Onze crianças ucranianas levadas para a Rússia e os territórios ocupados durante a guerra foram recebidas com emoção por parentes nesta terça-feira, após cruzarem a fronteira procedentes de Belarus. Esse é o quarto e mais numeroso grupo de menores repatriados graças à mediação do Catar, disse à AFP na fronteira o mediador ucraniano, Dmitro Lubinets.
Familiares aguardaram por mais de seis horas em um posto fronteiriço usado com fins humanitários para abraçar as crianças. "Estou feliz, é isso", disse Oleksandr, o mais velho do grupo de menores, cujas idades variavam de 2 a 16 anos. Com um sorriso tímido, o adolescente disse sentir "felicidade e um pouco de nervoso". "Fora isso, está tudo bem. Meu pensamento principal é de que minha nova vida está começando."
![Familiares ucranianas recebem crianças repatriadas — Foto: Roman Pilipey/AFP](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/lzXBWa_71rHCwObjGHmitoaY3Gk=/0x0:6814x4545/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2024/y/I/BzLiXUTPSgoB3N7F91Ag/105969428-oleksandr-l-16-who-was-kept-at-a-state-boarding-school-in-russian-occupied-lugansk-hug.jpg)
Viktoria, de 47 anos, tia de Oleksandr, contou que a odisseia do jovem, natural de Sievierodonetsk, começou em julho de 2022, quando o carro em que fugia foi bombardeado na região de Lugansk, o que causou a morte de sua mãe e de seu irmão mais velho.
'Vamos comemorar'
Desde que começou a guerra, em fevereiro de 2022, Viktoria só havia conseguido falar com o sobrinho uma vez por telefone, e viajou três vezes até a fronteira para procurá-lo. "Parecia que a nossa situação estava bloqueada, mas tudo se resolveu", comemorou.
O adolescente foi enviado para um internato público em Lugansk, cidade ucraniana ocupada, onde ficou sem seus documentos, contou Viktoria. Oleksandr vai morar com a tia em Zhimotir, perto de Kiev. "Vamos comemorar e apresentar a cidade para ele."
Antes e depois da Ucrânia durante o conflito
![06/02/2022: Acima, ucranianos em Lviv aguardam por trem com destino a Polônia. 06/02/2024: Abaixo, a plataforma nos dias atuais— Foto: YURIY DYACHYSHYN](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/sRG_YFH1W3VW5A0nB3wR2MV3A1E=/0x0:4500x6000/430x432/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2024/o/A/ftD2CpQCu5K6ulaA7CXw/105955965-combo-this-combination-of-pictures-created-on-february-11-2024-shows-people-wait-for-a-tra.jpg)
![06/02/2022: Acima, ucranianos em Lviv aguardam por trem com destino a Polônia. 06/02/2024: Abaixo, a plataforma nos dias atuais— Foto: YURIY DYACHYSHYN](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/pn1Gs3IWULLwzeItkdd4LXVRuBU=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2024/o/A/ftD2CpQCu5K6ulaA7CXw/105955965-combo-this-combination-of-pictures-created-on-february-11-2024-shows-people-wait-for-a-tra.jpg)
06/02/2022: Acima, ucranianos em Lviv aguardam por trem com destino a Polônia. 06/02/2024: Abaixo, a plataforma nos dias atuais— Foto: YURIY DYACHYSHYN
![06/07/2023: Acima, destruição na cidade de Lviv após ataque de míssil. 10/02/2024: Abaixo, a reconstrução dos prédios atingidos — Foto: YURIY DYACHYSHYN](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/h2ylghRzqQzx0bGLdLS0uQu6WRo=/0x0:4500x6000/216x215/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2024/j/Q/lzkYlNQziBWjXs2UOAQQ/105955991-combo-this-combination-of-pictures-created-on-february-11-2024-shows-rescuers-stand-in-fro.jpg)
![06/07/2023: Acima, destruição na cidade de Lviv após ataque de míssil. 10/02/2024: Abaixo, a reconstrução dos prédios atingidos — Foto: YURIY DYACHYSHYN](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/CVmLrZDrbPlOXRI6y9h2gJizuLM=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2024/j/Q/lzkYlNQziBWjXs2UOAQQ/105955991-combo-this-combination-of-pictures-created-on-february-11-2024-shows-rescuers-stand-in-fro.jpg)
