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Começa a ser aplicada nos próximos dia uma nova vacina contra a dengue, a Qdenga, produzida pelo laboratório japonês Takeda e que foi liberada pela Anvisa em março. O imunizante tem uma eficácia geral comprovada de 80%, e pode ser um grande aliado no controle de novos casos de uma doença que deixar centenas de mortos todos os anos. Mas, por enquanto, a vacina está disponível apenas na rede privada e a um preço salgado: a dose pode chegar a R$ 500, e são necessárias duas para completar o ciclo vacinal.

Por enquanto, não há previsão de que a Qdenga seja incorporada ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) — o laboratório ainda não deu entrada no pedido junto à Anvisa para tal, e mesmo depois do início do processo, a expectativa da empresa é de que a liberação ocorra entre dez e doze meses depois.

O Ministério da Saúde também não determinou se vai incorporar a Qdenga ao rol de vacinas disponíveis no SUS. Por enquanto, a pasta afirma que quer priorizar um outro imunizante, desenvolvido nacionalmente pelo Instituto Butantan, mas que hoje está em fase de testes e que só deve ser liberado para o público geral no final do ano que vem ou no começo de 2025.

Ao mesmo tempo em que saúdam a chegada da Qdenga, especialistas apontam para a urgência de começar a aplicar a vacina de forma mais ampla no Brasil. Afinal, só em 2023 já foram registrados quase 1,5 milhão de casos suspeitos, com 731 mortes, números similares aos vistos no ano passado, quando o país teve um recorde de mortes relacionadas à doença. Também há um número considerável de casos de chikungunya e zika, enfermidades transmitidas pelo Aedes aegypti.

Neste episódio do Ao Ponto, a repórter Karolini Bandeira, da sucursal do GLOBO em Brasília, conta detalhes da estratégia do governo federal para enfrentar a dengue, e fala das perspectivas para a liberação das vacinas ao público. Também no programa, Raphael Rangel, biomédico virologista e professor do Centro Universitário IBMR explica como a vacina japonesa (e a imunização do Butantan) podem ser decisivas no combate a uma doença endêmica no Brasil.

Publicado de segunda a sexta-feira, às 6h, nas principais plataformas de podcast e no site do GLOBO, o Ao Ponto é apresentado pelos jornalistas Carolina Morand e Filipe Barini, sempre abordando acontecimentos relevantes da atualidade. O episódio também pode ser ouvido na página de Podcasts do GLOBO. Você pode seguir a gente em plataformas como Spotify, iTunes, Deezer e na Globoplay.

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