'Ela não achava que ele ia matá-la', diz irmã de gari vítima de feminicídio na Baixada Fluminense

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Patrícia, irmã da vítima, pede justiça pelo assassinato da irmã e diz que, assim como a irmã, também não pensava que ele pudesse matá-la.

— O relacionamento deles era conturbado, ela sempre falava com a gente que eles discutiam. Toda vez que brigavam, ela ia para a casa da minha mãe, falava que ele estava ameaçando ela. Só que a minha irmã não achava que ele ia matar ela. Para a gente, ele também não aparentava que ia fazer uma coisa dessas — conta a irmã.

O sepultamento de Luciane acontece neste sábado, às 11h30, no Cemitério Municipal de Belford Roxo. O velório começa uma hora antes.

O assassinato aconteceu por volta das 6h30, no bairro São Francisco de Assis, quando Luciene havia chegado ao trabalho. Ela trabalhava há seis meses como gari na Secretaria Municipal de Conservação.

A vítima chegou a ser levada para o Hospital municipal Jorge Júlio Costa dos Santos, onde ela morreu em decorrência dos ferimentos — Eduardo a teria golpeado uma vez na barriga e duas no tórax.