Frigoríficos, empresas do varejo e organizações da sociedade civil lançam nesta quarta-feira um protocolo de compromisso voluntário de monitoramento de compra de gado oriundo do Cerrado. O protocolo poderá ajudar a reduzir a pressão sobre o bioma onde o desmatamento mais avança no Brasil, movido principalmente pela agropecuária. Pelo Protocolo do Cerrado, empresas se comprometem a seguir critérios socioambientais.
Os signatários do Protocolo de Monitoramento Voluntário de Fornecedores de Gado, ou simplesmente Protocolo do Cerrado, se comprometem a não comprar carne de gado criado em áreas de desmatamento ou de violações trabalhistas e de direitos de comunidades tradicionais.
A iniciativa é similar a uma já existente na Amazônia desde 2019, chamada Boi na Linha, que reúne Ministério Público Federal (MPF) e Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora).
Já são signatários do protocolo JBS, Minerva, Marfrig, Frigol, Masterboi, Grupo Pão de Açúcar, Carrefour Brasil e Arcos Dourados (MacDonald’s no Brasil).
Desmatamento na Amazônia
![Membros da brigada de incêndio do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) tentam controlar pontos quentes durante um incêndio na floresta amazônica do Brasil, em Apui, estado do Amazonas — Foto: BRUNO KELLY / REUTERS](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/sBp6Bbn1Xtplcr7aiBGVVidGDvE=/0x0:1265x760/648x248/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2022/B/x/A90ggTT06iU87mb6agbA/95126217-brazilian-institute-for-the-environment-and-renewable-natural-resources-ibama-fire-brigade.jpg)
![Membros da brigada de incêndio do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) tentam controlar pontos quentes durante um incêndio na floresta amazônica do Brasil, em Apui, estado do Amazonas — Foto: BRUNO KELLY / REUTERS](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/cW_kJlLbOq6DV_UqylYEf-QbkYg=/1265x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2022/B/x/A90ggTT06iU87mb6agbA/95126217-brazilian-institute-for-the-environment-and-renewable-natural-resources-ibama-fire-brigade.jpg)
Membros da brigada de incêndio do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) tentam controlar pontos quentes durante um incêndio na floresta amazônica do Brasil, em Apui, estado do Amazonas — Foto: BRUNO KELLY / REUTERS
![Membro da brigada de incêndio do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) em um terreno desmatado da floresta amazônica brasileira, em Apui, estado do Amazonas — Foto: BRUNO KELLY / REUTERS](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/uaiter38X8dyQQ8zNKVWLHb4ZXw=/0x0:1265x760/323x182/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2022/B/2/H46RheRjO8gpNo2U0MeQ/95110771-a-brazilian-institute-for-the-environment-and-renewable-natural-resources-ibama-fire-brigad.jpg)
![Membro da brigada de incêndio do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) em um terreno desmatado da floresta amazônica brasileira, em Apui, estado do Amazonas — Foto: BRUNO KELLY / REUTERS](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/QLeMKC4z4OMsIwGpLgF9Sg3PM2w=/1265x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2022/B/2/H46RheRjO8gpNo2U0MeQ/95110771-a-brazilian-institute-for-the-environment-and-renewable-natural-resources-ibama-fire-brigad.jpg)
Membro da brigada de incêndio do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) em um terreno desmatado da floresta amazônica brasileira, em Apui, estado do Amazonas — Foto: BRUNO KELLY / REUTERS
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![Inpe detectou em Rondônia aumento de 47% nos focos de queimada de 1º de janeiro a 24 de agosto em comparação a igual período de 2020 — Foto: Edilson Dantas / Agência O Globo](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/fAP9Coi-qB5rdljNI_1E43xZL6E=/0x0:1265x760/323x182/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2022/c/n/hp0LYNRaSqy59qIqOhQQ/95307309-porto-velhoro17-09-2021-desmatamento-e-queimadas-na-floresta-amazonica-.foto-edilson.jpg)
![Inpe detectou em Rondônia aumento de 47% nos focos de queimada de 1º de janeiro a 24 de agosto em comparação a igual período de 2020 — Foto: Edilson Dantas / Agência O Globo](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/cIvcF5XkFO5-5aRD_8XB1ImAEV4=/1265x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2022/c/n/hp0LYNRaSqy59qIqOhQQ/95307309-porto-velhoro17-09-2021-desmatamento-e-queimadas-na-floresta-amazonica-.foto-edilson.jpg)
Inpe detectou em Rondônia aumento de 47% nos focos de queimada de 1º de janeiro a 24 de agosto em comparação a igual período de 2020 — Foto: Edilson Dantas / Agência O Globo
![Uma vaca é vista em meio à fumaça de uma área em chamas na selva amazônica, enquanto é desmatada por madeireiros e agricultores em Apui, estado do Amazonas, Brasil, 3 de setembro de 2019 — Foto: Bruno Kelly / Reuters](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/yecE6yBEW79Cswg_xFljplDTmlA=/1265x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2022/0/Z/CUOL08R1ApJSGYw6w6CA/84396528-a-cow-is-seen-amid-smoke-from-a-burning-tract-of-the-amazon-jungle-as-it-is-cleared-by-logg.jpg)
Uma vaca é vista em meio à fumaça de uma área em chamas na selva amazônica, enquanto é desmatada por madeireiros e agricultores em Apui, estado do Amazonas, Brasil, 3 de setembro de 2019 — Foto: Bruno Kelly / Reuters
