Política
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Por Jeniffer Gularte e Sérgio Roxo — Brasília

O Palácio do Planalto calcula aprovação apertada, próxima a um empate, na votação da medida provisória de reestruturação dos ministérios na Câmara dos Deputados. Por volta das 19 horas, integrantes do do governo acreditavam em vitória tímida e reconhecia processo de demonstração de força do presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL).

Desde a tarde desta quarta-feira, a Secretaria de Relações Institucionais tem despachado aliados para a Câmara para virar votos junto a deputados. A ofensiva para sensibilizar os parlamentares ocorrerá até o momento da votação.

Articuladores do governo afirmaram que o interesse do Planalto é postergar o início da votação ao máximo ao longo da noite desta quarta até que se tenha segurança da vitória em plenário. De acordo com integrantes do governo, a Câmara tem pressionado o Planalto pela aceleração na liberação de emendas.

O entendimento no governo é que Lira tem usado a votação para ter o controle da liberação de recursos aos deputados, como ocorria no governo Jair Bolsonaro(PL). O presidente da Câmara e seus aliados querem dar, na visão do governo, uma demonstração de força. A gestão petista diz que não irá ceder, mesmo que eventualmente a MP seja derrubada.

Aliados de Alexandre Padilha (Relações Institucionais) afirmam que Lira tentou forçar, ao longo do dia, um encontro com Lula com o objetivo de tirar o poder do ministro responsável pela articulação política.

Integrantes do governo dizem que as emendas estão sendo liberadas, mas reconhecem que houve demora para as nomeações de cargos, que estão sendo contornadas nos últimos dias.

O governo vive sua semana mais tensa na relação com o Congresso. Diante de uma base frágil, enfrenta dificuldades para aprovar o relatório do deputado Isnaldo Bullhões (MDB-AL), já referendado em comissão especial na última quarta-feira.

Críticas no governo

O texto foi criticado por diversas alas do governo, pois alterou o desenho original reestruturação da Esplanada feita por Lula e enfraqueceu as atribuições dos ministérios do Meio Ambiente e dos Povos Indígenas.

No final da semana passada, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, chegou a afirmar que o governo iria atuar junto ao Congresso Nacional para que o desenho do governo feito no começo do ano retorne ao "conceito original". No começo desta semana, como mostrou O GLOBO, o governo abriu mão de reverter o esvaziamento de ministérios do Meio Ambiente e Povos Indígenas e passou a focar em não ampliar lista de derrotas nesta terça-feira, quando o plenário da Câmara deverá votar a Medida Provisória.

Agora, se vê diante da possibilidade de sequer conseguir aprovar a MP, o que faria com o que o governo retornasse a estrutura da gestão de Jair Bolsonaro e perdesse 17 ministérios.

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