Rio
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Por — Brasília

Um relatório de análise de mensagens de celular feito pela Polícia Federal aponta que o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) do Rio de Janeiro Domingos Brazão organizou um almoço na véspera de sua prisão em que tratou das investigações do homicídio da vereadora Marielle Franco. O documento foi encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF).

No documento, a PF afirma que, além de Domingos Brazão, estavam presente no almoço um assessor, um advogado e um procurador da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). “Depreende-se que o assunto central do almoço era a presente investigação, uma vez que durante o encontro Domingos encaminhava diversas matérias jornalísticas acerca do caso a Rodrigo”, pontua o relatório enviado ao STF

O relatório da PF feito a partir da perícia realizada nos aparelhos apreendidos com Domingos Brazão aponta ainda que, na véspera da operação policial, o conselheiro do TCE também disparou mensagens por aplicativos para “atores políticos conhecidos da cena fluminense”. Em alguns casos, não foi respondido.

Em um acordo de delação premiada firmado com a PF e a PGR, o ex-policial militar Ronnie Lessa relatou que, no segundo trimestre de 2017, Chiquinho, então vereador do Rio, demonstrou "descontrolada reação" à atuação de Marielle para "apertada votação do projeto de Lei à Câmara número 174/2016". 

Com o projeto, ele e o irmão buscariam a regularização de um condomínio inteiro na região de Jacarepaguá, na Zona Oeste da cidade, sem respeitar o critério de área de interesse social, visando obter o título de propriedade para especulação imobiliária.

Nos depoimentos, Lessa ainda relatou que o delegado Rivaldo Barbosa foi uma peça-chave para que os homicídios fossem consumados a mando dos Brazão. Ao delegado, caberia garantir uma espécie de imunidade aos envolvidos, ou seja, de alguma forma o inquérito que se sucederia não poderia chegar nos responsáveis pela empreitada criminosa. 

Na denúncia apresentada, a Procuradoria-Geral da República afirma que “a ordem para executar os homicídios foi dada por Domingos e Chiquinho” e que os dois defendiam os interesses de milícias “junto às instituições de Estado”. Os irmãos também foram denunciados por organização criminosa.

O documento aponta que os irmãos informaram sobre o plano de matar a parlamentar ao delegado, que teria usado sua autoridade como chefe de Polícia Civil “para oferecer a garantia necessária aos autores intelectuais do crime de que todos permaneceriam impunes”.

Quando Brazão foi denuncia pela PGR, seus advogados Márcio Palma e Roberto Brzezinski afirmaram que “a narrativa acusatória é uma hipótese inverossímil, que se ampara somente na narrativa do assassino confesso, sem apresentar provas que sustentem a versão do homicida”.

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