Rio
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O Chafariz dos Golfinhos domina o centro da Praça Paris, na Glória, Zona Sul carioca. Inaugurado em 1929, passou os últimos seis anos desligado. Após uma restauração, voltou a funcionar no início de setembro. E, de lá para cá, já foi depredado por três vezes, alvo de criminosos em busca de cabos e peças do maquinário. Para manter o equipamento operando, foi necessário um gasto extra de R$ 30 mil. O vandalismo — que destrói o patrimônio público e privado, mas que também fere e mata, por incivilidade ou furto — é tão intenso no Rio que a prefeitura instalou aparelhos de GPS em peças de metal visadas por ladrões, espalhadas por áreas públicas. O objetivo é acompanhar o caminho desse material e chegar aos ferros-velhos onde é feita a receptação.

Papeleiras destruídas são transformadas em pás no Rio em fábrica da Comlurb — Foto: Custodio Coimbra / Agência O Globo
Papeleiras destruídas são transformadas em pás no Rio em fábrica da Comlurb — Foto: Custodio Coimbra / Agência O Globo

Nenhuma região é poupada

Mas por que o carioca deteriora tanto os bens coletivos, não poupando nenhuma região da cidade? No primeiro dia da série de reportagens “Um crime contra todos”, estudiosos em ciências humanas dizem que a principal hipótese está em a população não compreender que o bem público é de todos, o que se transformou numa prática comum. De hoje até quinta, O GLOBO vai mostrar não só o rastro do vandalismo, mas também o que pode ser feito para cuidar da cidade, onde resistem iniciativas que inspiram o zelo pela metrópole maravilhosa.

O desrespeito que se vê no dia a dia do Rio, porém, subtraiu, só dos cofres da prefeitura, R$ 98 milhões entre janeiro de 2022 e outubro deste ano. Usados para reparos e ações voltadas a inibirem atos de destruição, os recursos poderiam ser empregados, por exemplo, na compra de 31 ônibus para o BRT ou custear 32,7 mil diárias básicas de UTI.

Estou muito impressionado como houve uma piora nos últimos anos. O BRT foi o que primeiro me chamou muita atenção. Botamos ônibus novo, comprado com dinheiro público, e o sujeito deteriora seu próprio patrimônio. É inimaginável ver esse tipo de descuido com as coisas da cidade. E a conta cai nas costas da população
— Eduardo Paes, prefeito do Rio

Em igual período, somadas despesas com vandalismo do estádio do Maracanã e de concessionárias de luz, água e transportes, além das prefeituras de três grandes cidades da Região Metropolitana fluminense (R$ 1,5 milhão anuais em Duque de Caxias, R$ 8,5 milhões de janeiro de 2022 a outubro de 2023 em Nova Iguaçu e R$ 850 mil em um ano em Niterói), o valor chega pelo menos a R$ 227,3 milhões. Seria o suficiente para construir uma clínica da família por mês. Mas o custo total da depredação é certamente maior. Algumas empresas — como as de telefonia e internet, o MetrôRio, a Águas do Rio, além da JCDecaux e da Clear Channel (ambas responsáveis pela manutenção dos abrigos de ônibus do Rio) — não informam seus gastos com a reposição de material vandalizado.

Ladrões furtam teto de ponto de ônibus no Flamengo

Ladrões furtam teto de ponto de ônibus no Flamengo

Em seu terceiro mandato na capital, o prefeito Eduardo Paes diz ter visto se multiplicarem os casos de vandalismo, que considera um dos grandes desafios de sua gestão.

— Estou muito impressionado como houve uma piora nos últimos anos. O BRT foi o que primeiro me chamou atenção. Botamos ônibus novo, comprado com dinheiro público, e o sujeito deteriora seu próprio patrimônio. É inimaginável ver esse tipo de descuido com as coisas da cidade. E a conta cai nas costas da população — observa Paes, enumerando casos: — Do balanço da pracinha, em que o galalau de 1,90m se senta, às papeleiras e à sinalização do trânsito, há descuido pela lei. Não consigo explicar a razão de o carioca vandalizar tanto. Acabo cometendo a grosseria de chamar de “porco”. A quantidade de sujeira que se encontra na areia após um dia de praia é inaceitável. É uma coisa de falta de educação, de punição.

