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Por — Rio de Janeiro

O esquema de segurança do show de encerramento da The Celebration Tour, de Madonna, neste sábado em Copacabana, que contou com três mil PMs, drones, reconhecimento facial e torres de observação, foi considerado o ponto alto do megaevento tanto por quem mora, trabalha e tem comércio no bairro como pelos que só foram assistir ao show. No balanço divulgado nesta segunda-feira, a Polícia Civil informou que houve uma redução em 400% no número de crimes violentos, como roubo, na comparação com o show do Alok, que reuniu 600 mil pessoas no mesmo local, o Posto 2, em agosto de 2023. O show da rainha do pop atraiu R$ 1,6 milhão.

— Um evento como esse é muito bom para o bairro. Movimenta a economia e o comércio local. Foi muito bom para o comércio e para a rede hoteleira. Diria que foi melhor até que o réveillon. Um dos aspectos positivos foi a segurança. Funcionou bem. Tinha muitos policiais nas ruas. Seria muito bom se fosse sempre assim — afirmou Cândido Lira Abreu, gerente do Bar Teatro, na Avenida Nossa Senhora de Copacabana.

A segurança e a limpeza foram os pontos altos do show, na avaliação de Fernando Santos, gerente do restaurante Maxim's, localizado na Avenida Atlântica, perto do palco onde a rainha do pop se apresentou. Na sua opinião, a organização dos grandes eventos no bairro vem sendo aperfeiçoada desde o último réveillon.

— A segurança e a limpeza me chamaram a atenção. Funcionaram muito bem. Havia muito policiamento e no dia seguinte ao show a praia já estava entregue aos banhistas em condições de uso. Sobre violência, aconteceram uns poucos episódios isolados, nos quais a polícia agiu com rapidez — apontou.

Supervisora de um quiosque, também na Avenida Atlântica, considerou que o evento foi bem organizado e que a segurança foi um ponto alto. O barman Nicolas Silva, de 20 anos, reclamou somente da demora da triagem do público nos pontos de revista.

— Era muita gente para ser revistada e poucos para revistarem. Sofri com isso tanto quando cheguei para trabalhar como ao ir embora. Foi meia hora só para sair da Atlântica — reclamou o rapaz.

Dono de uma banca de jornais e revistas na Rua Rodolfo Dantas, Mário Silva, de 65 anos, elogiou a segurança, mas se queixou que mesmo com a grande quantidade de banheiros químicos espalhados pela orla, muitas pessoas insistiam em urinar na rua. Outras pessoas se queixaram da localização dos banheiros.

— Tinha bastante, mas muitas vezes era uma localização ruim — queixou-se Luciana Cunha, de 19 anos.

O paulista Guilherme Prado, de 28 anos, contou que veio preparado para o pior, mas vai embora bem impressionado com a segurança do evento. Precavido, o rapaz deixou o celular de quase R$ 2 mil no hotel e foi para as areias da praia levando um aparelho bem mais simples e barato, que segundo ele custou pouco mais de R$ 200 e era bem básico. Para fotografar o show, optou por uma câmera digital antiga e igualmente barata,

— Como outras pessoas, eu esperava o pior e vim preparado para isso. Trouxe até o celular do ladrão e para fotografar optei por uma câmera digital. Pelo menos, se fosse roubado, o prejuízo seria pequeno. Mas, nada disso aconteceu. Acho que o Rio dei um exemplo ao mundo de que está preparado para organizar um evento como esse — disse o rapaz.

Para o presidente da Sociedade Amigos de Copacabana (SAC), Horácio Magalhães, o saldo do evento foi positivo. Na sua avaliação a segurança funcionou bem. Ele só se queixou da grande quantidade de camelôs que ocuparam as ruas.

— O saldo do evento foi extremamente positivo. O sistema de segurança funcionou muito bem. Algumas pessoas reclamaram das filas (nos pontos de revista), mas as pessoas deixam para chegar em cima do horário do início. Aí, realmente gerou grandes filas. Mas, fluiu direitinho. Essa questão do reconhecimento facial também foi uma novidade muito boa — apontou, acrescentando que esses eventos são bons para a imagem da cidade e para o comércio do bairro, mas precisam ser espaçados para que os moradores não sofram as consequências, como interdições de ruas.

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