'Década dos oceanos', 'Exposição Corpo Humano' e mais: as mostras em cartaz no Rio

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• Moraes Moreira: mostra promove imersão sonora e mergulho na poesia do artista, que idealizou projeto

'Brasil futuro: as formas da democracia'. Com mais de 250 de nomes consagrados como Djanira e Tarsila do Amaral e figuras contemporâneas como Denilson Baniwa e Daiara Tukano, a mostra aporta no Museu de Arte do Rio após passar por Brasília, onde estreou em 1º de janeiro, Belém e Salvador. Em pauta, reflexões sobre o país. Até 3 de março.

“Laroyê Grande Rio”. A mostra mergulha no desfile “Fala, Majeté! Sete Chaves de Exu”, campeão do carnaval de 2022. Até 3 de março.

'Funk: um grito de liberdade'. A mostra percorre a história do gênero musical e seus desdobramentos estéticos, políticos e econômicos em 900 trabalhos. Há quadros e instalações de artistas brasileiros, como Maxwell Alexandre, Gê Viana e Panmela Castro, e estrangeiros. Até julho.

'Ònà Irin: caminho de ferro'. Na exposição individual, a artista baiana Nádia Taquary se debruça sobre a joalheira afro-brasileira. Com curadoria de Ayrson Heráclito. Até junho.

'Narrativas em processo: Livros de artista na coleção Itaú Cultural'. A mostra reúne obras de 99 artistas que traçam um panorama de 80 anos da produção artística nacional que tem como suporte o livro. Até 21 de janeiro.

'A construção do MAR e a Pequena África'. Em comemoração aos dez anos do museu, a mostra percorre a sua história e projeto arquitetônico, com mais de cem obras, entre fotos e vídeos. Até 31 de dezembro.

Praça Mauá 5, Centro. Ter a dom, das 11h às 18h. R$ 20. Excepcionalmente, fechado no domingo (31).

'Década dos oceanos'. Primeira mostra nacional de criptoarte, a coletiva debate as fronteiras da arte contemporânea. Curadoria de Marcio Harum e Byron Mendes. Até 26 de fevereiro.

'Tesouros ancestrais do Peru'. A mostra reúne 162 peças — entre trabalhos de ouro, prata, cobre, cerâmica e têxteis — do Museo Oro del Perú y Armas del Mundo de antigas civilizações andinas. (Para saber mais, leia a matéria). Até 29 de janeiro.

'Do sal ao digital: o dinheiro na coleção Banco do Brasil '. Com alguns itens históricos, como a peça da coroação de D. Pedro I, que nunca foi posta em circulação, a mostra permanente do espaço conta a origem do dinheiro no país e no mundo. Atividades interativas, obras de arte e mais de 800 moedas e cédulas estão em exibição. Exposição permanente.

Rua Primeiro de Março 66, Centro. Qua a seg, das 9h às 20h. Grátis. Não abre nos dias 24, 25, 31 e 1/1.

Mostra permanente. Para abordar o impacto do homem no planeta, a exibição se divide em cinco partes — Cosmos, Terra, Antropoceno, Amanhãs e Nós.

Praça Mauá 1, Centro.Ter a dom e feriados, 10h às 18h. R$ 30 (de graça às terças). Fecha nos dias 24 e 25/12 e 1/1.

O museu estará fechado até 26 de janeiro.

Av. Infante Dom Henrique 85, Aterro do Flamengo. Qua a dom, das 10h às 18h. Grátis, com contribuição sugerida de R$ 20. Fechado até o dia 26 de janeiro.

'Conversas entre coleções'. De um lado, modernistas brasileiros como Candido Portinari, Tarsila do Amaral e Ismael Nery. Do outro, artistas contemporâneos: Luiz Zerbini, Adriana Varejão, Ai Weiwei, Beatriz Milhazes, Vik Muniz. Tudo junto e misturado. Na exposição, seis dos principais colecionadores de arte do país assinam a curadoria dos espaços, com 256 peças de 127 artistas, de seus acervos pessoais e do local.

Rua Cosme Velho 1.105. Ter a dom, das 12h às 18h. R$ 10 (grátis às quartas). Até 24 de março. Fecha nos dias 24, 25 e 31/12 e 01/01.

'Rio, cidade luz'. Com 35 fotografias, a exposição mostra as transformações sociais e urbanas da capital fluminense no início do século XX.

Av. Marechal Floriano 168, Centro. Seg a sex, das 10h às 17h. Até 28 de fevereiro. Fecha nos feriados, dias 25/12 e 1/1.