O caminho do bem furtado

Efeitos dessas ações são vistos no dia a dia em ruas que ficam sem luz, telefone, internet e sinais luminosos, pelo furto de cabos. E ainda em obras de arte mutiladas por criminosos, que apagam parte da história, muitas vezes com o objetivo de conseguir dinheiro para comprar drogas.

Tenho uma equipe dedicada a fazer o monitoramento, e isso me dá uma leitura de para onde esse material está indo. Ainda vamos ter um impacto maior quando conseguirmos traçar o caminho (do cobre e outros metais) em algumas regiões e tomar medidas mais enérgicas, ainda este ano. Cenas para os próximos capítulos
— Brenno Carnevale, secretário de Ordem Pública

Diante de histórias absurdas, há cerca de um mês, 50 aparelhos de GPS (que custaram R$ 14.950) foram instalados em peças em áreas públicas do Rio com grande incidência de furto de metal de cabos e monumentos. Outros 50 serão implantados, segundo o secretário municipal de Ordem Pública, Brenno Carnevale.

— Tenho uma equipe dedicada a fazer o monitoramento, e isso me dá uma leitura de para onde esse material está indo. Ainda vamos ter um impacto maior quando conseguirmos traçar o caminho (do cobre e outros metais) em algumas regiões e tomar medidas mais enérgicas, ainda este ano. Cenas para os próximos capítulos — diz ele, sem revelar os locais escolhidos para a colocação de rastreadores.

Segundo Carnevale, essa é uma das formas de monitorar equipamentos, somando-se a câmeras instaladas em 15 monumentos, acompanhados 24 horas por dia, e ao patrulhamento. A estratégia com o GPS permitirá, de acordo com o secretário, “estancar o receptador” e, assim, encarecer o mercado, para que não seja tão lucrativo vender o material que dilapida o patrimônio público.

Fios furtados que foram apreendidos em operação da Seop — Foto: Divulgação / Seop
Fios furtados que foram apreendidos em operação da Seop — Foto: Divulgação / Seop

Hoje, esse mercado ilegal de metais no Rio desconhece unidades como metro e quilo. A dimensão do crime é de outra escala: entre janeiro de 2022 e outubro deste ano, foram furtados 1.015 quilômetros de fios da Rioluz e mais de 140 quilômetros de cabos e 194 controladores de sinais da CET-Rio — o cruzamento mais afetado, da Rua São Luiz Gonzaga com o Largo Pedro Lobianco, em São Cristóvão, colecionou 55 casos este ano. Já a Light calcula que foram 11,6 quilômetros de cabos furtados nos primeiros nove meses de 2023, o equivalente a quase toda a extensão da Ponte Rio-Niterói.

Só na última quinta-feira, a Polícia Militar divulgou a apreensão de 200 toneladas de cabos de telefonia numa operação do 5º BPM (Praça da Harmonia) nos morros do Fallet, Fogueteiro e Coroa, no Rio Comprido e em Santa Teresa, uma das maiores já feitas no estado e classificada como “histórica” pelo governador Cláudio Castro. Em junho, a Secretaria de Ordem Pública (Seop) achou 20 toneladas de fios em Manguinhos.

Nas redes sociais, flagrantes se multiplicam. Há uma semana, viralizou o vídeo de um homem pendurado na fiação da Avenida Ministro Edgard Romero, em Madureira, tentando arrancá-la à luz do dia.

‘Cidade traumatizada’

O antropólogo Roberto DaMatta cita o fato de o Rio ter perdido o status de centro político e cultural do país como um fator que pode influenciar no comportamento de destruição.

— O Rio é uma cidade traumatizada, que sofreu pelo menos três traumas sócio-políticos: deixou de ser a capital do Império e a capital federal, e de ser uma cidade-estado. Era uma cidade especial. É preciso restaurar essa imagem — avalia DaMatta, que também pontua o lado político, como a condenação do ex-governador Sérgio Cabral a 400 anos de prisão, e o que classifica como a “avassaladora dominância de São Paulo”.

Acho importante chamar a atenção para o Rio de Janeiro como uma coletividade. Para ter orgulho do Rio, tem que se orgulhar das escolas de samba, da produção cultural, das praias, do lazer. Mas você tem que cuidar. A raiz do vandalismo é a ausência desse pensamento coletivo
— Roberto DaMatta, antropólogo

A primeira mensagem que o vândalo transmite, acrescenta DaMatta, é a de que não liga para quem usa determinado equipamento e para sua função. Ou seja, de descaso coletivo:

— Acho importante chamar a atenção para o Rio de Janeiro como uma coletividade. Para ter orgulho do Rio, tem que se orgulhar das escolas de samba, da produção cultural, das praias, do lazer. Mas você tem que cuidar. A raiz do vandalismo é a ausência desse pensamento coletivo.

