráfico de Pessoas e Trabalho Escravo! Ligue 180 e disque 100 ou acesse o site do Ministério Público do Trabalho. #DiaMundialContraOTráficoDePessoas #Pureza #purezaofilme #ConectasDireitosHumanos

Ontem, 28 de julho, a Operação Escudo completou um ano, e hoje trazemos uma reflexão sobre os resultados. Além da ineficiência que coloca em risco a vida de agentes e civis, a crescente letalidade policial em São Paulo evidencia uma política de segurança pública baseada no racismo e na violência institucional contra pessoas negras e periféricas. Em matéria, destacamos o importante papel das câmeras corporais na PM e a atuação da sociedade civil na pressão e denúncia contra essas violações, a exemplo da Conectas, quando levamos o caso ao Conselho de Direitos Humanos da ONU. Seguimos atuando por justiça e por uma política de segurança pautada nos direitos humanos. 🔗 Confira matéria especial em nosso site através do link: https://lnkd.in/dd8Bj8eT #OperaçãoEscudo #OperaçãoVerão #violênciapolicial #violênciainstitucional #policiamilitarsp #baixadasantista

📣 Está no ar o #RelatóriodeAtividades 2023 da Conectas, destacando um ano de grandes desafios e avanços na defesa dos direitos e da democracia no Brasil. Foram diversas áreas de atuação, incluindo a luta contra a desinformação, a defesa dos direitos de pessoas migrantes e refugiadas, dos direitos sexuais e reprodutivos, e o fortalecimento da sociedade civil. Denunciamos a violência institucional e defendemos pautas socioambientais, conquistando progressos no combate ao desmatamento e à crise climática. Seguimos comprometidos com políticas antirracistas e uma maior articulação e cooperação internacional. 🔗Para saber mais sobre as atividades da Conectas em 2023, acesse o relatório completo pelo link: https://lnkd.in/d5rvtdeT #ConectasDireitosHumanos #DireitosHumanos

O trabalho escravo é uma realidade que traz os resquícios de uma política nacional e um modo de produção econômico que insiste em violar os direitos dos mais vulnerabilizados. Um relatório da OIT, divulgado em março deste ano, mostra um aumento de 37% nos lucros ilegais do trabalho forçado no setor privado desde 2014. A nova Lista Suja do trabalho escravo, divulgada em abril pelo governo federal, inclui 248 empregadores, o maior acréscimo desde sua criação. Conhecer o problema nos ajuda a transformar essa realidade. Acesse o relatório “Pragas na lavoura”, baixe e compartilhe! Este e outros materiais de combate à desinformação você encontra através do link: 🔗 https://lnkd.in/de7aqfHt #trabalhoescravo #desinformação #listasuja #pragasnalavoura #conectasdireitoshumanos

Regras de Mandela: entenda os desafios do sistema prisional no Brasil e como os princípios apontados pela ONU podem guiar reformas pautadas nos direitos humanos. Acesse: https://lnkd.in/d-uQgWHB

Confira nossa ida ao Memorial da Resistência de São Paulo!

Relatores das Nações Unidas expressam preocupações sobre legislações que restringem demarcação de terras indígenas. Leia mais aqui: https://lnkd.in/dVFEtWg9

Desde o primeiro Encontro de Mulheres Negras Latinas e Caribenhas em Santo Domingo, em 1992, a voz dessas mulheres tem se fortalecido e suas reivindicações têm ganhado visibilidade global. No Brasil, homenageamos Tereza de Benguela, um símbolo de liderança e resistência contra a escravidão. É fundamental seguirmos em defesa de políticas que atendam às necessidades específicas dessas mulheres, que enfrentam múltiplas formas de opressão. A literatura de mulheres negras latinas e caribenhas é uma ferramenta para impulsionar suas vozes e experiências. Consumir e divulgar essas obras é mais que um ato de resistência, é uma forma de ampliar nosso universo social e literário. 👉🏽 Confira 10 autoras negras latino-americanas e caribenhas. #JulhoDasPretas #DiaDaMulherNegra #DiaDaMulherNegraLatinaeCaribenha #AutorasNegras

Na última segunda-feira (8), Jarmo Celestino de Santana, de 55 anos, foi espancado até a morte em uma clínica de reabilitação clandestina em Cotia, na Grande São Paulo. Um vídeo mostra Jarmo amarrado a uma cadeira, sendo ridicularizado e agredido por quatro rapazes. A clínica, interditada pela Vigilância Sanitária, operava sem autorização. Essas instituições promovem internações forçadas e tratamentos cruéis, desumanos e degradantes, que vão contra às orientações da reforma psiquiátrica. A falta de fiscalização destas clínicas, conhecidas também como comunidades terapêuticas (CTs), dificulta a defesa dos direitos humanos e resulta em retrocessos na política de saúde mental. Jarmo é mais uma vítima de um sistema falho! Que o Dia Nacional de Combate à Tortura sirva como um chamado à ação contra estas violações e por políticas de cuidado em liberdade e redução de danos. #comunidadesterapeuticas #clínicadereabilitação #lutaantimanicomial #conectasdireitoshumanos

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) está votando nesta quarta-feira (10) a PEC 48, que insere a tese do marco temporal na Constituição federal. Essa proposta desconsidera os direitos históricos dos povos indígenas, colocando em risco a preservação ambiental e a luta contra a mudança climática. Hoje, propostas e leis que compõem o conhecido "Pacote da Destruição Socioambiental" ameaçam o meio ambiente e afetam a saúde, segurança alimentar e qualidade de vida de comunidades, povos e toda a população. Para uma ação climática eficaz, é preciso integrar direitos humanos e direitos socioambientais, guiando-se pela justiça climática para combater o racismo ambiental, proteger territórios indígenas e garantir a democracia. A Conectas destaca 10 projetos e leis que agravam a crise climática ➡ Confira o impacto de cada uma delas acessando nossa matéria no site: https://lnkd.in/dSmD4qMr #marcotemporalnão #direitosdospovosindígenas #EmergênciaIndígena #pec48não