Política
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A Polícia Federal (PF) afirmou que membros da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) promoveram "desinformação" contra os três senadores que fizeram parte da cúpula da Comissão de Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid. De acordo com a corporação, foram alvos de "ações clandestinas", o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM); o vice-presidente, Randolfe Rodrigues (Sem partido-AP); e o relator, Renan Calheiros (MDB-AL).

Também de acordo com a PF, essa ação foi "potencialmente" determinada pelo então diretor-geral da agência, o hoje deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ).

Realizada em 2021, a CPI da Covid foi fonte de desgaste político para o então presidente Jair Bolsonaro, por apurar indícios de má gestão durante a pandemia de Covid-19 e também de corrupção. A comissão acabou propondo o indiciamento de Bolsonaro por nove crimes, além de outras 65 pessoas.

A PF apresentou uma troca de mensagens, na qual o policial federal Marcelo de Araújo Bormevet, que atuava na Abin, afirmou ao seu subordinado Giancarlo Gomes Rodrigues que o "Mestre" havia solicitado para "consultar os processos judiciais dos três senadores patetas do circo". Ainda de acordo com Bormevet, era preciso "catar os podres com jeito". O relatório aponta que a expressão "Mestre" era "potencialmente vinculada" a Ramagem, já que ele era seu "superior hierárquico".

A PF destaca que uma informação sobre uma contratação de Aziz foi publicada em um perfil identificado por eles como "nosso" e replicada pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). O objetivo seria atrapalhar as investigações da CPI e, como consequência, "beneficiar o núcleo político".

"A disseminação da desinformação produzida contra senadores da República em razão de suas respectivas atuações na CPI da Covid com intento de embaraçar as investigações da Comissão Parlamentar de Inquérito era realizada, por corolário lógico, para beneficiar o núcleo político", diz o relatório.

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