Cinema
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Por — Rio de Janeiro

Desde a primeira adaptação para o cinema do livro homônimo do francês Pierre Boulle, em 1968, “O Planeta dos Macacos” se tornou um fenômeno da cultura pop, resultando em filmes, seriados, revistas em quadrinhos e brinquedos, entre outros produtos. O enorme sucesso se deve a duas questões interessantes, segundo Boulle, abordadas em sua obra: o que nos diferencia dos animais? E quem são os verdadeiros inimigos de nossa espécie? Nesta nova aventura, com o subtítulo “O reinado”, o roteirista Josh Friedman apimenta ainda mais os temas ao inserir a sede de poder entre os macacos.

Após a boa trilogia iniciada em 2011, a franquia “Planeta dos Macacos” começa uma nova história, que se desenvolve em várias gerações no futuro depois do reinado de César, líder e responsável pela rebelião dos símios. A trama mostra a formação de clãs, em que, aparentemente, os macacos vivem harmoniosamente, enquanto os poucos humanos se escondem. Numa dessas comunidades, Noa, um jovem chimpanzé, será obrigado a embarcar numa jornada para salvar seu clã de um líder símio déspota.

“Kingdom of the Planet of the Apes” (no original) mostra uma trama em que ambição, tirania, escravidão e o uso descabido da violência a fim de atingir objetivos pessoais não é exclusivo da raça humana. Apesar de um primeiro ato lento, o diretor Wes Ball (da franquia “Maze Runner”) segue com eficácia a fórmula ação, aventura e drama, entregando entretenimento de qualidade. Ao mesmo tempo, faz a felicidade dos fãs ao colocar várias referências do clássico filme de 1968.

Bonequinho olha.

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