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![Em julho do ano passado, o estado de Rondônia registrou 836 focos de queimadas e incêndios, praticamente o dobro do registrado no mesmo mês de 2020 (428 focos) — Foto: Edilson Dantas / Agência O Globo](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/ovCxr-ZxUwuWOJz2E0sbuAuqKw8=/1265x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2022/2/o/odt29ASDmJhJsAYbMV4w/95305852-porto-velhoro17-09-2021-desmatamento-e-queimadas-na-floresta-amazonica-.foto-edilson.jpg)
Em julho do ano passado, o estado de Rondônia registrou 836 focos de queimadas e incêndios, praticamente o dobro do registrado no mesmo mês de 2020 (428 focos) — Foto: Edilson Dantas / Agência O Globo
![Floresta Nacional de Jacundá em Rondônia, próximo a Porto Velho, tem um assentamento em crescimento. Na foto: Eles colocam fogo para abrir espaço para as casas e local para agricultura — Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/Ro43xotKu4hdojhpi-gdcbDY7TE=/1265x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2022/g/S/BKJv3mRZqc80e2miPMrQ/93181613-paporto-velho-ro-02-06-2021-especial-amazoniaassentamento-da-flona-jacundaflorest.jpg)
Floresta Nacional de Jacundá em Rondônia, próximo a Porto Velho, tem um assentamento em crescimento. Na foto: Eles colocam fogo para abrir espaço para as casas e local para agricultura — Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo
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![Rondônia captou mais de 1,2 mil focos, de acordo com dados coletados pelo satélite de referência do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais — Foto: Edilson Dantas / Agência O Globo](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/rsNMntsZxqP_iKY0rsDZ5TUS4X8=/1265x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2022/a/2/iiONHMTj2h1jCScnJGKw/95328625-porto-velho-ro-17-09-2021desmatamento-e-queimadas-na-floresta-amazonica.-foto-edilson-da.jpg)
Rondônia captou mais de 1,2 mil focos, de acordo com dados coletados pelo satélite de referência do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais — Foto: Edilson Dantas / Agência O Globo
![Um membro da brigada de incêndio do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) tenta controlar pontos quentes durante um incêndio na floresta amazônica do Brasil, em Apui, estado do Amazonas — Foto: BRUNO KELLY / REUTERS](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/1T1HmjJZOs1gCeWpq_Z0pcpz-4c=/1265x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2022/f/D/DAeu1VTo2Zxo0QBRBblQ/95126221-a-brazilian-institute-for-the-environment-and-renewable-natural-resources-ibama-fire-brigad.jpg)
Um membro da brigada de incêndio do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) tenta controlar pontos quentes durante um incêndio na floresta amazônica do Brasil, em Apui, estado do Amazonas — Foto: BRUNO KELLY / REUTERS
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![Ambientalistas, pesquisadores, indigenistas e indígenas se dizem preocupados com impactos das queimadas e dos incêndios no território, reduzindo a floresta, afetando a fauna e a saúde de habitantes do estado de Rondônia — Foto: Edilson Dantas / Agência O Globo](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/eul0Xs7dWJOKIuxxBjE1a61Uvcg=/1265x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2022/K/o/ayWIDBTyGK5YjENjpHaw/95306334-porto-velhoro17-09-2021-desmatamento-e-queimadas-na-floresta-amazonica-.foto-edilson.jpg)
Ambientalistas, pesquisadores, indigenistas e indígenas se dizem preocupados com impactos das queimadas e dos incêndios no território, reduzindo a floresta, afetando a fauna e a saúde de habitantes do estado de Rondônia — Foto: Edilson Dantas / Agência O Globo
![O Pará é o estado que mais desmata, sendo responsável por 60% de todo desmatamento segundo o INPE. As madeireiras, serrarias ilegais e o transporte de toras no horário do início da noite continuam sem a menor fiscalização — Foto: Raimundo Paccó / Agência O Globo](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/BcDUY1FxavO0CAweyNf7JMm9H24=/1265x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2022/E/T/1BusfeSU2O3pcKNO1Rew/96150228-vazio-pa-11112021desmatamento-na-amazonianovo-progressoo-principal-evento-sobre-o.jpg)
O Pará é o estado que mais desmata, sendo responsável por 60% de todo desmatamento segundo o INPE. As madeireiras, serrarias ilegais e o transporte de toras no horário do início da noite continuam sem a menor fiscalização — Foto: Raimundo Paccó / Agência O Globo
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![Transporte ilegal de madeira no estado do Pará acontece nas regiões de Castelo dos Sonhos, Novo Progresso, Trairão, Rurópolis, nas BRs-230 e 163, a Transamazônica — Foto: FramePhoto / Agência O Globo](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/UdEL5lMzl9tfIXtJlhk5Wp895zE=/1265x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2022/G/6/lt80U0RziwMYJp43ZyHw/96150224-vazio-pa-11112021desmatamento-na-amazonianovo-progressoo-principal-evento-sobre-o.jpg)
Transporte ilegal de madeira no estado do Pará acontece nas regiões de Castelo dos Sonhos, Novo Progresso, Trairão, Rurópolis, nas BRs-230 e 163, a Transamazônica — Foto: FramePhoto / Agência O Globo
O protocolo foi desenvolvido pelas organizações Imaflora, Proforest e National Wildlife Federation (NWF). Sua elaboração também teve participação do WWF Brasil, da indústria alimentícia, de empresas compradoras, do MPF, entidades do setor pecuário e da sociedade civil.
