Entrevistas
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Por Anna Luiza Santiago

No ar na reprise de “Paraíso tropical”, Carlos Casagrande está afastado da TV desde 2015, quando fez a novela “I love Paraisópolis”. Pouco depois, ele se mudou para os EUA com a família. Lá, passou a trabalhar com negócios, incluindo a sociedade num complexo de restaurantes e bares em Brickell, no centro financeiro de Miami, e uma empresa de reformas de imóveis:

— Quando eu decidi morar nos EUA, o Green Card (visto permanente) me obrigou a ficar em território americano no mínimo seis meses por ano. Essa é uma regra básica desse tipo visto. Isso me impossibilitou de gravar qualquer novela, não só pela restrição de tempo, mas porque não faria sentido deixar a família nos EUA e ir trabalhar no Brasil. Essa situação me obrigou a me reinventar. Comecei a usar a minha rede de contatos para investir e realizar negócios. Atualmente, trabalho intermediando negócios em várias áreas, principalmente na construção. Sou conselheiro de marketing e novos negócios de algumas empresas.

Há alguns meses, no entanto, ele decidiu retornar ao Brasil e está morando em São Paulo. A decisão foi tomada por conta dos filhos, Theo, de 17 anos, e Luca, 14:

— Senti que estava privando os meus filhos de ter contato com os avós, tios, primos e o restante da família. Também quis dar a opção de escolha para eles de estudar e trabalhar no Brasil. Se continuassem nos EUA, estariam obrigados a seguir os estudos lá. Agora, a escolha será deles.

Ele conta que os dois já demonstram suas aptidões:

— O caçula toca piano muito bem, mas ainda não tem afinidade com uma profissão específica. O mais velho tocava violino, mas infelizmente desistiu. Ele gosta da área de tecnologia.

Os adolescentes são frutos do casamento do ator com Marcelly Anselmé, com que está há mais de duas décadas:

— Cada um tem sua experiência própria, mas acho que o segredo é a comunhão entre amor, fidelidade, altruísmo, espiritualidade e respeito. É ter objetivos mútuos e os mesmos valores morais. Casamento é uma escolha importante, para uma vida inteira, e por isso deve ser muito planejado.

Com o retorno ao país, Casagrande não descarta a possibilidade de voltar às novelas. Ele afirma que, dependendo de um convite, tudo é possível:

— Estou sem trabalhar como ator há alguns anos, mas coincidentemente continuei praticamente esse tempo todo no ar. “Fina estampa” foi reprisada no horário nobre durante a pandemia e, pouco depois, “Marisol”, novela do SBT que protagonizei, também voltou ao ar. Recebo muitas mensagens de carinho do público nas redes.

Sobre “Paraíso tropical”, ele diz que foi um trabalho em que sentiu muito de perto a reposta do público. Isso ocorreu porque, ao contrário das outras novelas que fez, estava morando em São Paulo e precisava pegar a ponte aérea para o Rio para gravar entre duas e três vezes por semana:

— O contato com as pessoas nos aeroportos era muito intenso. Elas davam suas opiniões, elogiavam, discutiam a história ou simplesmente pediam fotos. Me marcou muito também a convivência diária com alguns atores. O Tony Ramos, por exemplo, é uma figura incomparável, interessante, inteligente. O melhor contador de histórias que já conheci e um tremendo piadista também.

Carlos Casagrande e a sua família — Foto: Arquivo pessoal
Carlos Casagrande e a sua família — Foto: Arquivo pessoal
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