São quase dez anos de Rancho Português funcionando na simpática casa de dois andares, na Lagoa. Com o passar dos anos, esse português que veio de São Paulo só melhora. É um feito e tanto. O salão clarinho segue bonito — a novidade é a estante no fundo só com louças da Vista Alegre —, a carta de vinhos é sempre atualizada com novos rótulos e a cozinha mantém a excelência. Nenhuma turbulência ao longo de todos esses anos. Do mobiliário à azulejaria, passando pelas homenagens históricas (o salão inferior foi batizado de Sala Dom João VI e o superior, de Dom Pedro I), todo o ambiente remete à tradição lusitana e a seus ecos na Cidade Maravilhosa.
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Os clássicos estão todos lá, como o polvo à provençal (R$ 132) e o camarão à matosinhos (R$ 148), duas especialidades da casa. Bacalhau tem aos montes, claro, todos fartos, em travessas para duas pessoas (no mínimo). O clássico bacalhau à brás (R$ 322), à lagareiro (R$ 371) ou o da rampinha (R$ 371), receita típica do Porto, até preparos exclusivos, como o bacalhau escondido por frutos do mar (R$ 432).
De segunda a sexta, a casa abre alas para o almoço executivo, com entrada e prato principal, por R$ 82. Na hora da sobremesa, o carrinho percorre o salão com dezenas de doces à base de ovos, as receitas conventuais. Como resistir ao pudim do abade de priscos, ao toucinho do céu, à barriguinha de freira e tantos outros (R$ 32, cada) A adega traz rótulos das 14 regiões vitivinícolas do país, com opções entre o Terra dos Alves 2016 (R$ 129) e o Quinta do Vale Meão 2018 (R$ 2.599).
Rua Maria Quitéria 136, Ipanema (2287-0335). Seg a sáb, das 12h às 23h. Dom, das 12h às 20h.