Um crime contra todos​

Um crime contra todos​

Já o urbanista e arquiteto Sérgio Magalhães entende que deveriam ser incluídas como vandalismo outras atitudes desrespeitosas, “muitas vezes tratadas como algo sem maior gravidade”, como a ocupação de áreas públicas para atividades comerciais lícitas e ilícitas, ou de calçadas como estacionamento e por mesas e cadeiras em excesso:

— Tem um conjunto de práticas sociais que são permissivas e compreendidas pela sociedade, como um todo, como algo menor. No seu conjunto, constroem uma possibilidade de desrespeito do que é comum. O vandalismo se inclui nisso, porque é tratado de um modo mais ameno.

Quando um condomínio na Barra corta árvores para melhorar a visão da praia, faz isso porque acha que tem poder. Há duas formas de má-educação: não identificar que aquilo é seu e achar que tudo pode
— Dario de Sousa e Silva, sociólogo

Sociólogo da Uerj, Dario de Sousa e Silva também cita a “confusão” na percepção de que o que é público não pertence a ninguém. E destaca que o vandalismo se estende a todas as camadas sociais.

— Quando um condomínio na Barra corta árvores para melhorar a visão da praia, faz isso porque acha que tem poder. Há duas formas de má-educação: não identificar que aquilo é seu e achar que tudo pode — diz o sociólogo, para quem a solução não deve ser apenas punitiva, mas passa por um “processo educativo”, com a criação de vínculos de responsabilidade coletiva no cidadão.

No panorama atual, os metais estão longe de ser os únicos alvos de vândalos. No último dia 10, a Comlurb compartilhou o vídeo de um homem pendurado na porta de um ônibus, arrastando um contêiner laranja da companhia, cena que definiu como “de partir o coração”. Metade das 32 mil papeleiras da cidade precisou ser reposta ou trocada entre janeiro do ano passado e setembro deste ano, cada uma ao custo de R$ 149,77. A companhia também contabiliza mais de 15 mil ações para remoção de pichações do ano passado a setembro deste ano, o que custou R$ 73,9 mil.

Só derrota com vandalismo no Maracanã

Funcionários consertam cadeiras destruídas por vândalos no Maracanã — Foto: Hermes de Paula / Agência O Globo
Funcionários consertam cadeiras destruídas por vândalos no Maracanã — Foto: Hermes de Paula / Agência O Globo

As cadeiras do Maracanã não saem ilesas. Nos 127 jogos realizados de 2022 e até o último dia 11, foram mais de R$ 2,6 milhões gastos com a reposição dos 8.063 assentos danificados, que representam 11,5% da capacidade total do estádio, custo repassado aos clubes mandantes e a entidades de futebol. Segundo a administração do estádio, o vandalismo é tanto que uma oficina precisou ser montada dentro da arena para recuperar o material depredado.

A Comlurb também tem uma fábrica que recicla papeleiras. Um dos produtos criados na Aleixo Gary, em Campo Grande, é o “papão”, uma espécie de pá usada na varrição, feita a partir de papeleiras vandalizadas. Em média, 800 "papões" são feitos por mês.

"Papões" são produzidos a partir das papeleiras depredadas da Comlurb — Foto: Custódio Coimbra / Agência O Globo
"Papões" são produzidos a partir das papeleiras depredadas da Comlurb — Foto: Custódio Coimbra / Agência O Globo

Escolas do município são outras vítimas de vândalos. Bangu e Jacarepaguá são os bairros com maior número de notificações. Os casos incluem arrombamento de portas, janelas quebradas e fogo em brinquedos.

Sai bronze, entra resina

Nem os mortos são deixados em paz. Uma estátua de bronze que pesava 120 quilos foi levada do túmulo de Cláudio de Souza, ex-presidente da Academia Brasileira de Letras, no início deste mês, no cemitério São João Batista, em Botafogo. No mesmo local, argolas de bronze do jazigo da cantora Clara Nunes foram furtadas em julho, assim como o portão — de mesmo material — levado do mausoléu do Marquês de Paraná, que pesava cerca de 70 quilos.

