Rio
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Por — Rio de Janeiro

O governo do Rio decretou o fim da epidemia de dengue no estado, após quatro meses de seu anúncio, feito por Cláudio Castro. A decisão, publicada em Diário Oficial, é baseada em análises técnicas do Centro de Inteligência em Saúde (CIS) e acontece três meses após a capital colocar fim à epidemia. Segundo a secretaria de saúde estadual, o número de casos é o menor desde fevereiro deste ano e, entre os meses de abril e maio, a queda foi de 57%. No estado, de janeiro deste ano até 10 de junho, houve 268.947 mil vítimas e 178 mortes pela doença.

Segundo o monitoramento da secretaria de saúde, o número de casos apresentou queda em todas as regiões fluminenses por mais de quatro semanas consecutivas, atingindo o nível 1 do Plano de Contingência Estadual Contra a Dengue. A epidemia foi anunciada no estado em fevereiro, quando mais de 91 mil casos prováveis da doença foram registrados e quando uma só semana atingiu o pico de notificações: entre 18 e 24 de fevereiro, 27 mil casos. Já no período entre 26 de maio e 1º de junho, última semana epidemiológica avaliada pelos técnicos da secretaria, foram registrados 1.457 casos.

Mês a mês, houve queda gradual de registros: em março, foram notificados 85 mil casos, número que caiu para 42 mil em abril. Em maio, o recuo foi ainda mais acentuado — 18 mil registros — número 57% menor que o do mês anterior.

Calendário de vacinação

Apesar do decreto de fim da epidemia, as ações de vacinação continuam acontecendo. A vacina contra a dengue é exclusiva para o público na faixa etária de 10 a 14 anos e a imunização é feita em duas doses, com intervalo de três meses. Conforme orientação do Ministério da Saúde (MS), a segunda dose da vacina começou a ser aplicada, em maio, em crianças e adolescentes que tomaram a primeira dose do imunizante há três meses, conforme data da dose inicial aplicada. A faixa etária da campanha foi selecionada por apresentar maior risco de hospitalização pela doença.

Para tomar a vacina, o menor de idade deve estar acompanhado de um responsável e apresentar documento de identidade e comprovante de vacinação, se disponível. A expectativa é que todas as crianças e adolescentes que tomaram a primeira dose do imunizante completem o esquema vacinal, inclusive aquelas que já tiveram dengue. No município do Rio, a vacina está disponível nas 238 unidades de Atenção Primária (veja aqui onde ser atendido).

Para quem teve dengue recentemente, é necessário um intervalo de seis meses a partir do início dos sintomas para tomar a primeira dose. Quem foi infectado antes de receber a segunda dose deve aguardar 30 dias desde o início dos sintomas para a vacinação.

Ações de combate à dengue

Desde o início do ano, foi feito um planejamento do combate à epidemia no estado com ações em parceria com prefeituras e vinculadas ao Plano Estadual de Combate à Dengue. Segundo a secretaria de saúde, dois mil profissionais foram treinados para acelerar diagnóstico e tratamento, houve implantação de centros de hidratação em 44 municípios do estado, reforço dos estoques de soro, antitérmicos e analgésicos, além de apoio às 11 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) 24h da rede estadual com salas de hidratação e ampliação das equipes de médicos e enfermeiros.

Outra medida foi a criação do Observatório da Dengue, plataforma virtual para acompanhamento dos dados, além da instalação do Comitê de Operações Emergenciais para a dengue, que acelerou e aprimorou as respostas à epidemia.

Mais recente Próxima Estado do Rio permanece em alerta para casos de síndromes respiratórias agudas graves pela quinta semana consecutiva

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