— As empresas do setor já vinham tomando medidas, e esse protocolo é um passo nesse sentido. Há pressão do mercado internacional. Mas para combater o desmatamento do Cerrado é preciso também ter políticas públicas — afirma o engenheiro agrônomo Lisandro Inakake, gerente de projetos em Cadeias Agropecuárias do Imaflora.
Fronteira Agrícola
Resta cerca da metade da vegetação nativa do Cerrado e nele o desmatamento só tem aumentado para abertura de pastagem e plantações.
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Os dados oficiais do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), de novembro de 2023, mostraram que o bioma perdeu 11.011 km² de vegetação nativa, de agosto de 2022 a julho de 2023.
![Terras desmatadas para criação de gado em Goiás: Cerrado sobre com derrubadas e queimadas — Foto: Cristiano Mariz](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/RgUcxpEWRMAEr9Nm_HqmwFcdGg0=/0x0:3544x2010/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/A/L/ZwcFAtRcSNKsokRJzY9A/104076255-mariz-pa-chapada-dos-veadeiros-25-08-2023-aumento-do-calor-chapada-dos-veadeiros-queimadas.jpg)
Isso significa que o Cerrado perdeu 2 mil km² a mais que a Amazônia. O aumento foi de 3% em relação ao período anterior. Mais de 70% do desmatamento aconteceram no Matopiba (acrônimo de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), a maior fronteira agrícola do Brasil.
De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), estão no Cerrado 36% do rebanho brasileiro (60 milhões de cabeças de gado) e mais de 63% da produção de grãos.
Pecuária ocupa 60% da área desmatada
Dados do IBGE indicavam em 2022 um crescimento anual de 11,23% da pecuária, que ocupa 60% da área desmatada no Cerrado. A plantação de grãos ocupa dez vezes menos, 6%.
Apesar de essencial para as bacias hidrográficas que abastecem boa parte do país, o Cerrado tem apenas 1,7% de sua área protegido por unidades de conservação.
O novo protocolo não é uma certificação ou selo, mas oferece maior comprometimento dos fornecedores de carne com a procedência de seus produtos, diz Inakake.
O protocolo tem 11 critérios de compra e cada empresa estabelece suas próprias metas. A essência do protocolo está em dois pontos. O primeiro é a necessidade de que o produtor esteja em conformidade com o Cadastro Ambiental Rural (CAR). A segunda é a análise da Guia de Trânsito Animal (GTA) e da produtividade do criador. Essa última pode identificar a triangulação de gado de áreas com irregularidades ambientais ou sociais.
Com o CAR, o comprador pode saber se o produtor tem fazendas em sobreposições com áreas de desmatamento e se houve desmatamento de espécies nativas ou em áreas protegidas (unidades de conservação e terras indígenas e quilombolas).
Os signatários do protocolo também se comprometem a averiguar listas públicas de trabalho escravo e de embargos ambientais.
Sem rastreabilidade
A JBS diz que vêm do Cerrado 47,8% dos bovinos processados e que já cumpre os 11 critérios propostos pelo protocolo. A diretora de Sustentabilidade da JBS Brasil, Liège Correia, afirma que a empresa espera a unificação e a aplicação de protocolos nos demais biomas.
A diretora sênior de Sustentabilidade do Grupo Carrefour Brasil, Susy Yoshimura, diz que a padronização de critérios com envolvimento de diferentes representantes da sociedade e da cadeia produtiva é mais efetiva para a evolução de rastreabilidade e conformidade. O Carrefour já era signatário do Boi na Linha.
Porém, acrescenta Inakake, o protocolo não vai trazer rastreabilidade na cadeia.
— É um avanço, mas o desafio persiste e é muito grande. A maior parte do desmatamento no Cerrado tem autorização dos estados, não é ilegal, mas compromete a sustentabilidade do bioma — acrescenta ele.