Integram o novo ciclo de exposições do Paço Imperial, na Praça Quinze, “Iole de Freitas, anos 1970/Imagem como presença”; “O que se passa”, do fotógrafo Rogério Reis; “Entroncados, enroscados e estirados” de Ana Holck; “IX Bienal da EBA”, organizada pela Escola de Belas Artes da UFRJ; e “Corpo popular”, do carnavalesco Leandro Vieira, com curadoria de Daniela Name.

Praça Quinze, 48. Ter a dom, das 12h às 18h. Grátis. Todas até 24 de março, com exceção de “Corpo popular”, que fica em cartaz até 25 de fevereiro. Fecha nos dias 24, 25 e 31/12 e 1/1.

A partir de sábado, 9 de dezembro, “Corpo popular”, de Leandro Vieira, ganha “filial” em um vagão de trem na plataforma 13. Lá, diferente da mostra no Paço, o foco são os trabalhadores dos barracões que produzem fantasias e adereços.

Dias 6, 13, 20 e 27 de janeiro, das 9h às 18h. R$ 7,40 (valor da passagem).

'Ah, eu amo as mulheres brasileiras'. Depois de estrear em Nova York e passar por São Paulo, chega ao Rio a coletiva com obras de 22 artistas que discutem a objetificação feminina no país. Há trabalhos de nomes como Alice Ruiz, Lenora de Barros e Arissana Pataxó. Curadoria e idealização de Luiza Testa. Abertura sábado, 2 de dezembro. Até 25 de fevereiro.

'Arte & processos de criação'. A coletiva apresenta obras de 39 artistas contemporâneos de Vitória, Rio de Janeiro e Niterói. Curadoria de João Wesley de Souza.

Mirante da Boa Viagem, Niterói. Ter a dom, das 10h às 18h. Grátis (qua) e R$ 16. 14 anos.

'Mancha de dendê não sai — Moraes Moreira'. Ícone da música brasileira e um dos fundadores do grupo Novos Baianos, o artista ganha uma "imersão sonora" em sua vida e obra. (Para saber mais, leia a matéria).

Parque da Cidade, Gávea. Ter a dom, das 9h às 16h. Até 12 de fevereiro. Grátis.

‘Îandé – Aqui estávamos, aqui estamos’. A exibição de longa duração aborda a trajetória dos povos originários brasileiros desde antes da chegada dos portugueses até os dias atuais. São diversos objetos etnográficos e obras de artistas indígenas, como Denilson Baniwa, Diakara Desana, Mayra Karvalho e Tapixi Guajajara.

Praça Marechal Âncora, Centro. Qua a dom, das 10h às 17h. Grátis.

'Corpo formoso'. Em sua primeira individual, a carioca Yoko Nishio apresenta 11 pinturas inéditas, em que destaca a relação entre corpo e cidade.

Rua do Catete 153. Ter a sex, das 10h às 12h e das 13h às 17h. Sáb, dom e feriados, das 11h às 12h e das 13h às 17h. Até 10 de março. Fecha nos dias 24, 25 e 31/12 e 1/1.

Av. Celia Ribeiro da Silva Mendes 3.300, Barra. Qui a dom, das 10h às 18h. Contribuição voluntária. O museu está fechado até o dia 3 de janeiro.

O espaço recebe quatro exposições: "8 de Janeiro: jamais fomos modernos", do artista fluminense Alex Frechette; "Transeunte", do paulista André Bahia; "Urucum: a natureza é queer", da paraense Rafael BQueer, e "Matrizes", de Paula Sacamparini. Todas até 7 de janeiro.

'Imagens de dentro'. Na mostra, 33 fotos do ministro do STJ Sebastião Reis Júnior retratam o interior de presídios brasileiros e detentas transexuais. Até janeiro.

Av. Rio Branco 241, Cinelândia. Ter a dom, das 11h às 19h. Grátis.

'Abstrações'. Com obras de cinco artistas mulheres — Fayga Ostrower, Renina Katz, Anna Letycia, Anna Maria Maiolino e Ana Cláudia Almeida —, a mostra se debruça sobre a chamada “abstração informal”.

Praça Quinze, em frente ao Paço Imperial. Ter a sáb, das 10h às 18h. Até 19 de janeiro. Grátis. Fecha nos dias 24, 25 e 31/12 e 1/1.

'Ebó de conduta'. Com curadoria de Carolina Rodrigues e Gabriel, a mostra propõe reflexões sobre os desafios enfrentados pela população negra. Até 20 de janeiro.

'Ausências na História'. Com curadoria de Ana Zavadil, a mostra reúne 127 obras de 41 artistas gaúchas. Até 20 de janeiro.

'A invenção de si'. Bernardo Sá Earp reúne desenhos, pinturas e esculturas, na mostra com curadoria de Cota Azevedo. Até 20 de janeiro.

