Rio
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Por O Globo — Rio de Janeiro

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, publicou em suas redes sociais que a recém-inaugurada Central de Inteligência, Vigilância e Tecnologia de Apoio (Civitas), traçou a rota do veículo suspeito de envolvimento no caso do assassinato de um comerciante, sócio de um bar, em Vila Isabel, Zona Norte do Rio. Ainda segundo a publicação de Paes, a ferramenta também identificou que o veículo, um Polo, circula com placa clonada. Paes explicou que o levantamento das informações foi feito após solicitação da Polícia Civil, que ainda não se manifestou sobre esses dados. A publicação foi apagada pelo prefeito horas depois.

Na semana passada, em coletiva, Paes apresentou a Civitas, que funciona no Centro de Operações Rio (COR). Na ocasião, o prefeito também anunciou que o município passará a destinar R$ 7 milhões por ano ao Disque Denúncia, fonte de dados para a Civitas, para que o serviço volte a funcionar 24 horas por dia.

Na publicação nesta segunda-feira, Paes ainda divulgou um mapa que mostra o trajeto do veículo identificado. O carro foi monitorado através das câmeras do município, por exemplo, as instaladas nos radares de trânsito da cidade.

Publicação do prefeito do Rio, Eduardo Paes, na rede X sobre percurso de carro suspeito de ter sido usado em homicídio de comerciante em Vila Isabel, Zona Norte da cidade — Foto: Reprodução/Eduardo Paes/X
Publicação do prefeito do Rio, Eduardo Paes, na rede X sobre percurso de carro suspeito de ter sido usado em homicídio de comerciante em Vila Isabel, Zona Norte da cidade — Foto: Reprodução/Eduardo Paes/X

O prefeito Eduardo Paes escreveu na publicação:

"Hoje cerco inteligente da Civitas foi utilizado como ferramenta de apoio às forças de segurança. Policial Civil na Divisão de Homicidios da Capital solicitou informações sobre um Veículo Polo suspeito de envolvimento em caso de homicídio ocorrido em Vila Isabel, na Zona Norte do Rio. Carro com placa clonada identificado e percurso monitorado (imagem abaixo). Que os criminosos envolvidos neste crime sejam identificadora e presos. A Central de Inteligência, Vigilância e Tecnologia de Apoio - CIVITAS da Prefeitura do Rio @operacoesrio está pronta para apoiar", diz o texto da publicação apagada.

A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) investiga o homicídio do comerciante Antônio Gaspazianne Mesquita Chaves, de 32 anos, que segundo a polícia seria sócio do bar Parada Obrigatória. O veículo em que ele estava foi atingido por vários disparos no domingo.

O crime aconteceu em Vila Isabel, na Rua Souza Franco, esquina com a Rua Teodoro da Silva, uma das mais movimentadas do bairro. Máquinas caça-níqueis foram apreendidas no bar que empresário seria sócio. A Polícia Civil vai investigar se crime tem ligação com a contravenção. Em nota, a corporação informou que "a perícia foi feita no local e imagens de câmeras de segurança são analisadas para apurar a autoria e motivação do crime", diz trecho.

Central de monitoramento

Lançada na última terça-feira, a Central de Inteligência, Vigilância e Tecnologia em Apoio à Segurança Pública (Civitas) reúne e analisa informações recebidas das câmeras espalhadas pela cidade, como as dos radares de trânsito. O órgão irá definir ações tanto dos órgãos municipais — como Guarda Municipal e Secretaria de Ordem Pública — como das forças policiais.

Ao todo, 24 operadores se revezam para que a Civitas funcione 24 horas, 7 dias por semana. Como medida inicial, 900 radares de trânsito da cidade passam a também servir de apoio à segurança pública, assim como 50 câmeras de reconhecimento de placa, transmitindo dados em tempo real para o centro de inteligência.

Os testes iniciais foram feitos com automóveis da prefeitura, o que gerou mapas detalhando não só o percurso, mas a data e hora do trajeto, dados que estarão disponíveis na sala de inteligência.

'Cerco inteligente' permitirá à Civitas mapear o trajeto percorrido por veículos suspeitos, carros roubados e placas clonadas — Foto: Editoria de Arte
'Cerco inteligente' permitirá à Civitas mapear o trajeto percorrido por veículos suspeitos, carros roubados e placas clonadas — Foto: Editoria de Arte

No lançamento da nova central também foi anunciado que o município passará a destinar R$ 7 milhões por ano ao Disque Denúncia, fonte de dados para a Civitas, para que o serviço voltasse a funcionar 24 horas por dia.

A sala da Civitas, instalada no primeiro andar do prédio do COR, dispõe de telas que mostram em tempo real o número de atendimentos do Disque Denúncia, com gráfico indicando o número de chamadas, assim como separação pelo tipo de ocorrência, sempre mantendo o anonimato de quem passou a informação. O acesso ao espaço é restrito.

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