06/07/2023: Acima, destruição na cidade de Lviv após ataque de míssil. 10/02/2024: Abaixo, a reconstrução dos prédios atingidos — Foto: YURIY DYACHYSHYN
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![08/04/2022: Acima, um policial ucraniano observa corpos cobertos no chão após ataque que matou cerca de 35 pessoas. 25/01/2024: Abaixo, no mesmo local, local reconstruído com cartaz publicitário. — Foto: FADEL SENNA and Roman PILIPEY / AFP](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/uknTQTqhsidyulVZmVgxWK0aoZQ=/0x0:4500x6000/216x215/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2024/b/a/Q2GxIBSAGz02MB0FcP7w/105955959-editors-note-graphic-content-combo-this-combination-of-pictures-created-on-february-11-2.jpg)
![08/04/2022: Acima, um policial ucraniano observa corpos cobertos no chão após ataque que matou cerca de 35 pessoas. 25/01/2024: Abaixo, no mesmo local, local reconstruído com cartaz publicitário. — Foto: FADEL SENNA and Roman PILIPEY / AFP](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/6Bx25We48czvXFAU8rmxwmZjbnY=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2024/b/a/Q2GxIBSAGz02MB0FcP7w/105955959-editors-note-graphic-content-combo-this-combination-of-pictures-created-on-february-11-2.jpg)
08/04/2022: Acima, um policial ucraniano observa corpos cobertos no chão após ataque que matou cerca de 35 pessoas. 25/01/2024: Abaixo, no mesmo local, local reconstruído com cartaz publicitário. — Foto: FADEL SENNA and Roman PILIPEY / AFP
![13/05/2022: Acima, paredes vazias onde pinturas foram anteriormente penduradas em uma das galerias do Palácio Potocki, sede da Galeria Nacional de Arte de Lviv. 10/02/2024: Abaixo, visitantes na mesma sala — Foto: YURIY DYACHYSHYN](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/l1K29cDV-2phXaY4oRdSsP0szbo=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2024/L/H/7CS7ykQ8SjYx8UpRgdLA/105955939-combo-this-combination-of-pictures-created-on-february-11-2024-shows-empty-walls-where-pie.jpg)
13/05/2022: Acima, paredes vazias onde pinturas foram anteriormente penduradas em uma das galerias do Palácio Potocki, sede da Galeria Nacional de Arte de Lviv. 10/02/2024: Abaixo, visitantes na mesma sala — Foto: YURIY DYACHYSHYN
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03/07/2023: Acima, ucranianos observam mercado local destruído em Sloviansk. 06/02/2024: Abaixo, o mesmo mercado se reconstrói e atrai público. — Foto: GENYA SAVILOV
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07/10/2023: Acima, túmulos recém cavados, dois dias antes de um bombardeio russo matar cerca de 50 pessoas. 23/01/2024: Abaixo, o mesmo cemitério. — Foto: SERGEY BOBOK and Roman PILIPEY / AFP
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27/02/2022: Acima, um soldado no chão próximo a um veículo russo blindado em chamas, em Kharkiv. 08/02/2024: Abaixo, carros passam pela rua — Foto: SERGEY BOBOK
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07/03/2022: Acima, ucranianos se refugiam embaixo de uma ponte em Irpin. 10/02/2024: Abaixo, o local vazio atualmente — Foto: Dimitar DILKOFF and Sergei SUPINSKY / AFP
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25/05/2022: Acima, soldados ucranianos carregam os caixões de Andriy Vertiev e Serhiy Evtushenko, que também serviam na guerra. 08/02/2024: Abaixo, túmulos de soldados ucranianos, no mesmo local — Foto: YURIY DYACHYSHYN
