Cinema
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Por — Rio de Janeiro

O ex-dublê David Leitch se tornou diretor com “Atômica”, em 2017, e, de lá para cá, vem traçando uma carreira promissora em eficientes filmes de ação que conseguem incorporar, com equilíbrio, outros gêneros, como romance e comédia. Depois do anárquico “Trem-bala” (2022), Leitch presta uma linda homenagem ao seu começo com o divertido “O dublê”, inspirado no seriado “Duro na queda”, dos anos 1980. O filme é mais um acerto, sendo que desta vez ele entrega um projeto que deve agradar a todo tipo de público.

A história apresenta Colt Seavers (Ryan Gosling), um dublê famoso, que, depois de um trágico acidente, resolve sair do mercado. Ao ser convocado por Jody (Emily Blunt), sua ex-namorada que se tornou diretora, ele retorna ao ofício. Só que Colt não poderia imaginar que se meteria numa conspiração que envolve o desaparecimento de uma estrela do cinema (Aaron Taylor-Johnson), além de tentar reconquistar Jody.

O roteiro de Drew Pearce é um deleite, com o adendo de ter várias menções a diálogos de filmes famosos, além de contar também com diversos easter eggs (detalhes escondidos) que fazem referências não só ao seriado “Duro na queda”, mas também a outras produções. Leitch pontua com habilidade essa riqueza de minúcias, sem deixar de lado a narrativa que explora com agilidade os percalços da jornada de Colt Seavers. A trama também conta com reviravoltas inteligentes e uma boa dose de surpresas. Importante permanecer na sessão durante os créditos finais.

Bonequinho aplaude.

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