A Suíça divulgou, nesta quarta-feira, que sofreu um ataque cibernético reivindicado por um grupo pró-Rússia. A ação interrompeu temporariamente o acesso a vários sites do governo, após a visita do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, a Davos.
O governo disse que "o grupo de hackers ligado à Rússia 'NoName' assumiu a responsabilidade pelo ataque, citando a participação do presidente ucraniano Zelensky na reunião anual do WEF", no luxuoso complexo de esqui.
Visita à Suíça
Após discursar no Fórum Econômico de Davos, na última terça-feira, o chefe do Executivo ucraniano pediu sanções mais duras contra a Rússia e promoveu um plano de paz para o conflito, que se arrasta há quase dois anos.
Zelensky se reuniu com a presidente da Suíça, Viola Amherd, e pediu para que o país sediasse uma reunião visando a paz. De acordo com o ucraniano, os preparativos já estão sendo discutidos.
“Temos de garantir que a guerra terminará numa paz justa e estável”, defendeu o presidente ucraniano. “Convido todos os líderes e países que respeitam a paz e o direito internacional a juntarem-se a nós. Juntos, podemos responder a quaisquer questões cruciais. A paz deve ser a resposta”, completou Zelensky.
Soldados ucranianos participam de terapias alternativas em centros de reabilitação no país
![O psicoterapeuta Lisova Polyana em um hospital perto de Kiev usando "terapia biossugestiva" em pacientes que lutam na linha de frente — Foto: Nicole Tung/The New York Times](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/cyEY7Fd6v0wiKbHfWfMndLokx4c=/0x0:3000x2002/648x248/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/z/L/E4ES5qRLaDj67tsUVZGg/ukraine-soldiers-trauma-1-1.jpg)
![O psicoterapeuta Lisova Polyana em um hospital perto de Kiev usando "terapia biossugestiva" em pacientes que lutam na linha de frente — Foto: Nicole Tung/The New York Times](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/76DNhoUfqkBAxwGJJYFb2KAWEVU=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/z/L/E4ES5qRLaDj67tsUVZGg/ukraine-soldiers-trauma-1-1.jpg)
O psicoterapeuta Lisova Polyana em um hospital perto de Kiev usando "terapia biossugestiva" em pacientes que lutam na linha de frente — Foto: Nicole Tung/The New York Times
![Soldado ucraniano abraça um cavalo durante uma sessão de terapia em um centro de reabilitação na Ucrânia — Foto: Nicole Tung/The New York Times](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/MLYjf9jrHBRayqalSBMIymqXjlQ=/0x0:2700x1802/323x182/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/o/k/iIFrB8S9ArCGMaJzAyUA/ukraine-soldiers-trauma-11-6.jpg)
![Soldado ucraniano abraça um cavalo durante uma sessão de terapia em um centro de reabilitação na Ucrânia — Foto: Nicole Tung/The New York Times](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/HyvOyielFwIgwsLGes1g-uZGBOg=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/o/k/iIFrB8S9ArCGMaJzAyUA/ukraine-soldiers-trauma-11-6.jpg)
Soldado ucraniano abraça um cavalo durante uma sessão de terapia em um centro de reabilitação na Ucrânia — Foto: Nicole Tung/The New York Times
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![Sessão de tratamento para melhorar a circulação sanguínea de soldados expostos a traumas no front da guerra — Foto: Nicole Tung/The New York Times](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/KfsraeB27fJsWNuusVCwLD9g-go=/0x0:2700x1802/323x182/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/a/A/vqPREmT4eFdngmZ85R1g/ukraine-soldiers-trauma-4-13.jpg)
![Sessão de tratamento para melhorar a circulação sanguínea de soldados expostos a traumas no front da guerra — Foto: Nicole Tung/The New York Times](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/l7H76CoNEQt1ARy8auwOZMOwGWY=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/a/A/vqPREmT4eFdngmZ85R1g/ukraine-soldiers-trauma-4-13.jpg)
Sessão de tratamento para melhorar a circulação sanguínea de soldados expostos a traumas no front da guerra — Foto: Nicole Tung/The New York Times
![Soldados fazendo terapia aquática em Kharkiv, na Ucrânia — Foto: Nicole Tung/The New York Times](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/GVuRnfL0XOU_j290uMuMY-Ab0hQ=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/c/5/mIOS5DS3aFKwZfxFkiTg/ukraine-soldiers-trauma-2-11.jpg)
Soldados fazendo terapia aquática em Kharkiv, na Ucrânia — Foto: Nicole Tung/The New York Times
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![A própria prática de ter o cabelo cortado faz parte das técnicas de terapia empregadas em soldados ucranianos — Foto: Nicole Tung/The New York Times](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/SBrkXu5rI16ADazWwELF5SIxj6k=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/f/f/rGIRoKRRaSGmei0uLLBw/ukraine-soldiers-trauma-9-7.jpg)
