Tijuca e Zona Norte
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Por — Rio de Janeiro

Tocar as pessoas através da arte sempre foi o sonho de Brenno de Souza, de 38 anos. O tijucano, que é drag queen, ator, coreógrafo e professor de sapateado americano, mostra que os seus dois metros de altura combinam com a personalidade única e que não passa despercebida. O talento do artista deu vida a Lorrayne Lovely, a primeira drag queen educadora sexual no país. O maior objetivo do artista é trazer visibilidade para pautas importantes da comunidade LGBTQIAP+.

— Eu comecei trabalhando em eventos noturnos, só que sempre percebi que Deus não tinha me feito com uma estrutura tão grande para eu ser apenas mais um. Então, depois de pensar muito e de ser incentivado por um amigo, resolvi trabalhar com educação sexual. Hoje eu não faço mais show. A minha drag queen, a Lorraine, é a primeira drag queen educadora sexual do Brasil. Tenho uma especialização em consultoria em educação sexual. Agora estou fazendo uma outra como sexólogo e já estou participando de podcasts e dando palestras, porque o meu objetivo com esse trabalho é desmistificar a ideia de que nós, que pertencemos à classe LGBTQIAP+, não podemos falar de assuntos sérios. As pessoas precisam parar de nos enxergar como sinônimo de vulgaridade, promiscuidade, transmissão de doença — defende.

A dança está presente na vida de Brenno desde jovem. O primeiro contato foi na igreja que o rapaz frequentava. Desde então, a paixão pela profissão só aumentou e fez com que ele abrisse a própria escola, o Centro de Artes — Méier.

— Este ano completamos quatro anos. Fico feliz ao ver que estamos colhendo frutos, que alunos estão conseguindo alguns trabalhos profissionais graças ao nosso ensinamento, por meio do time dos professores que nós temos — destaca Brenno.

No ano passado, o ator realizou mais um sonho: participar de um comercial da Disney. Na ocasião, Brenno interpretou o gênio do filme “Aladim”.

— Este é um personagem que me acompanha a vida inteira, pela minha altura, pelo meu timbre de voz, pelo meu jeito espalhafatoso. Eu sempre fui convidado para fazer o gênio em diversos espetáculos de escolas de dança aqui do Rio. Até que surgiu essa oportunidade e eu fiquei superfeliz. Achei que não fosse dar certo, mas consegui — diz.

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