Na última segunda-feira (8), Jarmo Celestino de Santana, de 55 anos, foi espancado até a morte em uma clínica de reabilitação clandestina em Cotia, na Grande São Paulo.
Um vídeo mostra Jarmo amarrado a uma cadeira, sendo ridicularizado e agredido por quatro rapazes. A clínica, interditada pela Vigilância Sanitária, operava sem autorização.
Essas instituições promovem internações forçadas e tratamentos cruéis, desumanos e degradantes, que vão contra às orientações da reforma psiquiátrica.
A falta de fiscalização destas clínicas, conhecidas também como comunidades terapêuticas (CTs), dificulta a defesa dos direitos humanos e resulta em retrocessos na política de saúde mental.
Jarmo é mais uma vítima de um sistema falho!
Que o Dia Nacional de Combate à Tortura sirva como um chamado à ação contra estas violações e por políticas de cuidado em liberdade e redução de danos.
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