Saúde
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Por — Rio de Janeiro

A gagueira, caracterizada pela fala repetida ou arrastada na cadência das palavras, é um distúrbio neurobiológico presente em pelo menos 1% da população adulta. Um novo estudo multidisciplinar publicado na revista científica Brain mostrou a partir de qual local do cérebro o distúrbio se origina.

Inicialmente relacionada a causas de origem psicológica, agora se sabe que os dois diferentes tipos de gagueira, a do desenvolvimento (que surge ainda na infância) e a adquirida (associada a problemas neurológicos ou acidente vascular), são condições neurológicas que afetam a fala.

"Embora a maioria das pesquisas trate esses diferentes tipos de gagueira como condições separadas, este estudo adota uma abordagem única, combinando conjuntos de dados para ver se pudermos identificar um link comum", explica coautora e professora associada na Universidade de Canterbury (UC), em comunicado.

Neste contexto, a equipe, que também contou com pesquisadores da Universidade de Turku, na Finlândia, da Universidade de Toronto, no Canadá, da Universidade de Boston, e do Brigham and Women's Hospital da Harvard Medical School, nos EUA, analisaram um conjunto de dados para compreender se existem conexões entre ambos os tipos de gagueira.

Desta maneira, foi descoberto que a origem em comum está em uma parte específica do putâmen esquerdo, parte do telencéfalo. Assim como o claustro, fina camada de substância cinzenta, no telencéfalo, e a área de transição amigdaloestriatal foram considerados "duas áreas adicionais de interesse".

"[As duas últimas citadas] São áreas minúsculas do cérebro — com apenas alguns milímetros de largura — e é por isso que normalmente podem não ter sido identificadas em estudos anteriores", afirma Theys.

De acordo com a especialista, os achados são uma ótima notícia para a pesquisa sobre o distúrbio, pois a partir disso novas opções de tratamento mais eficazes poderão ser desenvolvidas.

“As pessoas sempre olharam para a gagueira adquirida e de desenvolvimento como duas coisas distintas, mas conseguimos mostrar que, além das semelhanças no nível comportamental, também existem semelhanças no nível neural”, diz Catherine Theys, coautora e professora associada na Universidade de Canterbury (UC).

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