![01/03/2022: Acima, duas mulheres carregam malas em rua deserta em Kyiv, capital do país. 09/02/2024: Abaixo, cidadãos caminham pela rua movimentada — Foto: SERGEI SUPINSKY](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/TVnxigFZmj3-CMKJRqgLciz02tg=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2024/q/t/QBOw0lTsuqJSuLaK4wng/105955963-combo-this-combination-of-pictures-created-on-february-11-2024-shows-women-carry-their-bel.jpg)
01/03/2022: Acima, duas mulheres carregam malas em rua deserta em Kyiv, capital do país. 09/02/2024: Abaixo, cidadãos caminham pela rua movimentada — Foto: SERGEI SUPINSKY
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![06/09/2022: Acima, profissionais examinam cratera após bombardeio próximo a cidade de Lviv. 10/02/2024: Abaixo, cidadão ucraniano na mesma rua — Foto: YURIY DYACHYSHYN](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/l5yHboWR1Gmj0LJ0SIq0ojF_qXg=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2024/N/g/YjxGpwTvyswU04j7BcXg/105955967-combo-this-combination-of-pictures-created-on-february-11-2024-shows-police-experts-examin.jpg)
06/09/2022: Acima, profissionais examinam cratera após bombardeio próximo a cidade de Lviv. 10/02/2024: Abaixo, cidadão ucraniano na mesma rua — Foto: YURIY DYACHYSHYN
![10/12/2022: Acima, parte da cidade sem iluminação em Lviv, durante um apagão. 06/02/2024: Abaixo, carros circulam pela rua — Foto: YURIY DYACHYSHYN](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/wV-cWNAJbHFJmGiNo1_C-P3Lf9g=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2024/Z/1/frTxqgSc2RwH7AoitX3Q/105955973-combo-this-combination-of-pictures-created-on-february-11-2024-shows-a-car-driving-down-a.jpg)
10/12/2022: Acima, parte da cidade sem iluminação em Lviv, durante um apagão. 06/02/2024: Abaixo, carros circulam pela rua — Foto: YURIY DYACHYSHYN
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![14/03/2022: Acima, bombeiros trabalham para retirar escombros de prédio após bombardeio russo. 06/02/2024: Abaixo, o prédio quase dois anos depois— Foto: SERGEY BOBOK](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/L0kkYPZ4DpJPOCSEDLfWVT11tf4=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2024/Q/0/6KYEnOTdC0NGoR44I7pQ/105955989-combo-this-combination-of-pictures-created-on-february-11-2024-shows-firemen-work-to-clear.jpg)
14/03/2022: Acima, bombeiros trabalham para retirar escombros de prédio após bombardeio russo. 06/02/2024: Abaixo, o prédio quase dois anos depois— Foto: SERGEY BOBOK
![01/03/2022: Acima, destruição causada na cidade de Kharkiv. 06/02/2024: Abaixo, civis caminham pelo local — Foto: SERGEY BOBOK](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/JJCUbpGHvHr1Jb5_NQebAzPu9a0=/1125x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2024/A/A/iNUyjHTXi73BDOZyS2Rg/105955993-combo-this-combination-of-pictures-created-on-february-11-2024-shows-a-general-view-of-the.jpg)
01/03/2022: Acima, destruição causada na cidade de Kharkiv. 06/02/2024: Abaixo, civis caminham pelo local — Foto: SERGEY BOBOK
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![07/04/2022: Acima, padres rezam diante de túmulos improvisados de civis ucranianos em Bucha. 10/02/2024: Abaixo, mulher retira excesso de neve no mesmo cemitério — Foto: RONALDO SCHEMIDT and Sergei SUPINSKY / AFP](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/fsgv4KFyhl4CeBZBohUzzNYamrk=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2024/d/d/AtxVsNTnaBqAZ3KmA8Qw/105955997-combo-this-combination-of-pictures-created-on-february-11-2024-shows-priests-praying-by-bo.jpg)
07/04/2022: Acima, padres rezam diante de túmulos improvisados de civis ucranianos em Bucha. 10/02/2024: Abaixo, mulher retira excesso de neve no mesmo cemitério — Foto: RONALDO SCHEMIDT and Sergei SUPINSKY / AFP