'Chão de terra'. Na primeira individual de Ana Francisca Martins no Rio, pinturas, fotografias, objetos e instalações discutem as relações entre o ser humano e os ambientes urbanos e rurais. Abertura 23 de novembro, às 16h. Até 20 de janeiro.

Rua Visconde de Itaboraí 20, Centro. Ter a sáb, das 12h às 19h. Grátis.

'Gianguido Bonfanti: massas de energia no espaço'. Com 70 trabalhos inéditos, a mostra celebra os 55 anos de carreira do mais longevo professor da instituição.

Rua Jardim Botânico 414. Qui a ter, das 10h às 17h. Até 7 de janeiro. O Palacete funcionará das 9h às 15h nos dias 24 e 31/12. Em 25/12 e 1/1, o local estará fechado.

Musehum. Localizado dentro do centro, a exposição fixa no local traz os primeiros aparelhos residenciais, de mesa ou parede, orelhões, entre as dezenas de tipos de telefones de diferentes épocas. No total, são mais de 130 mil itens da história das telecomunicações, entre fotos, listas telefônicas e equipamentos.

Rua Dois de Dezembro 63, Flamengo. Qua a dom, das 11h às 20h. Grátis. Fechado de 23/12 a 9/1. Volta com “Casa Comum” .

'Mangue e beats: bioma, sociedade e cultura'. A mostra expõe mais de 240 obras de artistas pernambucanos, como Cunha, Abias e Zé Alves, além de instalações com fotos e vídeos. Até 28 de fevereiro.

'Artesania ancestral nos 95 anos de Mangueira'. A mostra conta a História de quase um século da tradicional escola de samba carioca — e do próprio carnaval — através do trabalho dos artesãos da Estação Primeira. Até 31 de dezembro de 2024.

Praça Tiradentes 69/71, Centro. Grátis. Ter a sáb, das 10h às 17h.

'Nova Babel (In)finita'. 300 obras raras do acervo do bibliófilo gaúcho Gilberto Schwarstmann estão na mostra, que expõe o olhar do escritor argentino Jorge Luis Borges sobre clássicos da literatura ocidental, como “A Bíblia Sagrada”, “A divina comédia”, “Ilíada” e “Em busca do tempo pedido”.

Av. Presidente Wilson 203. Seg a qui, das 10h às 18h. Até 31 de janeiro.

'Viva Carmen'. Dez anos depois de ser fechado para obras de revitalização, o espaço reabre. Entre os 120 itens originais expostos, com curadoria de Ruy Castro e Heloisa Seixas, estão alguns figurinos que fizeram história com a Pequena Notável, como turbantes, pulseiras e vestidos, além de fotos, programas e cartazes.

Av. Rui Barbosa (em frente ao número 560). Ter a sex, das 11h às 17h. Sáb, dom e feriados, das 12h às 17h. Grátis.

'À maneira do pintor, o gesto'. A exposição celebra os 50 anos de carreira de Luiz Carlos de Carvalho com cerca de 58 obras, entre trabalhos geométricos e em gestual livre. Curadoria de Márcia Muller e de Luiz Sérgio de Oliveira. Até 3 de março.

Rua Presidente Pedreira 78, Ingá, Niterói. Qua a dom, das 12h às 17h. Grátis.

'Aos heróis da liberdade'. Com curadoria de Gringo Cardia, a exposição apresenta a história do samba. A mostra é costurada por textos do historiador Luiz Antônio Simas, instalações cenográficas, instrumentos e fantasias, além de vozes e imagens de grandes sambistas, como Cartola, Tia Surica, Dona Ivone Lara e Martinho da Vila, com recursos audiovisuais. Até 31 de dezembro.

'A força feminina do samba'. A exposição, que chega ao espaço na Semana da mulher negra latino-americana e caribenha, reúne músicas, artes plásticas, literatura, figurinos e indumentárias para contar a história do samba através da liderança de mulheres negras como Tia Ciata, Clementina de Jesus, Dona Ivone Lara, Leci Brandão e Alcione, entre outras. Até dezembro.

Rua Visconde de Niterói 1.296, Mangueira. Seg a sex, das 10h às 17h. Sáb, das 10h às 16h. R$ 20.

'Saberes e fazeres quilombolas no Maciço da Pedra Branca'. Estão expostas obras de artesãos quilombolas da região, na Zona Oeste. De peças de Orixás do ferreiro Alexandre da Silva Santos; a arte em madeira de Geremias Amadeu da Cruz, o Gerê; esculturas, pinturas e colagens de Carmen Paixão, e mais.

Rua do Catete 179. Ter a sex, das 10h às 18h. Sáb, dom e feriados, das 13h às 17h. Até 28 de janeiro.

