Desenvolvimento de projetos, consultoria e assessoria técnica e acompanhamento de execução de obras são alguns dos serviços gratuitos oferecidos pelo Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Veiga de Almeida (Embauva). Inaugurado no fim de 2019, ele retomou as atividades na unidade da Barra após dois anos parado.
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Qualquer pessoa com problemas em sua habitação ligados à arquitetura ou à engenharia civil que queira ser atendida pelo programa ou mesmo ONGs, associações de moradores e empresas que desejarem estabelecer parceria para prestar assistência a comunidades devem entrar em contato pelo e-mails natalia.sanchez@uva.br ou embauuva@uva.br ou pelos perfis do Instagram @arq.uvabarra ou @embauva. Os serviços são feitos por estudantes, sob supervisão de professores.
— Nossa intenção é oferecer atividades complementares para os alunos, visando à sua qualificação para o mercado de trabalho, e lhes proporcionar esse contato com a comunidade através de uma atividade sem fins lucrativos — afirma Natália Padilha Sánchez, professora da equipe do Embauva. — Nosso trabalho se baseia na lei 11.888 (24/12/2008), que assegura às famílias de baixa renda o direito à assistência técnica pública e gratuita para o projeto e a construção de sua casa.
Também coordenadora do curso de Arquitetura e Urbanismo, Natália explica como são feitos, por exemplo, os trabalhos de consultoria e assessoria técnica:
— Podemos ser chamados para melhorar o ambiente interior de uma habitação popular, como alguma questão de abertura de janela. Na consultoria técnica, fazemos a visita, verificamos o problema e damos as sugestões; não chegamos necessariamente a um projeto. Já na assessoria técnica, apontamos as questões, identificamos o que está causando a situação e, quando uma equipe vai fazer a obra, acompanhamos a execução.
Um dos serviços prestados pelo Embauva foi o projeto de reforma da Vila Residencial dos Idosos Nova Sepetiba, centro de acolhimentos de pessoas da terceira idade em Sepetiba, com soluções para melhorar a qualidade de vida dos moradores.
— O trabalho abrange o levantamento físico, com verificação de medidas, fotos do local; e levantamento topográfico, para detectarmos as necessidades de intervenção; além de entrevistas com os moradores, para identificarmos o que é de interesse deles. Nossa proposta incluiu resolução de infiltrações da fachada e revisão do layout interno, como melhor acomodação de móveis, para um ambiente mais funcional e voltado para acessibilidade e segurança dos idosos — conta Natália.
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