Saúde
PUBLICIDADE

Por O GLOBO — Rio de Janeiro

Fazer uma reeducação alimentar (inicialmente com déficit calórico) e iniciar a prática de uma atividade física. Essa é a "fórmula" do emagrecimento. No entanto, algumas pessoas seguem esta estratégia e, mesmo assim, não conseguem ver muita diferença na balança. Isso ocorre porque a perda de peso depende de outros fatores. Veja abaixo o que pode estar afetado sua redução de peso.

Dormir pouco

Não dormir o suficiente todas as noites está associado ao risco elevado de várias doenças, como diabetes, depressão e problemas de coração. Dormir menos que o recomendado pode, também, influenciar diretamente no seu peso.

Estudos mostram que aqueles que não dormem tanto quanto deveriam são mais propensos a comer alimentos açucarados, o que pode levar ao ganho de peso ao longo do tempo. Especialistas acreditam que isso se deve às mudanças nos níveis dos hormônios leptina e grelina — que ditam a fome que sentimos.

O sono é responsável por uma verdadeira faxina no corpo, eliminando toxinas e promovendo a regeneração da energia vital. Quando não acordamos "recarregados" o suficiente, nosso organismo precisa de mais energia para se manter ativo ao longo do dia, e essa energia é obtida por meio da alimentação.

Portanto, dormir adequadamente é fundamental para quem deseja perder peso.

Ganhar músculos

Nas primeiras semanas de mudanças de hábitos, o número mostrado na balança costuma cair bem. No entanto, em algum momento, a perda de peso parece ter estacionado. Mas isso, na verdade, pode ser o indicativo de que você está mandando muito bem!

Se você estiver fazendo musculação, provavelmente continua perdendo gordura. No entanto, está ganhando massa muscular e músculos também pesam!

A balança normal não é capaz de determinar quantos quilos de gordura e músculos você possui. Por isso, ela não é a mais indicada para acompanhar sua evolução. Balanças de bioimpedância são as mais indicadas para este acompanhamento, pois detalham a composição do corpo.

Reação de 'segurança' do corpo

Começar a emagrecer e estacionar na perda de peso pode ser também uma reação do seu corpo diante de um "alerta de perigo". O corpo humano tem mecanismos de autodefesa. Ao engordar, estocamos fontes de energia para serem usadas quando necessário. Quando começamos a perder muito peso, nosso organismo pensa que estamos passando fome.

Por causa disso, o corpo tenta poupar energia ao mesmo tempo que emite mais hormônios da fome, na expectativa que a pessoa possa se alimentar mais para recuperar o peso perdido.

Diante desta situação o importante é não desanimar e continuar com o foco. É preciso prestar ainda mais atenção na alimentação e nas atividades físicas.

Não beber água suficiente

Recomendações gerais de saúde apontam que devemos beber, no mínimo, 2 litros de água todos os dias. Para saber a conta exata da quantidade que deve ser ingerida, basta multiplicar seu peso por 35, e o resultado estará em ml. Por exemplo, uma pessoa que pesa 60kg precisa beber, diariamente, 2100ml de água.

Todos sabemos a importância da água para o bom funcionamento do corpo, afinal nosso organismo é composto 70% por água. Mas o líquido ajuda, e muito, a vida de quem quer perder peso. Cientistas descobriram que o líquido pode suprimir o apetite, aumentar o metabolismo — a taxa em que seu corpo queima calorias — e aumentar a motivação.

Pesquisas sugerem que quanto mais hidratado você estiver, melhor será para seu corpo concluir diversas tarefas — desde pensar até queimar gordura.

Portanto, se você não bebe água suficiente, isso com certeza está afetando sua perda de peso.

Condições de saúde

Alimentar-se bem, exercitar-se, beber água e dormir o recomendado pode não ser suficiente para algumas pessoas perderem peso. Isso pode ser devido a uma série de condições médicas — que muitas pessoas nem sabem que têm.

Uma das possibilidades é o hipotireoidismo. Essa é uma condição na qual a tireoide não produz hormônios suficientes que são vitais para regular o metabolismo do corpo — o processo que transforma alimentos em energia. Como resultado, aqueles com a condição queimam menos calorias.

Outra é a síndrome do ovário policístico, que ocorre quando as mulheres produzem um pouco mais do hormônio masculino (testosterona) do que o normal. Essa condição pode causar resistência à insulina, o que significa que o corpo luta para converter a glicose na corrente sanguínea em energia, o que pode fazer com que as pessoas com este problema ganhem peso mais facilmente do que outras.

Vale passar em seu médico para avaliar se o que está prejudicando sua perda de peso pode ser uma condição de saúde. Elas têm controle com o tratamento adequado.

Mais recente Próxima Gripe aviária: após infecção em ave, funcionários de parque no ES testam negativo para a doença

Inscreva-se na Newsletter: Saúde em dia

Mais do Globo

Denise de Oliveira acusou atriz de demiti-la logo após cumprir licença por acidente de trabalho

Glória Pires é condenada a pagar indenização de quase R$ 700 mil à ex-funcionária

A escultura está exposta no Museu Grévin, o mesmo acusado por Dwayne Johnson de ter errado seu tom de pele

Nova estátua de cera de Beyoncé desperta questionamento dos fãs: 'fizeram ela branca?'; veja detalhes

Americana Miki Sudo comeu 51 unidades e bateu recorde na categoria feminina

Com brasileiro na disputa, americano come 58 hot dogs e vence competição tradicional nos EUA; vídeos

Proprietário terá que pagar R$ 268,65; o licenciamento é 100% digital

Detran.RJ prorroga calendário 2024 de licenciamento de veículos; veja as novas datas

A medida valerá para empresas que operam voos regionais com origem ou destino na Amazônia Legal ou em capitais, de forma regular

Reforma Tributária: deputados condicionam alíquota reduzida a aéreas que transportarem no mínimo 600 passageiros por dia

Além dos cuidados com o próprio corpo, é preciso ter a atenção redobrada na higienização correta dos aparelhos

Você é higiênico na academia? Saiba as 6 doenças que podem ser pegas no local

Governo baixa decreto com regras. Data original da prova do Concurso Nacional Unificado foi adiada por causas de chuvas no Rio Grande do Sul. Novo adiamento só poderá ocorrer se problema afetar ao menos 0,5% dos inscritos

CNU: O que acontece em caso de novas tragédias ambientais?

Projeto, que agora aguarda sanção presidencial, poderá beneficiará ex-presidente Alberto Fujimori e 600 militares julgados

Congresso do Peru aprova lei que prescreve crimes contra a Humanidade cometidos antes de 2022

Juliana de Pádua teria integrado uma quadrilha que aplicou golpe de R$ 22 mil em uma mulher

Viúva de Guilherme de Pádua é investigada por estelionato em Minas Gerais