Como somos por dentro? A resposta pode ser vista na mostra que reúne oito corpos humanos e órgãos reais (doados para estudo científico), conservados através de um método chamado plastinação com silicone. Nas sete galerias que ocupam 1.200 metros quadrados, é possível ver, como são, por exemplo, os sistemas digestivo, respiratório e nervoso, além de veias, articulações, músculos.

Via Parque. Av. Ayrton Senna 3.000, Barra. R$ 70. Ter a sáb, das 10h às 22h (entrada até 21h). Dom, das 12h às 21h (entrada até 20h). Excepcionalmente neste domingo (31), das 10h às 15h45 (entrada até 14h45). Até janeiro.

'A História da China'. Fotógrafos chineses expõem seus trabalhos na mostra que dá início às celebrações de 50 anos de relações diplomáticas entre Brasil e China.

Praça Cel. Eugênio Franco, 1, Posto 6, Copacabana. Ter a dom, das 10h às 19h. R$ 10 (ingresso para o Forte, somente em dinheiro). Até 14 de janeiro.

'Corpo botânico'. A mostra coletiva com obras de Adriana Varejão, Arjan Martins e Mulambö, entre outros, marca a mudança da sede para o Parque da Catacumba, na Lagoa. Curadoria de Vicente de Mello.

Ter a sex, das 10h às 14h. Sáb e dom, das 11h às 17h (agendamento via 4105-0079 (WhatsApp) e 96497-2338). Até 25 de fevereiro.

'Ultramar'. A capixaba Kika Carvalho reúne pinturas, cianotipias, instalações e colagens feitas a partir de pesquisa sobre a cor azul.

Av. Epitácio Pessoa 2.480, Lagoa. Qua a dom, das 14h às 18h. Até 25 de fevereiro.

'Abstrações Utópicas'. Para celebrar os 70 anos da primeira exposição de arte abstrata no Brasil, a coletiva expõe obras de nomes como Lygia Clark, Lygia Pape, Hélio Oiticica e Iberê Camargo. Curadoria de Marcus de Lontra Costa e Rafael Fortes Peixoto, com consultoria de Anna Bella Geiger.

Rua Major Rubens Vaz 414, Gávea. Seg a sex, das 11h às 19h. Sáb, das 11h às 17h. Até 17 de fevereiro. Fechada de 20 de dezembro de 2023 a 8 de janeiro de 2024.

'Ponto cego'. Mateu Velasco expõe 21 pinturas na mostra inspirada no encontro entre o homem, a cidade e a natureza. Curadoria de Rafael Fortes Peixoto.

Rua dos Oitis 15, Gávea. Dias e horários. Até 13 de janeiro.

'Renata Cazzani: pulsações cromáticas'. Com curadoria de Vanda Klabin, a mostra apresenta 20 pinturas inéditas da artista.

Av. Atlântica 4.240, lojas 224 e 225, Copacabana. Seg a sex, das 11h às 19h. Sáb, das 11h às 17h.

'Miguel Afa — Em construção'. A mostra com curadoria do Victor Gorgulho, reúne 20 pinturas do artista nascido no Complexo do Alemão.

Rua Sacadura Cabral, 333, Gamboa. Ter a dom, das 11h às 18h. Até 18 de fevereiro. Grátis.

Duas novas mostras chegam a antiga fábrica de perfumes: "Corações à desmedida" e "Cultivos do Mistério". A primeira é em homenagem à artista gaúcha Rochelle Costi e a segunda é uma coletiva de artistas que participaram da oficina do local.

Rua do Senado 48, Centro. Qua a sáb, das 10h às 18h. Grátis.

'Varanda dos Direitos Humanos'. O espaço apresenta quatro instalações inéditas que abordam temas ligados a segregação racial, violência contra a mulher e representatividade de pessoas negras, indígenas e LGBTQIA+.

Exposição permanente. O espaço convida os visitantes a conhecerem vítimas e sobreviventes do genocídio que matou, pelo menos, 11 milhões de pessoas no século XX. Por meio de recursos interativos de imagem e som, histórias são narradas.

Alameda Embaixador Sanchez Gavito, Botafogo. Qui a dom, das 10h às 18h. Grátis (Sympla).

'Mar de espelhos'. A instalação em cartaz no espaço propõe um mergulho no mundo dos reflexos. São mais de 1.300m² de espelhos distribuídos por nove ambientes, cada um com um cenário de fundo diferentes, como mares, montanhas e edifícios.

Praça Muhammad Ali, Gamboa. Seg a sex, das 9h às 17h30. Sáb e dom, das 9h às 18h30. R$ 60 (só para a exposição) ou R$ 150 (combo exposição e AquaRio).

‘Labirinto Particular’. A individual de Raimundo Rodriguez reúne esculturas, instalações, assemblages e painéis produzidos pelo artista entre 2011 e 2023.