Política
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Por Luísa Marzullo — Rio de Janeiro

A um dia da escolha do próximo líder da Frente Parlamentar Evangélica, o deputado federal Otoni de Paula (MDB-RJ) desistiu de coordenar a bancada e agora apoia Eli Borges (PL-TO). Esse é o primeiro aceno dentro do grupo religioso que chega às vésperas da decisão sem um consenso. Três parlamentares seguem na disputa para presidir o bloco de fiéis — o senador Carlos Viana (PL-MG) e os deputados federais Eli Borges (PL-TO) e Silas Câmara (Republicanos-AM).

Diante do cenário de indefinição, o atual dirigente da bancada, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), marcou uma eleição inédita para esta quinta-feira, às 10h. Tradicionalmente, a Frente Parlamentar Evangélica escolhe o líder sem necessidade de votação.

— Ainda não há definição, mas vamos tentar composição até amanhã. Otoni de Paula abriu mão e apoia Eli Borges — afirmou Cavalcante.

Fundada em 2003, a Frente Parlamentar Evangélica do Congresso Nacional escolhe, a cada dois anos, um parlamentar como líder. Desta vez, rachas políticos se refletem na disputa. O senador Carlos Viana, que se apresentou para o cargo, assume uma nova bancada voltada apenas para o Senado no mandato que se inicia nesta quarta-feira. Nesta legislatura, a estimativa é que os evangélicos sejam 102 deputados e 13 senadores, o equivalente a 20% da Câmara e 16% do Senado.

Silas na frente

Até o momento, Silas Câmara, ligado à Assembleia de Deus desponta como o favorito. Silas presidiu a Frente Parlamentar Evangélica em 2019 e 2020 e tem o apoio do Republicanos, que tem 19 parlamentares evangélicos. Com bom trânsito entre diferentes igrejas, ele mediou um acordo entre Sóstenes e o deputado Cezinha de Madureira (PSD-SP), ligado ao ramo paulista da mesma igreja de Otoni, que evitou um racha na bancada no ano passado.

Recentemente, o deputado começou uma aproximação com o governo Lula e se reuniu com o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes. Os dois posaram para foto nas redes sociais.

Otoni, no entanto, também era cotado como um dos preferidos e seu apoio pode influenciar na disputa. Eli Borges, da Assembleia de Deus, é o atual porta-voz da Frente e mantêm o discurso de oposição construtiva, sem concessões ao atual presidente.

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