Cinema
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Por — Rio de Janeiro

Em 2021, “Ghostbusters: mais além”, com direção de Jason Reitman, era um nostálgico projeto de resgate da história apresentando uma nova equipe, mas com a emocionante participação do elenco original. A ideia incluía homenagear o ator e diretor Harold Ramis (1944-2014), responsável pelo roteiro (junto com o também ator Dan Aykroyd) dos dois filmes cultuados dos anos 1980, que por sua vez foram dirigidos por Ivan Reitman, pai de Jason. Deu tão certo que resultou em “Ghostbusters: apocalipse de gelo”, que investe na mesma fórmula de mesclar diferentes gerações de caça-fantasmas. Apesar de algumas derrapadas, o longa consegue ser divertido.

A trama apresenta a família Spengler assumindo a responsabilidade de lidar com os fantasmas em Nova York, tendo como QG o icônico prédio do corpo de bombeiros da cidade. Eles acabam descobrindo que os caça-fantasmas originais trabalham num laboratório de pesquisa ultrassecreto. E todos precisam se unir quando um artefato desencadeia uma força maligna, para salvar o mundo de uma a Era Glacial.

Desta vez, Gil Kenan teve a função de dirigir o roteiro escrito por ele e Jason Reitman. Essa mudança atrapalhou o ritmo da narrativa, principalmente, no primeiro ato, que, além de se arrastar, deu um tom muito sério à história. Outro problema foi a grande quantidade de personagens. O filme só engata após quase 40 minutos. O segundo e o terceiro ato salvam o longa, resgatando o humor aventureiro que transformou os Ghostbusters num querido do público.

Bonequinho olha.

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