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Por — Brasília

O assessor para assuntos internacionais do Palácio do Planalto, Celso Amorim, defendeu a aliados e oposicionistas do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, que as duas partes sigam conversando em busca de eleições livres no país. Amorim também reiterou a posição do governo brasileito contrária a sanções econômicas à Venezuela, em uma referência à ameaça dos Estados Unidos. Os diálogos ocorreram na sexta-feira.

"O governo brasileiro favorece a continuidade dos diálogos e incentiva as partes a seguirem construindo confiança mútua.O Brasil reitera sua conhecida posição contrária às sanções, que violam o direito internacional e penalizam a população", diz o trecho de uma nota divulgada, na noite desta segunda-feira, pelo Palácio do Planalto.

Em Barbados, no dia 17 de outubro de 2023, governo e oposição firmaram acordos que preveem a realização de eleições transparentes, livres e justas. Contudo, a situação piorou há cerca de dez dias, com a confirmação, pela Justiça daquele país, da inelegibilidade de opositores como Maria Corina Machado.

Esta é a primeira vez que o governo brasileiro se manifesta sobre o agravamento da crise na Venezuela. A proibição de opositores como Maria Corina se candidatarem viola os acordos de Barbados.

Amorim conversou com o presidente da Assembleia Nacional, Jorge Rodríguez, e o representante da Plataforma Unitária (que reúne partido da oposição), Gerardo Blyde. De acordo com o Palácio do Planalto, a mensagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é que os acordos de Barbados estabeleceram parâmetros para a realização das eleições presidenciais este ano e tiveram como testemunhas vários países, incluindo o Brasil os Estados Unidos e a Noruega, que atuou como mediadora.

Pelo tom usado, o governo brasileiro mantém sua posição de não condenar Nicolás Maduro, apesar de, nos bastidores, admitir que o líder venezuelano tem apresentado "sinais de retrocesso". Ao mesmo tempo, o Brasil não concorda com a adoção de sanções econômicas à Venezuela pelos americanos neste momento, por considerar precipitado.

Interlocutores da área diplomática afirmam que o Brasil não interfere em assuntos internos. Além disso, avalia que a situação pode melhorar, com o diálogo entre Maduro e a oposição.

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