Ex-'BBB' Andressa Ganacin fala sobre a primeira gravidez e relacionamento de 11 anos com Nasser Rodrigues

— Estamos loucos para descobrir quem está aqui dentro. Eu e o Nasser queríamos fazer uma grande festa para revelar o sexo do bebê, estávamos organizando tudo, mas a família do Nasser é do Rio Grande do Sul, e também temos muitos amigos lá. Graças a Deus, a mãe e o pai dele não foram afetados pela tragédia, mas muita gente que viria para o chá revelação foi. Fica complicado fazer esse momento com todo mundo que gostaríamos. Minha sogra vai para Santa Catarina de carro, de lá ela pega um avião e vem para cá. Vai ser só entre nós, com minha mãe, minha irmã e avó. Adiamos o chá de bebê para mais tarde. Vamos ver se até lá as coisas normalizam e o pessoal consegue vir para fazermos a festa do jeito que queríamos — afirma Andressa.

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O chá revelação acontecerá em um resort no interior de São Paulo. Andressa vai compartilhar tudo com seus seguidores nas redes sociais. Ela adianta como será este momento especial:

O nome do bebê também já foi escolhido e será revelado no dia do chá. Andressa conta como ela e Nasser fizeram a escolha:

— Fizemos a sexagem, o resultado saiu e mandamos para a decoradora. É o primeiro bebê da família; primeiro neto, primeiro sobrinho, primeiro afilhado, além de nosso primeiro filho. Então, vamos fazer toda a firula que pudermos. Vai ter fumaça, serpentina e decoração. Por mais que seja só entre a gente, será algo muito especial. E vamos compartilhar tudo na internet.

— Os nomes são simples e curtos. Já temos esses nomes há um bom tempo. Até mesmo antes de tentarmos engravidar, eu já tinha sonhado com o nome do menino. E o Nasser, há muitos anos, acho que desde 2013, já falava o nome da menina. Então, sabíamos que, se fosse uma menina, ele escolheria o nome, e, se fosse um menino, eu escolheria. Um dia acordei de manhã e falei: "Você acredita que eu sonhei que tínhamos um filho chamado tal?" E ele falou: "Então, quando tivermos um filho, ele se chamará assim". E eu disse: "Então, está tudo certo".

Aos 34 anos, Andressa conta que sempre pensou em ser mãe. Ao mesmo tempo, com um relacionamento iniciado na rede nacional, ela também sempre foi muito cobrada para ter filhos, e a cobrança acabou afastando-a um pouco desse sonho:

— Sempre tive vontade, mas durante um bom tempo priorizei outras coisas da vida, como trabalho. Inclusive, tive que trabalhar isso em terapia durante muitos anos, para entender meu tempo. Fui muito cobrada, desde que saímos do programa, para ter um bebê com o Nasser. Somente eu era cobrada, o Nasser não. A cobrança ia me dando uma coisa, um sentimento, que eu preferia não falar com as pessoas e acabava me afastando ainda mais desse grande momento de ser mãe. Não que a vontade passasse ou que não existisse, mas a cobrança me afastava. Eu não tocava no assunto e acabava sendo ríspida quando perguntavam nas redes sociais. A cobrança sempre veio da internet. Daí, fui trabalhando isso em terapia, entendendo meu momento e que não deveria me importar tanto com essa cobrança, esse peso que tinha sobre mim. Nasser já queria ser pai há muito tempo, mas sempre me respeitou. Ele sempre deixou nas minhas mãos decidir quando isso iria acontecer ou não. Mas o momento chegou. Foi um bebê superplanejado, muito desejado, em um dos melhores momentos das nossas vidas. Aproveitamos muito a vida e nos estabilizamos em todos os aspectos. Estamos vivendo a melhor fase do nosso relacionamento. Então, acho que veio no momento perfeito.

Andressa lamenta o fato de a sociedade cobrar tanto das mulheres:

— Em diversos assuntos, o peso na nossa sociedade é maior sobre as mulheres. Acho que isso só demonstra o machismo estrutural que vivemos. E essa pressão nem chega perto aos homens. É como se um relacionamento fosse uma fórmula de bolo. Se você está solteira, perguntam: "E os namoradinhos?". Você começa a namorar: "Vai casar quando?". Está casada: "Quando vem o primeiro filho?". E assim por diante. Sempre levantei a bandeira para que as mulheres tenham o direito de escolher se querem ou não ter filhos. Tem que ser natural. Muitas mulheres, assim como eu, após os trinta anos, começam a despertar essa vontade de ser mãe sem a necessidade de agradar uma sociedade que já nos impõe tantas coisas desde que nascemos.

O casal começou a tentar engravidar em novembro do ano passado. Mas, um ano antes, Andressa já começou a se preparar. No primeiro mês, ela sofreu um microaborto:

— Eu engravidei relativamente rápido. A gente conhece histórias de casais que ficam anos tentando. Antes de começarmos a tentar, houve toda uma preparação. No nosso caso, eu comecei um ano antes, porque sou portadora de lipedema. Então, comecei a desinflamar meu corpo e a mudar a alimentação, porque sabia que isso acarretaria alguns problemas na gestação, caso não controlasse antes. Fomos aos médicos fazer todos os exames. Eu fui ao ginecologista e o Nasser ao urologista. É importante tirar o peso da mulher. É importante que o homem faça o espermograma, saiba a qualidade do esperma. No primeiro mês que começamos a tentar, tive todos os sintomas de grávida. O microaborto acontece quando o óvulo é implantado no útero, mas, por diversos fatores, a gestação não vai para frente e a menstruação acaba descendo. No meu caso, aconteceu de quatro para cinco semanas. Começamos a tentar em novembro e, em fevereiro, já engravidamos. Mas é muito sofrido. Você está naquela expectativa, e a cada ciclo de menstruação que desce... Você começa a pensar: "Será que tem alguma coisa errada comigo?". Mas deu tudo certo, e estamos aí com quase cinco meses de gestação.

Ela conta que está tendo uma gravidez tranquila:

— Eu não tive nada de enjoo. Muitas mulheres têm, mas, graças a Deus, passei super bem. A única coisa que aconteceu é que sou apaixonada por café e não consigo mais sentir o cheiro. Mas já está bem melhor também.

Andressa e Nasser estão juntos há 11 anos. Ela revela qual é o segredo para manter um relacionamento duradouro:

— É uma série de coisas. São muitas camadas para fazer um relacionamento durar tanto tempo. Além de meu marido, ele é meu amigo. Existe muita questão da parceria, da resiliência, todos os dias. O relacionamento não é pautado só em amor; é pautado em uma série de coisas. Soubemos construir isso muito bem durante todos esses anos. Conversamos muito. Não é sobre mudar para o outro, é sobre se moldar. A gente se moldou para o que o outro precisa. Há muito tempo, o Nasser é tudo para mim. Ele está em primeiro lugar em tudo na minha vida. Já entendemos que, quando estamos bem, quando nosso relacionamento está bem, todas as coisas ao nosso redor fluem. Trabalhamos juntos; nada nos abala quando estamos bem. Sempre lutamos para não deixar a peteca cair. Isso quer dizer que nosso relacionamento é perfeito? Claro que não. Também temos nossas divergências, nossos arranca-rabos como todo mundo. Mas aprendemos a voltar ao eixo mais rapidamente.