Se mancha de dendê não sai, Moraes Moreira tampouco. Ícone da música brasileira, um dos fundadores do grupo Novos Baianos e autor de clássicos como “Acabou chorare” e “Mistério do planeta”, o artista (1947-2020) é celebrado em “Mancha de dendê não sai — Moraes Moreira”, que chega domingo ao Museu Histórico da Cidade, na Gávea — com direito a show de Pedro Miranda e participação de Davi Moraes, filho do músico. Em Salvador, 25 mil pessoas passaram pela mostra no Museu de Arte da Bahia, onde estreou, em agosto.
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A gestação do projeto, que propõe uma imersão sensorial na vida e na obra do artista, foi longa: começou há seis anos, com participação do próprio músico.
— Moraes tinha horror a fazer uma exposição caretona. Ele queria que fosse um mergulho na sua poesia. E foi o que fizemos — explica a idealizadora e produtora cultural Fernanda Bezerra. — É uma experiência audiovisual em que a música é o guia, o fio condutor.
Com o auxílio da tecnologia sonora, o público vai poder ir atrás de um trio elétrico comandado por Moraes e visitar o Cantinho do Vovô (sítio onde os Novos Baianos viveram em comunidade, nos anos 1970), além de ouvir o próprio Moraes recitando suas poesias.
— Ele queria uma coisa conectada com a juventude. Tentamos fazer com que novas gerações entrem em contato com a sua obra, que é riquíssima — conclui Fernanda.
Programação
Onde: Museu Histórico da Cidade. Parque da Cidade, Gávea. Quando: Ter a dom, das 9h às 16h. Abertura domingo, às 12h. Até 12 de fevereiro. Quanto: Grátis. Classificação: Livre.