![28/02/2022: Acima, cidadãos ucranianos buscam abrigo no Teatro Acadêmico Les Kurbas, em Lviv. 09/02/2024: Abaixo, cidadãos acompanham peça teatral no mesmo local — Foto: YURIY DYACHYSHYN](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/dapk12DbHznMDUf5ku_ya2A8Q-o=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2024/L/8/HBPiXKTyAehTcQAiTNwQ/105955987-combo-this-combination-of-pictures-created-on-february-11-2024-shows-evacuees-housed-in-th.jpg)
28/02/2022: Acima, cidadãos ucranianos buscam abrigo no Teatro Acadêmico Les Kurbas, em Lviv. 09/02/2024: Abaixo, cidadãos acompanham peça teatral no mesmo local — Foto: YURIY DYACHYSHYN
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![05/04/2022: Acima, famílias na plataforma da estação central de Kramatorsk aguardam para sair da cidade. 25/01/2024: Abaixo, a mesma estação. — Foto: FADEL SENNA and Roman PILIPEY / AFP](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/Cyitt3WINzFywllNIrOvTpHnPNQ=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2024/9/j/p0ecAIRoOS2GlzH0bD1g/105955941-combo-this-combination-of-pictures-created-on-february-11-2024-shows-families-walking-on-a.jpg)
05/04/2022: Acima, famílias na plataforma da estação central de Kramatorsk aguardam para sair da cidade. 25/01/2024: Abaixo, a mesma estação. — Foto: FADEL SENNA and Roman PILIPEY / AFP
![11/03/2022: Acima, ucranianos desabrigados se alojam em estação de trem na cidade de Lviv. 06/02/2024: Abaixo, a estação atualmente — Foto: YURIY DYACHYSHYN](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/ZFkwU_BaCrBAZZoqTd600nNXCko=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2024/o/T/LjAeKwTzezkORlHZ4yOw/105955995-combo-this-combination-of-pictures-created-on-february-11-2024-shows-a-woman-with-a-baby-f.jpg)
11/03/2022: Acima, ucranianos desabrigados se alojam em estação de trem na cidade de Lviv. 06/02/2024: Abaixo, a estação atualmente — Foto: YURIY DYACHYSHYN
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Sergiy, de 36 anos, que trabalha na área de informática em Kiev, veio buscar os sobrinhos Lev, de 13, e Zhazmin, de 10, pronto para se tornar um pai para eles, diz, sorrindo. Após a morte de seus pais, as crianças haviam sido acolhidas perto de Moscou por um parente distante, "que não tinha nenhuma vontade de cuidar delas" e as enviou de volta para Mariupol, ocupada pela Rússia.
Mediação do Catar
O grupo foi recebido ontem na embaixada do Catar em Moscou. Entre eles havia duas crianças gravemente doentes, que foram levadas ao hospital.
"O Catar é quem mais está nos ajudando", contou Dmitro Lubinets, ressaltando que, antes da mediação, observava "que a parte russa estava relutante em realizar esses processos. Hoje, é muito mais fácil."
O Catar, que ajudou a repatriar 30 crianças ucranianas desde julho de 2023, está disposto a contribuir para outros retornos, informou à AFP o embaixador Hadi Al-Hajri. "Estamos abertos a todas as possibilidades: trazer prisioneiros de guerra, prisioneiros políticos e crianças."
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A Ucrânia acusa a Rússia de ter deportado milhares de crianças das regiões que ocupa em seu território. Moscou nega a acusação e afirma que "o reassentamento" tem o objetivo de garantir a segurança dos menores e que está disposta a entregá-los a seus parentes na Ucrânia se assim solicitado.
O Tribunal Penal Internacional emitiu no ano passado ordens de prisão contra o presidente russo, Vladimir Putin, e a comissária para os Direitos das Crianças, Maria Lvova-Belova, por "crimes de guerra" devido a essa política, uma decisão que o Kremlin considera nula.