A própria prática de ter o cabelo cortado faz parte das técnicas de terapia empregadas em soldados ucranianos — Foto: Nicole Tung/The New York Times
![Técnica de eletroterapia usada em um soldado ucraniano em um centro de reabilitação — Foto: Nicole Tung/The New York Times](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/yDfba3ow4r8Dkzfw4I6gs6pzbqM=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/A/P/XQTNWSQSOSMsKbGMlXBA/ukraine-soldiers-trauma-8-2.jpg)
Técnica de eletroterapia usada em um soldado ucraniano em um centro de reabilitação — Foto: Nicole Tung/The New York Times
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![Soldados ucranianos em uma discussão em grupo após montarem cavalos no Spirit Rehabilitation Center, em Kiev, Ucrânia — Foto: Nicole Tung/The New York Times](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/Ht49hB15Ccq9v432bvMbtKRVRe0=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/e/q/Hm0uENQ2W4jcqkqG6aAQ/ukraine-soldiers-trauma-12-8.jpg)
Soldados ucranianos em uma discussão em grupo após montarem cavalos no Spirit Rehabilitation Center, em Kiev, Ucrânia — Foto: Nicole Tung/The New York Times
![Um tratamento de estimulação cerebral usa microcorrentes elétricas para ajudar soldados ucranianos com transtorno de estresse pós-traumático, em um centro de reabilitação perto de Kharkiv — Foto: Nicole Tung/The New York Times](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/Aszf3p5aabO3w_YIzblIAqGRccY=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/h/8/pj6DrxTCK3s7tgBUgaDw/ukraine-soldiers-trauma-5-4.jpg)
Um tratamento de estimulação cerebral usa microcorrentes elétricas para ajudar soldados ucranianos com transtorno de estresse pós-traumático, em um centro de reabilitação perto de Kharkiv — Foto: Nicole Tung/The New York Times
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![Soldados ucranianos durante uma sessão de fisioterapia no centro médico do Ministério do Interior em Kiev — Foto: Nicole Tung/The New York Times](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/qGovaX631MlPC9nRPeUDRLJsTDg=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/W/8/09ciioRxODUXRDMB8uiQ/ukraine-soldiers-trauma-13-3.jpg)
Soldados ucranianos durante uma sessão de fisioterapia no centro médico do Ministério do Interior em Kiev — Foto: Nicole Tung/The New York Times
![Soldados ucranianos esperam por vários tipos de terapia em um centro de reabilitação perto de Kharkiv — Foto: Nicole Tung/The New York Times](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/KgJ8EHoxTPJfyzVsuMy1TS0jNNA=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/J/2/znT1tmQJuZEo6EZ9PubQ/ukraine-soldiers-trauma-3-12.jpg)
Soldados ucranianos esperam por vários tipos de terapia em um centro de reabilitação perto de Kharkiv — Foto: Nicole Tung/The New York Times
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![Maksym, um soldado da linha de frente, após uma sessão de terapia em grupo durante sua segunda passagem pela reabilitação — Foto: Nicole Tung/The New York Times](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/5pjE-gM_TeF4HuiKjqLhmzNT2zM=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/L/C/AqOQEmTTyE5HaKYSaIrA/ukraine-soldiers-trauma-10-10.jpg)
Maksym, um soldado da linha de frente, após uma sessão de terapia em grupo durante sua segunda passagem pela reabilitação — Foto: Nicole Tung/The New York Times
![Durante um ataque aéreo, soldados ucranianos feridos se abrigam no porão do centro médico do Ministério do Interior em Kiev — Foto: Nicole Tung/The New York Times](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/eaGlxBcfAxrfgsY1QfADGoXwdso=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/U/U/mq6W0ORVCbS3Gej3lpfQ/ukraine-soldiers-trauma-14-0.jpg)
Durante um ataque aéreo, soldados ucranianos feridos se abrigam no porão do centro médico do Ministério do Interior em Kiev — Foto: Nicole Tung/The New York Times
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Guerra cibernética
Há cerca de uma semana, um grupo de hackers ucranianos invadiu o provedor "M9com" de internet da capital russa, Moscou, e destruiu os servidores. De acordo com a Rbc-Ucrânia, citando fontes locais, cerca de 20 terabytes de dados foram apagados e parte da cidade ficou sem acesso à internet e à TV.
Além disso, os hackers baixaram mais de 10 gigabytes de dados do servidor e do banco de informações de clientes, que foram disponibilizados online. Segundo as fontes, os hackers agiram para vingar a invasão cibernética realizada contra a empresa de telecomunicações da Ucrânia Kyivstar, no início de janeiro. Na ocasião, a gigante ucraniana foi alvo de um dos mais dramáticos ataques desde a invasão em larga escala da Rússia, que derrubou os serviços prestados para cerca de 24 milhões de usuários por dias.