Antes e depois do túmulo do ex-presidente da ABL Cláudio de Sousa; uma das três estátuas foi furtada — Foto: Adriana Lorete e Gabriel de Paiva
Antes e depois do túmulo do ex-presidente da ABL Cláudio de Sousa; uma das três estátuas foi furtada — Foto: Adriana Lorete e Gabriel de Paiva

Procurada, a RioPax, que administra esse e outros cinco cemitérios públicos da cidade, não informou o número de atos de vandalismo. A Reviver, responsável por outras sete unidades, informa não ter registros dessas ações. Entre os particulares, no Crematório e Cemitério da Penitência, no Caju, depois de 72 furtos de placas com molduras em bronze registrados no ano passado, a peça passou a ser oferecida em ferro, com menor valor comercial. Mesmo com segurança 24 horas, ampliação do número de câmeras e instalação de cercas de segurança nos muros, também foram registrados furtos de jardineiras de túmulos.

Prejuízos do vandalismo — Foto: Editoria de Arte
Prejuízos do vandalismo — Foto: Editoria de Arte

Numa tentativa de impedir a depredação, medidas antivandalismo vêm sendo adotadas para dificultar a vida dos criminosos e o concreto passou a ser um grande aliado. A Comlurb está testando o material em papeleiras no Méier e no Parque Madureira, enquanto a Secretaria de Envelhecimento Saudável o utiliza como base das academias da terceira idade. A Rioluz, por sua vez, concretou suas caixas de passagem de fios.

Comlurb testa papeleiras envoltas por concreto no Parque Madureira e no Méier; metade das 32 mil instaladas na cidade foram depredadas entre 2022 e 2023 — Foto: Divulgação / Comlurb
Comlurb testa papeleiras envoltas por concreto no Parque Madureira e no Méier; metade das 32 mil instaladas na cidade foram depredadas entre 2022 e 2023 — Foto: Divulgação / Comlurb

Outra prática tem sido a substituição de fios de cobre por de alumínio, material de menor valor comercial, como faz a Light e a Rioluz/Smartluz. Já a CET-Rio solda as caixas onde os cabos são guardados, assim como instala equipamentos mais no alto e garras antifurto em postes. Outro artifício adotado foi trocar o bronze pela resina no busto do cantor Orlando Silva, na praça que leva seu nome, no Cachambi, na Zona Norte, que tinha sido furtado duas vezes.

Funcionário da Prefeitura do Rio instala proteção em caixa de luz para evitar atos de vandalismo — Foto: Divulgação / Prefeitura do Rio
Funcionário da Prefeitura do Rio instala proteção em caixa de luz para evitar atos de vandalismo — Foto: Divulgação / Prefeitura do Rio

Entre as concessionárias de água, a Águas do Rio intensifica o uso de um hidrômetro sem componentes metálicos. E a Iguá criou centros de controle e diz que, embora sofra com vandalismo, o furto de hidrômetros caiu de 190, em 2022, para cem, este ano.

Providências à parte, o problema se espalha pela cidade. E, com ele, todos perdem.

Vandalismo no Rio:

  • O vandalismo — que destrói o patrimônio público e privado — é tão intenso que custa mais de R$ 220 milhões no Rio. A prefeitura da Capital gastou R$ 98 milhões entre janeiro de 2022 e outubro deste ano com reparos e ações voltadas a inibirem esses atos.
  • o vandalismo mata tanto inocentes quanto responsáveis pela depredação. Em geral, os autores são enquadrados nos crimes de dano e/ou furto, e a pena branda acaba não coibindo a prática. Outro desafio é identificar o criminoso.
  • Dados do Instituto de Segurança Pública (ISP) revelam que, em 2022 e no primeiro semestre de 2023, foram registrados mais de 1.400 casos de dano ao patrimônio público no estado. O crime de vandalismo está enquadrado no artigo 163 do Código Penal, que trata de dano (“destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia”), com pena de detenção de um a seis meses. Ele é qualificado se cometido com violência ou ameaça, assim como quando é contra bens públicos ou de concessionárias, com pena de até três anos.
  • A maior parte das denúncias anônimas sobre vandalismo no estado, feitas nos primeiros dez meses deste ano ao Disque Denúncia, cita ações contra a infraestrutura de empresas de telefonia e TV a cabo. O material inclui tampas de metal de caixas de visitas e cabos. Em seguida no ranking, estão atos contra ônibus e a iluminação pública.
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